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Ministério das Relações Exteriores Com objeto digital
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Minuta de nota diplomática dirigida a Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 01 de fevereiro de 1830, comunicando que, ao constar que o governo de Buenos Aires havia iniciado o processo de nomeação do comissário que deveria examinar a Constituição do Estado Oriental do Uruguai, em observância do Art.º 7.º da Convenção Preliminar de Paz entre o Brasil e a República Províncias do Rio da Prata, havia ele sido nomeado comissário do governo imperial na referida questão.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

As relações entre Brasil e Uruguai precedem a existência de ambas as nações como entidades independentes. Desde o século XVII, portugueses e espanhóis disputaram a posse da região hoje conhecida como Uruguai e os limites na vasta área de influência e presença dos indígenas da etnia guarani. Ao longo de cerca de 200 anos, o Brasil, tanto colonial quanto imperial, se envolveu diretamente em pelo menos quatro grandes eventos na região: primeiro, na disputa pela posse da Colônia do Sacramento, localizada na banda oriental do Rio da Prata; depois, na invasão e incorporação ao Império Português da Cisplatina, nome pelo qual a província era conhecida, em 1808; em 1828, quando a província alcançou sua independência do Brasil, passando a se chamar Uruguai; e, finalmente, durante a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870.
O Brasil também desempenhou um papel importante na mediação e intervenção na guerra contra Rosas (na Argentina) e Oribe (no Uruguai), que, a partir dos anos 1850, controlavam a política regional e ameaçavam os interesses brasileiros e de parte das elites argentinas e uruguaias. Nesse contexto, apoiados pelo Brasil, Urquiza, chefe federalista argentino revoltado contra o presidente Rosas, e os colorados uruguaios puseram fim ao domínio de Rosas e Oribe. Esse conflito, no entanto, preparou o terreno para a maior oposição militar que resultou no maior conflito da América do Sul no século XIX: a Guerra do Paraguai.

Não consta

Minuta de nota diplomática escrita pelo conselheiro, ministro e secretário de estado dos negócios estrangeiros para Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 18 de fevereiro de 1830, respondendo à nota relativa ao direito dos agentes diplomáticos e consulares nos países estrangeiros.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

As relações entre Brasil e Uruguai precedem a existência de ambas as nações como entidades independentes. Desde o século XVII, portugueses e espanhóis disputaram a posse da região hoje conhecida como Uruguai e os limites na vasta área de influência e presença dos indígenas da etnia guarani. Ao longo de cerca de 200 anos, o Brasil, tanto colonial quanto imperial, se envolveu diretamente em pelo menos quatro grandes eventos na região: primeiro, na disputa pela posse da Colônia do Sacramento, localizada na banda oriental do Rio da Prata; depois, na invasão e incorporação ao Império Português da Cisplatina, nome pelo qual a província era conhecida, em 1808; em 1828, quando a província alcançou sua independência do Brasil, passando a se chamar Uruguai; e, finalmente, durante a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870.
O Brasil também desempenhou um papel importante na mediação e intervenção na guerra contra Rosas (na Argentina) e Oribe (no Uruguai), que, a partir dos anos 1850, controlavam a política regional e ameaçavam os interesses brasileiros e de parte das elites argentinas e uruguaias. Nesse contexto, apoiados pelo Brasil, Urquiza, chefe federalista argentino revoltado contra o presidente Rosas, e os colorados uruguaios puseram fim ao domínio de Rosas e Oribe. Esse conflito, no entanto, preparou o terreno para a maior oposição militar que resultou no maior conflito da América do Sul no século XIX: a Guerra do Paraguai.

