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Despacho original enviado por Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782), Marquês de Pombal, para Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão de Eça Melo e Silva Mascarenhas (1729-1790), Marques do Lavradio, com data de 15 de julho de 1774, informando e instruindo para que as pessoas se preparem para o conflito. Expressa que o D. José I (1750-1777), ordenou que o plano de ação seja mantido, e as despesas sejam aplicadas às contas das províncias de São Paulo e Rio de Janeiro. Relata sobre o envio de munições de guerra, avisa sobre a chegada da confraria do Coronel Antônio Freire de Andrade de José César de Menezes, e de novos governadores para diversas capitanias. Cita que o tenente-general João Henrique de Bohm (1708-1783), comandante e chefe do exército do Sul têm autonomia para dar ordens enquanto a guerra perdurar.

Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782), marquês de Pombal, iniciou sua carreira pública na década de 1730, valendo-se do prestígio de seu tio Paulo de Carvalho e Ataíde, professor da Universidade de Coimbra. Foi nomeado para missão diplomática em Londres em 1738 e, em 1845, para a corte de Viena, onde testemunhou reformas no Estado na direção de um despotismo esclarecido. Ficou viúvo em 1739 e casou-se, em segundas núpcias, com Maria Leonor, condessa de Daun, em 1746. Pelo casamento conquistou seu primeiro título de nobreza. Retornou a Lisboa em 1749, sendo nomeado, em 1750, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, por d. José I. Logo se tornou o principal ministro de d. José I, tendo ficado 27 anos no poder. Tinha consciência da necessidade premente de se reorganizar a máquina e a política de governo para estar em pé de igualdade com outras potências europeias. Sua força se revelou por ocasião do terremoto de Lisboa, em 1755, momento em que administrou a crise com pulso firme, manejo que seria característico de suas empreitadas até a morte de d. José. Adotou políticas que visaram aumentar as bases financeiras da monarquia, através da expansão da arrecadação fiscal, que se traduziu em ampliação da Marinha e do comércio, crescimento da produção agrícola e incremento das manufaturas. De certa forma, interditou os pequenos comerciantes, favorecendo casas comerciais mais robustas e os capitalistas, através de contratos e da criação de companhias de comércio. Excluiu aos poucos as duas classes que normalmente compartilhavam do poder com o rei: a nobreza e o clero, concentrando-o nas mãos do monarca e de seus ministros, numa política conhecida como regalista. Assim, secularizou a política, celebrando uma autonomia de monarquias católicas em relação à Santa Sé. Sua campanha contra a Igreja se focou na Ordem dos Jesuítas, que dispunham de muito poder em Portugal, pois dominavam a esfera educacional na metrópole e nas colônias. Como reação à criação de companhias de comércio privilegiadas, a pequena burguesia mercantil rebelou-se nos chamados “motins do porto” em 1757-1758. O ministro reagiu de forma radical, com condenações à morte, prisões e degredo perpétuo. Logo a seguir houve um atentado contra o rei, possível represália à atuação do ministro. A reação de Sebastião de Carvalho foi extrema no sentido de atingir ferozmente os nobres supostamente responsáveis: o duque de Aveiro e fidalgos da família Távora. Após volumoso processo, foram condenados à morte e executados em 13 de janeiro de 1759, o duque de Aveiro, os marqueses de Távora e outros componentes dessa família. A ocasião foi ideal para atacar a Ordem dos Jesuítas, implicados no atentado ao rei, sendo destituídos e expulsos da metrópole e colônias pelo marquês de Pombal. No mesmo ano recebeu o título de conde de Oeiras. A seguir impôs reformas no ensino das primeiras letras à universidade, na estrutura jurídica do Reino, e transformou o tribunal do Santo Ofício em tribunal de Estado. Extinguiu também as discriminações que ainda pesavam contra os cristãos novos através de leis, decretos e alvarás. Em 1769 recebeu o título de marquês de Pombal. Em 1777 morre d. José I, e sobe ao poder d. Maria I, que logo determinaria sua expulsão da vida pública. Não há como negar seu papel de divisor de águas para a história de Portugal. Termina seus dias em ostracismo e doente. Morreu em Pombal, Portugal, em 11 de maio de 1782.

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Transcrição do Decreto de 20 de outubro de 1807 do Príncipe Regente de Portugal, D. João VI, em que ordena o fechamento dos portos para a nação inglesa.

Com a ascensão de Napoleão Bonaparte (1769-1821) ao governo francês, iniciou no continente europeu conflitos armados desencadeados pelas tensões entre ideias revolucionárias e as tradicionais monarquias absolutistas. Neste contexto, Napoleão Bonaparte forma um exército cuja função era destituir os governantes contrário as suas ideias e interesses. A casa Real Portuguesa, por exemplo, acaba se dirigindo ao Brasil em 1808 devido a eminente invasão do exército napoleônico.
João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa, em 13 de maio de 1767. Faleceu em 10 de março de 1826, em Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em 13 de julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, o Príncipe Regente D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, em 29 de novembro. Em 28 de janeiro de 1808, D. João assina a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em 08 de junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual é abolido o tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro príncipe regente do Brasil. Em 25 de abril de 1821, D. João VI parte para Portugal após permanecer 13 anos no Brasil.

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Artigo de jornal da Gazeta de Buenos Aires de 14 de outubro de 1818 contendo sentenças sobre Cornelio de Saavedra (1759-1829) e o recurso pedido por ele sobre a causa referente ao seu exílio. Contém também a cópia de um Decreto do Departamento da Guerra sobre o Brigadeiro Martin Rodriguez e um discurso do Vice-Rei de Lima, Joaquín de La Pezuela (1761-1830), do dia 4 de maio de 1818.

Cornelio de Saavedra (1759-1829) foi um grande estadista e militar rioplatense. Começou sua carreira militar durante as invasões inglesas na região do Rio da Prata. Teve uma atuação de extrema importância na Revolução de Maio e desempenhou o cargo de presidente da Primeira Junta das Províncias Unidas do Rio da Prata.

Joaquín de la Pezuela (1761-1830), o marquês de Viluma, nascido em uma família nobre de Naval na Espanha, emigrou para a América em 1803. Foi um grande defensor do regime monárquico, combatendo os movimentos pró Independência da época. Se tornou Vice-Rei do Peru em 1816 ocupando o cargo até 1821.

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Cópia de uma carta à D. João VI (1767 – 1826) datada de 11 de junho de 1817, mas que chegou em 25 de junho do mesmo ano. A mesma demonstra comoção em relação à Insurreição Pernambucana e informa que a princesa Leopoldina (1797 – 1826) e o príncipe de Metternich (1773 – 1859) atrasarão sua viagem permanecendo em Lisboa.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Klemens Wenzel Nepomuk Lothar (1773-1859), Príncipe de Metternich-Winneburg-Beilstein, foi um estadista do Império Austríaco e um importante diplomata do seu tempo, a serviço do ministro do Exterior Imperial desde 1809 e chanceler a partir de 1821 até à revolução liberal de 1848, que forçou a sua demissão. Uma das suas primeiras responsabilidades foi o estabelecimento de uma relação amistosa com França que incluísse o casamento de Napoleão com a arquiduquesa austríaca Maria Luísa. Pouco depois, tratou da entrada da Áustria na Guerra da Sexta Coligação, no lado Aliado, assinou o Tratado de Fontainebleau que enviou Napoleão para o exílio, e liderou a delegação austríaca presente no Congresso de Viena que dividiu a Europa pós-napoleônica entre as principais potências. Pelo seu papel ao serviço do Império Austríaco, recebeu o título de Príncipe em outubro de 1813. Sob a sua orientação, o seu "Sistema" de congressos internacionais prolongou-se por mais uma década, com a Áustria aliada à Rússia e, de forma menos alargada, à Prússia.

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Circular enviada ao corpo diplomático, em 25 de março de 1821. Comunicando sobre a audiência de solenidade pelo batismo do príncipe da Beira na Real Capela.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de D. João VI em 1821 para Portugal.

