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Carta encaminhada a Pietro Ostini (1775-1849), Arcebispo de Tarso e Núncio Apostólico, sobre a carta enviada em 19 de fevereiro de 1831 sobre o falecimento do Santo Padre Pio VIII (1761 – 1830) e informa que tal noticia já foi encaminhada ao Imperador D. Pedro I, datada em 21 de fevereiro de 1831 no Rio de Janeiro.

Pietro Ostini (1775-1849), cardeal italiano e Arcebispo Titular de Tarso, nomeado como Primeiro Núncio Apostólico para o Brasil, residiu no Rio de Janeiro assim como Lorenzo Caleppi e Monsenhor Giovanni Marchetti.

Não consta

Carta em nome de Francisco Carneiro de Campos (1765 - 1842), Senador, para Pietro Ostini (1775-1849), Núncio Apostólico, sobre a confirmação do recebimento do bilhete datado do dia 28 de abril de 1831solicitando a livre saída de um volume que acaba de chegar, datado em 30 de abril de 1831 no Rio de Janeiro.

Pietro Ostini(1775-1849), Cardeal italiano e Arcebispo Titular de Tarso, nomeado como Primeiro Núncio Apostólico para o Brasil, residiu no Rio de Janeiro assim como Lorenzo Caleppi e Monsenhor Giovanni Marchetti.

Francisco Carneiro de Campos (1765-1842): Político, Ministro e Secretário dos Negócios Estrangeiros, eleito deputado à constituinte em 1923, Senador pela Bahia no período de 1826-1842 um dos redatores do projeto da Constituição do Brasil em 1823.

Francisco Carneiro de Campos (1765-1842)

Carta de Gregório Gomes da Silva, em resposta a Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846) sobre a solicitação de uma relação geral de patentes recebidas em Lisboa, quais foram entregues e quais ainda serão enviadas.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de D. João VI em 1821 para Portugal.

Gregório Gomes da Silva

Carta de Antônio José da Silva Loureiro, oficial da secretaria de estado dos negócios estrangeiros, a João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz, solicitando 3 meses de licença devido a sua grave doença de pele e solicita que esta carta chegue ao conhecimento do Imperador, datado em 13 de novembro de 1826 no Rio de Janeiro.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira da magistratura até alcançar o cargo de desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Nomeado governador da Guiana Francesa (1809-1819). Acompanhou sua majestade, D. João VI, a Portugal na volta do soberano a sua corte em 1821. Fez parte do conselho do Imperador D. Pedro I, exercendo a função de conselheiro de Estado. Eleito deputado por sua província natal e senador pela província da Parahyba. Regeu a pasta dos negócios do Império (1823-1824) e a dos estrangeiros (1827).

Antônio José da Silva Loureiro

Fragmento de uma carta de 23 de dezembro de 1822, do capitão Grivel, comandante da Estação Francesa no Brasil, na qual informa a chegada da fragata l’Astrée no dia 21 de dezembro, às 15h. Relata que por erro dos vigias, a fragata foi confundida com uma embarcação portuguesa, as tropas já estavam preparadas para o combate quando avistaram a bandeira da França. Grivel também comenta que ao chegar, encontrou a cidade ainda enfeitada devido a cerimônia de coroação de D. Pedro I (1798-1834), no dia 2 de dezembro. Conclui que a maneira como foi recebido pelos agentes do governo brasileiro comprova que os franceses souberam tirar partido de sua posição.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

Grivel

Carta confidencial de 20 de janeiro de 1823, de Clermont Tonnerre, ministro da Marinha e das Colônias, ao comandante Grivel, na qual comunica sobre a possibilidade de uma ruptura entre a França e a Espanha.