Não consta

Minuta de nota diplomática dirigida a Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 5 de março de 1830, acusando recebimento de nota denunciando atos criminosos praticados por indivíduos na fronteira do Brasil e do Estado Oriental do Uruguai. Responde que D. Pedro I havia expedido ordens às autoridades militares e judiciais da Província de São Pedro para que prendessem e castigassem os culpados por tais crimes.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

As relações entre Brasil e Uruguai precedem a existência de ambas as nações como entidades independentes. Desde o século XVII, portugueses e espanhóis disputaram a posse da região hoje conhecida como Uruguai e os limites na vasta área de influência e presença dos indígenas da etnia guarani. Ao longo de cerca de 200 anos, o Brasil, tanto colonial quanto imperial, se envolveu diretamente em pelo menos quatro grandes eventos na região: primeiro, na disputa pela posse da Colônia do Sacramento, localizada na banda oriental do Rio da Prata; depois, na invasão e incorporação ao Império Português da Cisplatina, nome pelo qual a província era conhecida, em 1808; em 1828, quando a província alcançou sua independência do Brasil, passando a se chamar Uruguai; e, finalmente, durante a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870.
O Brasil também desempenhou um papel importante na mediação e intervenção na guerra contra Rosas (na Argentina) e Oribe (no Uruguai), que, a partir dos anos 1850, controlavam a política regional e ameaçavam os interesses brasileiros e de parte das elites argentinas e uruguaias. Nesse contexto, apoiados pelo Brasil, Urquiza, chefe federalista argentino revoltado contra o presidente Rosas, e os colorados uruguaios puseram fim ao domínio de Rosas e Oribe. Esse conflito, no entanto, preparou o terreno para a maior oposição militar que resultou no maior conflito da América do Sul no século XIX: a Guerra do Paraguai.

Não consta

Minuta de nota diplomática dirigida a Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 26 de março de 1830, acusando recebimento de nota relatando os danos causados por indivíduos armados na fronteira de São Pedro. Declara ter comunicado o fato aos ministros da guerra e da justiça.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

Não consta

Minuta de nota diplomática dirigida a Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 30 de março de 1830, tratando da prisão do mestre da escuna mercante “Arara”, pertencente a um uruguaio.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

Não consta

Minuta de nota diplomática dirigida a Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 7 de abril de 1830, acusando recebimento de nota solicitando novamente a solução do governo imperial acerca da Constituição do Estado Oriental.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

As relações entre Brasil e Uruguai precedem a existência de ambas as nações como entidades independentes. Desde o século XVII, portugueses e espanhóis disputaram a posse da região hoje conhecida como Uruguai e os limites na vasta área de influência e presença dos indígenas da etnia guarani. Ao longo de cerca de 200 anos, o Brasil, tanto colonial quanto imperial, se envolveu diretamente em pelo menos quatro grandes eventos na região: primeiro, na disputa pela posse da Colônia do Sacramento, localizada na banda oriental do Rio da Prata; depois, na invasão e incorporação ao Império Português da Cisplatina, nome pelo qual a província era conhecida, em 1808; em 1828, quando a província alcançou sua independência do Brasil, passando a se chamar Uruguai; e, finalmente, durante a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870.
O Brasil também desempenhou um papel importante na mediação e intervenção na guerra contra Rosas (na Argentina) e Oribe (no Uruguai), que, a partir dos anos 1850, controlavam a política regional e ameaçavam os interesses brasileiros e de parte das elites argentinas e uruguaias. Nesse contexto, apoiados pelo Brasil, Urquiza, chefe federalista argentino revoltado contra o presidente Rosas, e os colorados uruguaios puseram fim ao domínio de Rosas e Oribe. Esse conflito, no entanto, preparou o terreno para a maior oposição militar que resultou no maior conflito da América do Sul no século XIX: a Guerra do Paraguai.

