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Oficio enviado por Inácio Acioli de Vasconcellos (s.d.) para Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Marquês de Inhambupe, com data de 2 de maio de 1826, acusando recebimento do aviso de 10 de abril do mesmo relativo às providências que deveria dar se ali aparecesse o francês Pedro Chapuis (s.d.).

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe de Cima (1825), Marquês de Inhambupe de Cima (1826), formado em direito e doutorado em filosofia e matemática pela Universidade de Coimbra. Exerceu sucessivamente os cargos de Juiz de Fora, ouvidor de Comarca, desembargador da Relação da Bahia, desembargador da Relação do Porto e desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa; deputado da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e navegação; fiscal das Mercês; intendente Geral de Polícia. Em 1826, aceitou a pasta dos Negócios Estrangeiros e por 24 horas respondeu também pela Fazenda. Assinou como ministro dos Negócios Estrangeiros, o Tratado de novembro de 1826, ajustado com o governo inglês, para a extinção do comércio de escravos. Chamado em 1831 pelo Imperador para organizar o Ministério dos Medalhões, coube-lhe a pasta do Império. Com a abdicação, foi exonerado, conservando-se Pereira da Cunha no cargo até a transmissão ao sucessor. Era presidente do Senado por ocasião do seu falecimento.

Inácio Acioli de Vasconcellos (s.d.)

Oficio enviado por Inácio Acioli de Vasconcellos (s.d.) para Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Marquês de Inhambupe, com data de 1 de abril de 1826, comunicando a chegada de Sir Charles Stuart (1779-1845), Barão de Rothesay, àquele porto a bordo da fragata inglesa “Diamond” no dia 25 de março do mesmo.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe de Cima (1825), Marquês de Inhambupe de Cima (1826), formado em direito e doutorado em filosofia e matemática pela Universidade de Coimbra. Exerceu sucessivamente os cargos de Juiz de Fora, ouvidor de Comarca, desembargador da Relação da Bahia, desembargador da Relação do Porto e desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa; deputado da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e navegação; fiscal das Mercês; intendente Geral de Polícia. Em 1826, aceitou a pasta dos Negócios Estrangeiros e por 24 horas respondeu também pela Fazenda. Assinou como ministro dos Negócios Estrangeiros, o Tratado de novembro de 1826, ajustado com o governo inglês, para a extinção do comércio de escravos. Chamado em 1831 pelo Imperador para organizar o Ministério dos Medalhões, coube-lhe a pasta do Império. Com a abdicação, foi exonerado, conservando-se Pereira da Cunha no cargo até a transmissão ao sucessor. Era presidente do Senado por ocasião do seu falecimento.

Inácio Acioli de Vasconcellos (s.d.)

Oficio enviado por Inácio Acioli de Vasconcellos (s.d.) para Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Marquês de Inhambupe, com data de 22 de fevereiro de 1826, acusando recebimento de aviso de 18 de janeiro do mesmo pelo qual era informada a nomeação do Visconde de Inhambupe para Ministro e Secretário dos Negócios Estrangeiros.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe de Cima (1825), Marquês de Inhambupe de Cima (1826), formado em direito e doutorado em filosofia e matemática pela Universidade de Coimbra. Exerceu sucessivamente os cargos de Juiz de Fora, ouvidor de Comarca, desembargador da Relação da Bahia, desembargador da Relação do Porto e desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa; deputado da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e navegação; fiscal das Mercês; intendente Geral de Polícia. Em 1826, aceitou a pasta dos Negócios Estrangeiros e por 24 horas respondeu também pela Fazenda. Assinou como ministro dos Negócios Estrangeiros, o Tratado de novembro de 1826, ajustado com o governo inglês, para a extinção do comércio de escravos. Chamado em 1831 pelo Imperador para organizar o Ministério dos Medalhões, coube-lhe a pasta do Império. Com a abdicação, foi exonerado, conservando-se Pereira da Cunha no cargo até a transmissão ao sucessor. Era presidente do Senado por ocasião do seu falecimento.

Inácio Acioli de Vasconcellos (s.d.)

Oficio enviado por Inácio Acioli de Vasconcellos (s.d.) para José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Visconde de Santo Amaro, com data de 21 de janeiro de 1826, acusando recebimento do aviso de 23 de dezembro de 1825 que acompanhava oito exemplares do Manifesto da Declaração de Guerra ao Governo das Províncias Unidas do Rio da Prata.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês e Visconde de Santo Amaro, foi cavaleiro da Casa Real e capitão-mor das Ordenanças da Bahia, funcionário do Conselho Ultramarino e secretário do gabinete de d. João VI, conselheiro do Tesouro Geral e da Fazenda, um dos membros responsáveis pela organização da coroação do Imperador D. Pedro I, atuando também como mestre de cerimônia da ocasião, deputado participante da Assembleia Constituinte de 1823 que foi dissolvida por D. Pedro I pouco tempo depois. Fez parte do Conselho de Estado formado por d. Pedro (1823), encarregado da elaboração da Constituição, de 1824. Foi ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (1825-1826) e um dos negociadores, junto de Francisco Vilela Barbosa e Luís José de Carvalho e Melo, do tratado de reconhecimento da independência brasileira por Portugal (1826).

