Item Desp_417-3-29_1824-10-27_02 - Cópia de despacho enviado por Luís José de Carvalho e Mello (1764-1826), para Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena e Manoel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana, em 27 de outubro de 1824. Versa sobre a situação política em Pernambuco após a subjugação das forças rebeldes lideradas pelo infame Manoel de Carvalho Paes de Andrade (1774-1855). Detalha sobre o que sucedeu após Carvalho ser acolhido por uma corveta inglesa, incluindo a requisição de retorno deste à mercê do governo brasileiro, e informa que, como o supracitado rebelde encontra-se a caminho de Londres, é responsabilidade de Brant e Gameiro lidarem com essa questão. Discorre, no decorrer do documento, sobre as relações com o governo britânico - principalmente no que concerne Manoel de Carvalho Paes de Andrade -, e questiona os protocolos empregados pelos comandantes ingleses.

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BR DFMRE RIO-AHI-SNEIB-FIM-LEG-RecLeg-Lon-Desp_417-3-29_1824-10-27_02

Title

Cópia de despacho enviado por Luís José de Carvalho e Mello (1764-1826), para Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1842), Marquês de Barbacena e Manoel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana, em 27 de outubro de 1824. Versa sobre a situação política em Pernambuco após a subjugação das forças rebeldes lideradas pelo infame Manoel de Carvalho Paes de Andrade (1774-1855). Detalha sobre o que sucedeu após Carvalho ser acolhido por uma corveta inglesa, incluindo a requisição de retorno deste à mercê do governo brasileiro, e informa que, como o supracitado rebelde encontra-se a caminho de Londres, é responsabilidade de Brant e Gameiro lidarem com essa questão. Discorre, no decorrer do documento, sobre as relações com o governo britânico - principalmente no que concerne Manoel de Carvalho Paes de Andrade -, e questiona os protocolos empregados pelos comandantes ingleses.

Date(s)

  • 27/10/1824 (Creation)
  • Rio de Janeiro, Brasil (Creation)

Level of description

Item

Extent and medium

Textual, manuscrito, 18 páginas.
32 cm x 19,5 cm

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Name of creator

Archival history

O Arquivo Histórico do Itamaraty – AHI – foi criado oficialmente por meio do Decreto-Lei nª 4.422 de 30 de junho de 1942, durante a gestão do Embaixador Oswaldo Aranha (1894-1960) a frente do Ministério das Relações Exteriores e durante a presidência Getúlio Vargas (1882-1954). Atualmente, o AHI é parte do Museu Histórico e Diplomático – MHD (Portaria Ministerial de 18/01/2019).
As origens do acervo se encontram nos documentos relacionados a Secretaria dos Negócios Estrangeiros e da Guerra do Reino de Portugal, criada em 1788 pelo Alvará Régio de 14 de outubro. Com a transferência da Corte Portuguesa para a América foi criado ainda em 1808 a Secretaria dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Já em 1821, após o retorno da Corte Portuguesa para a Europa e durante o governo do príncipe Pedro de Alcântara como regente do Reino do Brasil foi criada a Secretaria dos Negócios do Reino e Estrangeiros em abril de 1821. Em 13 de novembro de 1823 a referida secretaria foi desmembrada em Secretaria dos Negócios do Império e Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Tal subdivisão se mantém até o fim do período monárquico em 1889, onde é substituída pelo Ministério das Relações Exteriores. Com a mudança da capital do Brasil para Brasília-DF em 1960, o Ministério se transfere para a nova sede. Os documentos anteriores a 1959 permanecem na antiga sede no Rio de Janeiro e os gerados após essa data estão alocados na sede do Ministério no Distrito Federal.

Immediate source of acquisition or transfer

Os acervos relativos as legações do Império do Brasil foram custodiados pela Secretaria dos Negócios Estrangeiros (1822-1889), e com a Proclamação da República em 1889 tornaram-se parte do acervo do Ministério das Relações Exteriores onde se encontra atualmente.