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Circular enviada para Wenzel Philipp Leopold (1784-1851) e Alexandre Cunningham, em 11 de março de 1822, informando que a princesa deu a luz e se encontra em boas condições de saúde.

Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Barão de Mareschal, embaixador da Áustria no Rio de Janeiro, filho de uma família nobre de Luxemburgo, ingressou na Academia Imperial-Real de engenharia em 1798 e comissionado em 1809, no ano seguinte foi apontado ao serviço diplomático em São Petersburgo, continuando neste posto mesmo durante a breve campanha austríaca contra a Rússia em 1812, após o fim de seu serviço militar em 1819 tornou-se secretário da legação da Áustria no Rio de Janeiro, subindo a posição de embaixador, continuou no Rio de Janeiro até 1830.

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Ofício do governador do Pará, João D’Abreu Castello Branco ao padre Jesuíta André Zarate, relativo às posses dos Portugueses no Rio Amazonas, datado em 09 de dezembro de 1738 no Pará.

João D’Abreu Castello Branco (s.d.), era administrador português, governador e capitão General nomeado para o Estado do Maranhão e Grão-Pará, sucedendo a administração do Governador Interino o capitão-Mor Antônio Duarte Barros.

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Ofício de Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778) a Francisco Xavier de Mendonça Furtado relatando o avistamento na costa de Macapá de duas canoas com dois oficiais a bordo um capitão e comandante do Oiapoque e outro Tenente de guarnição de Caiena, datado de 22 de outubro de 1767 no Pará.

Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778), foi governador e Capitão do Pará e Maranhão, tomou posse do Governo em Belém, sucedendo o governador Bernardo de Mello e Castro; Recebeu os imigrantes da cidade de Mazagão de Marrocos para fundar uma vila no Pará com o mesmo nome para garantir a soberania no local. Foi destituído do cargo em 1772 sob acusações de falhas administrativas.

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Correspondência encaminhada ao Mestre de Campo Marcos José Monteiro de Carvalho e Veiga Coelho sobre a chegada do novo Ouvidor Lourenço Pereira da Costa a Capitania de São José do Rio Negro; Falta de novidades das cartas de Francisco Fernandes Bovadilha e do Tenente Barnabé Pereira Malheiros; Execução da nova planta do armazém; Assentamento de mamalucos praça de soldado; Aceitação dos requerimentos de Francisco de Souza e Azevedo e Antônio Roiz Vieira, Datado em 23 de setembro de 1767 no Pará.

Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778), foi governador e Capitão do Pará e Maranhão, tomou posse do Governo em Belém, sucedendo o governador Bernardo de Mello e Castro; Recebeu os imigrantes da cidade de Mazagão de Marrocos para fundar uma vila no Pará com o mesmo nome para garantir a soberania no local. Foi destituído do cargo em 1772 sob acusações de falhas administrativas.

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Carta encaminhada ao Mestre de Campo Marcos José Monteiro de Carvalho e Veiga Coelho sobre a chegada de provisões para o reparo das fortificações da capitania de São José do Rio Negro e a falta de Cabos e Sargentos veteranos, datado em 24 de setembro de 1767 no Pará.

Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778), foi governador e Capitão do Pará e Maranhão, tomou posse do Governo em Belém, sucedendo o governador Bernardo de Mello e Castro; Recebeu os imigrantes da cidade de Mazagão de Marrocos para fundar uma vila no Pará com o mesmo nome para garantir a soberania no local. Foi destituído do cargo em 1772 sob acusações de falhas administrativas.

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Cópia de despacho de 1º de maio de 1821, de Carlos Frederico de Paula, ministro da Guerra, ao Conde de Casaflores, sobre o desconhecimento da correspondência com Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão de Laguna e de uma ordem de desembarque a espanhóis. Ademais, diz ainda que tal assunto deve ser tratado com o Conde dos Arcos

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

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Despacho de 1º de maio de 1821, de Carlos Frederico de Paula, ministro da Guerra, a José Antonio Joaquín de Flórez y Pereyra (1759-1833), 1º Conde da Casa Flórez, referente ao envio de uma cópia da carta em resposta ao próprio Conde, para que o mesmo possa respondê-la da forma como desejar.

José Antonio Joaquín de Flórez y Pereyra (1759-1833), Conde da Casa Flórez. Nasceu em Buenos Aires. Diplomata, oficial militar e intendente semanal de Carlos IV e Fernando VII. Filho do capitão de fragata Manuel Antonio Flórez Maldonado Martínez de Angulo y Bodquín, que se tornou Tenente-General da Marinha espanhola e Vice-rei de Nova Granada e Nova Espanha, e da senhora portenha Juana María Pereyra y González Basualdo. Sabe-se que ele ingressou no serviço real em 1770 como cadete de infantaria. Em 1816 fez parte da comitiva que recebeu Isabel de Braganza y Borbón, segunda esposa de Fernando VII, em Cádiz para acompanhá-la a Madrid. Isso levou à sua próxima nomeação, em 1817, como embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário no Rio de Janeiro, perante o Rei de Portugal, que então residia no Brasil devido às guerras que assolaram o país lusitano. Lá permaneceu até 1822, mudando-se mais tarde para Lisboa com o mesmo cargo. O destino seguinte foi a Corte de Viena como ministro plenipotenciário, nomeação feita em e junho de 1823. Permaneceu em Viena até 1825, sendo novamente nomeado, em junho daquele ano, embaixador em Portugal. Após ser afastado do cargo de embaixador em Portugal, chegou a Madrid em abril de 1827.

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Circular enviada por Pedro Álvares Diniz (s.d.) para José Estevão Graudaux e o Consul de Sardenha, em 19 de julho de 1821, com resposta a carta do Consul de Sardenha sobre a carga do bergantim Diana.

Pedro Álvares Diniz (s.d.), atuou no cargo de ministro e secretário de Estado de Negócios do Reino, porém foi demitido pelo Príncipe Regente, D. Pedro I, pois havia se recusado a referendar o decreto de demissão do Intendente Geral da Polícia, Luis Pereira da Cunha.

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Nota diplomática enviada do Rio de Janeiro, por D. João VI (1767 – 1826) em 18 de setembro de 1817, ao Imperador russo Alexandre I (1768 – 1835), convidando-o a visitar a casa da Família Real no Rio de Janeiro para comemorar o casamento de D. Pedro (1798 – 1834) com a Arquiduquesa da Áustria Josepha Leopoldina (1797 – 1826) que ocorreu no dia 13 de maio do mesmo ano.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Alexander Pavlovich Romanov ou Alexandre I (1777-1825) foi o Imperador da Rússia de 1801 até sua morte, também sendo o primeiro russo a ser Rei da Polônia e Grão-Duque da Finlândia. Era filho do imperador Paulo I e sua esposa Sofia Doroteia de Württemberg, ascendendo ao trono após o assassinato do pai. Alexandre, tanto como grão-duque quanto imperador, por muitas vezes usava de retórica liberal, porém manteve as práticas absolutistas da Rússia durante toda sua vida. Logo no início de seu reinado Alexandre realizou pequenas reformas sociais e depois grandes reformas educacionais, também prometendo reformas constitucionais e sobre a servidão, porém sem nunca fazer uma proposta concreta. Na segunda metade de seu reinado ele ficou cada vez mais arbitrário, reacionário e temerário de conspirações. Internacionalmente, ele governou o Império Russo durante o conturbado período das Guerras Napoleônicas. Ele mudou de lado inúmeras vezes entre 1804 e 1812, passando de pacificador neutro, aliado de Napoleão Bonaparte até inimigo do imperador francês. Ele se aliou ao Reino Unido em 1805 na Terceira Coligação, porém após sua derrota na Batalha de Austerlitz ele trocou de lado e aliou-se à França através dos Tratados de Tilsit. Alexandre juntou a Rússia ao Bloqueio Continental e travou pequenos conflitos com os britânicos. Entretanto, ele e Napoleão nunca conseguiram concordar em alguma coisa, especialmente acerca da Polônia, e a aliança acabou ruindo em 1810. Seu maior triunfo militar veio dois anos depois, quando a invasão francesa da Rússia terminou em desastre, levando à queda Napoleão pouco depois na Batalha das Nações. Ao fim do período napoleônico, Alexandre formou a Santa Aliança a fim de suprimir movimentos revolucionários na Europa.

