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Ofício nº 36 (duplicata) de 30 de março de 1816, de Francisco José Maria de Brito (1760-1825), a Fernando José de Portugal, Marquês de Aguiar, abordando, dentre os assuntos, os 700 milhões que a França pagaria às províncias aliadas, por intermédio de comissários autorizados pelos governos português e francês. Neste documento, foi estabelecido um protocolo para esta transação financeira.

Francisco José Maria de Brito (1760-1825), era encarregado de negócios de Portugal em Paris e, a partir de 1817, ministro plenipotenciário de Portugal na França, estabeleceu os primeiros contatos com os artistas e professores integrantes da chamada “missão artística francesa”, que chegou ao Rio de Janeiro em 1816. Assinava como“Chevalier Brito”.

Francisco José Maria de Brito (1760-1825)

Ofício nº 36 (duplicata) de 30 de março de 1816, de Francisco José Maria de Brito (1760-1825), a Fernando José de Portugal, marquês de Aguiar, abordando, dentre os assuntos, o casamento de Carlos Fernando de Artois, Duque de Berry, com a Princesa Carolina das Duas Sicílias, o orçamento dos Negócios Estrangeiros para as despesas extraordinárias do casamento, o Tratado de Paz de 20 de novembro de 1815 e outros assuntos da administração política.

Francisco José Maria de Brito (1760-1825), era encarregado de negócios de Portugal em Paris e, a partir de 1817, ministro plenipotenciário de Portugal na França, estabeleceu os primeiros contatos com os artistas e professores integrantes da chamada “missão artística francesa”, que chegou ao Rio de Janeiro em 1816. Assinava como“Chevalier Brito”.

Francisco José Maria de Brito (1760-1825)

Ofício nº 4 de 1 de novembro de 1821, de Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), encarregado dos negócios do Reino do Brasil na Corte de Paris, a Pedro Alvares Diniz, relatando sobre estar assumindo o lugar do Embaixador dos Negócios da Legação, pois o mesmo teve que tratar da saúde, fazendo uma viagem recreativa pelas províncias da Normandia e da Bretanha. Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa tem o papel de informar a Sua Alteza Real, por intermédio do próprio Pedro Alvares Diniz, o que acontece de mais importante no âmbito das políticas da Europa, e as de seu próprio Reino.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana, natural de Portugal e brasileiro pela constituição do Império. Também atuou como ministro plenipotenciário do Brasil junto à corte do Rei das Duas Sicílias, Grã-cruz da ordem do Cruzeiro e Comendador da ordem de Cristo. Subiu à cúpula da grandeza por seu merecimento e era o decano dos diplomatas brasileiros, sendo nomeado em 1822 por José Bonifácio como ministro plenipotenciário na França.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846)

Carta de Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1701-1769) ao governador e capitão do Pará Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778) relatando o resultado da revista no quartel da tropa, no qual foram descobertos soldados desertores onde foi destacado um corpo de sessenta soldados e oficiais comandados pelo Capitão de Granadeiros João Baptista Martel para realizar a busca, datado em 10 de julho de 1768 no Pará.

Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778), foi governador e Capitão do Pará e Maranhão, tomou posse do Governo em Belém, sucedendo o governador Bernardo de Mello e Castro; Recebeu os imigrantes da cidade de Mazagão de Marrocos para fundar uma vila no Pará com o mesmo nome para garantir a soberania no local. Foi destituído do cargo em 1772 sob acusações de falhas administrativas.
Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1701-1769), era governador Geral do Pará e Maranhão de 1751-1759, fundador das Cidades de Soure e São Domingos do Capim no Pará; instalou a Capitania de São José do Rio Negro que foi criada por D. José I com a carta-régia de março de 1755 a fim de facilitar a administração portuguesa na Amazônia. Em 1758, Francisco conseguiu a permissão da corte portuguesa para transformar o povoado de Macapá em vila, além de ajudar com recursos na construção da Igreja de São José, e instalar os poderes Legislativo e Judiciário na capital amapaense.

Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1701-1769)

Ofício de Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778) a Francisco Xavier de Mendonça Furtado relatando o avistamento na costa de Macapá de duas canoas com dois oficiais a bordo um capitão e comandante do Oiapoque e outro Tenente de guarnição de Caiena, datado de 22 de outubro de 1767 no Pará.

Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778), foi governador e Capitão do Pará e Maranhão, tomou posse do Governo em Belém, sucedendo o governador Bernardo de Mello e Castro; Recebeu os imigrantes da cidade de Mazagão de Marrocos para fundar uma vila no Pará com o mesmo nome para garantir a soberania no local. Foi destituído do cargo em 1772 sob acusações de falhas administrativas.

Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778)

Ofício do governador do Piauí Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778) para o Mestre do Campo de Infantaria Auxiliar e Secretário do Estado do Pará Marcos José Monteiro de Carvalho e Veiga Coelho relatando o recebimento da Carta de perdão para D’Albanel em favor de escravos fugitivos e a chegada destes para refúgio no Pará, datado em 10 de outubro de 1767.

Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778), foi governador e Capitão do Pará e Maranhão, tomou posse do Governo em Belém, sucedendo o governador Bernardo de Mello e Castro; Recebeu os imigrantes da cidade de Mazagão de Marrocos para fundar uma vila no Pará com o mesmo nome para garantir a soberania no local. Foi destituído do cargo em 1772 sob acusações de falhas administrativas.

Fernando da Costa de Ataíde e Teive (1729-1778)

Ofício do governador de Caiene Louis Thomas Jacau de Fiedmond (1723 - 1788) ao Capitão de Infantaria D’ Albanel, solicitar a reclamação de escravos fugitivos que foram para o Pará, solicitando a continuidade da restituição de escravos desertores, citando o decreto de 19 de novembro de 1732, datado em 14 de julho de 1767 em Caiene.

Louis-Thomas Jacau de Fiedmont (1723 - 1788) era um oficial de artilharia canadense. Ele ingressou no exército francês como suboficial e tornou-se cadete em 1743. Ao viajar para a França, em 1747, foi capturado pelos britânicos. Após ser libertado, em 1748, recebeu uma promoção sendo elevado à alferes e retornou ao Canadá em 1750. Em 1753 foi promovido a tenente e recebeu o comando da artilharia em Acádia. Em 1757 foi condecorado a capitão. Em 1760 tornou-se cavaleiro da Ordem de São Luís. Em 1762 Jacau, já promovido a tenente-coronel, foi enviado para a Guiana Francesa e em 1765 o nomearam governador daquela colônia – Caiena. Fiedmont recebeu mais duas promoções, a de brigadeiro de infantaria em 1769 e a de major-general em 1780. Como governador, ele seguiu uma política de encorajar os franco-canadenses que haviam fugido dos britânicos a se estabelecerem na Guiana Francesa. Seu nome também pode aparecer com as seguintes variações: Jacault de Fiedmont ou Jacob Fiedmont.

Louis Thomas Jacau de Fiedmond (1723 - 1788)

Ofício do governador do Pará, João D’Abreu Castello Branco ao padre Jesuíta André Zarate, relativo às posses dos Portugueses no Rio Amazonas, datado em 09 de dezembro de 1738 no Pará.

João D’Abreu Castello Branco (s.d.), era administrador português, governador e capitão General nomeado para o Estado do Maranhão e Grão-Pará, sucedendo a administração do Governador Interino o capitão-Mor Antônio Duarte Barros.

João D’Abreu Castello Branco

Ofício enviado por Bernardino Rivadavia (1780-1845) ao agente de Negócios estrangeiros de Portugal, Juan (ou João) Manoel de Figueiredo, em 16 de agosto de 1821. Rivadavia informa sobre o recebimento de ofícios enviados a ele, e, informa que as contribuições de Juan foram vistas e serão reconhecidas pelo governo argentino.

Bernardino de la Trinidad Gónzalez Rivadavia y Rodríguez de Rivadeneyra (1780-1845), nascido em Buenos Aires, era filho de um advogado de ascendência espanhola. Iniciou na carreira militar, aos 27 anos, como voluntário contra a dominação inglesa na Argentina. Após a Independência do país em 1810, tornou-se ministro da Guerra, Fazenda e do Governo, proibindo o tráfico de escravos. Em 1826 foi eleito primeiro presidente da Argentina, quando declarou guerra ao Brasil pela posse do território da província Cisplatina, ao fim do qual, a província foi denominada território independente de ambos os países, passando a se chamar Uruguai. Após assinar o tratado de paz que encerrou a guerra, renunciou a presidência, e abandonou a vida pública, sendo forçado ao exílio na Europa por opositores políticos em 1829. Tentou voltar ao país, sendo novamente exilado na Espanha, onde residiu até sua morte.

Bernardino Rivadavia (1780-1845)

Ofício enviado por Pedro Alvares Diniz (s.d.) a Juan (João) Manoel de Figueiredo, em 16 de julho de 1821, informando sobre envio de ofícios que deveriam ser encaminhados de Lisboa ao Príncipe Regente do Brasil.

Pedro Álvares Diniz (s.d.), atuou no cargo de ministro e secretário de Estado de Negócios do Reino, porém foi demitido pelo Príncipe Regente, D. Pedro I, pois havia se recusado a referendar o decreto de demissão do Intendente Geral da Polícia, Luis Pereira da Cunha.

Pedro Alvares Diniz (s.d.)

Ofício nº 17 de 05 de setembro de 1817, endereçada a Miguel Pereira Forjaz (1769-1827), referente à remessa de um despacho dirigido ao enviado extraordinário e ministro plenipotenciário de Miguel Pereira, residente em Madrid. O referido despacho deveria ser transmitido por um correio ao dito ministro o quanto antes.

Miguel Pereira Forjaz (1769- 1827), nasceu em 1 de novembro de 1769, na Casa da Freiria, em Arcozelo, Ponte de Lima, e morreu em Lisboa, em 6 de novembro de 1827, ficando sepultado no Convento da Madre de Deus. Considerado como o grande obreiro da defesa de Portugal contra o invasor francês, tendo providenciado a mobilização de toda a população para a defesa do país. Em virtude dos seus prestimosos serviços, foi distinguido, pelo Decreto de 13 de maio de 1820, com o título de Conde da Feira.