Inácio Acioli de Vasconcellos (s.d.)

Oficio enviado por Inácio Acioli de Vasconcellos (s.d.) para José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Visconde de Santo Amaro, com data de 22 de dezembro de 1825, transmitindo felicitações pela nomeação para o cargo de Ministro e Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês e Visconde de Santo Amaro, foi cavaleiro da Casa Real e capitão-mor das Ordenanças da Bahia, funcionário do Conselho Ultramarino e secretário do gabinete de d. João VI, conselheiro do Tesouro Geral e da Fazenda, um dos membros responsáveis pela organização da coroação do Imperador D. Pedro I, atuando também como mestre de cerimônia da ocasião, deputado participante da Assembleia Constituinte de 1823 que foi dissolvida por D. Pedro I pouco tempo depois. Fez parte do Conselho de Estado formado por d. Pedro (1823), encarregado da elaboração da Constituição, de 1824. Foi ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (1825-1826) e um dos negociadores, junto de Francisco Vilela Barbosa e Luís José de Carvalho e Melo, do tratado de reconhecimento da independência brasileira por Portugal (1826).

Inácio Acioli de Vasconcellos (s.d.)

Oficio enviado por Inácio Acioli de Vasconcellos (s.d.) para Luís José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira, com data de 25 de outubro de 1825, transmitindo felicitações pela condecoração do título de Visconde.

Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira. Nasceu em Salvador, e se formou em Coimbra. Antes da Independência ocupou várias funções jurídicas. Foi juiz de fora da Ponte de Lima em Portugal e desembargador da relação do Rio de Janeiro. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808. Disputou a constituinte em 1823 e fez parte do segundo Conselho de Estado, ocupando a pasta do Ministério dos Estrangeiros entre 1823 e 1825. Recebeu o título de Visconde da Cachoeira e foi um dos principais responsáveis pelos processos de reconhecimento da Independência do Brasil por nações estrangeiras como Estados Unidos da América e Portugal. Melo adotou como estratégia diplomática a união das antigas colônias americanas contra os interesses das antigas metrópoles. O reconhecimento de independência pelos Estados Unidos da América foi selado em 31/05/1824. Ainda durante a sua administração Portugal afirmou o termo de reconhecimento da Independência do Brasil em 29/08/1825. O Visconde de Cachoeira foi também responsável por elaborar o estatuto para o curso jurídico na corte e por redigir o projeto da Constituição Brasileira depois de D. Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte em 1823. Em 1826, foi nomeado senador pela província da Bahia, pouco antes de falecer.

Inácio Acioli de Vasconcellos (s.d.)

Oficio enviado pela Junta Provisória de Governo da Província do Espírito Santo composta por Luiz da Silva Alves (s.d.), José Ribeiro Pinto (s.d.) e por José F. A. A. Monjardim, para Luís José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira, com data de 12 de dezembro de 1823, acusando recebimento de portaria pela qual era informada a nomeação do Visconde de Cachoeira para Ministro e Secretário dos Negócios Estrangeiros.

Província do Espírito Santo: A colonização do Espírito Santo começou em 23 de maio de 1535 com a chegada de Vasco Fernandes Coutinho, o primeiro donatário. No final do século XVIII, a capitania enfrentava estagnação econômica, levando à nomeação de Antônio Pires da Silva Pontes como governador em 1797. Sua missão era abrir a navegação no rio Doce para conectar o Espírito Santo a Minas Gerais, visando o progresso da capitania, especialmente de Vitória. A partir do século XIX, a expansão da cafeicultura e a política de imigração do governo imperial começaram a transformar a economia. O sul e o centro do estado foram os maiores beneficiados, enquanto o norte permaneceu menos desenvolvido e majoritariamente ocupado por indígenas Botocudos até os anos 1930. A colonização do norte intensificou-se a partir de 1928, com a expansão pela cidade de Colatina e a exploração de madeira, especialmente nas décadas de 1950 e 1960. O projeto de Silva Pontes incluiu a abertura da navegação no rio Doce, estabelecendo ligações com Minas Gerais, e a promoção da colonização com casais de Minas Gerais e Açores. O café suplantou a produção de açúcar, com a região do Itapemirim emergindo como o principal centro econômico. A política imigratória favoreceu a fixação de estrangeiros no sul e centro, enquanto o norte recebeu menos imigrante e desenvolveu-se mais lentamente. A imigração começou em 1813 com colonos açorianos e expandiu-se com a criação das colônias de Santa Isabel e Santa Leopoldina em meados do século XIX. Outras colônias surgiram no sul, como Rio Novo e Castelo, enquanto o norte teve tentativas fracassadas, como Francilvânia e uma colônia de confederados americanos. Até 1890, a colonização estrangeira fixou cerca de 16,8% da população estadual, majoritariamente no centro e sul. A colonização estrangeira foi um sucesso econômico e demográfico, contribuindo significativamente para a economia do café. A colonização do Espírito Santo, iniciada no século XVI, passou por estagnação econômica no século XVIII, mas foi revitalizada no século XIX com a expansão da cafeicultura e políticas de imigração, que transformaram a região central e sul do estado, enquanto o norte se desenvolveu mais lentamente.