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Cópia autenticada do contrato de casamento entre a Arquiduquesa Leopoldina (1797 – 1826) e o Príncipe português D. Pedro (1798 – 1834), datado em 29 de novembro de 1816. Na qual consta as diretrizes para a condução da Princesa até o casamento, o valor de seu dote, as concessões pós matrimoniais e definição de bens e privilégios. Contrato anexado a uma Carta escrita por D. Pedro e Dão João IV (1767-1826) ao governo austríaco. Cópia ratificada e autenticada pelo Marquês de Marialva (1775-1823), Príncipe de Transmandorff, Príncipe de Metternich (1773-1859) e confirmada por José Domingues Carneiro.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

D. Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho (1775-1823), era filho do quinto Marquês de Marialva, e tornou-se o sexto Marquês de Marialva e oitavo Conde de Cantanhede. Atuou como conselheiro de Estado e estreiro-mor de D. João VI. Coutinho ingressou para o exército como cadete em outubro de 1786, no mesmo Regimento de Cavalaria de Alcântara, no qual seu pai foi coronel (1777-1796). Depois, ele foi nomeado Ajudante-de-ordens do Duque de Lafões, enquanto que seu pai tornou-se o Ajudante General do Exército. Em 1801, ele recebeu uma promoção sendo condecorado a coronel e comandante do regimento de cavalaria de Mecklemburgo, preparando o exército português para a Guerra das Laranjas. Em 1814, Marialva, como embaixador extraordinário, foi encarregado de cumprimentar Luís XVIII, quando este regressou à França. Manteve-se como embaixador em Paris, tendo também negociado o casamento da arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria com o príncipe D. Pedro, depois Pedro I do Brasil.

Klemens Wenzel Nepomuk Lothar (1773-1859), Príncipe de Metternich-Winneburg-Beilstein, foi um estadista do Império Austríaco e um importante diplomata do seu tempo, a serviço do ministro do Exterior Imperial desde 1809 e chanceler a partir de 1821 até à revolução liberal de 1848, que forçou a sua demissão. Uma das suas primeiras responsabilidades foi o estabelecimento de uma relação amistosa com França que incluísse o casamento de Napoleão com a arquiduquesa austríaca Maria Luísa. Pouco depois, tratou da entrada da Áustria na Guerra da Sexta Coligação, no lado Aliado, assinou o Tratado de Fontainebleau que enviou Napoleão para o exílio, e liderou a delegação austríaca presente no Congresso de Viena que dividiu a Europa pós-napoleônica entre as principais potências. Pelo seu papel ao serviço do Império Austríaco, recebeu o título de Príncipe em outubro de 1813. Sob a sua orientação, o seu "Sistema" de congressos internacionais prolongou-se por mais uma década, com a Áustria aliada à Rússia e, de forma menos alargada, à Prússia.

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Cópia autenticada do contrato de casamento entre a Arquiduquesa Leopoldina (1797 – 1826) e o Príncipe português D. Pedro (1798 – 1834), datado em 29 de novembro de 1816. Na qual consta as diretrizes para a condução da Princesa até o casamento, o valor de seu dote, as concessões pós matrimoniais e definição de bens e privilégios. Contrato anexado a uma Carta escrita por D. Pedro e Dão João IV (1767-1826) ao governo austríaco. Cópia ratificada e autenticada pelo Marquês de Marialva (1775-1823), Príncipe de Transmandorff, Príncipe de Metternich (1773-1859) e confirmada por Augusto Cândido de Brito.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

D. Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho (1775-1823), era filho do quinto Marquês de Marialva, e tornou-se o sexto Marquês de Marialva e oitavo Conde de Cantanhede. Atuou como conselheiro de Estado e estreiro-mor de D. João VI. Coutinho ingressou para o exército como cadete em outubro de 1786, no mesmo Regimento de Cavalaria de Alcântara, no qual seu pai foi coronel (1777-1796). Depois, ele foi nomeado Ajudante-de-ordens do Duque de Lafões, enquanto que seu pai tornou-se o Ajudante General do Exército. Em 1801, ele recebeu uma promoção sendo condecorado a coronel e comandante do regimento de cavalaria de Mecklemburgo, preparando o exército português para a Guerra das Laranjas. Em 1814, Marialva, como embaixador extraordinário, foi encarregado de cumprimentar Luís XVIII, quando este regressou à França. Manteve-se como embaixador em Paris, tendo também negociado o casamento da arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria com o príncipe D. Pedro, depois Pedro I do Brasil.

Klemens Wenzel Nepomuk Lothar (1773-1859), Príncipe de Metternich-Winneburg-Beilstein, foi um estadista do Império Austríaco e um importante diplomata do seu tempo, a serviço do ministro do Exterior Imperial desde 1809 e chanceler a partir de 1821 até à revolução liberal de 1848, que forçou a sua demissão. Uma das suas primeiras responsabilidades foi o estabelecimento de uma relação amistosa com França que incluísse o casamento de Napoleão com a arquiduquesa austríaca Maria Luísa. Pouco depois, tratou da entrada da Áustria na Guerra da Sexta Coligação, no lado Aliado, assinou o Tratado de Fontainebleau que enviou Napoleão para o exílio, e liderou a delegação austríaca presente no Congresso de Viena que dividiu a Europa pós-napoleônica entre as principais potências. Pelo seu papel ao serviço do Império Austríaco, recebeu o título de Príncipe em outubro de 1813. Sob a sua orientação, o seu "Sistema" de congressos internacionais prolongou-se por mais uma década, com a Áustria aliada à Rússia e, de forma menos alargada, à Prússia.

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Minuta de despacho de Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846) para Bartholomäus Freiherr von Stürmer, Barão de Sturmer(1787-1863), informando que encaminhou a correspondência datada do dia 31 de março ao Imperador, e informa que achou por bem lavrar a nomeação de Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Barão de Mareschal, secretário da legação austríaca, como cônsul interino da Áustria no Rio de Janeiro, datado em 04 de abril de 1821.

Bartholomäus Freiherr von Stürmer, Barão de Stürmer(1787-1863), estadista e diplomata austríaco, nomeado como enviado extraordinário para a corte no Rio de Janeiro, mas permaneceu por pouco mais de 5 meses e partiu para a comitiva de João VI.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de Dom João VI em 1821 para Portugal.

Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Barão de Mareschal, embaixador da Áustria no Rio de Janeiro, filho de uma família nobre de Luxemburgo, ingressou na Academia Imperial-Real de engenharia em 1798 e comissionado em 1809, no ano seguinte foi apontado ao serviço diplomático em São Petersburgo, continuando neste posto mesmo durante a breve campanha austríaca contra a Rússia em 1812, após o fim de seu serviço militar em 1819 tornou-se secretário da legação da Áustria no Rio de Janeiro, subindo a posição de embaixador, continuou no Rio de Janeiro até 1830.

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Despacho do Barão da Prússia ao Conde dos Arcos, informando que suas funções haviam cessado com a saída da Majestade e Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Barão de Mareschal, fora nomeado como agente da Áustria, datado em 29 de abril de 1821 no Rio de Janeiro.

Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Barão de Mareschal, embaixador da Áustria no Rio de Janeiro, filho de uma família nobre de Luxemburgo, ingressou na Academia Imperial-Real de engenharia em 1798 e comissionado em 1809, no ano seguinte foi apontado ao serviço diplomático em São Petersburgo, continuando neste posto mesmo durante a breve campanha austríaca contra a Rússia em 1812, após o fim de seu serviço militar em 1819 tornou-se secretário da legação da Áustria no Rio de Janeiro, subindo a posição de embaixador, continuou no Rio de Janeiro até 1830.