Não consta

Minuta de nota diplomática escrita por Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Marquês de Abrantes para Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 7 de abril de 1830, respondendo à nota acerca da reclamação do governo uruguaio da quantia despendida com o transporte das tropas imperiais de Montevidéu para o Rio de Janeiro. Contém anexo.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Visconde e Marquês de Abrantes, nasceu na vila Nossa Senhora da Purificação, hoje cidade de Santo Amaro, na Bahia. Era filho de José Gabriel de Almeida Calmon e Maria Germana de Souza Magalhães. Formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821 e retornou ao Brasil no auge do processo de independência. Integrou o conselho do governo provisório da província, instalado em setembro de 1822, na vila de Cachoeira, que reuniu as forças contrárias ao governo do lusitano Inácio Luís Madeira de Melo, fiel a Portugal. Proclamada a independência, foi deputado geral pela Bahia à Assembleia Geral Constituinte, dissolvida por d. Pedro I em 12 de novembro de 1823. Convocada a Assembleia Geral Legislativa, foi eleito deputado geral por quatro legislaturas (1826-1829), (1830-1833), (1834-1837) e (1838-1841), e senador pela província do Ceará (1840-1865). Assumiu diversos cargos na administração imperial, foi ministro e secretário das secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda (1827-1829, 1837-1839 e 1841-1843) e dos Estrangeiros (1829-1830 e 1862-1864), e conselheiro de Estado (1843). Foi ministro plenipotenciário na Europa, tendo chefiado a missão que tentou obter apoio para uma intervenção militar no Prata, contra o ditador argentino João Manuel de Rosas (1844-1846). Recebeu o título de Visconde (1841) e Marquês de Abrantes (1854). Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB em 1839, presidente da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional (1857), presidente da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1857), provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (1854), comissário do governo no Instituto dos Meninos Cegos e presidente da Comissão Promotora do Instituto dos Surdos-Mudos.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Marquês de Abrantes

Minuta de nota diplomática dirigida a Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 24 de maio de 1830, acusando recebimento de nota acompanhada de despachos recebidos do governo uruguaio noticiando os acontecimentos políticos naquele país.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

As relações entre Brasil e Uruguai precedem a existência de ambas as nações como entidades independentes. Desde o século XVII, portugueses e espanhóis disputaram a posse da região hoje conhecida como Uruguai e os limites na vasta área de influência e presença dos indígenas da etnia guarani. Ao longo de cerca de 200 anos, o Brasil, tanto colonial quanto imperial, se envolveu diretamente em pelo menos quatro grandes eventos na região: primeiro, na disputa pela posse da Colônia do Sacramento, localizada na banda oriental do Rio da Prata; depois, na invasão e incorporação ao Império Português da Cisplatina, nome pelo qual a província era conhecida, em 1808; em 1828, quando a província alcançou sua independência do Brasil, passando a se chamar Uruguai; e, finalmente, durante a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870.
O Brasil também desempenhou um papel importante na mediação e intervenção na guerra contra Rosas (na Argentina) e Oribe (no Uruguai), que, a partir dos anos 1850, controlavam a política regional e ameaçavam os interesses brasileiros e de parte das elites argentinas e uruguaias. Nesse contexto, apoiados pelo Brasil, Urquiza, chefe federalista argentino revoltado contra o presidente Rosas, e os colorados uruguaios puseram fim ao domínio de Rosas e Oribe. Esse conflito, no entanto, preparou o terreno para a maior oposição militar que resultou no maior conflito da América do Sul no século XIX: a Guerra do Paraguai.

Não consta

Minuta de nota diplomática dirigida a Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 28 de maio de 1830, encaminhando o Ato de Declaração, firmado e selado no dia 26 de maio de 1830 entre o próprio e o general Tomás Guido (1788 – 1866), constando que os comissários brasileiro e argentino não haviam encontrado na Constituição da nova República Oriental do Uruguai, artigo, ou artigos, que se opusessem à segurança dos seus respectivos Estados.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

Não consta

Minuta de nota diplomática dirigida a Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 15 de junho de 1830, declarando que o Governo Imperial julgava-se isento de quaisquer motivos que pudessem originar suspeitas de intromissão no regime interior do Estado Oriental do Uruguai.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

As relações entre Brasil e Uruguai precedem a existência de ambas as nações como entidades independentes. Desde o século XVII, portugueses e espanhóis disputaram a posse da região hoje conhecida como Uruguai e os limites na vasta área de influência e presença dos indígenas da etnia guarani. Ao longo de cerca de 200 anos, o Brasil, tanto colonial quanto imperial, se envolveu diretamente em pelo menos quatro grandes eventos na região: primeiro, na disputa pela posse da Colônia do Sacramento, localizada na banda oriental do Rio da Prata; depois, na invasão e incorporação ao Império Português da Cisplatina, nome pelo qual a província era conhecida, em 1808; em 1828, quando a província alcançou sua independência do Brasil, passando a se chamar Uruguai; e, finalmente, durante a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870.
O Brasil também desempenhou um papel importante na mediação e intervenção na guerra contra Rosas (na Argentina) e Oribe (no Uruguai), que, a partir dos anos 1850, controlavam a política regional e ameaçavam os interesses brasileiros e de parte das elites argentinas e uruguaias. Nesse contexto, apoiados pelo Brasil, Urquiza, chefe federalista argentino revoltado contra o presidente Rosas, e os colorados uruguaios puseram fim ao domínio de Rosas e Oribe. Esse conflito, no entanto, preparou o terreno para a maior oposição militar que resultou no maior conflito da América do Sul no século XIX: a Guerra do Paraguai.