Luiz da Silva Alves d’Azambuja Susano (s.d.); José Ribeiro Pinto (s.d.), José F. A. A. Monjardim.

Oficio enviado por José Nunes da Silva Pires (s.d.), Luiz da Silva Alves d’Azambuja Susano (s.d.), José Ribeiro Pinto (s.d.) e por José F. A. A. Monjardim para José Joaquim Carneiro de Campos (1768-1836), Marquês de Caravelas, com data de 10 de setembro de 1823, acusando recebimento de portaria de 13 de agosto do mesmo ano, pela qual recomendava a maneira que deveriam proceder pela neutralidade entre as nações francesa e espanhola.

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.

José Nunes da Silva Pires (s.d.); Luiz da Silva Alves d’Azambuja Susano (s.d.); José Ribeiro Pinto (s.d.), José F. A. A. Monjardim.

Oficio enviado por José Nunes da Silva Pires (s.d.), Luiz da Silva Alves d’Azambuja Susano (s.d.) e José Ribeiro Pinto (s.d.), para José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), com data de 20 de novembro de 1822, acusando recebimento de portaria acompanhando nota dirigida ao Cônsul dos Estados Unidos da América.

Relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos América: O reconhecimento precoce da independência brasileira pelos Estados Unidos, em 1824, foi uma surpresa agradável para D. Pedro I, que esperava por tal aprovação. Enquanto autoridades oficiais dos dois países formalizaram suas relações, ativistas sociais em Boston tinham uma visão diferente, desafiando as normas diplomáticas e promovendo o republicanismo e, ocasionalmente, a abolição. A Rebelião de Pernambuco desempenhou um papel crucial na dissidência republicana na América Portuguesa. Liderada por figuras como Manoel de Carvalho Paes de Andrade, que se inspiraram no exemplo dos EUA, os pernambucanos protestou contra a autoridade crescente da monarquia independente brasileira. Ativistas como Joseph Ray e James Rodgers foram fundamentais na conexão entre os movimentos de dissidência nos Estados Unidos e no Brasil. Enquanto alguns brasileiros buscavam inspiração nos ideais republicanos americanos, outro, como Emiliano Felipe Benício Mundrucu, influenciou o ativismo nos Estados Unidos, contribuindo para a luta pela abolição e igualdade racial. Embora muitos republicanos transnacionais tenham permanecido ambivalentes em relação à escravidão, dissidentes negros como Mundrucu pressionaram por mudanças. Suas ações, embora não tenham garantido uma parceria republicana entre os dois países, contribuíram para o fortalecimento dos movimentos abolicionistas em ambos os lados. Apesar do compartilhamento de um sistema econômico baseado na escravidão, ativistas continuaram a lutar pela liberdade e igualdade. O envolvimento de indivíduos como Mundrucu na Guerra Civil dos EUA e os esforços conjuntos de escravos e abolicionistas brasileiros ajudaram a pavimentar o caminho para a abolição e a queda da monarquia no Brasil. Em resumo, embora as relações entre os Estados Unidos e o Brasil no século XIX tenham sido moldadas por uma política de escravidão, a resistência transnacional de ativistas sociais contribuiu para um movimento contínuo em direção à liberdade e igualdade.

José Nunes da Silva Pires (s.d.); Luiz da Silva Alves d’Azambuja Susano (s.d.); José Ribeiro Pinto (s.d.).

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para Francisco Carneiro de Campos (1765-1842), com data de 17 de junho de 1831, acusando o recebimento de aviso que tratava da nomeação do Ministério. Parabeniza Campos por permanecer contemplado com o cargo de ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros.

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

Francisco Carneiro de Campos (1765-1842). Político, ministro e secretário dos Negócios Estrangeiros. Eleito deputado à Constituinte em 1823. Senador pela Bahia no período de 1826-1842 e um dos redatores do projeto da Constituição do Brasil em 1823. Em 1830, ocupou por duas vezes a pasta dos Negócios Estrangeiros. Nos anos que se seguiram, já no governo provisório pós-1831, foi lembrado por emitir uma nota ao corpo diplomático alocado no Rio de Janeiro, em defesa dos estrangeiros que residiam na cidade.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para Francisco Carneiro de Campos (1765-1842), com data de 13 de maio de 1831, informando que o Imperador havia aceitado a nomeação de João José de Almeida Júnior para vice-cônsul de Portugal na Província do Maranhão.

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

Francisco Carneiro de Campos (1765-1842). Político, ministro e secretário dos Negócios Estrangeiros. Eleito deputado à Constituinte em 1823. Senador pela Bahia no período de 1826-1842 e um dos redatores do projeto da Constituição do Brasil em 1823. Em 1830, ocupou por duas vezes a pasta dos Negócios Estrangeiros. Nos anos que se seguiram, já no governo provisório pós-1831, foi lembrado por emitir uma nota ao corpo diplomático alocado no Rio de Janeiro, em defesa dos estrangeiros que residiam na cidade.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para Francisco Carneiro de Campos (1765-1842), com data de 18 de dezembro de 1830, parabenizando-o pela nomeação para ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros.