A Independência do Brasil, celebrada no dia 7 de setembro, dia em que ocorreu o “Grito do Ipiranga”, em 1822. Embora datada em um dia específico, tal movimento foi resultado de longos processos históricos, de caráter libertários que buscavam a emancipação político-administrativa do território brasileiro. Movimentos externos como a Independência dos Estados Unidos (1776), a Revolução Francesa (1789-1799) e Independência do Haiti (1804), inspiraram os movimentos emancipatórios como a Inconfidência Mineira (1789) e a Revolta dos Alfaiates (1798). Junto a estes movimentos, a rejeição ao absolutismo monárquico e ao colonialismo cresciam no âmbito nacional e internacional. Os filósofos iluministas pregavam a liberdade de expressão e de culto; defendiam a concepção de que os seres humanos nasciam livres e iguais e que seus direitos, como pessoas, predominavam sobre os direitos divinos invocados pelas monarquias a fim de manter seus privilégios. Aliado a isso, a transferência da Corte portuguesa para o Brasil em 1808 desencadeou um processo de emancipação administrativa a partir do crescimento econômico e cultural que as elites brasileiras passaram. Com a derrota de Napoleão em 1815, as casas reais destituídas pelo exército napoleônico foram convocadas a retornar aos seus tronos. Todavia, ao que se referia à Portugal, D. João VI e a sua corte não desejavam voltar a metrópole que se tornou empobrecida. Para justificar sua permanência no Brasil, em dezembro de 1815, D. João elevou o Brasil à condição de Reino Unido à Portugal e Algarves, removendo juridicamente a condição de colônia. Com a deflagração do movimento conhecido como Revolução Liberal do Porto em 1820, as Cortes Gerais convocaram uma Assembleia Constituinte que forçou D. João VI a retornar e jurar obedecer à nova Constituição. Por essas novas regras, debatia-se o retorno do Brasil a condição de colônia portuguesa. O Brasil deixaria de ser um reino unido a Portugal, perderia seu vice-reinado com sede no Rio de Janeiro e seria dividido em províncias autônomas, com governadores nomeados pelas Cortes lusitanas. A elite brasileira se opôs a proposta, uma vez que eles estavam cada vez mais ricas com o comércio internacional, sobretudo com a Inglaterra. O príncipe regente do Brasil, D. Pedro, a fim de apaziguar as conturbações políticas contrárias às intenções dos portugueses, reduziu os impostos e equiparou as autoridades militares brasileiras às lusitanas, o que só fez desagradar ainda mais a Corte portuguesa que exigiu o imediato retorno do príncipe, e, que ele entregasse o governo a uma junta administrativa formada pelas Cortes. Estas questões e tensões fizeram com que a elite econômica brasileira se visse ameaçada frente as conquistas do período joanino no Brasil.Com isso, para proteger seus interesses, estes grupos passaram a defender a ascensão de D. Pedro como líder da independência do Brasil.

Clermont Tonnerre

Fragmento da carta de 11 de junho de 1823, do vice-cônsul no Pará, na qual relata os acontecimentos mais relevantes desde 30 de abril de 1823, relativos ao processo de independência do Brasil, como por exemplo, as sessões da Junta da província do Pará.

Províncias de acordo com a Decisão de Governo nº 57: em 19 junho de 1822, a Decisão de Governo nº 57, assinada por José Bonifácio de Andrada e Silva, instruiu o processo de eleições para a Assembleia Geral Constituinte e Legislativa, convocada por D. Pedro I, em 3 de junho de 1822. na referida Decisão, relacionou-se as províncias do Reino do Brasil e as sedes dos distritos eleitorais. Província do Pará, sedes: Cidade de Belém, Vila Viçosa, Santarém, Barcelos, Marajó, Vila Nova da Rainha, Vila do Crato, Olivença, Cametá.

Não consta

Carta nº 3 de 11 de outubro de 1823, dirigida a Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, na qual o remente comenta sobre a Espanha e Portugal, concluindo que a situação crítica desses países não os permitiu, durante muito tempo, prestar a devida atenção as suas possessões, e afirma que a França estava ocupada com os negócios da Península. O remetente instrui ao Conde a fazer o possível para ajudar no estabelecimento da ordem no Brasil, caso contrário, seria mais difícil alcançar boas relações e obter vantagens comerciais.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marquêses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Não consta

Carta de 24 de novembro de 1823, do ministro Luis José de Carvalho e Melo (1764-1826), ao Visconde de Chateaubriand, ministro das relações exteriores, na qual informa a nomeação de Domingos Borges de Barros (1780-1855) para substituir Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846) na função de encarregado de negócios na França.

