Item documental Ico_INV149 - General Pedro Labatut (1776-1849) [Gravura]

Open original 数字对象

特征标识版块

参考代码

BR DFMRE RIO-MHI-SNEIB-PS-Ico_INV149

标题

General Pedro Labatut (1776-1849) [Gravura]

日期

  • Pernambuco, Brasil (创建)

描述层级

Item documental

尺寸和媒介

10,6 cm x 6,3 cm

背景版块

创建者名称

传纪历史

文献历史

As origens da Mapoteca do Itamaraty se encontram no governo do presidente Hermes da Fonseca (1855-1923), tendo Lauro Müller (1863-1926), como chanceler. Por meio do Decreto nº 10.662 de 31/12/1913, que reorganiza a gestão do Itamaraty, criando uma unidade específica para gestão de documentos cartográficos.

O acervo da mapoteca tem suas origens com a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808. Na Regência, com a atuação de diplomatas como Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878) e José Maria do Amaral (1812-1885) novos itens foram inseridos na coleção. Durante o II Reinado e República Velha houve acréscimos originados das representações brasileiras em várias partes do mundo.

入藏或转移的直接来源

Os acervos relativos as legações do Império do Brasil foram custodiados pela Secretaria dos Negócios Estrangeiros (1822-1889), e com a Proclamação da República em 1889 tornaram-se parte do acervo do Ministério das Relações Exteriores onde se encontra atualmente.

内容和结构版块

范围和内容

Pedro Labatut(1776-1849), Francês, militar mercenário, comandante do exército pacificador da Bahia que buscou encerrar os conflitos entre portugueses e brasileiros na província da Bahia, recrutou e treinou civis a fim de expulsar os portugueses da província, no Ceará reprimiu a insurreição de Joaquim Pinto Madeira.

Leon Chapelin, proprietário de um estabelecimento comercial de fotografia em Recife.

评价, 销毁, 编制

A documentação da Mapoteca Histórica do Itamaraty no Rio de Janeiro nunca foi objeto de Avaliação e Eliminação. Documentação de caráter permanente.

增加

整理系统

O acervo da Mapoteca Histórica está divido em (3) três fundos documentais: Secretaria de Negócios Estrangeiros e da Guerra do Reino de Portugal (1736 – 1822); Secretaria dos Negócios Estrangeiros do Império do Brasil (1822-1889); e Ministério das Relações Exteriores (1889 – 1990). Tais fundos estão subdivididos em séries, como: Eventos e Personalidades e o Grupo Múndi, incluindo documentação cartográfica, correspondente à Mapas, Atlas, Cartas, Cartas náuticas, Planos, Plantas e etc, e documentação iconográfica, referente à Fotografias, Gravuras, Álbuns e etc.

检索和使用条件版块

管理检索的条件

Sem restrições de acesso.
(Necessidade de agendamento prévio)

管理复制的条件

Os documentos cartográficos e iconográficos podem ser reproduzidos por via fotográfica, com uso de máquina fotográfica, telefone celular ou tablet, sem uso de iluminação extra. Para coleta de imagens com maior resolução e com a necessidade de iluminação especial se faz necessário a assinatura de instrumentos próprio.

资料的语言

  • 葡萄牙文

资料文字

语言和文字说明

物理特征和技术要求

Fotografia em preto e branco.

索引指南

相关资料版块

原件及其位置

副本及其位置

相关描述单元

相关描述

说明版块

说明

Documento em bom estado de conservação

说明

Fotógrafo, pintor e coreógrafo francês, Léon Chapelin trabalhou em diferentes cidades do Brasil no século XIX. Há carência de dados biográficos relevantes sobre Chapelin, como os referentes ao nascimento e morte, assim como ao ano preciso de sua chegada ao Brasil.

Com base, essencialmente, em estudos acadêmicos, podem-se reunir alguns elementos indicadores do percurso de Chapelin no Brasil. Um anúncio publicado no Jornal da Bahia em abril de 1857 dá conta de que Chapelin dispunha então de galeria em Salvador como “retratista”, com domínio de “novo processo” que o colocava “na posição de tirar os retratos mais fiéis que se podem desejar”. O anúncio contém informação interessante e intrigante: inicia-se com a notícia de que “Leon Chapelin, retratista, tendo na sua volta de Paris feito com geral satisfação os mais finos retratos fotográficos (...) que existem na Bahia, acaba de receber um processo de poder fazer com a maior exatidão possível, e dando preços muito menores, retratos” (etc.) [1]. Fica, assim, subentendido que Chapelin já morara em Salvador anteriormente, fora a Paris e retornara a Salvador, sem, contudo, existir esclarecimento de datas.