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

Francisco Carneiro de Campos (1765-1842). Político, ministro e secretário dos Negócios Estrangeiros. Eleito deputado à Constituinte em 1823. Senador pela Bahia no período de 1826-1842 e um dos redatores do projeto da Constituição do Brasil em 1823. Em 1830, ocupou por duas vezes a pasta dos Negócios Estrangeiros. Nos anos que se seguiram, já no governo provisório pós-1831, foi lembrado por emitir uma nota ao corpo diplomático alocado no Rio de Janeiro, em defesa dos estrangeiros que residiam na cidade.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), Marquês de Paranaguá, com data de 22 de novembro de 1830, acusando o recebimento de aviso informando a nomeação de Barbosa para encarregado interino da Repartição dos Negócios Estrangeiros, após a demissão aceita de Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Marquês de Abrantes.

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

Francisco Villela Barbosa (1769 - 1846) , 1° Visconde e Marquês de Paranaguá, nasceu em Braga, em Portugal. Bacharelado em matemática pela Universidade de Coimbra, foi lente da Academia Real de Marinha em 1801. Foi Deputado pela Província do Rio de Janeiro nas Cortes portuguesas de 1821 e, em 1823, se desliga do posto de Major de Engenheiros no Exército português para se deslocar para o Brasil, onde foi nomeado Coronel de Engenheiros. Foi Ministro da Guerra por 7 vezes, e Ministro dos Negócios Estrangeiros por 3 vezes.
Foi Senador e Conselheiro de Estado em 1836, sendo um dos incumbidos de negociar o reconhecimento da independência do Brasil junto a Portugal em 1825. Foi membro de Academias científicas em Portugal e no Brasil, além do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro desde 1838.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Marquês de Abrantes, com data de 13 de agosto de 1830, acusando o recebimento de aviso entregue pelo capitão Henry Foster. Informa estar ciente das ordens imperiais e que prestaria os auxílios necessários para a boa diligência da missão que ele estava encarregado.

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Visconde e Marquês de Abrantes, nasceu na vila Nossa Senhora da Purificação, hoje cidade de Santo Amaro, na Bahia. Era filho de José Gabriel de Almeida Calmon e Maria Germana de Souza Magalhães. Formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821 e retornou ao Brasil no auge do processo de independência. Integrou o conselho do governo provisório da província, instalado em setembro de 1822, na vila de Cachoeira, que reuniu as forças contrárias ao governo do lusitano Inácio Luís Madeira de Melo, fiel a Portugal. Proclamada a independência, foi deputado geral pela Bahia à Assembleia Geral Constituinte, dissolvida por d. Pedro I em 12 de novembro de 1823. Convocada a Assembleia Geral Legislativa, foi eleito deputado geral por quatro legislaturas (1826-1829), (1830-1833), (1834-1837) e (1838-1841), e senador pela província do Ceará (1840-1865). Assumiu diversos cargos na administração imperial, foi ministro e secretário das secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda (1827-1829, 1837-1839 e 1841-1843) e dos Estrangeiros (1829-1830 e 1862-1864), e conselheiro de Estado (1843). Foi ministro plenipotenciário na Europa, tendo chefiado a missão que tentou obter apoio para uma intervenção militar no Prata, contra o ditador argentino João Manuel de Rosas (1844-1846). Recebeu o título de Visconde (1841) e Marquês de Abrantes (1854). Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB em 1839, presidente da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional (1857), presidente da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1857), provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (1854), comissário do governo no Instituto dos Meninos Cegos e presidente da Comissão Promotora do Instituto dos Surdos-Mudos.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Marquês de Abrantes, com data de 7 de maio de 1830, acusando o recebimento de aviso tratando do prêmio oferecido pela Princesa d’Orange pela captura de seus objetos roubados. Comunica que havia dado ordens para que a informação fosse divulgada publicamente

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Visconde e Marquês de Abrantes, nasceu na vila Nossa Senhora da Purificação, hoje cidade de Santo Amaro, na Bahia. Era filho de José Gabriel de Almeida Calmon e Maria Germana de Souza Magalhães. Formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821 e retornou ao Brasil no auge do processo de independência. Integrou o conselho do governo provisório da província, instalado em setembro de 1822, na vila de Cachoeira, que reuniu as forças contrárias ao governo do lusitano Inácio Luís Madeira de Melo, fiel a Portugal. Proclamada a independência, foi deputado geral pela Bahia à Assembleia Geral Constituinte, dissolvida por d. Pedro I em 12 de novembro de 1823. Convocada a Assembleia Geral Legislativa, foi eleito deputado geral por quatro legislaturas (1826-1829), (1830-1833), (1834-1837) e (1838-1841), e senador pela província do Ceará (1840-1865). Assumiu diversos cargos na administração imperial, foi ministro e secretário das secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda (1827-1829, 1837-1839 e 1841-1843) e dos Estrangeiros (1829-1830 e 1862-1864), e conselheiro de Estado (1843). Foi ministro plenipotenciário na Europa, tendo chefiado a missão que tentou obter apoio para uma intervenção militar no Prata, contra o ditador argentino João Manuel de Rosas (1844-1846). Recebeu o título de Visconde (1841) e Marquês de Abrantes (1854). Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB em 1839, presidente da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional (1857), presidente da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1857), provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (1854), comissário do governo no Instituto dos Meninos Cegos e presidente da Comissão Promotora do Instituto dos Surdos-Mudos.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Marquês de Abrantes, com data de 06 de abril de 1830, acusando o recebimento de aviso que tratava da apreensão de objetos roubados da Princesa d’Orange.

