Item documental Ico_INV11053_1820 - Dom Pedro I uniformizado, busto de meio corpo. Dedicado a Princesa Real D. Carolina Josefa Leopoldina em 1820. Produzida por Manuel Antônio de Castro. [Retrato]

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BR DFMRE RIO-MHI-SNEGP-PER-Ico_INV11053_1820

标题

Dom Pedro I uniformizado, busto de meio corpo. Dedicado a Princesa Real D. Carolina Josefa Leopoldina em 1820. Produzida por Manuel Antônio de Castro. [Retrato]

日期

  • 1820 (创建)
  • Rio de Janeiro, Brasil (创建)

描述层级

Item documental

尺寸和媒介

36 cm x 27,6 cm

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创建者名称

文献历史

As origens da Mapoteca do Itamaraty se encontram no governo do presidente Hermes da Fonseca (1855-1923), tendo Lauro Müller (1863-1926), como chanceler. Por meio do Decreto nº 10.662 de 31/12/1913, que reorganiza a gestão do Itamaraty, criando uma unidade específica para gestão de documentos cartográficos.

O acervo da mapoteca tem suas origens com a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808. Na Regência, com a atuação de diplomatas como Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878) e José Maria do Amaral (1812-1885) novos itens foram inseridos na coleção. Durante o II Reinado e República Velha houve acréscimos originados das representações brasileiras em várias partes do mundo.

入藏或转移的直接来源

Os acervos relativos as legações do Império do Brasil foram custodiados pela Secretaria dos Negócios Estrangeiros (1822-1889), e com a Proclamação da República em 1889 tornaram-se parte do acervo do Ministério das Relações Exteriores onde se encontra atualmente.

内容和结构版块

范围和内容

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

评价, 销毁, 编制

A documentação da Mapoteca Histórica do Itamaraty no Rio de Janeiro nunca foi objeto de Avaliação e Eliminação. Documentação de caráter permanente.

增加

整理系统

O acervo da Mapoteca Histórica está divido em (3) três fundos documentais: Secretaria de Negócios Estrangeiros e da Guerra do Reino de Portugal (1736 – 1822); Secretaria dos Negócios Estrangeiros do Império do Brasil (1822-1889); e Ministério das Relações Exteriores (1889 – 1990). Tais fundos estão subdivididos em séries, como: Eventos e Personalidades e o Grupo Múndi, incluindo documentação cartográfica, correspondente à Mapas, Atlas, Cartas, Cartas náuticas, Planos, Plantas e etc, e documentação iconográfica, referente à Fotografias, Gravuras, Álbuns e etc.

检索和使用条件版块

管理检索的条件

Sem restrições de acesso.
(Necessidade de agendamento prévio)

管理复制的条件

Os documentos cartográficos e iconográficos podem ser reproduzidos por via fotográfica, com uso de máquina fotográfica, telefone celular ou tablet, sem uso de iluminação extra. Para coleta de imagens com maior resolução e com a necessidade de iluminação especial se faz necessário a assinatura de instrumentos próprio.

资料的语言

  • 葡萄牙文

资料文字

语言和文字说明

物理特征和技术要求

索引指南

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说明

Documento em bom estado de conservação.

说明

Gravador e desenhista português, Manuel António de Castro, cujo ano de nascimento é desconhecido, estava comprovadamente ativo na década de 1820 e faleceu em 1862 [1]. Os seus nomes de batismo são por vezes grafados "Manoel" e "Antonio" [2].

Comentário significativo sobre a obra de M. A. de Castro consta de documento da Direção-Geral do Patrimônio Cultural de Portugal: "artista totalmente ignorado pelos iconógrafos (...) , que omitem o seu nome, ao contrário do sucedido com outros de menor valor" [3].

Sete trabalhos do artista são identificáveis em textos diversos.

O primeiro é conhecido retrato de "Dom João VI. Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves", de 1825, pertencente ao Palácio Nacional de Queluz, Portugal (onde nasceu e faleceu D. Pedro I do Brasil). Trata-se de obra em coautoria com o pintor António Manuel da Fonseca (1796-1890); Castro é identificado como gravador da obra [4].

O segundo constitui a gravura "Dona Carlota Joaquina de Bourbon / Imperatriz do Brasil, e Rainha de Portugal e Algarves", cônjuge de D. João VI [5]. Outras quatro gravuras de Manuel António de Castro consistem em dois retratos da primeira esposa de D. Pedro I, um dos quais intitulado "Dona Carolina Josefa Leopoldina, Princesa Real do Reino Unido de Portugal, Brasil, e Algarves" [6] e o outro "D. C. J. Leopoldina, Imperatriz do Brasil / Princesa Real do Reino de Portugal e Algarves"; uma imagem que representa, montado a cavalo, "O Ilustríssimo Francisco Antonio Leitão, Comendador da Ordem de Cristo"; e um retrato com a inscrição "Que mais alto elogio, mais inteiro, que o nome de Manoel Borges Carneiro!" [7].

Texto de informação da Sociedade Martins Sarmento, de Guimarães, Portugal, dá conta de mais um trabalho de artista, a gravura de Isabel Maria da Conceição de Bragança, irmã de D. Pedro I e regente de Portugal entre 1826 e 1828. A gravura tem por título "Sua A. R. a Sereníssima Senhora D. Isabel Maria, Infanta de Portugal" [8].

A gravura de " D. Pedro de Alcântara, Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves", de autoria de Manuel António de Castro, que integra o acervo da Mapoteca do Itamaraty (Rio de Janeiro), é datada de 1820 e dedicada "à Sereníssima Senhora Princesa Real D. Carolina Josefa Leopoldina". Figura na base a inscrição "gravado fielmente por um Retrato do Original vindo proximamente do Rio de Janeiro".

