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Despacho de 1º de junho de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.-s.d.), cônsul-geral da França no Brasil, ao Visconde de Montmorency, ministro das relações exteriores, na qual relata que o Colégio Eleitoral da cidade do Rio de Janeiro se reuniu para nomear dois procuradores gerais por ordem datada de 16 de fevereiro de 1822 do Príncipe Regente, D. Pedro I (1798-1834). A sessão eleitoral deveria ser composta por 150 membros, sendo que somente 90 compareceram. Foi nomeado José Mariano Azevedo Coutinho, com 12 votos, e Francisco Ledo, com 10 votos. Maler informa que neste mesmo dia recebeu a notícia de uma sedição em São Paulo, em que o povo exigia a expulsão de dois membros da Junta da Província, sendo um deles Martin Francisco de Andrada.

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