Área de identidad
Código de referencia
Título
Fecha(s)
- 1835 (Creación)
- Rio de Janeiro, Brasil (Creación)
Nivel de descripción
Item documental
Volumen y soporte
Iconográfico, impresso, preto e branco
51,5 cm x 33 cm
Área de contexto
Nombre del productor
Historia biográfica
Institución archivística
Historia archivística
As origens da BHI remontam aos acervos transferidos pela Secretaria dos Negócios Estrangeiros do Reino de Portugal (1736-1822) quando da mudança de sede do império português de Lisboa para o Rio de Janeiro em 1808. Neste cenário, centenas de documentos, mapas e livros relativos à política externa do reino de Portugal e suas colônias espalhadas pelo mundo, foram trazidos entre 1808 e 1810. Antônio Peregrino Maciel Monteiro, Barão de Itamaracá (1804-1868), secretário dos estrangeiros no final do período Regencial, criou a Biblioteca da Secretaria dos Negócios Estrangeiros do Império do Brasil em 1838. Após a transferência do Ministério das Relações Exteriores para Brasília, trasladou-se, em 1971, parte representativa do acervo do Rio de Janeiro para as novas instalações na Capital Federal. Em 1975, esse núcleo passou a constituir a atual Biblioteca Azeredo da Silveira, instalada no Ministério das Relações Exteriores.
Origen del ingreso o transferencia
Os acervos relativos as legações do Império do Brasil foram custodiados pela Secretaria dos Negócios Estrangeiros (1822-1889), e com a Proclamação da República em 1889 tornaram-se parte do acervo do Ministério das Relações Exteriores onde se encontra atualmente.
Área de contenido y estructura
Alcance y contenido
Johann Moritz Rugendas (1802 - 1858), também conhecido como Maurice Rugendas, foi um pintor, desenhista e gravador bávaro, nascido em Augsburgo, que atualmente pertence à Alemanha. Ele era da sétima geração de uma família de desenhistas, pintores, gravadores e impressores. Desde criança, praticou desenho e gravura, iniciando-se na atividade artística sob a influência de seu pai, Johann Lorenz Rugendas II (1775-1826), diretor e professor da escola de desenho de Augsburgo.
Após dedicar-se à sua educação acadêmica, com ênfase na representação realista em desenho e gravura, Rugendas integrou a Expedição Langsdorff, organizada pelo cônsul da Rússia Grigory Ivanovitch Langsdorff (1774-1852). Ele foi motivado pelos relatos de viagem dos naturalistas alemães Johann Baptist von Spix (1781-1826) e Karl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868), assim como pela obra do pintor austríaco Thomas Ender (1793-1875). Rugendas participou da primeira etapa da expedição, que percorreu o interior de Minas Gerais de 1824 a 1825, mas se afastou do grupo em 1825. Na segunda etapa, ele foi substituído pelos artistas franceses Hercule Florence e Aimé-Adrien Taunay (filho de Nicolas-Antoine Taunay), que viajaram milhares de quilômetros entre 1825 e 1829.
No Brasil, Rugendas destacou-se por retratar aspectos da vida cotidiana, especialmente o trabalho escravo no campo e nas cidades, com um tom de suavização da realidade brasileira em seus desenhos, gravuras e litografias. Graças às amizades formadas durante sua estadia no país desde o início dos anos 1820, ele participou da publicação da obra Viagem Pitoresca Através do Brasil, em edição bilíngue francês-alemão (1827/1835).
Entre 1826 e 1847, Rugendas realizou diversas excursões pela Europa e pelas Américas. Motivado pelo naturalista Alexander Humboldt (1769-1859), ele se dedicou à representação da natureza americana, utilizando técnicas de óleo aprendidas na Itália. Em sua segunda passagem pelo Rio de Janeiro, entre 1845 e 1846, recebeu apoio da coroa brasileira, realizando pinturas encomendadas e participando das Exposições Gerais de Belas Artes a convite de Félix Taunay (1795-1881).
Na última década de sua vida, Rugendas dedicou-se à reprodução naturalista para o Rei Maximiliano II (1811-1864), da Baviera, em troca de uma pensão vitalícia. No entanto, ele acabou perdendo a pensão por não cumprir sua parte no acordo de produzir novas obras para a coleção do monarca.
Valorización, destrucción y programación
A documentação do Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro nunca foi objeto de Avaliação e Eliminação. Documentação de caráter permanente.
