Item documental Rela_417-3-2_S-d_4 - Relatório original listando todas as perdas e danos sofridos por Miguel de Souza Machado (s.d), proprietário do brigue brasileiro Polacra. Seu comandante, o capitão Bernardo Reggéo (s.d), havia sido forçado a abandonar o navio e sua respectiva carga na Ilha Brava, Cabo Verde, por ocasião da revolução que ali se dera - presume-se que refira-se a revolta do Batalhão Açoriano ocorrida em fevereiro de 1835.

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Código de referência

BR DFMRE RIO-AHI-SNEIB-MEIO-ORG-Info-Rela_417-3-2_S-d_4

Título

Relatório original listando todas as perdas e danos sofridos por Miguel de Souza Machado (s.d), proprietário do brigue brasileiro Polacra. Seu comandante, o capitão Bernardo Reggéo (s.d), havia sido forçado a abandonar o navio e sua respectiva carga na Ilha Brava, Cabo Verde, por ocasião da revolução que ali se dera - presume-se que refira-se a revolta do Batalhão Açoriano ocorrida em fevereiro de 1835.

Data(s)

  • [S.d.] (Produção)
  • [S. l.] (Produção)

Nível de descrição

Item documental

Dimensão e suporte

Texto manuscrito, 04 páginas
30,5 cm x 21 cm

Zona do contexto

Nome do produtor

História biográfica

História do arquivo

O Arquivo Histórico do Itamaraty – AHI – foi criado oficialmente por meio do Decreto-Lei nª 4.422 de 30 de junho de 1942, durante a gestão do Embaixador Oswaldo Aranha (1894-1960) a frente do Ministério das Relações Exteriores e durante a presidência Getúlio Vargas (1882-1954). Atualmente, o AHI é parte do Museu Histórico e Diplomático – MHD (Portaria Ministerial de 18/01/2019).
As origens do acervo se encontram nos documentos relacionados a Secretaria dos Negócios Estrangeiros e da Guerra do Reino de Portugal, criada em 1788 pelo Alvará Régio de 14 de outubro. Com a transferência da Corte Portuguesa para a América foi criado ainda em 1808 a Secretaria dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Já em 1821, após o retorno da Corte Portuguesa para a Europa e durante o governo do príncipe Pedro de Alcântara como regente do Reino do Brasil foi criada a Secretaria dos Negócios do Reino e Estrangeiros em abril de 1821. Em 13 de novembro de 1823 a referida secretaria foi desmembrada em Secretaria dos Negócios do Império e Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Tal subdivisão se mantém até o fim do período monárquico em 1889, onde é substituída pelo Ministério das Relações Exteriores. Com a mudança da capital do Brasil para Brasília-DF em 1960, o Ministério se transfere para a nova sede. Os documentos anteriores a 1959 permanecem na antiga sede no Rio de Janeiro e os gerados após essa data estão alocados na sede do Ministério no Distrito Federal.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Os acervos relativos as legações do Império do Brasil foram custodiados pela Secretaria dos Negócios Estrangeiros (1822-1889), e com a Proclamação da República em 1889 tornaram-se parte do acervo do Ministério das Relações Exteriores onde se encontra atualmente.

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Revolta do Batalhão Açoriano (1835) foi uma revolta localizada no arquipélogo de Açores na esteira das tensões entre liberais e absolutistas em Portugal após a morte de D. João VI em 1826. Outro personagem real relevante para esse movimento foi D. Miguel que, diferentemente de D. Pedro IV - que, após abdicar ao trono brasileiro, se torna monarca em Portugal outorgando uma nova constituição e defendendo uma monarquia constitucional -, defendia um modelo mais próximo do absolutismo monárquico de Antigo Regime.
Enquanto em Portugal havia instabilidade e a resolução de banimento de D. Miguel da realeza em 1834, nos Açores desembarcam tropas de maioria açorianos miguelistas, insatisfeitos com os rumos de suas carreiras. Após um mês de sua estadia no arquipélago, debela-se a Revolta do Batalhão Açoriano, com forçoso assalto à Alfândega e aos cidadãos e lojas mais ricas da vila da Praia com o controle sobre o Prefeito Manuel Maria Martins. Apresaram alguns barcos e rumaram para a América do Norte, não sem antes assaltar a ilha de Brava no caminho. O caos gerado pela revolta abriu caminho para um revolta escrava que quase foi debelada ainda no ano de 1835, mas que foi denunciada e contida antes de sequer ocorrer.