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Visconde e Marquês de Abrantes, nasceu na vila Nossa Senhora da Purificação, hoje cidade de Santo Amaro, na Bahia. Era filho de José Gabriel de Almeida Calmon e Maria Germana de Souza Magalhães. Formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821 e retornou ao Brasil no auge do processo de independência. Integrou o conselho do governo provisório da província, instalado em setembro de 1822, na vila de Cachoeira, que reuniu as forças contrárias ao governo do lusitano Inácio Luís Madeira de Melo, fiel a Portugal. Proclamada a independência, foi deputado geral pela Bahia à Assembleia Geral Constituinte, dissolvida por d. Pedro I em 12 de novembro de 1823. Convocada a Assembleia Geral Legislativa, foi eleito deputado geral por quatro legislaturas (1826-1829), (1830-1833), (1834-1837) e (1838-1841), e senador pela província do Ceará (1840-1865). Assumiu diversos cargos na administração imperial, foi ministro e secretário das secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda (1827-1829, 1837-1839 e 1841-1843) e dos Estrangeiros (1829-1830 e 1862-1864), e conselheiro de Estado (1843). Foi ministro plenipotenciário na Europa, tendo chefiado a missão que tentou obter apoio para uma intervenção militar no Prata, contra o ditador argentino João Manuel de Rosas (1844-1846). Recebeu o título de Visconde (1841) e Marquês de Abrantes (1854). Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB em 1839, presidente da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional (1857), presidente da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1857), provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (1854), comissário do governo no Instituto dos Meninos Cegos e presidente da Comissão Promotora do Instituto dos Surdos-Mudos.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Marquês de Abrantes, com data de 19 de janeiro de 1830, parabenizando-o pela nomeação para ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros.

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), Visconde e Marquês de Abrantes, nasceu na vila Nossa Senhora da Purificação, hoje cidade de Santo Amaro, na Bahia. Era filho de José Gabriel de Almeida Calmon e Maria Germana de Souza Magalhães. Formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821 e retornou ao Brasil no auge do processo de independência. Integrou o conselho do governo provisório da província, instalado em setembro de 1822, na vila de Cachoeira, que reuniu as forças contrárias ao governo do lusitano Inácio Luís Madeira de Melo, fiel a Portugal. Proclamada a independência, foi deputado geral pela Bahia à Assembleia Geral Constituinte, dissolvida por d. Pedro I em 12 de novembro de 1823. Convocada a Assembleia Geral Legislativa, foi eleito deputado geral por quatro legislaturas (1826-1829), (1830-1833), (1834-1837) e (1838-1841), e senador pela província do Ceará (1840-1865). Assumiu diversos cargos na administração imperial, foi ministro e secretário das secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda (1827-1829, 1837-1839 e 1841-1843) e dos Estrangeiros (1829-1830 e 1862-1864), e conselheiro de Estado (1843). Foi ministro plenipotenciário na Europa, tendo chefiado a missão que tentou obter apoio para uma intervenção militar no Prata, contra o ditador argentino João Manuel de Rosas (1844-1846). Recebeu o título de Visconde (1841) e Marquês de Abrantes (1854). Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB em 1839, presidente da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional (1857), presidente da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1857), provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (1854), comissário do governo no Instituto dos Meninos Cegos e presidente da Comissão Promotora do Instituto dos Surdos-Mudos.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 21 de outubro de 1829, acusando o recebimento de aviso acompanhado dos tratados celebrados entre o Brasil e os Estados Unidos da América, e o Brasil e o Reino dos Países Baixos.

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Neggro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 31 de agosto de 1829, acusando o recebimento de aviso comunicando que o Imperador havia permitido que Manoel Cordeiro da Silva continuasse a exercer as funções de delegado do vice-cônsul da França.

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Neggro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 20 de julho de 1829, acusando o recebimento de um aviso dirigido ao seu antecessor. Informa de estar ciente das ordens imperiais contidas nele.

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Neggro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 17 de março de 1829, acusando o recebimento de aviso comunicando que os cônsules e vice-cônsules das nações estrangeiras não poderiam exercer as funções sem o beneplácito imperial.

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Neggro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 12 de fevereiro de 1829, discorrendo sobre as instruções para reclamação dos indivíduos prejudicados pelas presas feitas ao comércio por corsários argentinos.

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Neggro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 03 de fevereiro de 1829, acusando o recebimento de aviso acompanhado do Tratado de Comércio e Navegação assinado entre o Imperador do Brasil e o rei da Dinamarca.

