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Despacho datado de 5 de dezembro de 1827 em que Bento Barroso Pereira comunica a Domingos Borges de Barros (1780-1855), Barão de Pedra Branca, que recebeu seu ofício de número 31 que vinha acompanhado dos requerimentos de Armand Julião Palliére, que pedia prorrogação da sua licença, e Eduardo Luis Moreau, que solicitava sua entrada no exército brasileiro sob a patente de tenente. O Imperador decidiu prorrogar a licença de Palliére por mais seis meses e negar o pedido de Moreau.

Domingos Borges de Barros (1780-1855) foi um político e escritor notável, além de ser o primeiro e único Barão e Visconde com grandeza de Pedra Branca. Doutor em Filosofia pela Universidade de Coimbra, ele se destacou como Deputado nas Cortes Portuguesas de 1821, representando a Província da Bahia, onde se tornou pioneiro na defesa do voto e da emancipação política feminina. Optando por não prestar juramento à constituição promulgada em Portugal, retornou ao Brasil, onde desempenhou um papel significativo como embaixador. Negociou o reconhecimento da independência brasileira por Carlos X, rei da França, em conjunto com seu Ministro Chateaubriand. Adicionalmente, desempenhou um papel crucial na negociação do casamento entre D. Pedro I e a Princesa D. Amélia de Leuchtenberg em 1826. Além de sua destacada carreira política, Borges de Barros também deixou um legado literário, com obras publicadas que incluem um dicionário português-francês/francês-português, bem como trabalhos de poesia.

Bento Barroso Pereira