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Despacho de Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Barão de Mareschal, a Pedro Alvarez Diniz, ministro e secretario de estado, solicitando um passaporte para o Imperador da Áustria, datado em 25 de julho de 1821.

Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Barão de Mareschal, embaixador da Áustria no Rio de Janeiro, filho de uma família nobre de Luxemburgo, ingressou na Academia Imperial-Real de engenharia em 1798 e comissionado em 1809, no ano seguinte foi apontado ao serviço diplomático em São Petersburgo, continuando neste posto mesmo durante a breve campanha austríaca contra a Rússia em 1812, após o fim de seu serviço militar em 1819 tornou-se secretário da legação da Áustria no Rio de Janeiro, subindo a posição de embaixador, continuou no Rio de Janeiro até 1830.

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Carta do Barão de Sturence para Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846) informando que acaba de receber a correspondência e pede desculpas por não ter podido responder, datado em 22 de março de 1821.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de D. João VI em 1821 para Portugal.

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Oficio do Barão de Sturence para Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846) solicitando a portaria necessária para a livre passagem da encomenda que chegou para o seu endereço, datado em 19 de março de 1821 no Rio de Janeiro.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de D. João VI em 1821 para Portugal.

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Oficio do Barão de Sturence para Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846) solicitando a liberação de passaporte para Emmanuel Dahl, doutor em medicina, José Schulz, jardineiro Imperial e Jean Rodeck, guardião de animais que estão com os objetos de história natural, datado em 28 de março de 1821 no Rio de Janeiro.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de D. João VI em 1821 para Portugal.

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Despacho enviado pelo ministro de negócios estrangeiros, Barão de Mareschal a José Bonifácio de Andrade, em 11 de março de 1822, informando sobre o recebimento da carta oficial de Bonifácio. No documento o Barão corrobora ainda sobre a visita do Senhor Auguste Maire, a Casa de Bragança.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Barão de Mareschal, embaixador da Áustria no Rio de Janeiro, filho de uma família nobre de Luxemburgo, ingressou na Academia Imperial-Real de engenharia em 1798 e comissionado em 1809, no ano seguinte foi apontado ao serviço diplomático em São Petersburgo, continuando neste posto mesmo durante a breve campanha austríaca contra a Rússia em 1812, após o fim de seu serviço militar em 1819 tornou-se secretário da legação da Áustria no Rio de Janeiro, subindo a posição de embaixador, continuou no Rio de Janeiro até 1830.

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Despacho enviado pelo Barão de Mareschal a José Bonifácio de Andrade, em 22 de janeiro de 1822, comunicando a nomeação de Bonifácio para ministro dos negócios estrangeiros no Brasil.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Wenzel Philipp Leopold (1784-1851), Barão de Mareschal, embaixador da Áustria no Rio de Janeiro, filho de uma família nobre de Luxemburgo, ingressou na Academia Imperial-Real de engenharia em 1798 e comissionado em 1809, no ano seguinte foi apontado ao serviço diplomático em São Petersburgo, continuando neste posto mesmo durante a breve campanha austríaca contra a Rússia em 1812, após o fim de seu serviço militar em 1819 tornou-se secretário da legação da Áustria no Rio de Janeiro, subindo a posição de embaixador, continuou no Rio de Janeiro até 1830.

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Ofício enviado por João de Almeida de Melo Castro (1756-1814), Conde das Galvêas, a D. João VI (1767-1826) que relata o desconhecimento do mesmo pela situação de Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846) e orienta que D. João VI faça o que julgar correto.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de Dom João VI em 1821 para Portugal.

João de Almeida Melo Castro (1756-1814), o Conde das Galvêas, foi um diplomata português que exerceu o cargo de embaixador de Portugal em Viena e como ministro extraordinário e plenipotenciário junto às cortes de Haia, Roma e Londres. Em Portugal, foi nomeado secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos (1809-1814) e dos Negócios Estrangeiros e da Guerra (1812-1814), conselheiro de Estado, membro do Conselho da Fazenda e presidente da Real Junta de Fazenda dos Arsenais do Exército, Fábricas e Fundições.

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Despacho de D. João VI (1767-1826) para João de Almeida de Melo Castro (1756-1814), Conde das Galvêas, em que relata a persistência de Lorde Strangford (1780-1855) pelo perdão a Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846) e que por fim, decide por perdoá-lo de seu crime, permitindo que ele permaneça na corte.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de Dom João VI em 1821 para Portugal.

João de Almeida Melo Castro (1756-1814), o Conde das Galvêas, foi um diplomata português que exerceu o cargo de embaixador de Portugal em Viena e como ministro extraordinário e plenipotenciário junto às cortes de Haia, Roma e Londres. Em Portugal, foi nomeado secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos (1809-1814) e dos Negócios Estrangeiros e da Guerra (1812-1814), conselheiro de Estado, membro do Conselho da Fazenda e presidente da Real Junta de Fazenda dos Arsenais do Exército, Fábricas e Fundições.

Percy Smythe (1780-1855), Visconde ou Lord de Strangford e diplomata irlandês que atuou como embaixador do Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda em Lisboa. Veio para o Brasil junto com a Corte Portuguesa na época da invasão Francesa.

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Ofício de 4 de agosto de 1817 escrito por Antônio de Araújo e Azevedo (1754-1817), Conde da Barca, relatando o envio de um ofício do Francisco Xavier Aguilera (1782-1828), governador de Santa Cruz, a ele sobre a situação da Rebelião de Santa Cruz.

Antônio Araújo e Azevedo, (1754-1817), Conde da Barca e grande nome da diplomacia portuguesa. Começou a sua carreira diplomática em 1789 na corte de Haia, como embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário, atuando também na Corte de São Petersburgo e em Portugal foi nomeado como Secretário de Estado dos Negócios do Reino, ocupou também a pasta de Negócios Estrangeiros e de Guerra entre 1816 e 1817.

Francisco Xavier Aguilera (1782-1828), nascido em Santa Cruz de la Sierra na Bolívia, atuou como militar no contexto de Independência dos países da América do Sul. Participou de várias guerras na região da então América Espanhola e exerceu o cargo de governador de Santa Cruz em 1816. Com grande êxito em suas conquistas, foi nomeado Brigadeiro General, e seu título completo era “Chefe político, intendente e comandante geral da Província de Santa Cruz e de Mojos y Chiquitos”.

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Cópia de cartas datadas de 7 de abril de 1808 a 3 de fevereiro de 1809 enviadas por Rodrigo de Souza Coutinho (1755-1812), o Conde de Linhares, para Domingos António de Sousa Coutinho (1760-1833), o Conde de Funchal. As correspondências relatam problemas ocorridos com comerciantes na época.

Rodrigo Domingos Antônio de Sousa Coutinho (1755-1812), o Conde de Linhares, nasceu em Portugal e estudou a carreira jurídica na Universidade de Coimbra. Atuou como diplomata, exercendo o cargo de ministro em Turim em 1779. Assumiu em 1796 a secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos e em 1801 obteve o cargo de secretário dos Negócios da Fazenda. Nomeado para a secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, teve importante atuação na anexação da província da Cisplatina ao reino de Portugal.
Domingos António de Sousa Coutinho (1760-1833), o Conde de Funchal, atuou como diplomata português na Dinamarca (1790-1795), em Londres (1803-1814) e em Roma (1814-1828). Em 1810 exerceu o cargo de Governador do Reino de Portugal. Escreveu diversos textos políticos e diplomáticos, sendo inclusive autor do periódico “O investigador Português em Inglaterra”.

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Ofício nº 17 de 05 de setembro de 1817, endereçada a Miguel Pereira Forjaz (1769-1827), referente à remessa de um despacho dirigido ao enviado extraordinário e ministro plenipotenciário de Miguel Pereira, residente em Madrid. O referido despacho deveria ser transmitido por um correio ao dito ministro o quanto antes.