Não consta

Ofício nº 16 de 17 de julho de 1817, endereçada a Miguel Pereira Forjaz (1769-1827), referente a remessa de um despacho dirigido ao enviado extraordinário e ministro plenipotenciário de Miguel Pereira, residente em Madrid. O referido despacho deveria ser transmitido por um correio ao dito ministro o quanto antes.

Miguel Pereira Forjaz (1769- 1827), nasceu em 1 de novembro de 1769, na Casa da Freiria, em Arcozelo, Ponte de Lima, e morreu em Lisboa, em 6 de novembro de 1827, ficando sepultado no Convento da Madre de Deus. Considerado como o grande obreiro da defesa de Portugal contra o invasor francês, tendo providenciado a mobilização de toda a população para a defesa do país. Em virtude dos seus prestimosos serviços, foi distinguido, pelo Decreto de 13 de maio de 1820, com o título de Conde da Feira.

Não consta

Ofício nº 15 de 22 de abril de 1817, endereçada ao Patriarca Eleito de Lisboa, abordando, dentre outros assuntos, a comunicação feita ao tenente-general Carlos Frederico Lecor (1764-1836), que no porto de Buenos Aires estavam armando, com muita pressa, muitas embarcações munidas de cartas de marca do governo de Buenos Aires, e que tais embarcações, possivelmente, estariam planejando uma investida contra os navios portugueses e espanhóis.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

Não consta

Ofício nº 12 de 13 de abril de 1817, endereçada a Florêncio José Corrêa de Mello, abordando, dentre outros assuntos, o desejo de Arquiduquesa Leopoldina (1797-1826), de atracar no porto da cidade do Funchal e repousar por alguns dias, antes de prosseguir viagem à corte no Brasil.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Não consta

Ofício nº 8 de 14 de dezembro de 1816, endereçada ao Patriarca Eleito, abordando, dentre outros assuntos, a nomeação, em primeiro lugar, do Doutor Francisco de Mello Franco, e em segundo lugar, do Doutor Bernardino Antônio Gomes, ambos médicos honorários da Câmara Real, para embarcarem à bordo da Nau Dom João 6º, a serviço de Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826), Arquiduquesa da Áustria, em sua viagem para a corte no Brasil.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Não consta

Ofício nº 5 de 14 de setembro de 1816, de Fernando José de Portugal (1752-1817), Marquês de Aguiar, ao Patriarca Eleito de Lisboa, referente ao pedido de pagamento de pensão feito por Luís Jerónimo de Thuisy, Comendador da Ordem de São João de Jerusalém.

Fernando José de Portugal e Castro (1752-1817), o Marquês de Aguiar, nasceu em Lisboa, Portugal. Formou-se em leis pela Universidade de Coimbra e seguiu carreira na magistratura, tendo sido designado para servir na Relação do Porto e na Casa de Suplicação. Nomeado governador e capitão-general da Bahia em 1788; em 1800 tornou-se Vice-rei do Estado do Brasil, retornando a Portugal ao término de seu governo. Em 1805 foi designado presidente do Conselho Ultramarino, e conselheiro de Estado. Retornou ao Brasil com a comitiva da família real, em 1808, onde assumiu diversos cargos e exerceu a função de ministro assistente do despacho do Real Gabinete quatro dias após a chegada da corte ao Brasil. Nomeado para a presidência do Erário Régio, assumiu também a Secretaria dos Negócios do Brasil – que, a partir de 1815 passaria a se chamar “do Reino” – e a dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Foi membro do Conselho da Fazenda, presidente da Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, além de provedor das obras da Casa Real. Em 1808 recebeu o título da Ordem da Torre e Espada e ingressou nos quadros militares como Capitão da 7ª Companhia do 3° Regimento de Infantaria da guarnição da Corte. Foi agraciado por D. João com o título de Conde em dezembro de 1808 e o de Marquês em 1813.

Fernando José de Portugal e Castro (1752-1817)

Ofício nº 14 de 12 de janeiro de 1816, endereçado a Fernando Maria de Sousa Coutinho Castelo Branco e Meneses (1776-1834), Marquês de Borba, no qual é discutido o provimento de vinho à corte real.

Fernando Maria de Sousa Coutinho Castelo Branco e Meneses (1776- 1834), era conhecido como segundo Marquês de Borba. Era filho do décimo terceiro Conde de Redondo e primeiro Marquês de Borba, Tomé Xavier de Sousa Coutinho de Castelo Branco e Meneses, e de D. Margarida Teles da Silva. Considerado um mecenas da música e das artes, foi tenente-coronel da cavalaria, ocupando cargos importantes na administração do Reino: governador do reino; Presidente do Real Erário (1810) e Vedor da Casa Real. Recebeu ainda o título de décimo segundo senhor de Gouveia; a Grã-Cruz da Ordem de S. Tiago e da de N. Sr.ª da Conceição, além da nomeação de comendador de Santa Maria de Gundar (ou Gondar), na Ordem de Cristo.