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Neggro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí, para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 14 de janeiro de 1829, informando ter tomado posse da presidência da Província do Maranhão.

Cândido José de Araújo Vianna (1793 - 1875), Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, nasceu em Congonhas de Sabará, em Minas Gerais, e formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821. Foi deputado na Assembleia Constituinte de 1823 por Minas Gerais e permaneceu como tal até 1828. Presidiu a Província de Alagoas em 1828 e a do Maranhão de 1829 a 1831. Ocupou a pasta do Ministério da Fazenda em 1832, durante a Regência Trina Permanente, e em 1841, já no Segundo Reinado; da Justiça em 1833; e dos Negócios do Império do Brasil entre 1841 e 1843. Antes, em 1839, foi nomeado Senador pelas Regências, chegando a Presidente do Senado entre 1851 e 1853. Foi, ainda, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro. tendo sido nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1846. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, publicou numerosos relatórios de seus ministérios e governos.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Neggro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Cândido José de Araújo Viana (1793–1875), Marquês de Sapucaí

Cópia de ofício enviado por Manuel da Costa Pinto (1780-1852), para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 7 de janeiro de 1829, discorrendo sobre uma requisição de Francisco Antônio Pinto dirigida à Comissão Mista encarregada de liquidar as reclamações dos brasileiros e portugueses, e encaminhando alguns documentos a respeito.

Manoel da Costa Pinto (1780 - 1852) foi um político e militar português. Passou seus primeiros anos na vida militar ainda em Portugal, mas chegando ao Brasil foi lente no regimento de artilharia na Academia Militar do Rio de Janeiro quando da chegada da família real ao Brasil. Fez parte da expedição que partiu do Rio de Janeiro, em 1817, contra a Revolução Pernambucana. Entre 1821 e 1827, executou funções nos quadros do exército no Rio de Janeiro, sendo nomeado Presidente da Província do Maranhão em 1827, e lá permanecendo até 1829.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Neggro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Manuel da Costa Pinto (1780-1852)

Cópia de ofício enviado por Manuel da Costa Pinto (1780-1852), para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 29 de outubro de 1828, acusando o recebimento de aviso acompanhado de exemplares dos Tratados ajustados entre os plenipotenciários do Brasil e da Áustria e cidades hanseáticas, ratificados pelos Imperadores e Senados.

Manoel da Costa Pinto (1780 - 1852) foi um político e militar português. Passou seus primeiros anos na vida militar ainda em Portugal, mas chegando ao Brasil foi lente no regimento de artilharia na Academia Militar do Rio de Janeiro quando da chegada da família real ao Brasil. Fez parte da expedição que partiu do Rio de Janeiro, em 1817, contra a Revolução Pernambucana. Entre 1821 e 1827, executou funções nos quadros do exército no Rio de Janeiro, sendo nomeado Presidente da Província do Maranhão em 1827, e lá permanecendo até 1829.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Neggro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Manuel da Costa Pinto (1780-1852)

Cópia de ofício enviado por Manuel da Costa Pinto (1780-1852), para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 10 de setembro de 1828, discorrendo sobre os acontecimentos sociais que perturbaram a ordem da Província do Maranhão.

Manoel da Costa Pinto (1780 - 1852) foi um político e militar português. Passou seus primeiros anos na vida militar ainda em Portugal, mas chegando ao Brasil foi lente no regimento de artilharia na Academia Militar do Rio de Janeiro quando da chegada da família real ao Brasil. Fez parte da expedição que partiu do Rio de Janeiro, em 1817, contra a Revolução Pernambucana. Entre 1821 e 1827, executou funções nos quadros do exército no Rio de Janeiro, sendo nomeado Presidente da Província do Maranhão em 1827, e lá permanecendo até 1829.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Neggro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Manuel da Costa Pinto (1780-1852)

Cópia de ofício enviado por Manuel da Costa Pinto (1780-1852), para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 9 de setembro de 1828, encaminhando a cópia de um ofício de Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana, sobre os acontecimentos políticos do reino português, bem como três ofícios do cônsul brasileiro em Londres. Versa sobre a proclamação de D. Miguel (1802-1866) a rei de Portugal pelo Senado da Câmara de Lisboa, e a prisão dos marujos do bergantim “Concordia”. Documento contém anexos.

Manoel da Costa Pinto (1780 - 1852) foi um político e militar português. Passou seus primeiros anos na vida militar ainda em Portugal, mas chegando ao Brasil foi lente no regimento de artilharia na Academia Militar do Rio de Janeiro quando da chegada da família real ao Brasil. Fez parte da expedição que partiu do Rio de Janeiro, em 1817, contra a Revolução Pernambucana. Entre 1821 e 1827, executou funções nos quadros do exército no Rio de Janeiro, sendo nomeado Presidente da Província do Maranhão em 1827, e lá permanecendo até 1829.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Neggro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Manuel da Costa Pinto (1780-1852)

Cópia de ofício enviado por Manuel da Costa Pinto (1780-1852), para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 27 de março de 1828, informando que em cumprimento à portaria da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, já havia expedido as devidas ordens aos comandantes de distritos. Versa sobre a procura por um indivíduo, solicitada pelo enviado extraordinário e ministro plenipotenciário francês.