Miguel Pereira Forjaz (1769- 1827), nasceu em 1 de novembro de 1769, na Casa da Freiria, em Arcozelo, Ponte de Lima, e morreu em Lisboa, em 6 de novembro de 1827, ficando sepultado no Convento da Madre de Deus. Considerado como o grande obreiro da defesa de Portugal contra o invasor francês, tendo providenciado a mobilização de toda a população para a defesa do país. Em virtude dos seus prestimosos serviços, foi distinguido, pelo Decreto de 13 de maio de 1820, com o título de Conde da Feira.

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Despacho de 8 de junho de 1822, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), conselheiro de estado, ministro e secretário de estado dos negócios do Reino do Brasil e dos Estrangeiros, endereçada a P. Sartoris, cônsul interino no Rio de Janeiro, abordando, dentre outros assuntos, a carta enviada pelo cônsul em 5 de junho de 1822, mencionando uma sentença proferida.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

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Manifesto enviado pela Princesa Carlota Joaquina (1775 – 1830), no dia 9 de agosto de 1808 aos seus vassalos nos impérios de Portugal e Espanha apontando que a renúncia de seu pai, rei da Espanha Carlos IV (1748 – 1819), em prol do rei francês, teria sido arquitetado por um grupo revolucionário que buscava retirar a autoridade de sua família. Ademais, tal grupo mantinha seus familiares preso na França. No mesmo manifesto ela declara anulada a renúncia de seu pai e restitui a ele o posto real.

Com a ascensão de Napoleão Bonaparte (1769-1821) ao governo francês, iniciou no continente europeu conflitos armados desencadeados pelas tenções entre ideias revolucionárias e as tradicionais monarquias absolutistas. Neste contexto, Napoleão Bonaparte forma um exército cuja função era destituírem os governantes contrários as suas ideias e interesses. A casa Real Portuguesa, por exemplo, acaba se dirigindo ao Brasil em 1808 devido a eminente invasão do exército napoleônico. Dentre as muitas monarquias destituídas, encontrava-se a espanhola, governada por Carlos IV, Pai de Carlota Joaquina, Princesa do reino de Portugal, Brasil e Algarves. No lugar do rei espanhol, assume o trono José Bonaparte (José I), que ficou conhecido como “o Rei invasor” pelo fato dele ter sido coroado mesmo havendo herdeiros diretos ao trono de Carlo IV. Noutro documento do mesmo fundo, Dona Carlota Joaquina encaminha um memorando aos seus súditos de aquém e além-mar informando que ela, como filha de Carlos IV, estava anulando a abdicação forçada do Pai.

Carlota Joaquina (1775-1830), nasceu em Madri na Espanha, sendo filha do então Príncipe das Astúrias e futuro Rei Carlos IV da Espanha. Desposada em 1785, por procuração, com seu primo em segundo grau, D. João de Portugal, segundo filho da Rainha D. Maria I. Com o falecimento de seu cunhado, o Príncipe D. José, Carlota Joaquina ascendeu com o marido ao título de Princesa do Brasil, sendo consorte do herdeiro ao trono. Em 1808 chegou ao Brasil com a transferência da Corte Portuguesa em decorrência da invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas. Aqui, a Princesa elaborou estratégias de maior aproximação entre as Américas Portuguesa e Espanhola, uma vez que seu pai, o Rei Carlos VI e seu irmão o Rei Fernando VII da Espanha, haviam sido depostos por Napoleão, que colocou no trono seu irmão José Bonaparte. Ascendeu ao trono como Rainha consorte de Portugal, Brasil e Algarves, em 1816, e, em 1821, cedendo às pressões das Cortes Portuguesas retornou a Portugal com seu esposo.

Carlos António Pascoal Francisco Xavier João Nepomuceno José Januário Serafim Diogo (1748-1819) foi o Rei da Espanha com o título de Carlos IV, de 1788 até sua abdicação em 1808. Era filho do rei Carlos III e de Maria Amália da Saxônia. Ascendeu ao trono com grande experiência em assuntos de Estado, mas viu-se superado pela repercussão dos acontecimentos ocorridos em França em 1789 e pela sua falta de energia pessoal, que fizeram com que o governo caísse nas mãos da sua esposa, a princesa Maria Luísa de Parma, e Manuel de Godoy. Estes acontecimentos acabaram com as expectativas as quais deu início ao seu reinado.

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Despacho enviado por Thomás Antônio de Villanueva Portugal ao Conde de Casa Flores (1759-1833), em 7 de outubro de 1818, informando que o Barão da Laguna está cobrando do governo espanhol uma posição sobre o ocorrido com a embarcação de Buenos Aires e questiona sobre o tratado de paz.

José Antonio Joaquín de Flórez y Pereyra (1759-1833), Conde da Casa Flórez. Nasceu em Buenos Aires. Diplomata, oficial militar e intendente semanal de Carlos IV e Fernando VII. Filho do capitão de fragata Manuel Antonio Flórez Maldonado Martínez de Angulo y Bodquín, que se tornou Tenente-General da Marinha espanhola e Vice-rei de Nova Granada e Nova Espanha, e da senhora portenha Juana María Pereyra y González Basualdo. Sabe-se que ele ingressou no serviço real em 1770 como cadete de infantaria. Em 1816 fez parte da comitiva que recebeu Isabel de Braganza y Borbón, segunda esposa de Fernando VII, em Cádiz para acompanhá-la a Madrid. Isso levou à sua próxima nomeação, em 1817, como embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário no Rio de Janeiro, perante o Rei de Portugal, que então residia no Brasil devido às guerras que assolaram o país lusitano. Lá permaneceu até 1822, mudando-se mais tarde para Lisboa com o mesmo cargo. O destino seguinte foi a Corte de Viena como ministro plenipotenciário, nomeação feita em e junho de 1823. Permaneceu em Viena até 1825, sendo novamente nomeado, em junho daquele ano, embaixador em Portugal. Após ser afastado do cargo de embaixador em Portugal, chegou a Madrid em abril de 1827.

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Despacho enviado por Thomás Antônio de Villanueva Portugal ao Conde de Casa Flores (1759-1833), em 18 de dezembro de 1819, contendo transcrição de ofícios do Barão da Laguna, registrando as questões administrativas e jurídicas do comércio em Montevidéu.

José Antonio Joaquín de Flórez y Pereyra (1759-1833), Conde da Casa Flórez. Nasceu em Buenos Aires. Diplomata, oficial militar e intendente semanal de Carlos IV e Fernando VII. Filho do capitão de fragata Manuel Antonio Flórez Maldonado Martínez de Angulo y Bodquín, que se tornou Tenente-General da Marinha espanhola e Vice-rei de Nova Granada e Nova Espanha, e da senhora portenha Juana María Pereyra y González Basualdo. Sabe-se que ele ingressou no serviço real em 1770 como cadete de infantaria. Em 1816 fez parte da comitiva que recebeu Isabel de Braganza y Borbón, segunda esposa de Fernando VII, em Cádiz para acompanhá-la a Madrid. Isso levou à sua próxima nomeação, em 1817, como embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário no Rio de Janeiro, perante o Rei de Portugal, que então residia no Brasil devido às guerras que assolaram o país lusitano. Lá permaneceu até 1822, mudando-se mais tarde para Lisboa com o mesmo cargo. O destino seguinte foi a Corte de Viena como ministro plenipotenciário, nomeação feita em e junho de 1823. Permaneceu em Viena até 1825, sendo novamente nomeado, em junho daquele ano, embaixador em Portugal. Após ser afastado do cargo de embaixador em Portugal, chegou a Madrid em abril de 1827.

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Despacho enviado por Thomás Antônio de Villanueva Portugal ao Conde de Casa Flores (1759-1833), em 27 de março de 1820, informando sobre as medidas e ações tomadas pelo Barão da Laguna na província de Montevidéu. O mesmo destaca os esforços do Barão para manter a diplomacia e amizade nas questões referentes à Espanha.