Não consta

Ofício n.3 de 27 de agosto de 1814, de Fernando José de Portugal (1752-1817), Marquês de Aguiar, a Miguel Pereira Forjaz (1769-1827), referente a segunda via de um ofício, acompanhado de um despacho para o embaixador de Sua Majestade em Londres. Além da sobredita segunda via, o documento menciona o recebimento de um despacho para Pedro de Sousa e Holstein (1781-1950), Conde de Palmela.

Fernando José de Portugal e Castro (1752-1817), o Marquês de Aguiar, nasceu em Lisboa, Portugal. Formou-se em leis pela Universidade de Coimbra e seguiu carreira na magistratura, tendo sido designado para servir na Relação do Porto e na Casa de Suplicação. Nomeado governador e capitão-general da Bahia em 1788; em 1800 tornou-se Vice-rei do Estado do Brasil, retornando a Portugal ao término de seu governo. Em 1805 foi designado presidente do Conselho Ultramarino, e conselheiro de Estado. Retornou ao Brasil com a comitiva da família real, em 1808, onde assumiu diversos cargos e exerceu a função de ministro assistente do despacho do Real Gabinete quatro dias após a chegada da corte ao Brasil. Nomeado para a presidência do Erário Régio, assumiu também a Secretaria dos Negócios do Brasil – que, a partir de 1815 passaria a se chamar “do Reino” – e a dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Foi membro do Conselho da Fazenda, presidente da Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, além de provedor das obras da Casa Real. Em 1808 recebeu o título da Ordem da Torre e Espada e ingressou nos quadros militares como Capitão da 7ª Companhia do 3° Regimento de Infantaria da guarnição da Corte. Foi agraciado por D. João com o título de Conde em dezembro de 1808 e o de Marquês em 1813.

Miguel Pereira Forjaz (1769- 1827), nasceu em 1 de novembro de 1769, na Casa da Freiria, em Arcozelo, Ponte de Lima, e morreu em Lisboa, em 6 de novembro de 1827, ficando sepultado no Convento da Madre de Deus. Considerado como o grande obreiro da defesa de Portugal contra o invasor francês, tendo providenciado a mobilização de toda a população para a defesa do país. Em virtude dos seus prestimosos serviços, foi distinguido, pelo Decreto de 13 de maio de 1820, com o título de Conde da Feira.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1950), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

Fernando José de Portugal e Castro (1752-1817)

Ofício nº.2 de 10 de julho de 1814, endereçado a Miguel Pereira Forjaz (1769-1827), abordando, dentre outros assuntos, o envio de um maço de despachos para D. Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho (1775-1823), 6º Marquês de Marialva, 8° Conde de Cantanhede, e um ofício para Francisco José Maria de Brito (1760-1825), encarregado de negócios de Portugal em Paris e, a partir de 1817, ministro plenipotenciário de Portugal na França.

Miguel Pereira Forjaz (1769- 1827), nasceu em 1 de novembro de 1769, na Casa da Freiria, em Arcozelo, Ponte de Lima, e morreu em Lisboa, em 6 de novembro de 1827, ficando sepultado no Convento da Madre de Deus. Considerado como o grande obreiro da defesa de Portugal contra o invasor francês, tendo providenciado a mobilização de toda a população para a defesa do país. Em virtude dos seus prestimosos serviços, foi distinguido, pelo Decreto de 13 de maio de 1820, com o título de Conde da Feira.

D. Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho (1775-1823), era filho do quinto Marquês de Marialva, e tornou-se o sexto marquês de Marialva e oitavo conde de Cantanhede. Atuou como conselheiro de Estado e Estreiro-mor de Dom João VI. Coutinho ingressou para o exército como cadete em outubro de 1786, no mesmo Regimento de Cavalaria de Alcântara, no qual seu pai foi coronel (1777-1796). Depois, ele foi nomeado Ajudante-de-ordens do Duque de Lafões, enquanto que seu pai tornou-se o Ajudante General do Exército. Em 1801, ele recebeu uma promoção sendo condecorado à coronel e comandante do regimento de cavalaria de Mecklemburgo, preparando o exército português para a Guerra das Laranjas. Em 1814, Marialva, como embaixador extraordinário, foi encarregado de cumprimentar Luís XVIII, quando este regressou à França. Manteve-se como embaixador em Paris, tendo também negociado o casamento da arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria com o príncipe D. Pedro, depois Pedro I do Brasil.

Francisco José Maria de Brito (1760-1825), era encarregado de negócios de Portugal em Paris e, a partir de 1817, ministro plenipotenciário de Portugal na França, estabeleceu os primeiros contatos com os artistas e professores integrantes da chamada “missão artística francesa”, que chegou ao Rio de Janeiro em 1816. Assinava como“Chevalier Brito”.