Luis José de Carvalho e Melo (1764-1826), formou-se na Universidade de Coimbra, e antes de emergir no cenário político administrativo do país, exerceu várias funções na magistratura. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e Deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808; foi deputado da Assembleia Constituinte dissolvida até 1823; bem como atuou como ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros. Considerado como um dos mais notáveis estadistas da época da independência.

Domingos Borges de Barros (1780-1855), político e escritor, primeiro e único Barão de Pedra Branca, fazia parte do conselho do Imperador, precursor do voto feminino no ocidente, também negociou o reconhecimento da Independência do Brasil pela França através da negociação do casamento de Dona Amélia de Leuchtenberg com o Imperador D. Pedro I.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana, natural de Portugal e brasileiro pela constituição do Império. Também atuou como ministro plenipotenciário do Brasil junto à corte do Rei das Duas Sicílias, Grã-cruz da ordem do Cruzeiro e Comendador da ordem de Cristo. Subiu à cúpula da grandeza por seu merecimento e era o decano dos diplomatas brasileiros, sendo nomeado em 1822 por José Bonifácio como ministro plenipotenciário na França.

Luis José de Carvalho e Melo (1764-1826)

Cópia de cartas escritas por Jacques Guinebaud, Cônsul da França na Bahia, datadas de 14 de dezembro de 1823, 16 de dezembro de 1823 e 24 de dezembro de 1823.

Carta de 14 de dezembro de 1823
Informa o banimento de Martim Francisco Ribeiro de Andrada, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) e do deputado Montezuma, defensor da independência da Bahia. Relata que neste momento os franceses eram mal vistos devido a um suposto suporte naval que a França teria acordado com Portugal.

Carta de 16 de dezembro de 1823
Declara que a facção demagógica conspira para o estabelecimento de uma ou várias repúblicas confederadas, sendo a Bahia e Pernambuco grandes centros dessas movimentações. Relata que os jornais afrontavam o Imperador e disseminavam ideais republicanos. Comunica a convocação, feita pelo governo, de uma assembleia geral das autoridades civis, militares e eclesiásticas para o dia 17 de dezembro de1823.

Carta 24 de dezembro de 1823
Relata que na assembleia do dia 17, citada na carta anterior, reuniu-se para nomear uma comissão de sete membros encarregados de fazer um relatório considerando a situação. Foi decidido na mesma ocasião que 147 pessoas, tanto portugueses quanto brasileiros, deixassem o Brasil.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Jacques Guinebaud

Cópia da carta de 8 de fevereiro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada a Lesseps, na qual comunica a decisão do Rei de enviar D. Pedro a Portugal sob o título de primeiro oficial militar da Coroa para governar o Reino, a princesa Leopoldina não o acompanharia já que estava no nono mês de gravidez. Conclui que o sucesso da missão para qual o príncipe foi designado dependeria dos nomeados para acompanhá-lo. Diz que a viagem foi anunciada oficialmente por uma nota datada de 7 de fevereiro escrita por Pedro de Sousa e Holstein (1781-1950), Conde de Palmela.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1950), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Cópia da carta de 24 de fevereiro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, na qual informa o envio, em anexo, da tradução do exemplar de um manifesto do Rei a respeito de medidas a serem adotadas na atual situação de crise. Relata que o exemplar foi obtido antes de sua impressão para divulgação, e segundo informações, o ministério determinou que este ainda passaria por modificações antes da publicação. Comunica que depois das queixas da Princesa Leopoldina por não acompanhar seu marido na viagem a Portugal, o Rei se viu forçado a mudar sua decisão.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Carta nº 27, de 18 de agosto de 1821, de Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual relata ter recebido com pesar e preocupação as notícias de motins contra o governo brasileiro na capital e nas outras províncias. Solicita ao Cônsul para limitar-se a manutenção de suas funções como encarregado de negócios, caso haja um rompimento definitivo entre Brasil e Portugal. Pede ao cônsul que haja duas séries de correspondências, uma política e outra consular.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862)

Carta de 23 de agosto de 1821, de Pedro Álvares Diniz (s.d.), endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual informa ao cônsul que, por ocasião das celebrações do dia 24 de agosto, será cantado um Te Deum na Capela Real e em seguida, próximo às 13h, haveria uma audiência pública para receber o corpo diplomático.