José Antonio Joaquín de Flórez y Pereyra (1759-1833), Conde da Casa Flórez. Nasceu em Buenos Aires. Diplomata, oficial militar e intendente semanal de Carlos IV e Fernando VII. Filho do capitão de fragata Manuel Antonio Flórez Maldonado Martínez de Angulo y Bodquín, que se tornou Tenente-General da Marinha espanhola e Vice-rei de Nova Granada e Nova Espanha, e da senhora portenha Juana María Pereyra y González Basualdo. Sabe-se que ele ingressou no serviço real em 1770 como cadete de infantaria. Em 1816 fez parte da comitiva que recebeu Isabel de Braganza y Borbón, segunda esposa de Fernando VII, em Cádiz para acompanhá-la a Madrid. Isso levou à sua próxima nomeação, em 1817, como embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário no Rio de Janeiro, perante o Rei de Portugal, que então residia no Brasil devido às guerras que assolaram o país lusitano. Lá permaneceu até 1822, mudando-se mais tarde para Lisboa com o mesmo cargo. O destino seguinte foi a Corte de Viena como ministro plenipotenciário, nomeação feita em e junho de 1823. Permaneceu em Viena até 1825, sendo novamente nomeado, em junho daquele ano, embaixador em Portugal. Após ser afastado do cargo de embaixador em Portugal, chegou a Madrid em abril de 1827.

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Cópia do despacho enviado por Thomás Antônio de Villanueva Portugal ao Conde de Casa Flores (1759-1833), em 30 de novembro de 1820, informando sobre o pedido de passaporte de Caetano, Joaquim de Castro, Sebastião e Mariano Segerra que estavam no Bergantim Archilles.

José Antonio Joaquín de Flórez y Pereyra (1759-1833), Conde da Casa Flórez. Nasceu em Buenos Aires. Diplomata, oficial militar e intendente semanal de Carlos IV e Fernando VII. Filho do capitão de fragata Manuel Antonio Flórez Maldonado Martínez de Angulo y Bodquín, que se tornou Tenente-General da Marinha espanhola e Vice-rei de Nova Granada e Nova Espanha, e da senhora portenha Juana María Pereyra y González Basualdo. Sabe-se que ele ingressou no serviço real em 1770 como cadete de infantaria. Em 1816 fez parte da comitiva que recebeu Isabel de Braganza y Borbón, segunda esposa de Fernando VII, em Cádiz para acompanhá-la a Madrid. Isso levou à sua próxima nomeação, em 1817, como embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário no Rio de Janeiro, perante o Rei de Portugal, que então residia no Brasil devido às guerras que assolaram o país lusitano. Lá permaneceu até 1822, mudando-se mais tarde para Lisboa com o mesmo cargo. O destino seguinte foi a Corte de Viena como ministro plenipotenciário, nomeação feita em e junho de 1823. Permaneceu em Viena até 1825, sendo novamente nomeado, em junho daquele ano, embaixador em Portugal. Após ser afastado do cargo de embaixador em Portugal, chegou a Madrid em abril de 1827.

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Minuta de Silvestre Pinheiro Ferreira ao Conde da Casa Flores (1759-1833), em 17 de março de 1821, solicitando autorização para uma embarcação atracar e desembarcar o marinheiro D. José Antônio Navarrite e seus filhos.

José Antonio Joaquín de Flórez y Pereyra (1759-1833), Conde da Casa Flórez. Nasceu em Buenos Aires. Diplomata, oficial militar e intendente semanal de Carlos IV e Fernando VII. Filho do capitão de fragata Manuel Antonio Flórez Maldonado Martínez de Angulo y Bodquín, que se tornou Tenente-General da Marinha espanhola e Vice-rei de Nova Granada e Nova Espanha, e da senhora portenha Juana María Pereyra y González Basualdo. Sabe-se que ele ingressou no serviço real em 1770 como cadete de infantaria. Em 1816 fez parte da comitiva que recebeu Isabel de Braganza y Borbón, segunda esposa de Fernando VII, em Cádiz para acompanhá-la a Madrid. Isso levou à sua próxima nomeação, em 1817, como embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário no Rio de Janeiro, perante o Rei de Portugal, que então residia no Brasil devido às guerras que assolaram o país lusitano. Lá permaneceu até 1822, mudando-se mais tarde para Lisboa com o mesmo cargo. O destino seguinte foi a Corte de Viena como ministro plenipotenciário, nomeação feita em e junho de 1823. Permaneceu em Viena até 1825, sendo novamente nomeado, em junho daquele ano, embaixador em Portugal. Após ser afastado do cargo de embaixador em Portugal, chegou a Madrid em abril de 1827.

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Minuta de Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), ao Conde da Casa Flores (1759-1833), de 30 de março de 1821, informando sobre o recebimento dos ofícios do Conde e o envio das respectivas respostas.

José Antonio Joaquín de Flórez y Pereyra (1759-1833), Conde da Casa Flórez. Nasceu em Buenos Aires. Diplomata, oficial militar e intendente semanal de Carlos IV e Fernando VII. Filho do capitão de fragata Manuel Antonio Flórez Maldonado Martínez de Angulo y Bodquín, que se tornou Tenente-General da Marinha espanhola e Vice-rei de Nova Granada e Nova Espanha, e da senhora portenha Juana María Pereyra y González Basualdo. Sabe-se que ele ingressou no serviço real em 1770 como cadete de infantaria. Em 1816 fez parte da comitiva que recebeu Isabel de Braganza y Borbón, segunda esposa de Fernando VII, em Cádiz para acompanhá-la a Madrid. Isso levou à sua próxima nomeação, em 1817, como embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário no Rio de Janeiro, perante o Rei de Portugal, que então residia no Brasil devido às guerras que assolaram o país lusitano. Lá permaneceu até 1822, mudando-se mais tarde para Lisboa com o mesmo cargo. O destino seguinte foi a Corte de Viena como ministro plenipotenciário, nomeação feita em e junho de 1823. Permaneceu em Viena até 1825, sendo novamente nomeado, em junho daquele ano, embaixador em Portugal. Após ser afastado do cargo de embaixador em Portugal, chegou a Madrid em abril de 1827.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de D. João VI em 1821 para Portugal.

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Despacho de Pedro Álvares Diniz (s.d.), enviado ao Conde de Casa Flores (1759-1833), em 16 de agosto de 1821, solicitando a autorização e o passaporte do espanhol Idelfonso Guintana e sua família, que pretendem retornar à Espanha.

José Antonio Joaquín de Flórez y Pereyra (1759-1833), Conde da Casa Flórez. Nasceu em Buenos Aires. Diplomata, oficial militar e intendente semanal de Carlos IV e Fernando VII. Filho do capitão de fragata Manuel Antonio Flórez Maldonado Martínez de Angulo y Bodquín, que se tornou Tenente-General da Marinha espanhola e Vice-rei de Nova Granada e Nova Espanha, e da senhora portenha Juana María Pereyra y González Basualdo. Sabe-se que ele ingressou no serviço real em 1770 como cadete de infantaria. Em 1816 fez parte da comitiva que recebeu Isabel de Braganza y Borbón, segunda esposa de Fernando VII, em Cádiz para acompanhá-la a Madrid. Isso levou à sua próxima nomeação, em 1817, como embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário no Rio de Janeiro, perante o Rei de Portugal, que então residia no Brasil devido às guerras que assolaram o país lusitano. Lá permaneceu até 1822, mudando-se mais tarde para Lisboa com o mesmo cargo. O destino seguinte foi a Corte de Viena como ministro plenipotenciário, nomeação feita em e junho de 1823. Permaneceu em Viena até 1825, sendo novamente nomeado, em junho daquele ano, embaixador em Portugal. Após ser afastado do cargo de embaixador em Portugal, chegou a Madrid em abril de 1827.

