Item documental Desp_417-4-6_1828-07-22 - Despacho original n° 52 enviado por João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana, datado de 22 de julho de 1828, referindo-se a não chegada do navio holandês Helena e Maria, que iria transportar colonos para o Brasil, conforme informado nos ofícios n° 275. Dito isto, indica que será cobrado o retorno do empréstimo feito em favor do capitão do navio.

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Área de identidad

Código de referencia

BR DFMRE RIO-AHI-SNEIB-FIM-LEG-RecLeg-Lon-Desp_417-4-6_1828-07-22

Título

Despacho original n° 52 enviado por João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, para Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (1800-1846), Visconde de Itabaiana, datado de 22 de julho de 1828, referindo-se a não chegada do navio holandês Helena e Maria, que iria transportar colonos para o Brasil, conforme informado nos ofícios n° 275. Dito isto, indica que será cobrado o retorno do empréstimo feito em favor do capitão do navio.

Fecha(s)

  • 22/07/1828 (Creación)
  • Rio de Janeiro, Brasil (Creación)

Nivel de descripción

Item documental

Volumen y soporte

Texto manuscrito, 02 páginas
24 cm x 19,5 cm

Área de contexto

Institución archivística

Historia archivística

O Arquivo Histórico do Itamaraty – AHI – foi criado oficialmente por meio do Decreto-Lei nª 4.422 de 30 de junho de 1942, durante a gestão do Embaixador Oswaldo Aranha (1894-1960) a frente do Ministério das Relações Exteriores e durante a presidência Getúlio Vargas (1882-1954). Atualmente, o AHI é parte do Museu Histórico e Diplomático – MHD (Portaria Ministerial de 18/01/2019).
As origens do acervo se encontram nos documentos relacionados a Secretaria dos Negócios Estrangeiros e da Guerra do Reino de Portugal, criada em 1788 pelo Alvará Régio de 14 de outubro. Com a transferência da Corte Portuguesa para a América foi criado ainda em 1808 a Secretaria dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Já em 1821, após o retorno da Corte Portuguesa para a Europa e durante o governo do príncipe Pedro de Alcântara como regente do Reino do Brasil foi criada a Secretaria dos Negócios do Reino e Estrangeiros em abril de 1821. Em 13 de novembro de 1823 a referida secretaria foi desmembrada em Secretaria dos Negócios do Império e Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Tal subdivisão se mantém até o fim do período monárquico em 1889, onde é substituída pelo Ministério das Relações Exteriores. Com a mudança da capital do Brasil para Brasília-DF em 1960, o Ministério se transfere para a nova sede. Os documentos anteriores a 1959 permanecem na antiga sede no Rio de Janeiro e os gerados após essa data estão alocados na sede do Ministério no Distrito Federal.

Origen del ingreso o transferencia

Os acervos relativos as legações do Império do Brasil foram custodiados pela Secretaria dos Negócios Estrangeiros (1822-1889), e com a Proclamação da República em 1889 tornaram-se parte do acervo do Ministério das Relações Exteriores onde se encontra atualmente.

Área de contenido y estructura

Alcance y contenido

Imigração no Brasil na Primeira República: Durante a Primeira República, o Brasil experimentou um significativo fluxo imigratório, recebendo mais de 3,5 milhões de estrangeiros, o que representou 65% do total de imigrantes entre 1822 e 1960. O país, situado como o terceiro maior receptor de imigrantes nas Américas, contrasta com os EUA e a Argentina pela predominância de imigração rural e um processo de industrialização menos avançado. A imigração se concentrou principalmente no estado de São Paulo (57%), com uma tripartição geográfica destacando: 1) a região Sudeste, com forte atração devido ao agroexportador e à industrialização incipiente; 2) a região Sul, com núcleos coloniais rurais; e 3) os estados do Norte e Nordeste, onde a imigração foi quase exclusivamente urbana. Os imigrantes europeus dominaram, com destaque para italianos (35% do total), portugueses (28%) e espanhóis (14%). Os japoneses (3,5%) e sírio-libaneses também estiveram presentes, com os primeiros começando a chegar em 1908. Os grupos imigrantes variaram regionalmente, com italianos predominando em São Paulo e Sul, e portugueses em áreas urbanas como Rio de Janeiro. A imigração urbana no Brasil, tanto direta quanto indireta, também desempenhou um papel significativo, refletindo a necessidade de mão-de-obra para o crescimento das cidades. Em 1920, imigrantes e seus descendentes constituíam 2/3 da população em São Paulo e mais de 25% no Rio de Janeiro. Embora os conflitos étnicos fossem menos intensos que em outras Américas, houve tensões, especialmente entre portugueses e outros grupos europeus, e entre imigrantes e afrodescendentes. Os estrangeiros influenciaram fortemente o movimento operário, especialmente nas lideranças sindicais e políticas, e contribuíram para a formação do movimento operário local, apesar de muitos não chegarem com experiência militante prévia. A imigração no Brasil foi marcada por um complexo mix de movimentos rurais e urbanos e teve um impacto significativo nas dinâmicas sociais e econômicas do país durante a Primeira República.