Pedro Álvares Diniz (s.d.), atuou no cargo de ministro e secretário de Estado de Negócios do Reino, porém foi demitido pelo Príncipe Regente, D. Pedro I, pois havia se recusado a referendar o decreto de demissão do Intendente Geral da Polícia, Luis Pereira da Cunha.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Pedro Álvares Diniz (s.d.)

Carta de 12 de setembro de 1821, escrita pelo escrivão do Senado da Câmara, José Martins Rocha, endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual comunica um convite para solene festa de Ação de Graças, no dia 15 de setembro, na Igreja de São Francisco de Paula.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Martins Rocha

Cópia da carta nº 2, de 14 de novembro de 1821, do contra-almirante Jacob, dirigida a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual relata a queixa do tenente Perrey, relativa a um desentendimento com uma embarcação portuguesa que estava impedindo sua saída do porto.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jacob

Cópia da carta nº 3, de 14 de novembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada ao ministro Francisco José Vieira, na qual comunica a queixa do tenente Perrey, relativa a um desentendimento com uma embarcação portuguesa que estava impedindo sua saída do porto. Maler informa que tomou conhecimento de tal queixa através da carta do contra- almirante Jacob.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Carta nº 4, de 17 de novembro de 1821, do ministro Francisco José Vieira, endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual acusa o recebimento da carta de 14 de novembro, relativa a um desentendimento com uma embarcação portuguesa que estava impedindo a saída de uma embarcação francesa do Porto, e acrescenta que as medidas necessárias seriam tomadas e o responsável pelo impedimento seria punido.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Francisco José Vieira

Cópia da carta de 27 de novembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada ao ministro Francisco José Vieira, na qual solicita ao ministro, isenção de tarifas aduaneiras para entrada de suprimentos destinados às embarcações da divisão naval francesa no Brasil.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Carta de 4 de janeiro de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, endereçada ao Barão, na qual acusa o recebimento da carta de 2 de junho de 1821, e acrescenta que continua aguardando instruções quanto a sua posição política e o partido que deveria tomar diante da fragilidade da relação entre Brasil e Portugal e as revoltas nas diversas províncias brasileiras.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta de 23 de janeiro de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, endereçada a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, na qual relata que, depois das reverberações ocorridas na Bahia e em Pernambuco, as tropas apresentam uma aparente tranquilidade. Pasquier também narra diversos acontecimentos recentes no Brasil.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta nº 160, de 24 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, na qual parabeniza a chegada do primeiro-Ministro e o nascimento de seus filhos. Comunica a saída da Princesa Real do asilo Casa de Santa Cruz e retrata a troca positiva entre os corpos diplomáticos, devido ao novo tratado. Destaca a batalha recente em Portugal e o êxito que tiveram, ressaltando o general D’Avilles, Le Brigadier Carreti e todos os chefes de Estado.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Carta de 19 de fevereiro de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, endereçada a ministro das Relações de Exteriores, na qual faz referência ao tratado de paz entre o Príncipe Regente e o Brasil, fato que tem trazido diversos benefícios. A carta também destaca as disputas pela Província de Minas Gerais e destaca a necessidade da manutenção da província para a integridade do Brasil. O Conde também aponta que o Rio de Janeiro é o centro visível da Europa no Brasil.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta nº 3, de 27 de fevereiro de 1822, endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual o emissor destaca a sua preocupação em relação à difícil situação política em que o Brasil está exposto.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Não consta