Content and structure area

Scope and content

A Confederação do Equador foi um movimento político que ocorreu em 1824 no nordeste brasileiro. Originado em Pernambuco, rapidamente se espalhou para outras províncias da região, incluindo Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O nome "Confederação do Equador" foi uma alusão à proximidade do epicentro do conflito com a linha do Equador. Esse movimento político emergiu como uma resposta à centralização do poder imperial no Brasil. Sua natureza revolucionária e, em última instância, seu caráter independentista em relação ao Brasil refletem sua oposição ao regime centralizador. A Confederação do Equador teve vínculos com outros eventos significativos que ocorreram na mesma região, embora não tenha sido meramente um reflexo deles. Um desses eventos foi a Revolução Pernambucana de 1817. A efervescência política e as demandas por autonomia e descentralização de poder foram elementos-chave que impulsionaram a Confederação do Equador. Embora tenha sido efêmera, sua influência ressoou nas lutas subsequentes por autonomia regional e federalismo no Brasil.

Appraisal, destruction and scheduling

A documentação do Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro nunca foi objeto de Avaliação e Eliminação. Documentação de caráter permanente.

Accruals

System of arrangement

O Fundo Secretaria dos Negócios Estrangeiros do Império do Brasil (1822-1889), encontra-se organizado em dois grandes grupos (Atividade Meio e Atividade Fim). O primeiro está dividido em 04 séries (Organização e funcionamento, Pessoal, Contabilidade e Finanças, Material e Documentação) e a segunda em 07 séries (Legações do Império; Missões Especiais; Repartições Consulares; Atos, acordos e tratados internacionais; Comissões, congressos, eventos internacionais e afins; Limites e fronteiras e Relações com outros órgãos estatais, pessoas físicas e jurídicas).

Conditions of access and use area

Conditions governing access

Sem restrições de acesso.
(Necessidade de agendamento prévio)

Conditions governing reproduction

Os documentos textuais podem ser reproduzidos por via fotográfica, com uso de máquina fotográfica, telefone celular ou tablet, sem uso de iluminação extra. Para coleta de imagens com maior resolução e com a necessidade de iluminação especial se faz necessário a assinatura de instrumentos próprios.

Language of material

  • Portuguese

Script of material

Language and script notes

Physical characteristics and technical requirements

Documento em suporte de papel

Finding aids

Inventário do Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro. Documentação entre 1822 a 1889. Disponível em: https://www.gov.br/funag/pt-br/chdd/arquivos-chdd/pesquisa/catalogoahi_1822_1889.pdf.

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Existence and location of originals

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Note

Documento em bom estado de conservação

Note

A encadernação do suporte físico dificultou a coleta de imagens, de modo que algumas palavras podem estar cortadas

Alternative identifier(s)

Access points

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Rules and/or conventions used

Status

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Dates of creation revision deletion

Janeiro de 2024 a janeiro de 2025

Language(s)

Script(s)

Sources

ALARCÃO, Janine Pereira de Souza. O saber e o fazer: República, Federalismo e Separatismo na Confederação do Equador. Brasília, 109 f. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-graduação em História da Universidade de Brasília, 2006.

CONDURU, Guilherme Frazão. O Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty: história e revitalização. Brasília: FUNAG, 2013.

GABLER, Louise. A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e a consolidação das relações exteriores no Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2013.

Archivist's note

Equipe da prestadora de serviço Tempo Real Produções ao Arquivo Histórico do Itamaraty: Jefferson do Nascimento Albino (Coordenador Geral). Zoray Maria Telles (Restauradora). Lúcia Helena Gomes Antônio (Auxiliar de Restauração). Mayra Mendes Trocado (Coordenadora de Descrição/Vice-coordenadora Geral). Camila Oliveira da Silva (Descritora). Verônica dos Santos Silva (Descritora). Gabriel Michylles dos Santos (Descritor). Juliana Batista (Descritora). Kênia da Silva Vieira (Coordenadora de Revisão). Éden Pimentel Coutinho (Revisor). Renan Cesar Rodrigues Ambrosio (Fotógrafo/Digitalizador). Renata Costa Pinto (Editora). Fátima Cristina Gonçalves (Pesquisadora). Patrick Diego Sousa e Silva (Paleografia). Elem Suzane Brito de Assis (Tradução francês). Cristiane Patrocínio Franceschi (Tradução inglês).
Agradecimento especial ao Prof. João Daniel Almeida.

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