Acumulaciones
Sistema de arreglo
O Fundo Secretaria dos Negócios Estrangeiros do Império do Brasil (1822-1889) encontra-se organizado em dois grandes grupos (Atividade Meio e Atividade Fim). O primeiro está dividido em 04 séries (Organização e funcionamento, Pessoal, Contabilidade e Finanças, Material e Documentação) e a segunda em 07 séries (Legações do Império; Missões Especiais; Repartições Consulares; Atos, acordos e tratados internacionais; Comissões, congressos, eventos internacionais e afins; Limites e fronteiras e Relações com outros órgãos estatais, pessoas físicas e jurídicas).
Área de condiciones de acceso y uso
Condiciones de acceso
Sem restrições de acesso.
(Necessidade de agendamento prévio)
Condiciones
Os documentos textuais podem ser reproduzidos por via fotográfica, com uso de máquina fotográfica, telefone celular ou tablet, sem uso de iluminação extra. Para coleta de imagens com maior resolução e com a necessidade de iluminação especial se faz necessário a assinatura de instrumentos próprios.
Idioma del material
- francés
Escritura del material
Notas sobre las lenguas y escrituras
Características físicas y requisitos técnicos
Documento em suporte de papel
Instrumentos de descripción
Inventário do Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro. Documentação entre 1822 a 1889. Disponível em: https://www.gov.br/funag/pt-br/chdd/arquivos-chdd/pesquisa/catalogoahi_1822_1889.pdf
Instrumento de descripción
Área de materiales relacionados
Existencia y localización de originales
Existencia y localización de copias
Unidades de descripción relacionadas
Área de notas
Notas
Documento em bom estado de conservação
Notas
Possui endereço em francês da litografia parisiense em que a imagem foi confeccionada
Identificador/es alternativo(os)
Puntos de acceso
Puntos de acceso por materia
Puntos de acceso por lugar
Puntos de acceso por autoridad
Tipo de puntos de acceso
Área de control de la descripción
Identificador de la descripción
Identificador de la institución
Reglas y/o convenciones usadas
Estado de elaboración
Nivel de detalle
Fechas de creación revisión eliminación
Janeiro de 2024 a janeiro de 2025
Idioma(s)
Escritura(s)
Fuentes
A Expedição Langsdorff e a vinda de Rugendas ao Brasil. Disponível em: https://www.brasilianaiconografica.art.br/artigos/20193/a-expedicao-langsdorff-e-a-vinda-de-rugendas-ao-brasil. Acesso em: 07 ago. 2024.
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Formação da Diplomacia Econômica no Brasil. Volume 1. Brasília: FUNAG, 2017
CONDURU, Guilherme Frazão. O Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty: história e revitalização. Brasília: FUNAG, 2013
DIENER, Pablo; COSTA, Maria de Fátima. A América de Rugendas obras e documentos. São Paulo: Estaçăo Liberdade/Kosmos, 1999.
GABLER, Louise. A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e a consolidação das relações exteriores no Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2013.
KURY, Lorelai. Viajantes-naturalistas no Brasil oitocentista: experiência, relato e imagem. História, Ciências, Saúde, v. VIII (suplemento), p. 863-880, 2001.
Johann Moritz Rugendas. Disponível em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa707/johann-moritz-rugendas. Acesso em: 7 ago. 2024.
SCHWARCZ, Lilia Mortiz. O sol do Brasil. Nicolas-Antoine Taunay e as desventuras dos artistas franceses na corte de d. João. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Nota del archivista
Equipe da prestadora de serviço Tempo Real Produções ao Arquivo Histórico do Itamaraty: Jefferson do Nascimento Albino (Coordenador Geral). Zoray Maria Telles (Restauradora). Lúcia Helena Gomes Antônio (Auxiliar de Restauração). Mayra Mendes Trocado (Coordenadora de Descrição/Vice-coordenadora Geral). Camila Oliveira da Silva (Descritora). Verônica dos Santos Silva (Descritora). Gabriel Michylles dos Santos (Descritor). Juliana Batista (Descritora). Kênia da Silva Vieira (Coordenadora de Revisão). Éden Pimentel Coutinho (Revisor). Renan Cesar Rodrigues Ambrosio (Fotógrafo/Digitalizador). Renata Costa Pinto (Editora). Fátima Cristina Gonçalves (Pesquisadora). Patrick Diego Sousa e Silva (Paleografia). Elem Suzane Brito de Assis (Tradução francês). Cristiane Patrocínio Franceschi (Tradução inglês).
Agradecimento especial ao Prof. João Daniel Almeida.