Não consta

Minuta de nota diplomática escrita por Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Marquês de Abrantes para Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 21 de junho de 1830, respondendo à nota que reclamava a entrega de 11 indivíduos ditos pertencentes ao Uruguai que primeiramente haviam sido incorporados no regimento de dragões da Província Cisplatina e se achavam então servindo ao corpo de artilharia montada no Rio de Janeiro. Contém anexo.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Visconde e Marquês de Abrantes, nasceu na vila Nossa Senhora da Purificação, hoje cidade de Santo Amaro, na Bahia. Era filho de José Gabriel de Almeida Calmon e Maria Germana de Souza Magalhães. Formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821 e retornou ao Brasil no auge do processo de independência. Integrou o conselho do governo provisório da província, instalado em setembro de 1822, na vila de Cachoeira, que reuniu as forças contrárias ao governo do lusitano Inácio Luís Madeira de Melo, fiel a Portugal. Proclamada a independência, foi deputado geral pela Bahia à Assembleia Geral Constituinte, dissolvida por d. Pedro I em 12 de novembro de 1823. Convocada a Assembleia Geral Legislativa, foi eleito deputado geral por quatro legislaturas (1826-1829), (1830-1833), (1834-1837) e (1838-1841), e senador pela província do Ceará (1840-1865). Assumiu diversos cargos na administração imperial, foi ministro e secretário das secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda (1827-1829, 1837-1839 e 1841-1843) e dos Estrangeiros (1829-1830 e 1862-1864), e conselheiro de Estado (1843). Foi ministro plenipotenciário na Europa, tendo chefiado a missão que tentou obter apoio para uma intervenção militar no Prata, contra o ditador argentino João Manuel de Rosas (1844-1846). Recebeu o título de Visconde (1841) e Marquês de Abrantes (1854). Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB em 1839, presidente da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional (1857), presidente da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1857), provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (1854), comissário do governo no Instituto dos Meninos Cegos e presidente da Comissão Promotora do Instituto dos Surdos-Mudos.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Marquês de Abrantes

Minuta de nota diplomática escrita por Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Marquês de Abrantes para Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 17 de julho de 1830, tratando da prisão de dois brasileiros por terem fabricado e colocado em circulação falsas moedas de cobre em Montevidéu. Contém anexo.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Visconde e Marquês de Abrantes, nasceu na vila Nossa Senhora da Purificação, hoje cidade de Santo Amaro, na Bahia. Era filho de José Gabriel de Almeida Calmon e Maria Germana de Souza Magalhães. Formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821 e retornou ao Brasil no auge do processo de independência. Integrou o conselho do governo provisório da província, instalado em setembro de 1822, na vila de Cachoeira, que reuniu as forças contrárias ao governo do lusitano Inácio Luís Madeira de Melo, fiel a Portugal. Proclamada a independência, foi deputado geral pela Bahia à Assembleia Geral Constituinte, dissolvida por d. Pedro I em 12 de novembro de 1823. Convocada a Assembleia Geral Legislativa, foi eleito deputado geral por quatro legislaturas (1826-1829), (1830-1833), (1834-1837) e (1838-1841), e senador pela província do Ceará (1840-1865). Assumiu diversos cargos na administração imperial, foi ministro e secretário das secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda (1827-1829, 1837-1839 e 1841-1843) e dos Estrangeiros (1829-1830 e 1862-1864), e conselheiro de Estado (1843). Foi ministro plenipotenciário na Europa, tendo chefiado a missão que tentou obter apoio para uma intervenção militar no Prata, contra o ditador argentino João Manuel de Rosas (1844-1846). Recebeu o título de Visconde (1841) e Marquês de Abrantes (1854). Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB em 1839, presidente da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional (1857), presidente da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1857), provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (1854), comissário do governo no Instituto dos Meninos Cegos e presidente da Comissão Promotora do Instituto dos Surdos-Mudos.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Marquês de Abrantes