Não consta

Despacho enviado pelo senhor Lemps ao Ministro das Relações Exteriores, Barão Pasquier (1767-1862), em 08 de agosto de 1821. Informando sobre os chegados de variados navios como comunicados do Príncipe Real. Ele também relata a chegada do Conde de Arcos.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Lemps

Ofício comunicando que o senhor Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), fora nomeado ministro após a eclosão da revolução na cidade do Rio de Janeiro, informa que desembarcaram em Lisboa membros eclesiásticos sob as ordens do senhor Araújo, secretário português na Holanda, datado em 01 de agosto de 1821 em Lisboa.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de D. João VI em 1821 para Portugal

Não consta

Ofício encaminhado ao ministro da proclamação dos habitantes no Brasil, comunicando sobre o envio da nova expedição manifestando as novas eleições brasileiras, comunica sobre a junta provisória na Bahia, relata a chegada de novos homens para a tropa em defesa dos territórios, datado em 21 de julho de 1821 em Lisboa.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Não consta

Ofício enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão de Pasquier em 18 de julho de 1821, comunicando que com o desembarque do senhor Malu, ocorre uma aparente tranquilidade na capital do Brasil, detalhado sobre a capitania em forma de despacho acompanhado pelo Principe Real.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Lemps

Ofício enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão de Pasquier em 04 de julho de 1821, comunicando que o ministro Malu o escreveu uma carta para informar sobre a chegada de dois navios franceses e sobre o recebimento de novas noticias sobre o Brasil, relata sobre o capitão de Nantes partiu com destino ao Rio de Janeiro levando consigo diversos despachos.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Lemps

Ofício enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 2 de maio de 1821, comunicando sobre os negócios em Portugal e que outro despacho foi realizado no diário real. Ainda relata sobre os últimos acontecimentos no Brasil e que algumas circunstâncias interferem nas negociações com Lisboa.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Lemps

Ofício enviado por Lemps para Jean-Baptiste Maler (s.d.), em 2 de maio de 1821, relatando sobre os últimos eventos ocorridos em Lisboa e as ocorrências da Revolução no Império do Brasil. Comunica que o desembarque da família real levou novos ares para a província, corroborando com a diminuição das reverberações da Revolução e diminuindo as precipitações sobre o assunto. As publicações em relação à Gazeta já se encontram em desenvolvimento. O senhor Lemps termina a carta informando que Vossa Excelência receberá um exemplar da Gazeta do Rio de Janeiro, antes mesmo da publicação oficial.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Lemps

Ofício enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 28 de abril de 1821, comunicando que a embarcação com a Família Real chegou ao Rio de Janeiro e que outra fragata com soldados chegará em breve ao Centro da Cidade. Muitos questionamentos são feitos para informar sobre a Constituição, principalmente em Portugal. Foi realizada a ratificação do decreto do rei e enviado para a lista apresentada pelo Rei, as notícias saíram da Marina Glória com destino a Lisboa.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Lemps

Ofício enviado por Jean-Baptiste Maler (s.d.) para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), em 21 de abril de 1821, comunicando que a situação de espírito é a mesma, mas se observa que ocorre uma influencia especial nas últimas cidades da capital. É necessária que se relate as reverberações, principalmente, da parte de Pernambuco, visão comungada por alguns brasileiros e em especial na Bahia. Consistindo ainda que tal espírito se espalhe por todos os lugares no Brasil.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Ofício enviado por Étienne Denis Pasquier (1767-1862) para o Departamento de Administração Geral do Brasil, em 17 de abril de 1821, comunicando que o responsável dos Negócios Estrangeiros na França irá ao Rio de Janeiro para encaminhar uma ordenação sobre as medidas de admissão e informa que todas as medidas necessárias para o encontro no Brasil se encontra de maneira estável.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris

Étienne Denis Pasquier (1767-1862);

Ofício enviado por Lemps para Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão de Pasquier em 21 de julho de 1821, comunicando o retorno do Rei a Lisboa e que em breve a Familia Real também retornará para o Reino.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Lemps

Nota diplomática enviada do Rio de Janeiro, por D. João VI (1767 – 1826) em 18 de setembro de 1817, ao Imperador russo Alexandre I (1768 – 1835), convidando-o a visitar a casa da Família Real no Rio de Janeiro para comemorar o casamento de D. Pedro (1798 – 1834) com a Arquiduquesa da Áustria Josepha Leopoldina (1797 – 1826) que ocorreu no dia 13 de maio do mesmo ano.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês, o inglês, o italiano e o latim, e antes de vir para o Brasil aprendeu o português.