Tradução da carta de 11 de março de 1822, do ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), dirigida a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual relata a rápida adaptação da família real na capitania.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Tradução da carta de 13 de março de 1822, do ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), dirigida a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual comenta sobre a importância da cerimônia que acontecerá na Capela Real.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Carta de 20 de maio de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, na qual comenta sobre a posição política do Brasil e a necessidade da volta de visitantes à embaixada na França, a fim de que se estabeleça a normalidade.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta de 22 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual informa que recebeu autorização para deixar sua residência no Brasil. O Cônsul francês também relata o recebimento de um convite para a resolução do Príncipe, e termina dizendo que viveu na província durante 7 anos por causa do clima e do trabalho, mas que deseja partir.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Carta de 26 de maio de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, na qual comunica instruções do Príncipe Regente à Província de Minas Gerais. O Conde também comenta que, durante a ausência do Príncipe, surgiram diversos problemas.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta de 3 de março de 1821, do Barão Hyde de Neuville, na qual relata os desdobramentos da revolução na Villa de Pernambuco. Destaca os diversos distúrbios nas Províncias da Bahia e de Pernambuco, e ocorrências de perturbações na Província do Maranhão. Hyde comenta que tais perturbações precisaram da intervenção das tropas do Imperador. Segundo Hyde, a esperança de reter o espirito de resistência está diminuindo, assim, fazendo-se necessário o urgente estabelecimento da Constituição. Informa que um novo decreto foi assinado na cidade do Rio de Janeiro, em 26 de fevereiro, ordenando o reforço imediato das tropas. O Barão também cita Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Conde de Palmela, ministro de negócios estrangeiros, que comunicou ao Príncipe Real a chegada das tropas nas províncias.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

Hyde de Neuville

Cópia da carta de 18 de março de 1821, de D. Pedro I (1798-1834), traduzida e escrita por Campers, na qual o referido Príncipe relata que tem a sorte de servir de mediador entre um pai e a nação, a qual tem a glória de pertencer, garantindo assim, a felicidade da nação.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

D. Pedro I (1798-1834)

Carta Geral da Província do Maranhão, produzida por Antônio Bernardino Pereira do Lago, sem data e lugar de produção. No documento são representadas estradas, rios, vilas, aldeias, freguesias, capelas e fazendas da região.

Antônio Bernardino Pereira do Lago (1777 – 1847), nasceu em Torre Novas, Portugal. Ao longo de sua trajetória exerceu diferentes ofícios como: comandante da Ordem de São Bento d'Avis, Brigadeiro reformado (pertencente anteriormente ao Corpo d'Engenheiros) e Membro da Comissão de Liquidação da dívida aos militares criados por decreto de 23 de junho de 1834. Além da carta da costa da província do maranhão, ele publicou, Survey of the Coast of the Province of Maranham, from Jericoacoara to the Island of St. John, and of the entrance of the Bay of St. Marcos, em 1821; e Roteiro da costa da provincia do Maranhão, desde Jericoacoara até a ilha de Sto João, e da entrada, e sahida pela bahia de Sto Marcos; que deve acompanhar a carta reduzida da costa da sobredita província, em 1821.

Antônio Bernardino Pereira do Lago (1777-1847)

Carta do sul do Império do Brasil, organizada pelo engenheiro Alexandre Speltz, datado em 1885 e impresso pela editora E. & H. Leamert. No documento são representadas as províncias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, contendo suas respectivas vilas, aldeias e freguesias.

E. & H. Laemmert (1838 – 1909), era uma das casas impressoras de maior destaque a se estabelecer no Rio de Janeiro, na primeira metade do século XIX, foi a dos irmãos Edward e Heinrich Laemmert. Ambos nasceram no Ducado de Baden, Alemanha, e foram filhos de um pastor protestante. Eduardo, que trabalhara numa tipografia em Paris, foi o primeiro a migrar para o Rio de Janeiro, onde passou algum tempo à frente da filial de uma livraria francesa até abrir a sua própria, a Livraria Universal. Em 1837 regressou à Europa para comprar máquinas impressoras e, no ano seguinte, fundou, com o irmão Henrique, a firma E. & H. Laemmert, voltada para o comércio de livros e partituras musicais. Ainda em 1838, os irmãos inauguraram a Tipografia Universal e passaram a fazer suas próprias edições. Já no início da década de 1860, a tipografia contava com mais de cem empregados, uma oficina de encadernação e trabalhava com máquinas movidas a vapor. Por essa época a firma dos Laemmert havia publicado cerca de 400 títulos, incluindo periódicos e mapas cartográficos. Também foram responsáveis tanto por impressos de segurança, como o papel moeda para o estado de São Paulo, quanto por um catálogo de 1.440 autores brasileiros e quatrocentas traduções. Seu Almanak Laemmert foi sinônimo de informações sobre o comércio e a indústria nacional na segunda metade do século XIX.