Valorización, destrucción y programación

A documentação do Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro nunca foi objeto de Avaliação e Eliminação. Documentação de caráter permanente.

Acumulaciones

Sistema de arreglo

O Fundo Secretaria dos Negócios Estrangeiros do Império do Brasil (1822-1889), encontra-se organizado em dois grandes grupos (Atividade Meio e Atividade Fim). O primeiro está dividido em 04 séries (Organização e funcionamento, Pessoal, Contabilidade e Finanças, Material e Documentação) e a segunda em 07 séries (Legações do Império; Missões Especiais; Repartições Consulares; Atos, acordos e tratados internacionais; Comissões, congressos, eventos internacionais e afins; Limites e fronteiras e Relações com outros órgãos estatais, pessoas físicas e jurídicas).

Área de condiciones de acceso y uso

Condiciones de acceso

Sem restrições de acesso.
(Necessidade de agendamento prévio)

Condiciones

Os documentos textuais podem ser reproduzidos por via fotográfica, com uso de máquina fotográfica, telefone celular ou tablet, sem uso de iluminação extra. Para coleta de imagens com maior resolução e com a necessidade de iluminação especial se faz necessário a assinatura de instrumentos próprios.

Idioma del material

  • portugués

Escritura del material

Notas sobre las lenguas y escrituras

Características físicas y requisitos técnicos

Documento em suporte de papel

Instrumentos de descripción

Inventário do Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro. Documentação entre 1822 a 1889. Disponível em: https://www.gov.br/funag/pt-br/chdd/arquivos-chdd/pesquisa/catalogoahi_1822_1889.pdf

Instrumento de descripción

Área de materiales relacionados

Existencia y localización de originales

Existencia y localización de copias

Unidades de descripción relacionadas

Descripciones relacionadas

Área de notas

Notas

Documento em bom estado de conservação

Notas

A encadernação do suporte físico dificultou a coleta de imagens, portanto algumas palavras podem estar cortadas

Identificador/es alternativo(os)

Puntos de acceso

Puntos de acceso por materia

Puntos de acceso por lugar

Puntos de acceso por autoridad

Tipo de puntos de acceso

Área de control de la descripción

Identificador de la descripción

Identificador de la institución

Reglas y/o convenciones usadas

Estado de elaboración

Nivel de detalle

Fechas de creación revisión eliminación

Janeiro de 2024 a janeiro de 2025

Idioma(s)

Escritura(s)

Fuentes

CONDURU, Guilherme Frazão. O Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty: história e revitalização. Brasília: FUNAG, 2013.

GABLER, Louise. A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e a consolidação das relações exteriores no Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2013.

SCHWARTZ, Stuart B. Sugar plantations in the formation of the Brazilian society. Bahia, 1550-1835. Cambridge: Cambridge University Press, 1985.

Nota del archivista

Equipe da prestadora de serviço Tempo Real Produções ao Arquivo Histórico do Itamaraty: Jefferson do Nascimento Albino (Coordenador Geral). Zoray Maria Telles (Restauradora). Lúcia Helena Gomes Antônio (Auxiliar de Restauração). Mayra Mendes Trocado (Coordenadora de Descrição/Vice-coordenadora Geral). Camila Oliveira da Silva (Descritora). Verônica dos Santos Silva (Descritora). Gabriel Martins (Descritor). Thiago Souza de Mendonça (Descritor). Kênia da Silva Vieira (Coordenadora de Revisão). Maiara De Souza Domequis (Revisora). Renan Cesar Rodrigues Ambrosio (Fotógrafo/Digitalizador). Renata Costa Pinto (Editora). Luis Henrique Souza de Santos (Pesquisador/Historiador). Patrick Diego Sousa e Silva (Paleografia). Elem Suzane Brito de Assis (Tradução francês). Cristiane Patrocínio Franceschi (Tradução inglês). Fábio Eduardo Gomes (Estagiário em história).
Agradecimento especial ao Prof. João Daniel Almeida.

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