Pedro Álvares Diniz (s.d.), atuou no cargo de ministro e secretário de Estado de Negócios do Reino, porém foi demitido pelo Príncipe Regente, D. Pedro I, pois havia se recusado a referendar o decreto de demissão do Intendente Geral da Polícia, Luis Pereira da Cunha.

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Despacho de Pedro Álvares Diniz (s.d.), enviado ao Conde de Casa Flores (1759-1833), em 22 de agosto de 1821, solicitando a autorização para que os espanhóis a bordo de um navio americano possam desembarcar no Rio de Janeiro.

José Antonio Joaquín de Flórez y Pereyra (1759-1833), Conde da Casa Flórez. Nasceu em Buenos Aires. Diplomata, oficial militar e intendente semanal de Carlos IV e Fernando VII. Filho do capitão de fragata Manuel Antonio Flórez Maldonado Martínez de Angulo y Bodquín, que se tornou Tenente-General da Marinha espanhola e Vice-rei de Nova Granada e Nova Espanha, e da senhora portenha Juana María Pereyra y González Basualdo. Sabe-se que ele ingressou no serviço real em 1770 como cadete de infantaria. Em 1816 fez parte da comitiva que recebeu Isabel de Braganza y Borbón, segunda esposa de Fernando VII, em Cádiz para acompanhá-la a Madrid. Isso levou à sua próxima nomeação, em 1817, como embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário no Rio de Janeiro, perante o Rei de Portugal, que então residia no Brasil devido às guerras que assolaram o país lusitano. Lá permaneceu até 1822, mudando-se mais tarde para Lisboa com o mesmo cargo. O destino seguinte foi a Corte de Viena como ministro plenipotenciário, nomeação feita em e junho de 1823. Permaneceu em Viena até 1825, sendo novamente nomeado, em junho daquele ano, embaixador em Portugal. Após ser afastado do cargo de embaixador em Portugal, chegou a Madrid em abril de 1827.

Pedro Álvares Diniz (s.d.), atuou no cargo de ministro e secretário de Estado de Negócios do Reino, porém foi demitido pelo Príncipe Regente, D. Pedro I, pois havia se recusado a referendar o decreto de demissão do Intendente Geral da Polícia, Luis Pereira da Cunha.

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Circular enviada por Tomás Antônio de Vila Nova Portugal (1755-1839) para o Arcebispo de Damiata, Henry Chamberlain (1796–1844) e Georg Heinrich von Langsdorff (1774-1852), em 11 de setembro de 1819, na qual faz referência a uma circular enviada ao corpo diplomático informando sobre a determinação dada pelo Imperador em não permitir a entrada de navios de guerra estrangeiros em esquadras ou divisões nos portos do Reino do Brasil.

Tomás Antônio de Vila Nova Portugal (1755-1839), estudou direito na Universidade de Coimbra e seguiu a carreira de magistratura, sendo corregedor em Vila Viçosa, desembargador do Tribunal Supremo de Portugal, deputado da junta de comércio, desembargador do Paço, ministro do Reino e Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Desempenhou um papel importante nas áreas de direito e economia, pois suas obras foram apresentadas na Real Academia das Ciências de Lisboa.
Henry Chamberlain (1796–1844), ou Henrique Chamberlain, nasceu na Inglaterra, em 1796. Oficial da Artilharia Real Britânica, veio ao Brasil em 1819 acompanhando seu pai, cônsul-geral da Inglaterra, incumbido de transações comerciais no país. Permanece no Rio de Janeiro até 1820, e nesse período dedica-se a representar, em desenhos e pinturas, aspectos pitorescos da vida cotidiana da cidade. Em 1821, publica em Londres o álbum “Views and Costumes of the City and Neighbourhood of Rio de Janeiro” (Vistas e Costumes da Cidade do Rio de Janeiro e Arredores), ilustrado com 36 gravuras em água-tinta, coloridas, acompanhadas por textos descritivos. Após sua estada no Brasil, prossegue na carreira militar e alcança o posto de Capitão.
Georg Heinrich von Langsdorff (1774-1852), Barão de Langsdorff, nasceu em Wollstein, no condado de Nassau-Usingen, na Alemanha. Era filho de Johann Gottlieb Emilius von Langsdorff, prefeito de Wollstein e vice-chanceler do Supremo Tribunal de Kalrsruhe, no Grão-Ducado de Baden, e de sua primeira mulher, Anna Katharine Friederike Koch. Estudou nos ginásios de Buchsweiler (Alsácia) e de Idstein (Hessen-Nassau) e, em 1797 ingressou na Universidade de Göttingen, onde se dedicou especialmente ao estudo das ciências naturais, tendo-se doutorado em medicina aos 23 anos. Integrou a expedição do capitão russo Ivan Fiodorovitch Kruzensternos, de circunavegação do globo, na função de ictiólogo e mineralogista, tendo aportado em Santa Catarina em 1803. Essa expedição científica percorreu ainda diversas regiões, como as ilhas do Pacífico, Califórnia, Alasca, Japão, Sibéria e Kamtchatka. Em 1808, após deixar a expedição, foi nomeado assistente em botânica na Academia de Ciências de São Petersburgo, onde permaneceu por quatro anos. Naturalizou-se russo e foi nomeado conselheiro da corte, motivo pelo qual também é conhecido pelos nomes Grigóri Ivanovitch Langsdorff ou Gregorio Langsdorf. Em 1812 foi nomeado Cônsul-Geral da Rússia no Rio de Janeiro, chegando à cidade em 5 de abril de 1813, onde passou a dedicar-se à pesquisa de história natural, etnografia e geografia. Em 1816, adquiriu a Fazenda da Mandioca, na província do Rio de Janeiro, nas proximidades de Porto Estrela. Faleceu em Breisgau, na Alemanha.

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Circular enviada de Antônio de Aráujo e Azevedo (1754-1817) para António Máximo de Almeida Portugal, em 12 de maio de 1817. Informando sobre a primeira audiência do Conde de Avintes.

Antônio de Araújo e Azevedo (1754-1817) nasceu em Ponte de Lima, Portugal. Estudou filosofia na Universidade de Coimbra e voltou ao Porto, onde se dedicou à matemática e história. Sua trajetória na diplomacia teve início em 1789, na corte de Haia, onde foi embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário. Ocupou a pasta de Negócios Estrangeiros e da Guerra, onde foi nomeado para a Secretaria de Estado dos Negócios do Reino. Chegou ao Rio de Janeiro em 6 de março de 1808, acompanhado da família real, onde foi destituído do cargo de ministro e secretário de Estado e mantido na função de conselheiro de Estado. Em 1814 retornou a política, sendo designado para a pasta dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos. Pertenceu à Academia Real das Ciências de Lisboa e obteve os títulos da grã-cruz das ordens de Cristo, da Torre e Espada, de Isabel a Católica, de Espanha e da Legião de Honra de França. O título de conde da Barca lhe foi concedido em 17 de dezembro de 1815 pelo príncipe regente.

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Relatório original subscrito por João Cristóvão, sem data, e intitulado de: “Memórias sobre o motim sucedido na Bahia em 10 de maio de 1728”, detalha as circunstâncias que antecederam e sucederam o evento que ficou conhecido como “O Motim do Terço Velho”, no qual soldados se revoltaram e exigiram que o Vice-rei libertasse seus companheiros presos. O texto faz um relato citando os nomes dos envolvidos e os papéis desempenhados por eles.