E. & H. Leamert

Carta corográfica do Império do Brasil, confeccionada em 1846 e dedicada ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), destacando as dimensões do Império em escala, com ênfase nas províncias, limites, vilas e acidentes geográficos; bem como possui as plantas de cada capital de província. Litografado por Heaton & Rensburg.

Fundada no Rio de Janeiro em 1840 pelo pintor inglês George Mathias Heaton e pelo litógrafo holandês Eduardo Rensburg, a Heaton & Rensburg era uma editora litográfica de música e imagens gravadas. Em 1851 Heaton & Rensburg foi declarado litógrafos oficiais da Casa Imperial Brasileira. Em 1856 a sociedade foi dissolvida, mas Rensburg continuou a publicar como "Lithographia Imp. de Rensburg".

Heaton & Rensburg

Carta cartográfica da Província do Paraná de 1886, organizada no Arquivo Militar pelo Tenente Coronel Antônio P. F. Mendes Antas, desenhada pelo Capitão Luiz Pedro Lecor, gravada por Álvaro E. Larée e impressa por Martins Maia.

Luiz Pedro Lecor (1804-1879), desenhista e pintor português, chegou ao Brasil em 1820 e trabalhou na oficina de Heaton & Rensburg em 1840. Realizou diversos trabalhos de cartografia como desenhista do Arquivo Militar.

Tenente Coronel Antônio P. F. Mendes Antas

Carta corográficas das províncias do Maranhão e Piauí, datadas em 1840, e organizado por Luís Alves de Lima, presidente e comandante das armas da primeira destas províncias. No documento são destacados limites, freguesias, capelas, fazendas, fortificações, rios e malhas férreas.

Luís Alves de Lima e Silva (1803 – 1880), o Duque de Caxias, foi um militar, político e monarquista brasileiro. Caxias seguiu uma carreira militar, assim como seu pai e tios. Lutou em 1823 contra Portugal na Independência do Brasil e depois passou três anos na Cisplatina enquanto o governo tentou resistir sem sucesso contra a secessão da província. Caxias permaneceu leal ao imperador Pedro I durante protestos em 1831, apesar de seus familiares terem abandonado o monarca. Pedro I abdicou em favor de seu filho Pedro II, a quem Caxias serviu como mestre de armas, ensinando-lhe esgrima e hipismo, finalmente tornando-se seu amigo.

Luís Alves de Lima (1803 – 1880)

Planta da muito leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, publicada por Baptiste Louis Garnier (1822-1893) em 1852, sinalizando as freguesias e igrejas da cidade.

Baptiste Louis Garnier (1822-1893) nasceu na França, porém dedicou a sua carreira de editor no Brasil, tornando-se um importante editor e livreiro do país. Fundou sua própria editora no Rio de Janeiro que foi inicialmente chamada de Garnier Irmãos, posteriormente chamada de B. L. Garnier em 1852, e algum tempo depois tornou-se a Livraria Garnier, fechada em 1934.

Baptiste Louis Garnier (1822-1893)

Mapa da Fortaleza de São João, e Baterias, no estado atual, 1822. Conferido por Augusto Jorge Moreira, e copiado do Arquivo Militar, em maio de 1865, por Martinho de França Proença Coutinho.

Fortaleza de São João, no Rio de Janeiro (RJ), erguida no local onde os colonizadores de São Vicente fundaram a cidade do Rio de Janeiro, em 1565, para lutar contra os franceses calvinistas, que se estabeleceram na Baía de Guanabara dez anos antes. O Forte foi construído ao longo de quase 300 anos (entre 1602 e 1864) e conta com três detalhes característicos: traço italiano, uma bateria irregular e canal de navegação. Ainda em uso pelo Exército, funciona hoje como museu

Martinho de França Proença Coutinho

Carta topográfica e administrativa da província do Rio de Janeiro e Município Neutro, redigida pelo Visconde J. de Villiers de L’Ile Adam, gravado na litografia imperial de Vila Ré, e impresso no Rio de Janeiro pela editora Garnier Irmãos em 1850.