Minuta de nota diplomática dirigida a Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 21 de agosto de 1830, acusando recebimento de nota comunicando estar terminada sua missão no Brasil e pedindo uma audiência com o Imperador D. Pedro I.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

As relações entre Brasil e Uruguai precedem a existência de ambas as nações como entidades independentes. Desde o século XVII, portugueses e espanhóis disputaram a posse da região hoje conhecida como Uruguai e os limites na vasta área de influência e presença dos indígenas da etnia guarani. Ao longo de cerca de 200 anos, o Brasil, tanto colonial quanto imperial, se envolveu diretamente em pelo menos quatro grandes eventos na região: primeiro, na disputa pela posse da Colônia do Sacramento, localizada na banda oriental do Rio da Prata; depois, na invasão e incorporação ao Império Português da Cisplatina, nome pelo qual a província era conhecida, em 1808; em 1828, quando a província alcançou sua independência do Brasil, passando a se chamar Uruguai; e, finalmente, durante a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870.
O Brasil também desempenhou um papel importante na mediação e intervenção na guerra contra Rosas (na Argentina) e Oribe (no Uruguai), que, a partir dos anos 1850, controlavam a política regional e ameaçavam os interesses brasileiros e de parte das elites argentinas e uruguaias. Nesse contexto, apoiados pelo Brasil, Urquiza, chefe federalista argentino revoltado contra o presidente Rosas, e os colorados uruguaios puseram fim ao domínio de Rosas e Oribe. Esse conflito, no entanto, preparou o terreno para a maior oposição militar que resultou no maior conflito da América do Sul no século XIX: a Guerra do Paraguai.

Não consta

Minuta de nota diplomática escrita por Francisco Carneiro de Campos (1765-1842), para Nicolás Herrera (1744-1833), com data de 2 de dezembro de 1830, remetendo-lhe o passaporte e uma carta para José Ellauri, ministro e secretário de relações exteriores do Uruguai.

Francisco Carneiro de Campos (1765-1842). Político, ministro e secretário dos Negócios Estrangeiros. Eleito deputado à Constituinte em 1823. Senador pela Bahia no período de 1826-1842 e um dos redatores do projeto da Constituição do Brasil em 1823. Em 1830, ocupou por duas vezes a pasta dos Negócios Estrangeiros. Nos anos que se seguiram, já no governo provisório pós-1831, foi lembrado por emitir uma nota ao corpo diplomático alocado no Rio de Janeiro, em defesa dos estrangeiros que residiam na cidade.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

Francisco Carneiro de Campos (1765-1842)

Minuta de nota diplomática dirigida ao ministro de estado dos negócios estrangeiros do Estado Oriental do Uruguai com data de 11 de dezembro de 1830, respondendo ao pedido de liberação de alguns uruguaios que estavam a serviço do corpo militar no Rio de Janeiro.

As relações entre Brasil e Uruguai precedem a existência de ambas as nações como entidades independentes. Desde o século XVII, portugueses e espanhóis disputaram a posse da região hoje conhecida como Uruguai e os limites na vasta área de influência e presença dos indígenas da etnia guarani. Ao longo de cerca de 200 anos, o Brasil, tanto colonial quanto imperial, se envolveu diretamente em pelo menos quatro grandes eventos na região: primeiro, na disputa pela posse da Colônia do Sacramento, localizada na banda oriental do Rio da Prata; depois, na invasão e incorporação ao Império Português da Cisplatina, nome pelo qual a província era conhecida, em 1808; em 1828, quando a província alcançou sua independência do Brasil, passando a se chamar Uruguai; e, finalmente, durante a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870.
O Brasil também desempenhou um papel importante na mediação e intervenção na guerra contra Rosas (na Argentina) e Oribe (no Uruguai), que, a partir dos anos 1850, controlavam a política regional e ameaçavam os interesses brasileiros e de parte das elites argentinas e uruguaias. Nesse contexto, apoiados pelo Brasil, Urquiza, chefe federalista argentino revoltado contra o presidente Rosas, e os colorados uruguaios puseram fim ao domínio de Rosas e Oribe. Esse conflito, no entanto, preparou o terreno para a maior oposição militar que resultou no maior conflito da América do Sul no século XIX: a Guerra do Paraguai.