Motim dos Soldados do Terço Velho de Salvador (1728): A cidade de Salvador, capital da América portuguesa e um importante centro comercial do império ultramarino português, foi palco desse levante militar que desafiou a autoridade do vice-rei Vasco Fernandes César de Meneses. O motim foi desencadeado por sete soldados da tropa paga da cidade, os Terços, que se juntaram a dezenas de outros companheiros de farda, insatisfeitos com a conduta de um magistrado militar que consideravam excessivamente severo na aplicação de punições aos soldados infratores. Os amotinados utilizaram tanto a violência quanto a negociação para alcançar seus objetivos, ameaçando saquear a cidade e entregá-la aos escravos. A gravidade da situação levou o vice-rei a conceder perdão aos rebeldes após confabulações com autoridades locais e líderes religiosos. No entanto, mesmo após o perdão, o vice-rei desmobilizou parte dos envolvidos e realizou uma devassa, culminando na execução de sete soldados rebeldes, dois dos quais foram esquartejados como punição adicional. A concessão e posterior revogação do perdão pelo vice-rei foram questionadas pelo Conselho Ultramarino em Lisboa, que criticou veementemente sua autoridade para tal ação. Apesar das críticas, Vasco Fernandes César de Meneses foi posteriormente titulado como o 1º Conde de Sabugosa, em reconhecimento à sua posição de destaque na sociedade colonial. O motim dos soldados dos terços de Salvador de 1728 destacou as tensões políticas e sociais na América portuguesa, refletindo as complexidades do domínio colonial e as estratégias de manutenção do poder por parte das autoridades portuguesas.

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Cópia de ofício enviado por João Araújo de Azevedo, mestre de campo, para Vasco Fernandes César de Meneses (1673-1741), Conde de Sabugosa e Vice-rei, datado de 09 de junho de 1728, avisando que chegou à fortaleza na qual sua Companhia foi alojada. Informa que entregou a carta ao D. Jozeph Meireles e remeteu as outras ao Capitão-mor de Ilhéus. Relata que se machucou durante a viagem e que, portanto, não é capaz de executar nenhuma operação, de modo que pede licença para se tratar na vila de Jaguaripe.

Motim dos Soldados do Terço Velho de Salvador (1728): A cidade de Salvador, capital da América portuguesa e um importante centro comercial do império ultramarino português, foi palco desse levante militar que desafiou a autoridade do vice-rei Vasco Fernandes César de Meneses. O motim foi desencadeado por sete soldados da tropa paga da cidade, os Terços, que se juntaram a dezenas de outros companheiros de farda, insatisfeitos com a conduta de um magistrado militar que consideravam excessivamente severo na aplicação de punições aos soldados infratores. Os amotinados utilizaram tanto a violência quanto a negociação para alcançar seus objetivos, ameaçando saquear a cidade e entregá-la aos escravos. A gravidade da situação levou o vice-rei a conceder perdão aos rebeldes após confabulações com autoridades locais e líderes religiosos. No entanto, mesmo após o perdão, o vice-rei desmobilizou parte dos envolvidos e realizou uma devassa, culminando na execução de sete soldados rebeldes, dois dos quais foram esquartejados como punição adicional. A concessão e posterior revogação do perdão pelo vice-rei foram questionadas pelo Conselho Ultramarino em Lisboa, que criticou veementemente sua autoridade para tal ação. Apesar das críticas, Vasco Fernandes César de Meneses foi posteriormente titulado como o 1º Conde de Sabugosa, em reconhecimento à sua posição de destaque na sociedade colonial. O motim dos soldados dos terços de Salvador de 1728 destacou as tensões políticas e sociais na América portuguesa, refletindo as complexidades do domínio colonial e as estratégias de manutenção do poder por parte das autoridades portuguesas.

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Relatório original enviado por Vasco Fernandes César de Menezes (1673-1741), vice-rei, com data de 11 de maio de 1728, no qual relata acontecimentos do Motim do Terço Velho, que eclodiu em 10 de maio de 1728. Informa ainda sobre as razões de alguns soldados terem se reunido e armados em protesto a prisão de seus colegas. Faz saber que o vice-rei ordenou a soltura dos soldados, sendo assim os insurgentes pediram perdão, em documento assinado por todos eles. O perdão foi concedido e assinado por Luiz Moreira, secretário de Estado, Vasco Fernandes César de Meneses, vice-rei, e por M. Teixeira da Costa.

Motim dos Soldados do Terço Velho de Salvador (1728): A cidade de Salvador, capital da América portuguesa e um importante centro comercial do império ultramarino português, foi palco desse levante militar que desafiou a autoridade do vice-rei Vasco Fernandes César de Meneses. O motim foi desencadeado por sete soldados da tropa paga da cidade, os Terços, que se juntaram a dezenas de outros companheiros de farda, insatisfeitos com a conduta de um magistrado militar que consideravam excessivamente severo na aplicação de punições aos soldados infratores. Os amotinados utilizaram tanto a violência quanto a negociação para alcançar seus objetivos, ameaçando saquear a cidade e entregá-la aos escravos. A gravidade da situação levou o vice-rei a conceder perdão aos rebeldes após confabulações com autoridades locais e líderes religiosos. No entanto, mesmo após o perdão, o vice-rei desmobilizou parte dos envolvidos e realizou uma devassa, culminando na execução de sete soldados rebeldes, dois dos quais foram esquartejados como punição adicional. A concessão e posterior revogação do perdão pelo vice-rei foram questionadas pelo Conselho Ultramarino em Lisboa, que criticou veementemente sua autoridade para tal ação. Apesar das críticas, Vasco Fernandes César de Meneses foi posteriormente titulado como o 1º Conde de Sabugosa, em reconhecimento à sua posição de destaque na sociedade colonial. O motim dos soldados dos terços de Salvador de 1728 destacou as tensões políticas e sociais na América portuguesa, refletindo as complexidades do domínio colonial e as estratégias de manutenção do poder por parte das autoridades portuguesas.

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Nota Diplomática enviada pelo Rei de Daomé, Guezô (s.d.-1858) , tal nome pode ser encontrado também sob a forma de Guézo, para a corte portuguesa em 24 de novembro de 1820, informando que seu embaixador, um cônsul e mais quatro homens de Portugal, irão chegar no Brasil e solicita que estes sejam conduzidos ao Rio de Janeiro a fim de tratar de questões diplomáticas.

O Reino do Daomé, atual Benim, era um reino africano que existiu entre 1600 e 1904, quando o último rei, Beanzim, foi derrotado pelos franceses e o país foi anexado ao império colonial francês. Daomé desenvolveu-se no platô de Abomei e era composto por populações do grupo Fon, no início do século XVII. Tornou-se uma potência regional no XVIII, conquistando as principais cidades da costa atlântica. Este Reino possuía uma economia organizada na conquista e no trabalho escravo, comércio internacional significativo com europeus, administração centralizada, sistemas tributários e forças armadas organizadas. Ademais, Daomé foi o primeiro Estado a reconhecer a independência do Brasil, em 1822, enviando representantes diplomáticos ao país.

Guezô ou Guézo (s.d. -1858) foi o nono Rei do Daomé (atual Benin, África) considerado um dos maiores dos doze reis históricos daquele país. Ele ascendeu ao trono depois que um golpe de estado, apoiado pelo brasileiro Francisco Félix de Sousa, derrubou seu meio-irmão, Adanuzam, passando a governar o Daomé de 1818 a 1858. Ficou conhecido por ser contra o fim do comércio transatlântico de escravos. Para Guezô, a venda de escravos era a maior fonte de riqueza do seu povo.

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Despacho de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) informando que o Príncipe Regente manda pela Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, que o oficial maior Simeão Estellita Gomes da Fonseca destine imediatamente livros próprios para o expediente dos negócios estrangeiros, datado em 13 de março de 1822 no Rio de Janeiro.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Minuta sobre a nota encaminhada no dia 26 de março de 1821 por Dal Borgo di Primo (1775-1856), Conselheiro de Legação Encarregado de Negócios de Sua Majestade El Rei da Dinamarca. Conta que o mesmo mandou lavrar a nomeação em favor de Conrad Frederik Dan para exercer a função de vice-cônsul da Dinamarca no Rio de Janeiro, datada em 30 de março de 1821 no Rio de Janeiro.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português. Ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de Dom João VI em 1821 para Portugal.

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