Alexander Pavlovich Romanov ou Alexandre I (1777-1825) foi o Imperador da Rússia de 1801 até sua morte, também sendo o primeiro russo a ser Rei da Polônia e Grão-Duque da Finlândia. Era filho do imperador Paulo I e sua esposa Sofia Doroteia de Württemberg, ascendendo ao trono após o assassinato do pai. Alexandre, tanto como grão-duque quanto imperador, por muitas vezes usava de retórica liberal, porém manteve as práticas absolutistas da Rússia durante toda sua vida. Logo no início de seu reinado Alexandre realizou pequenas reformas sociais e depois grandes reformas educacionais, também prometendo reformas constitucionais e sobre a servidão, porém sem nunca fazer uma proposta concreta. Na segunda metade de seu reinado ele ficou cada vez mais arbitrário, reacionário e temerário de conspirações. Internacionalmente, ele governou o Império Russo durante o conturbado período das Guerras Napoleônicas. Ele mudou de lado inúmeras vezes entre 1804 e 1812, passando de pacificador neutro, aliado de Napoleão Bonaparte até inimigo do imperador francês. Ele se aliou ao Reino Unido em 1805 na Terceira Coligação, porém após sua derrota na Batalha de Austerlitz ele trocou de lado e aliou-se à França através dos Tratados de Tilsit. Alexandre juntou a Rússia ao Bloqueio Continental e travou pequenos conflitos com os britânicos. Entretanto, ele e Napoleão nunca conseguiram concordar em alguma coisa, especialmente acerca da Polônia, e a aliança acabou ruindo em 1810. Seu maior triunfo militar veio dois anos depois, quando a invasão francesa da Rússia terminou em desastre, levando à queda Napoleão pouco depois na Batalha das Nações. Ao fim do período napoleônico, Alexandre formou a Santa Aliança a fim de suprimir movimentos revolucionários na Europa.

D. João VI (1767-1826)

Cópia de nota diplomática enviada do Rio de Janeiro, por D. João VI (1767 – 1826) em 24 de maio de 1817, ao Imperador da Áustria (1768 – 1835), agradecendo por organizar a viagem da princesa e arquiduquesa Leopoldina (1797 – 1826) para se casar com o príncipe D. Pedro (1798 – 1834), e faz reclamações do acompanhante real Pedro Balk Poleff (s.d.), por cometer excessos e abusar de suas funções na missão da viagem.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês

Francisco II & I (1768-1835), tornou-se o último Imperador Romano-Germânico como Francisco II de 1792 até sua abdicação em 1806 após sua derrota na Batalha de Austerlitz para Napoleão Bonaparte, e também se tornou o primeiro Imperador da Áustria como Francisco I de 1804 até sua morte. Por tal medida, Francisco é conhecido como o único soberano de dois impérios ao mesmo tempo. Além disso, ele também foi Rei da Hungria, Croácia e Boêmia a partir de 1792. Também serviu como o primeiro presidente da Confederação Germânica após a sua criação em 1815. Francisco continuou o seu papel de liderança como um adversário da França nas Guerras Napoleônicas, e sofreu várias derrotas depois de Austerlitz. O casamento por procuração do estado de sua filha Maria Luísa e Napoleão em 10 de março de 1810 foi, sem dúvida, a sua derrota pessoal mais grave. Após a abdicação de Napoleão depois da Guerra da Sexta Coalizão, a Áustria participou como um dos principais membros da Santa Aliança, no Congresso de Viena, que foi amplamente dominado pelo chanceler Klemens Wenzel von Metternich culminando em um novo mapa Europeu e à restauração de antigos domínios de Francisco.

Pierre (ou Pedro) de Balk-Poleff (s.d), era um embaixador extraordinário russo e ministro plenipotenciário do Francisco I junto a D. João VI. Foi transferido para o posto de embaixador na corte portuguesa, residindo no Brasil. Indicado para substituir o Conde Pahlen, chegou ao Rio em 1816 com a sua casa particular. Considerados pelos pares como um indivíduo de personalidade intensa e desarmoniosa com os interesses da corte português, acabou sendo destituído do posto por D. João VI que o enviou à Rússia.

D. João VI (1767-1826)

Nota diplomática enviada do Rio de Janeiro, por D. João VI (1767 – 1826) em 24 de maio de 1817, ao Imperador da Áustria (1768 – 1835), agradecendo por organizar a viagem da princesa e arquiduquesa Leopoldina (1797 – 1826) para se casar com o príncipe D. Pedro (1798 – 1834), e faz reclamações do acompanhante real Pedro Balk Poleff (s.d.), por cometer excessos e abusar de suas funções na missão da viagem.

Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (1797-1826) nasceu em Viena, na Áustria. Filha do último imperador do Sacro-Império Romano Germânico, Francisco II – que se tornaria imperador da Áustria, transformando-se em Francisco I – e de sua segunda esposa, Maria Teresa do reino das Duas Sicílias ou de Bourbon. Sobrinha-neta de Maria Antonieta, que se casou com Luís XVI, rei de França, sua irmã Maria Luísa foi a segunda mulher de Napoleão I, uma união que selou a aliança com a França, após a derrota da Áustria em Wagran (1809). Seu casamento resultou também de um acordo político de Portugal com a casa de Habsburgo num cenário de rearranjo europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Para Portugal interessava ligar-se a uma das mais tradicionais monarquias européias, o comércio com os domínios ultramarinos lusos seria extremamente vantajoso. Negociado por Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, então Marquês de Marialva, o casamento foi assinado em Viena em 28 de novembro de 1816, e a cerimônia ocorreu em 13 de maio de 1817, sendo D. Pedro foi representado pelo arquiduque Carlos, tio paterno da noiva. No Brasil a cerimônia ocorreu em 6 de novembro de 1817, um dia após sua chegada ao Rio de Janeiro, na capela real. Muito culta, recebeu uma educação exemplar, interessava-se por ciências naturais, como mineralogia e botânica, artes e dominava o francês