Não consta

Minuta de nota diplomática dirigida ao ministro de estado dos negócios estrangeiros do Estado Oriental do Uruguai com data de 11 de dezembro de 1830, respondendo ao pedido de liberação de alguns uruguaios que estavam a serviço do corpo militar no Rio de Janeiro.

As relações entre Brasil e Uruguai precedem a existência de ambas as nações como entidades independentes. Desde o século XVII, portugueses e espanhóis disputaram a posse da região hoje conhecida como Uruguai e os limites na vasta área de influência e presença dos indígenas da etnia guarani. Ao longo de cerca de 200 anos, o Brasil, tanto colonial quanto imperial, se envolveu diretamente em pelo menos quatro grandes eventos na região: primeiro, na disputa pela posse da Colônia do Sacramento, localizada na banda oriental do Rio da Prata; depois, na invasão e incorporação ao Império Português da Cisplatina, nome pelo qual a província era conhecida, em 1808; em 1828, quando a província alcançou sua independência do Brasil, passando a se chamar Uruguai; e, finalmente, durante a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870.
O Brasil também desempenhou um papel importante na mediação e intervenção na guerra contra Rosas (na Argentina) e Oribe (no Uruguai), que, a partir dos anos 1850, controlavam a política regional e ameaçavam os interesses brasileiros e de parte das elites argentinas e uruguaias. Nesse contexto, apoiados pelo Brasil, Urquiza, chefe federalista argentino revoltado contra o presidente Rosas, e os colorados uruguaios puseram fim ao domínio de Rosas e Oribe. Esse conflito, no entanto, preparou o terreno para a maior oposição militar que resultou no maior conflito da América do Sul no século XIX: a Guerra do Paraguai.

Não consta

Ofício original enviado por Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1841), Marquês de Barbacena, para Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira, com a data de 04 de setembro de 1824, fazendo saber que recebeu resposta a correspondência que enviou a Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Marquês de Palmela. Pormenoriza o diálogo, relacionado à legitimidade do Império brasileiro, com o Conde de Villa Real (s.d.), mencionando o Projeto de Tratado proposto pelo Sr. Canning (1770-1827). Refere a dois pontos expostos pelo Conde de Villa Real: que a sucessão trespasse de D. João VI (1767-1826) para D. Pedro I (1798-1834) e que o Império receba tropas portuguesas nas Províncias do Norte. Documento contèm anexo. .

Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira. Nasceu em Salvador, e se formou em Coimbra. Antes da Independência ocupou várias funções jurídicas. Foi juiz de fora da Ponte de Lima em Portugal e desembargador da relação do Rio de Janeiro. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808. Disputou a constituinte em 1823 e fez parte do segundo Conselho de Estado, ocupando a pasta do Ministério dos Estrangeiros entre 1823 e 1825. Recebeu o título de Visconde da Cachoeira e foi um dos principais responsáveis pelos processos de reconhecimento da Independência do Brasil por nações estrangeiras como Estados Unidos da América e Portugal. Melo adotou como estratégia diplomática a união das antigas colônias americanas contra os interesses das antigas metrópoles. O reconhecimento de independência pelos Estados Unidos da América foi selado em 31/05/1824. Ainda durante a sua administração Portugal afirmou o termo de reconhecimento da Independência do Brasil em 29/08/1825. O Visconde de Cachoeira foi também responsável por elaborar o estatuto para o curso jurídico na corte e por redigir o projeto da Constituição Brasileira depois de D. Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte em 1823. Em 1826, foi nomeado senador pela província da Bahia, pouco antes de falecer.

Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta (1772-1841), Marquês de Barbacena