Desde 1862, Chapelin passou a viver no Recife, Pernambuco, tendo substituído Augusto Stahl (Theóphile Auguste Stahl) no estabelecimento de fotografia situado na Rua da Imperatriz, nº 14 [2]. O estabelecimento veio a ser comprado, em 1867, por Giovanni Firpo [3]; a partir desse ano, Chapelin morou em Salvador [4], o que significa que terá retornado à cidade onde já havia habitado antes. O seu nome consta, na condição de autor de duas pinturas (óleo sobre tela), de “Listagem dos artistas identificados no Catálogo da Galeria Abott de 1871” como um dos estrangeiros “atuantes na Bahia” [5]. Em outra cidade, Belém do Pará, participou da “elaboração de alguns cenários” no Theatro da Paz, como o da peça O casal das Giestas, de Frédéric Soulié, apresentado em 1878 [6].

Por fim, há informação de que Chapelin chegou ao Rio de Janeiro em 1879 e executou trabalho como cenógrafo para peça exibida no Teatro Fênix Dramática. A mesma fonte acrescenta que “Chapelin ainda permaneceu na capital pintando vários cenários para os teatros da época; um dia, porém, desapareceu, sem que se tivesse mais notícias dele” [7].

Diferentes textos coincidem em assinalar que Chapelin ensinou, no Recife, pintura cenográfica ao artista pernambucano Chrispim do Amaral (1858-1911) [8]. Principal cenógrafo do Theatro da Paz, Chrispim do Amaral contou com a participação de “seu antigo mestre” Chapelin na elaboração de certos cenários, como o da já apontada peça O casal das Giestas e o de Gabriel e Lusbel ou Os milagres de Santo Antônio, de Braz Martins [9].

Como retratista, Chapelin é autor de várias obras – muitas delas integrantes da Coleção Francisco Rodrigues da Fundação Joaquim Nabuco –, com imagens seja de pessoas não identificadas (homens, mulheres e crianças), seja de personalidades com destaque social, como o governador de Pernambuco Anselmo Francisco Peretti e o general José Maria Veiga Pessoa [10].

Entre os retratos de Chapelin, chamam atenção os de três personalidades: o Conde d’Eu, Luís Felipe Maria Fernando Gastão de Orleans e Bragança; e as “voluntárias da pátria” na Guerra do Paraguai Antônia Alves Feitosa, piauiense, conhecida como “Jovita” (que fugiu de casa aos dezessete anos para buscar integrar-se às forças combatentes), e a pernambucana Marianna Amália do Rego Barreto [11]. O retrato do Conde d’Eu feito por Chapelin compõe a capa do livro Diário do Conde d’Eu, comandante em chefe das tropas brasileiras em operação na República do Paraguai [12].

É de autoria de Léon Chapelin o retrato de “Pedro Labatut, General” existente na Mapoteca do Itamaraty. Militar francês, mercenário, Pierre Labatut foi contratado para integrar-se ao exército brasileiro no combate às forças portuguesas de resistência à Independência e comandou o chamado “Exército Pacificador” da Bahia. Labatut faleceu em Salvador em 1849, aos 73 anos. Portanto, se o retrato de Chapelin tiver sido feito em presença de Labatut, o fotógrafo já estaria estabelecido em Salvador muito antes, como, de resto, permite entender o anúncio, acima citado, sobre o “novo processo” fotográfico do retratista, que se publicou no Jornal da Bahia em abril de 1857 [13].

VASCONCELLOS, C. S. O circuito social da fotografia da gente negra. Salvador 1860-1916. 2006. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2006, p. 174. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35580. Acesso em: 25 jan. 2023.
GOMES, N. A fascinação do patriotismo: cultura visual, relações de gênero e cidadania no Brasil, 1864-1873. Revista de História da Arte e da Cultura, Campinas, SP, v. 2, n. 1, p. 66–94, 2021. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/rhac/article/view/15261. Acesso em: 25 jan. 2023.