Manoel da Costa Pinto (1780 - 1852) foi um político e militar português. Passou seus primeiros anos na vida militar ainda em Portugal, mas chegando ao Brasil foi lente no regimento de artilharia na Academia Militar do Rio de Janeiro quando da chegada da família real ao Brasil. Fez parte da expedição que partiu do Rio de Janeiro, em 1817, contra a Revolução Pernambucana. Entre 1821 e 1827, executou funções nos quadros do exército no Rio de Janeiro, sendo nomeado Presidente da Província do Maranhão em 1827, e lá permanecendo até 1829.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Neggro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Manuel da Costa Pinto (1780-1852)

Cópia de ofício enviado por Manuel da Costa Pinto (1780-1852), para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 27 de março de 1828, acusando o recebimento do ofício que informava a nomeação do marquês para ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros.

Manoel da Costa Pinto (1780 - 1852) foi um político e militar português. Passou seus primeiros anos na vida militar ainda em Portugal, mas chegando ao Brasil foi lente no regimento de artilharia na Academia Militar do Rio de Janeiro quando da chegada da família real ao Brasil. Fez parte da expedição que partiu do Rio de Janeiro, em 1817, contra a Revolução Pernambucana. Entre 1821 e 1827, executou funções nos quadros do exército no Rio de Janeiro, sendo nomeado Presidente da Província do Maranhão em 1827, e lá permanecendo até 1829.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Neggro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Manuel da Costa Pinto (1780-1852)

Cópia de ofício enviado por Manuel da Costa Pinto (1780-1852), para João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, com data de 24 de março de 1828, informando ter tomado posse da presidência da Província do Maranhão.

Manoel da Costa Pinto (1780 - 1852) foi um político e militar português. Passou seus primeiros anos na vida militar ainda em Portugal, mas chegando ao Brasil foi lente no regimento de artilharia na Academia Militar do Rio de Janeiro quando da chegada da família real ao Brasil. Fez parte da expedição que partiu do Rio de Janeiro, em 1817, contra a Revolução Pernambucana. Entre 1821 e 1827, executou funções nos quadros do exército no Rio de Janeiro, sendo nomeado Presidente da Província do Maranhão em 1827, e lá permanecendo até 1829.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1839), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. veio para o Brasil como Governador da Capitania do Pará e Rio Neggro, mas se destacou como Governador da Capitania do Ceará (1803 - 18007), depois sendo nomeado para a mesma função no Mato Grosso (1807 - 1819) e São Paulo (1819 - 1822). Brigadeiro do Exército, assumindo os direitos de cidadão brasileiro em 1820.
Foi Ministro das Relações Exteriores e da Marinha no Gabinete de 1827 e novamente em 1831. Renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou a nomeação como Governador e Capitão Geral de Moçambique em 1836, onde faleceu em 1838.

Manuel da Costa Pinto (1780-1852)

Cópia de ofício enviado por Joaquim Ferreira França, para o ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, com data de 19 de março de 1828, parabenizando-o pela nomeação ao cargo.

A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros foi instalada no Brasil em 11 de março de 1808, e foi prevista como parte da organização administrativa no Brasil imperial conforme estabelecido pela Constituição de 1824. Este órgão tinha a responsabilidade de gerir as relações internacionais do Brasil, refletindo a importância que o jovem império dava à sua inserção e atuação no cenário mundial. Sua criação foi essencial para consolidar a soberania nacional e para estabelecer um canal formal de comunicação e negociação com outras nações.
Entre as funções da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros estavam a gestão das relações diplomáticas, a negociação de tratados e acordos internacionais, a supervisão do comércio exterior e a proteção dos direitos dos cidadãos brasileiros no exterior. A secretaria também tinha a responsabilidade de representar o Brasil em congressos e conferências internacionais e de tratar de questões relativas à imigração e emigração. A estrutura do órgão incluía departamentos dedicados ao serviço diplomático, à elaboração de tratados e ao comércio exterior, garantindo uma abordagem abrangente e eficaz na condução da política externa brasileira.
A atuação da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros foi fundamental em várias ocasiões durante o período imperial. Um exemplo significativo foi a negociação do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação com os Estados Unidos em 1828, que estabeleceu bases importantes para o comércio bilateral e para as relações diplomáticas entre os dois países. Outro exemplo foi a mediação de conflitos na região do Prata, onde o Brasil teve papel ativo na resolução de disputas entre países vizinhos, contribuindo para a estabilidade regional. Essas ações demonstram a importância da secretaria na promoção dos interesses brasileiros e na consolidação do Brasil como um ator relevante no cenário internacional.

Joaquim Ferreira França

Cópia de ofício enviado por Romualdo Antônio Franco de Sá, para o ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, com data de 15 de janeiro de 1828, acusando o recebimento de um aviso, acompanhado dos exemplares da Convenção ratificada entre o Imperador do Brasil e a majestade britânica.