Baptiste Louis Garnier (1822-1893) nasceu na França, porém dedicou a sua carreira de editor no Brasil, tornando-se um importante editor e livreiro do país. Fundou sua própria editora no Rio de Janeiro que foi inicialmente chamada de Garnier Irmãos, posteriormente chamada de B. L. Garnier em 1852, e algum tempo depois tornou-se a Livraria Garnier, fechada em 1934.

J. de Villiers de L'Ile-Adam

Carta topográfica e administrativa da Província do Piauí (Piauhy) de 1850. Criada pelo Visconde J. de Villiers de L’ille Adam, gravada na litografia imperial de Velarée e publicada no Rio de Janeiro por Garnier Irmãos (B. L. Garnier; Livraria Garnier).

Baptiste Louis Garnier (1822-1893) nasceu na França, porém dedicou a sua carreira de editor no Brasil, tornando-se um importante editor e livreiro do país. Fundou sua própria editora no Rio de Janeiro que foi inicialmente chamada de Garnier Irmãos, posteriormente chamada de B. L. Garnier em 1852, e algum tempo depois tornou-se a Livraria Garnier, fechada em 1934.

Baptiste Louis Garnier (1822-1893)

Carta geográfica, estatística, histórica e política do Brasil de 1825, produzido por Jean Alexandre Buchon (1791-1849). Contém texto em francês sobre os aspectos geográficos, históricos e políticos do Brasil.

Jean Alexandre Buchon (1791-1849), político e historiador francês, tradutor de várias obras originalmente na língua inglesa para o francês, exerceu o cargo de inspetor de arquivos e bibliotecas em 1828. Autor do Atlas Americano de Buchon de 1825, cada mapa retratado possuía um texto detalhado sobre o território representado.

Jean Alexandre Buchon (1791-1849)

Planta cartográfica do Rio de Janeiro, produzido em 1828. O documento destaca freguesias, rios e relevos. Produzido pela Litografia do Arquivo Militar.

A Litografia do Arquivo Militar foi um escritório litográfico brasileiro criado em 1819 pelo litógrafo francês Arnaud Marie Julien Palière (1784-1862) no Arquivo Militar do Rio de Janeiro. Lá trabalhavam litógrafos estrangeiros ensinando e treinando jovens litógrafos brasileiros. O escritório publicava desenhos e mapas, sendo considerado o primeiro lugar que publicou partituras musicais no Brasil, com a publicação de ''Hino Imperial e Constitucional de S. M. Imperial, D. Pedro I'' em 1824.

Litografia do Arquivo Militar

Mapa dos confins do Brasil com as terras da coroa de Espanha na América meridional. Datado em 12 de julho de 1851, consta os Limites e ocupações da América Portuguesa e territórios não ocupados.

O Tratado de Madri, assinado em 13 de janeiro de 1750, em Madri, capital da Espanha, por Fernando VI, Rei de Espanha, e Dom João V, Rei de Portugal. O acordo partia do reconhecimento da necessidade de redefinir os termos acertados em tratados anteriores, inclusive o Tratado de Tordesilhas, quanto à divisão dos domínios das duas coroas. Pelo acordo, a Espanha ficou com as ilhas Filipinas. Portugal ficou com o vale do Amazonas, as regiões de Vila Bela e Cuiabá e algumas missões. Com esse tratado, as possessões do rei de Portugal na América ganharam uma configuração bem próxima da atual delimitação do território brasileiro. Os limites naturais foram usados para delimitar os territórios de cada soberano e algumas exceções ao princípio do utis possidetis foram adotadas. Dessa forma, o Rei de Portugal cedeu a colônia de Sacramento para a Espanha, enquanto o Rei espanhol cedeu a região das missões para Portugal.

Não consta

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