CORREA, D. A. Alegoria Da República: O Pano De Boca Da Sala De Espetáculos Do Theatro Da Paz (1890) E A Representação Da Nação Paraense Republicana. 2017. Dissertação (Mestrado em História da Arte) – Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2017, p. 63. Disponível em: https://ppg.historiadaarte.sites.unifesp.br/images/dissertacoes/2017/DENISE_AVELINO_CORRA.pdf. Acesso em: 25 jan. 2023.

SILVA, Viviane Rummler da. Pintores fundadores da Academia de Belas Artes da Bahia: João Francisco Lopes Rodrigues (1825-1893) e Miguel Navarro y Cañizares (1834-1913). 2008. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais) – Escola de Belas Artes, Universidade Federal da Bahia, Bahia, 2008, p. 213. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/9855. Acesso em: 25 jan. 2023.

FALCÓN, Raúl Gustavo Brasil. A obra gráfica de Chrispim do Amaral (1858-1911) no periódico A Semana Ilustrada. 2019. Dissertação (Mestrado em Letras e Artes) – Escola Superior de Artes e Turismo, Universidade do Estado do Amazonas, Amazonas, 2019, p. 40. Disponível em: https://pos.uea.edu.br/data/area/dissertacao/download/40-16.pdf. Acesso em: 25 jan. 2023.

LAZARY, Angelo. A cenografia antiga e a atual no cenário brasileiro, In: Diário das escolas - cenografia PQ’11. [Rio de Janeiro]: FUNARTE, 2011, p. 160. Disponível em: issuu.com/carolina.bassi/docs/di__rio_das_escolas/1. Acesso em: 25 jan. 2023

STOCO, Sávio Luis. O Cinema de Silvino Santos (1918 - 1922) e a representação amazônica: história, arte e sociedade. 2019. Tese (Doutorado em Meios e Processos Audiovisuais) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Acesso em: 25 jan. 2023.

EU, Conde D’. Diário do Conde d’Eu, comandante em chefe das tropas brasileiras em operação na República do Paraguai. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2017.

[1] O anúncio, de 27 de abril de 1857, está reproduzido em O circuito social da fotografia da gente negra. Salvador, 1860-1916, dissertação de mestrado de Christiane Silva de Vasconcellos. Salvador: Universidade Federal da Bahia: 2006, p. 174. Disponível em https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35580.

[2] Gomes, Nathan. “A fascinação do patriotismo: cultura visual, relações de gênero e cidadania no Brasil (1864-1873)”. In Revista de História da Arte e da Cultura. Campinas/SP, V. 2, n. 1, jan-jun 2021, p. 80. Disponível em https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/rhac/article/view/15261/10540. Chapelin é citado entre os fotógrafos de Pernambuco da década de 1860-1869 no estudo “História da Fotografia em Pernambuco”, de Bianca Sá, acessível no endereço eletrônico https://prezi.com/p/g33pju6eb2ne/historia-da-fotografia-em-pernambuco-br/.

[3] Fotógrafo genovês, que posteriormente se naturalizou brasileiro, com o nome de João Firpo. In “Cronologia de João Firpo”, Disponível em https://brasilianafotografica.bn.gov.br/?p=20823.

[4] In Corrêa, Denise Avelino – Alegoria da República: O pano de boca da sala de espetáculos do Theatro da Paz (1890) e a representação da nação paraense republicana. Dissertação de mestrado. Guarulhos: Universidade Federal de São Paulo, 2017, p. 63. Disponível em https://ppg.historiadaarte.sites.unifesp.br/images/dissertacoes/2017/DENISE_AVELINO_CORRA.pdf.

[5] Silva, Viviane Rummler da. Pintores fundadores da Academia de Belas Artes da Bahia: João Francisco Lopes Rodrigues (1825-1893) e Miguel Navarro y Cañizares (1834-1913). Dissertação de mestrado. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2008, p. 213. Disponível em https://repositorio.ufba.br/handle/ri/9855.

