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Ofício de 2 de dezembro de 1819 enviado por Juan Jose Durán (s.d.), Juan Francisco José Giró (1791-1860), Juan Benito Blanco, Juan Correa, Coronel Vidal, Lorenzo Justiniano Perez (1787-1857) e Francisco Joaquín Muñoz (membros do Cabildo de Montevidéu) para Tomás Antônio Vila Nova Portugal (1755-1839) relatando os efeitos da guerra na região da Província da Cisplatina.

Tomás Antônio de Vila Nova Portugal (1755-1839), estudou direito na Universidade de Coimbra e seguiu a carreira de magistratura, sendo corregedor em Vila Viçosa, desembargador do Tribunal Supremo de Portugal, deputado da junta de comércio, desembargador do Paço, ministro do Reino e Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Desempenhou um papel importante nas áreas de direito e economia, pois suas obras foram apresentadas na Real Academia das Ciências de Lisboa.
Juan Francisco Giró (1791-1860) nasceu em Montevidéu e desempenhou um papel muito importante para a política uruguaia, sendo o quarto presidente da República do Uruguai de 1852 a 1853. Era integrante do Cabildo de Montevidéu em 1816 e durante a Guerra da Cisplatina lutou contra os exércitos portugueses pela Independência da região.
Lorenzo Justiniano Perez (1787-1857) exerceu os cargos de deputado de Montevidéu na primeira Assembleia Constituinte em 1828 a 1830, assinou a primeira Constituição do Uruguai em 1830, foi membro do Conselho de Estado e da Assembleia de Notáveis e por fim, ministro da Fazenda de 1846 a 1847.
Juan José Durán (s. d.), político e militar uruguaio que participou ativamente da anexação da região da Banda Oriental ao Reino de Portugal, Brasil e Algarves. Exercia o cargo de deputado de Montevidéu e foi encarregado de promover a Assembleia que decidiu que a Cisplatina seria incorporada ao Império Português.

Juan Jose Durán (s.d.)