Avaliação, selecção e eliminação

A documentação do Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro nunca foi objeto de Avaliação e Eliminação. Documentação de caráter permanente.

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

O Fundo Secretaria dos Negócios Estrangeiros do Império do Brasil (1822-1889) encontra-se organizado em dois grandes grupos (Atividade Meio e Atividade Fim). O primeiro está dividido em 04 séries (Organização e funcionamento, Pessoal, Contabilidade e Finanças, Material e Documentação) e a segunda em 07 séries (Legações do Império; Missões Especiais; Repartições Consulares; Atos, acordos e tratados internacionais; Comissões, congressos, eventos internacionais e afins; Limites e fronteiras e Relações com outros órgãos estatais, pessoas físicas e jurídicas).

Zona de condições de acesso e utilização

Condições de acesso

Sem restrições de acesso.
(Necessidade de agendamento prévio)

Condiçoes de reprodução

Os documentos textuais podem ser reproduzidos por via fotográfica, com uso de máquina fotográfica, telefone celular ou tablet, sem uso de iluminação extra. Para coleta de imagens com maior resolução e com a necessidade de iluminação especial se faz necessário a assinatura de instrumentos próprios.

Idioma do material

  • português

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Documento em suporte de papel

Instrumentos de descrição

Documento em suporte de papel

Instrumento de descrição documental

Zona de documentação associada

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Descrições relacionadas

Zona das notas

Nota

Documento em estado regular de conservação.

Identificador(es) alternativo(s)

Pontos de acesso

Pontos de acesso - Assuntos

Pontos de acesso - Locais

Pontos de acesso - Nomes

Pontos de acesso de género

Zona do controlo da descrição

Identificador da descrição

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Estatuto

Nível de detalhe

Datas de criação, revisão, eliminação

Janeiro de 2024 a janeiro de 2025

Línguas e escritas

Script(s)

Fontes

CONDURU, Guilherme Frazão. O Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty: história e revitalização. Brasília: FUNAG, 2013.
GABLER, Louise. A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e a consolidação das relações exteriores no Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2013.
ÉVORA, José Silva. A Revolta do batalhão açoriano (março de 1835). Vila da Praia, Ilha de Santiago de Cabo Verde. In.: CUNHA, Mafalda Soares da (Org.). Resistências. Insubmissão e Revolta no Império Português. Lisboa: Casa das Letras, 2021. p. 359-365.

Nota do arquivista

Equipe da prestadora de serviço Tempo Real Produções ao Arquivo Histórico do Itamaraty: Jefferson do Nascimento Albino (Coordenador Geral). Zoray Maria Telles (Restauradora). Lúcia Helena Gomes Antônio (Auxiliar de Restauração). Mayra Mendes Trocado (Coordenadora de Descrição/Vice-coordenadora Geral). Camila Oliveira da Silva (Descritora). Verônica dos Santos Silva (Descritora). Gabriel Martins (Descritor). Thiago Souza de Mendonça (Descritor). Kênia da Silva Vieira (Coordenadora de Revisão). Maiara De Souza Domequis (Revisora). Renan Cesar Rodrigues Ambrosio (Fotógrafo/Digitalizador). Renata Costa Pinto (Editora). Luis Henrique Souza de Santos (Pesquisador/Historiador). Patrick Diego Sousa e Silva (Paleografia). Elem Suzane Brito de Assis (Tradução francês). Cristiane Patrocínio Franceschi (Tradução inglês). Fábio Eduardo Gomes (Estagiário em história).
Agradecimento especial ao Prof. João Daniel Almeida.

Objeto digital (Matriz) zona de direitos

Objeto digital (Referência) zona de direitos

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