[6] Falcón, Raúl Gustavo Brasil. A obra gráfica de Chrispim do Amaral (1858-1911) no periódico A Semana Ilustrada. Dissertação de mestrado. Manaus: Universidade do Estado do Amazonas, 2019, p. 40. Disponível em https://pos.uea.edu.br/data/area/dissertacao/download/40-16.pdf.

[7] Lazary, Angelo. “A cenografia antiga e a atual no cenário brasileiro”, in Fausto Viana (Org), Diário das escolas: cenografia PQ’11. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2011, p. 160. Disponível em <issuu.com/carolina.bassi/docs/di__rio_das_escolas/1>.

[8] Por exemplo, in Stoco, Sávio Luís. O cinema de Silvino Santos (1918-1922) e a representação amazônica: história, arte e sociedade. Tese de doutorado. São Paulo: USP, 2019, p. 84, nota de rodapé 163. Disponível em https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-31072019-115319/publico/SavioLuisStocoVC.pdf. Entre outros trabalhos famosos, Chrispim do Amaral é considerado o autor dos panos de boca do Teatro Amazonas, em Manaus (“Encontro das Águas”), e do Theatro da Paz em Belém (“Alegoria da República”).

[9] In Falcón, Raúl Gustavo Brasil, op. cit., p. 40.

[10] Ver, a propósito, lista de retratos no endereço eletrônico http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/ResultadoPesquisaObraForm.do?first=50&skip=1300&ds_titulo=francisco%20rodrigues&co_autor=&no_autor=&co_categoria=19&pagina=27&select_action=Submit&co_midia=5&co_obra=&co_idioma=&colunaOrdenar=NO_AUTOR&ordem=desc.

[11] Gomes, Nathan, op. cit., pp. 77, 80 e 81.

[12] Soares, Rodrigo Goyena (org., trad. e notas). Diário do Conde d’Eu, comandante em chefe das tropas brasileiras em operação na República do Paraguai. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2017. Capa acessível, por exemplo, em https://skeelo.com/products/diario-do-conde-deu. Ver, a propósito, folha de identificação catalográfica do Diário do Conde d’Eu no endereço eletrônico https://statics-shoptime.b2w.io/sherlock/books/firstChapter/132549581.pdf.

[13] No verso do retrato de Labatut, aparece a identificação “Léon Chapelin, Photographo, Rua da Imperatriz, 14, Pernambuco”. Como Chapelin esteve à frente do estabelecimento fotográfico da Rua da Imperatriz entre 1862 e 1867, pode-se imaginar que teria feito nesse período impressão da fotografia realizada anteriormente na presença de Labatut. Outra hipótese seria a de que Chapelin tenha fotografado não Labatut pessoalmente, mas uma imagem preexistente do militar francês.

备选标识符

检索点

主题检索点

地点检索点

名称检索点

体裁检索点

著录控制版块

著录标识符

机构标识符

使用的规则和/或惯例

状态

细节层级

创建 修改 删除 日期

Julho - novembro de 2022.

语言

文字

来源

VIANA, Sayonara. De Gênova, Itália, a Maruim, Sergipe: João Firpo. Brasiliana Fotográfica, 2020. Disponível em: < https://brasilianafotografica.bn.gov.br/?tag=leon-chapelin>. Acesso em: 5 set. 2022.

CERQUEIRA E SILVA, Inácio Acioli de. Memórias históricas e políticas da província da Bahia. Salvador, BA: [s.n.], 1835

CONDURU, Guilherme Frazão. O Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty: história e revitalização; Brasília: FUNAG, 2013.

GABLER, Louise. A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e a consolidação das relações exteriores no Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2013.

档案管理员说明

Equipe da prestadora Cassis Ged e serviços diversos LTDA ao Arquivo Histórico do Itamaraty: Catarine Villa Verde e Djalma P. Bernardes (Bibliotecários/Descritores), Jefferson Nascimento Albino (Historiador/descritor), Jéssica Almeida Alves (Fotógrafa), Marina Caldas da Rocha Ferreira (Tradutora), Rafael Martins de Moura (Arquivista), Susana Priscila Cerqueira Santos (Conservadora-Restauradora).

数字对象 (原件) rights area

数字对象 (参考) rights area

数字对象 (缩略图) rights area

登记版块

相关主题

相关的人和组织

相关体裁

相关地点