LEE, Francis Melvin. Instruir de maneira intensa e imediata: circulação e uso de estampas no Brasil joanino. 2014. Dissertação (Mestrado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. Acesso em: 21 mar. 23

CASTRO, Manuel António de. Que mais alto elogio, mais inteiro, que o nome de Manoel Borges Carneiro!, 1822. 1 gravura. Disponível: https://purl.pt/13342. Acesso em: 21 mar. 23.

Fonseca, António Manuel da; Castro, Manuel António de. Retrato do Rei D. João VI. 1825. 1 gravura. Disponível em: http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=%201000636&EntSep=3#gotoPosition. Acesso em: 21 mar. 23.

Castro, Manuel António de. Dona Carlota Joaquina de Bourbon, Imperatriz do Brazil e Rainha de Portugal e Algarves. 1827. 1 gravura. Disponível em: https://www.europeana.eu/en/item/10501/bib_rnod_33098. Acesso em: 21 mar. 23.

[1] Em tese acadêmica, assinala-se de modo explícito, com ponto de interrogação, o desconhecimento da data de nascimento – diferentemente de várias outras fontes, que se limitam a silenciar sobre o dado – e 1862 para o ano de morte, em coincidência com fontes diversas. In Lee, Francis Melvin, Instruir de maneira intensa e imediata: circulação e uso de estampas no Brasil joanino. Dissertação de Mestrado em História Social. São Paulo: USP, 2014, p. 134 (disponível em <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-12052015-125408/publico/2014_ FrancisMelvinLee_VCorr.pdf>).
[2] A grafia “Manuel António de Castro” é a que figura em documento, entre outros, da Biblioteca Nacional de Portugal (in https://purl.pt/13342). As grafias “Manoel” e “Antonio” aparecem, por exemplo, em dedicatória abaixo de gravura de D. João VI, referida adiante: “Dedicado ao mesmo Augusto Senhor por seu fiel vassalo Manoel Antonio de Castro”.
[3] In <http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg= 1000636&EntSep=3#gotoPosition>. O mesmo documento da DGPC anota que “a sua primeira estampa parece datar de 1819”.

[4] O “Retrato de Dom João VI” está referido e reproduzido, entre outras fontes, tanto no já citado documento da Direção-Geral do Património Cultural português, quanto em endereços da “Brasiliana Iconográfica”: https://www.brasilianaiconografica.art.br/autores/19978/manuel-antonio-de-castro e <https://www.brasilianaiconografica.art. br/artigos/20240/as-varias-faces-de-d-joao-vi>.

[5] Reproduções da gravura de “Dona Carlota Joaquina de Bourbon” são divulgadas na “Brasiliana Iconográfica”, no endereço já mencionado, assim como na “Europeana”, in https://www.europeana.eu/en/search?query=who%3ACastro%2C%20Manuel%20Ant%C3%B3nio%20de%2C%20fl.%201814-1862&rows=12.

[6] Transcreve-se o título com a virgulação nele empregada.

[7] Além do retrato de “Dona Carlota Joaquina de Bourbon”, reproduções das outras quatro gravuras podem ser apreciadas na “Europeana”, no endereço eletrônico indicado. A gravura “D.C.J. Leopoldina, Imperatriz do Brasil / Princesa Real do Reino de Portugal e Algarves” é também reproduzida na plataforma “iberoamericanadigital”, em que se consigna o ano de 1825 para a elaboração. Abaixo da estampa de Manoel Borges Carneiro registram-se as informações de que data de 1822 e foi não só gravada, mas também desenhada por Castro (lê-se “Castro, des. em 1822 e grav.”). Esta estampa constitui objeto de comentário na citada tese de Francis Melvin Lee e de reprodução, igualmente, em endereços da Biblioteca Nacional de Portugal, entre eles https://purl.pt/13342. O endereço da “iberoamericanadigital” com a gravura “D.C.J. Leopoldina, Imperatriz do Brasil / Princesa Real do Reino de Portugal e Algarves” é http://www.iberoamericadigital.net/BDPI/Search.do;jsessionid=3E1A7AAD4B9A0CD5DE611684E54E9369?numfields=1&field1=docId&field1val=008-620692&field1Op=AND&advanced=true&hq=true&important=T%C3%ADtulo%3A+D.+C.+J.+Leopoldina%2C+Imperatriz+do+Brasil.

[8] A informação e a gravura encontram-se em http://pedraformosa.blogspot.com/2008/07/. De acordo com o texto, a gravura foi exibida em exposição que a Sociedade Martins Sarmento promoveu em 2008, “O Tempo tão suspirado”.

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创建 修改 删除 日期

Julho - novembro de 2022.

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来源

CONDURU, Guilherme Frazão. O Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty: história e revitalização; Brasília: FUNAG, 2013.

GABLER, Louise. A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e a consolidação das relações exteriores no Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2013.

LAMEGO, Alberto. A Terra Goytacá: Á luz de documentos inéditos. Niterói, RJ: Diário Oficial, Tomo Sexto, 1943.

档案管理员说明

Equipe da prestadora Cassis Ged e serviços diversos LTDA ao Arquivo Histórico do Itamaraty: Catarine Villa Verde e Djalma P. Bernardes (Bibliotecários/Descritores), Jefferson Nascimento Albino (Historiador/descritor), Jéssica Almeida Alves (Fotógrafa), Marina Caldas da Rocha Ferreira (Tradutora), Rafael Martins de Moura (Arquivista), Susana Priscila Cerqueira Santos (Conservadora-Restauradora).

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