Francisco II & I (1768-1835), tornou-se o último Imperador Romano-Germânico como Francisco II de 1792 até sua abdicação em 1806 após sua derrota na Batalha de Austerlitz para Napoleão Bonaparte, e também se tornou o primeiro Imperador da Áustria como Francisco I de 1804 até sua morte. Por tal medida, Francisco é conhecido como o único soberano de dois impérios ao mesmo tempo. Além disso, ele também foi Rei da Hungria, Croácia e Boêmia a partir de 1792. Também serviu como o primeiro presidente da Confederação Germânica após a sua criação em 1815. Francisco continuou o seu papel de liderança como um adversário da França nas Guerras Napoleônicas, e sofreu várias derrotas depois de Austerlitz. O casamento por procuração do estado de sua filha Maria Luísa e Napoleão em 10 de março de 1810 foi, sem dúvida, a sua derrota pessoal mais grave. Após a abdicação de Napoleão depois da Guerra da Sexta Coalizão, a Áustria participou como um dos principais membros da Santa Aliança, no Congresso de Viena, que foi amplamente dominado pelo chanceler Klemens Wenzel von Metternich culminando em um novo mapa Europeu e à restauração de antigos domínios de Francisco.

Pierre (ou Pedro) de Balk-Poleff (s.d), era um embaixador extraordinário russo e ministro plenipotenciário do Francisco I junto a D. João VI. Foi transferido para o posto de embaixador na corte portuguesa, residindo no Brasil. Indicado para substituir o Conde Pahlen, chegou ao Rio em 1816 com a sua casa particular. Considerados pelos pares como um indivíduo de personalidade intensa e desarmoniosa com os interesses da corte português, acabou sendo destituído do posto por D. João VI que o enviou à Rússia.

D. João VI (1767-1826)

Nota diplomática enviada do Rio de Janeiro, por D. João VI (1786 – 1812) ao Imperador russo Alexandre I (1777 – 1825), informando-o sobre a saúde de sua futura esposa, a princesa Dona Maria.

Alexander Pavlovich Romanov ou Alexandre I (1777-1825) foi o Imperador da Rússia de 1801 até sua morte, também sendo o primeiro russo a ser Rei da Polônia e Grão-Duque da Finlândia. Era filho do imperador Paulo I e sua esposa Sofia Doroteia de Württemberg, ascendendo ao trono após o assassinato do pai. Alexandre, tanto como grão-duque quanto imperador, por muitas vezes usava de retórica liberal, porém manteve as práticas absolutistas da Rússia durante toda sua vida. Logo no início de seu reinado Alexandre realizou pequenas reformas sociais e depois grandes reformas educacionais, também prometendo reformas constitucionais e sobre a servidão, porém sem nunca fazer uma proposta concreta. Na segunda metade de seu reinado ele ficou cada vez mais arbitrário, reacionário e temerário de conspirações. Internacionalmente, ele governou o Império Russo durante o conturbado período das Guerras Napoleônicas. Ele mudou de lado inúmeras vezes entre 1804 e 1812, passando de pacificador neutro, aliado de Napoleão Bonaparte até inimigo do imperador francês. Ele se aliou ao Reino Unido em 1805 na Terceira Coligação, porém após sua derrota na Batalha de Austerlitz ele trocou de lado e aliou-se à França através dos Tratados de Tilsit. Alexandre juntou a Rússia ao Bloqueio Continental e travou pequenos conflitos com os britânicos. Entretanto, ele e Napoleão nunca conseguiram concordar em alguma coisa, especialmente acerca da Polônia, e a aliança acabou ruindo em 1810. Seu maior triunfo militar veio dois anos depois, quando a invasão francesa da Rússia terminou em desastre, levando à queda Napoleão pouco depois na Batalha das Nações. Ao fim do período napoleônico, Alexandre formou a Santa Aliança a fim de suprimir movimentos revolucionários na Europa.

D. João VI (1786-1812)

Nota diplomática enviada ao rei da Áustria, Francisco I (1768 – 1835), em 14 de março de 1816, comunicando seu contentamento pelo estreitamento das relações entre as casas reais portuguesa e austríaca através do casamento que ocorrera entre o Príncipe D. Pedro (Príncipe da Beira) e a Princesa Leopoldina (Arquiduquesa). O documento informa ainda, que o imperador português nomeará seu embaixador extraordinário, o Marques de Marialva (1775 – 1823) como Conde de Cantanhede e solicita ao rei austríaco que aprove a nomeação.

Príncipe da Beira foi o título conferido ao primogénito do herdeiro presuntivo da Coroa de Portugal. Em dezembro de 1734 o rei D. João V reorganiza o sistema de títulos da família real. A partir de então, tanto o título de Príncipe do Brasil como o de Príncipe da Beira poderiam ser atribuídos aos herdeiros dos dois sexos. Passavam a ser Príncipes do Brasil todos os herdeiros presuntivos do trono. Já o título de Príncipe da Beira passava a ser o do filho herdeiro do Príncipe do Brasil (portanto, o segundo na linha de sucessão), que no documento faz alusão a D. Pedro.

D. Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho (1775-1823), era filho do quinto Marquês de Marialva, e tornou-se o sexto Marquês de Marialva e oitavo Conde de Cantanhede. Atuou como conselheiro de Estado e estreiro-mor de D. João VI. Coutinho ingressou para o exército como cadete em outubro de 1786, no mesmo Regimento de Cavalaria de Alcântara, no qual seu pai foi coronel (1777-1796). Depois, ele foi nomeado Ajudante-de-ordens do Duque de Lafões, enquanto que seu pai tornou-se o Ajudante General do Exército. Em 1801, ele recebeu uma promoção sendo condecorado a coronel e comandante do regimento de cavalaria de Mecklemburgo, preparando o exército português para a Guerra das Laranjas. Em 1814, Marialva, como embaixador extraordinário, foi encarregado de cumprimentar Luís XVIII, quando este regressou à França. Manteve-se como embaixador em Paris, tendo também negociado o casamento da arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria com o príncipe D. Pedro, depois Pedro I do Brasil.

Francisco II & I (1768-1835), tornou-se o último Imperador Romano-Germânico como Francisco II de 1792 até sua abdicação em 1806 após sua derrota na Batalha de Austerlitz para Napoleão Bonaparte, e também se tornou o primeiro Imperador da Áustria como Francisco I de 1804 até sua morte. Por tal medida, Francisco é conhecido como o único soberano de dois impérios ao mesmo tempo. Além disso, ele também foi Rei da Hungria, Croácia e Boêmia a partir de 1792. Também serviu como o primeiro presidente da Confederação Germânica após a sua criação em 1815. Francisco continuou o seu papel de liderança como um adversário da França nas Guerras Napoleônicas, e sofreu várias derrotas depois de Austerlitz. O casamento por procuração do estado de sua filha Maria Luísa e Napoleão em 10 de março de 1810 foi, sem dúvida, a sua derrota pessoal mais grave. Após a abdicação de Napoleão depois da Guerra da Sexta Coalizão, a Áustria participou como um dos principais membros da Santa Aliança, no Congresso de Viena, que foi amplamente dominado pelo chanceler Klemens Wenzel von Metternich culminando em um novo mapa Europeu e à restauração de antigos domínios de Francisco.

Não consta

Nota diplomática de 25 de junho de 1814 enviado por D. João VI (1767-1826) para Alexandre I, imperador de todas as Rússias, parabenizando pelas boas notícias e bons resultados da Guerra Napoleônica.

Com a ascensão de Napoleão Bonaparte (1769-1821) ao governo francês, iniciou no continente europeu conflitos armados desencadeados pelas tensões entre ideias revolucionárias e as tradicionais monarquias absolutistas. Neste contexto, Napoleão Bonaparte forma um exército cuja função era destituir os governantes contrário as suas ideias e interesses. A casa Real Portuguesa, por exemplo, acaba se dirigindo ao Brasil em 1808 devido a eminente invasão do exército napoleônico.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

D. João VI (1767-1826)

Nota diplomática de 25 de junho de 1814 enviado por D. João VI (1767-1826) para Alexandre I, imperador de todas as Rússias, parabenizando pelas boas notícias e bons resultados da Guerra Napoleônica.

Com a ascensão de Napoleão Bonaparte (1769-1821) ao governo francês, iniciou no continente europeu conflitos armados desencadeados pelas tensões entre ideias revolucionárias e as tradicionais monarquias absolutistas. Neste contexto, Napoleão Bonaparte forma um exército cuja função era destituir os governantes contrário as suas ideias e interesses. A casa Real Portuguesa, por exemplo, acaba se dirigindo ao Brasil em 1808 devido a eminente invasão do exército napoleônico.
João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

D. João VI (1767-1826)

Tradução da nota de 9 de maio de 1822, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, em resposta à nota de 7 de maio. Andrada comunica que está ciente a respeito da exportação de caixas resistentes para transporte aos Estados Unidos da América. O nome de madame Neuville foi citado na referida resposta de Andrada.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Cópia da nota de 8 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada ao ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), na qual noticia a partida da equipe do general Lecor. O Cônsul também comenta sobre uma reclamação oficial feita pelo capitão Alagrent, a respeito da evasão militar.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Cópia da nota de 7 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada ao ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), na qual aborda, dentre outros assuntos, a chegada da família real e a situação do general Lecor.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Tradução da nota de 5 de fevereiro de 1822, do ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual apresenta seus cumprimentos ao Príncipe Regente e deseja que o referido Príncipe tome conhecimento de sua estima e lealdade.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Cópia da nota de 5 de fevereiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada ao ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), na qual comunica o recebimento da carta remetida pelo referido ministro.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Cópia da nota de 27 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada a José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), na qual ressalta o acordo de paz entre as capitais de Paris e Brasil. Enfatiza o Brasil por sua produtividade agrícola e pela necessidade de investimento no setor.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

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