Província do Maranhão: Ainda como capitania da colônia, o Maranhão passou por um imenso desenvolvimento econômico, sobretudo em virtude da criação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, com crescimento das exportações, em especial de arroz e algodão. Posteriormente 1808, com a alteração da dinâmica mercantil na América portuguesa, devido à Abertura dos Portos e à intensa participação da Inglaterra na economia maranhense, Portugal continuaria a ser um significativo parceiro comercial. De modo que, as notícias do retorno de d. João VI a terras lusitanas e a formação de uma Assembleia Constituinte, com sede administrativa no Rio de Janeiro, chegariam ao Maranhão causando comoção e choque entre as autoridades maranhenses. O maior estreitamento das relações com Lisboa do que com o Rio de Janeiro, foi um decisivo catalisador para a resistência das elites maranhenses à causa da independência, sendo assim quando a Revolução do Porto propôs a restauração de Lisboa como centro de poder do Reino em rompimento com a estrutura de governo organizada e centralizada no Rio de Janeiro, o governo provincial maranhense aderiu ao constitucionalismo português. Entre 1821 e 1822, a província do Maranhão enfrentou diversos conflitos e disputas políticas envolvendo a discordância em aclamar o novo sistema – e, especialmente, o aumento nos impostos provinciais - instaurado no Império. Apenas em 1823 o projeto da Independência começa a ser aceito, com o progresso das tropas do Rio de Janeiro – e aos esforços militares estabelecidos e liderados por Lorde Cochrane. Finalmente em 28 de julho de 1823, quase um ano após o grito da Independência em 07 de setembro de 1822, a província do Maranhão é incorporada ao corpo político do Império do Brasil, sendo umas das últimas províncias a ser adicionada ao novo Império.

Romualdo Antônio Franco de Sá

Cópia de ofício enviado por Romualdo Antônio Franco de Sá, para João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz, com data de 17 de dezembro de 1827, acusando o recebimento de aviso que informava a instalação de uma comissão mista na Corte, para tratar das liquidações mencionadas no Tratado estabelecido entre Brasil e Portugal.

As Relações entre Brasil e Portugal após a independência no ano 1822 contam com períodos de maior e menor hostilidade e, principalmente, com longos momentos de acomodação. Passado o trauma da separação nos anos subsequentes, e com o apoio de Estados Unidos, México e Inglaterra, o Brasil buscou uma aproximação com sua antiga metrópole, em conformidade com a afinidade de suas respectivas Coroas mandatárias. Apesar de D. Pedro I ter proclamado sua permanência no Brasil independentemente das demandas das Cortes portuguesas de 1820, ele pertencia à mesma dinastia de seu pai, D. João VI, que retornou à Portugal na mesma altura.
Inicialmente marcadas por tensões e ressentimentos decorrentes do processo de separação, as duas nações gradualmente consolidaram laços diplomáticos mais amigáveis. A assinatura de tratados e acordos, como o Tratado de Amizade, Navegação e Comércio em 1825, estabeleceu bases para uma cooperação mútua em diversos setores, incluindo política, comércio e cultura.
Politicamente, as relações entre Brasil e Portugal evoluíram para uma dinâmica de cooperação e respeito mútuo. Ambos os países reconheceram a importância de manter canais de diálogo abertos e buscar soluções diplomáticas para eventuais desentendimentos. Essa aproximação política se refletiu em diversas iniciativas conjuntas em fóruns internacionais e em esforços para fortalecer os laços bilaterais em áreas como segurança, educação e turismo. Também foram mantidos consulados e ministros plenipotenciários de maneira a representar os interesses nacionais no país em foco, além de arcar com gastos de cidadãos ali presentes e dívidas de representantes de maneira geral.
No âmbito comercial, Brasil e Portugal desenvolveram uma relação de interdependência econômica ao longo dos anos. O comércio bilateral cresceu significativamente, com trocas de produtos agrícolas, industriais e serviços. Investimentos mútuos foram incentivados, contribuindo para o desenvolvimento econômico de ambos os países, especialmente com a execução de empreendimentos com base na riqueza de indivíduos de ambas as nações tanto no território brasileiro quanto no território português em áreas consideradas estratégicas. Além disso, acordos de livre comércio e cooperação em áreas como energia, tecnologia e infraestrutura foram estabelecidos, impulsionando ainda mais a relação comercial entre as duas nações.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz, nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira na magistratura até alcançar o cargo de desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Foi nomeado governador da Guiana Francesa, onde atuou de 1809 a 1819. Em 1821, acompanhou o rei D. João VI em seu retorno a Portugal.
Como membro do conselho do Imperador D. Pedro I, exerceu a função de conselheiro de Estado. Foi eleito deputado por sua província natal e senador pela província da Paraíba. João também ocupou os cargos de ministro dos Negócios do Império (1823-1824) e de ministro dos Negócios Estrangeiros (1827). Ele foi um dos redatores da Constituição do Império de 1824.

Romualdo Antônio Franco de Sá

Cópia de ofício enviado por Romualdo Antônio Franco de Sá, para o ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, com data de 06 de dezembro de 1827, transmitindo a cópia de um ofício que acompanhou a relação das pessoas que se distinguiam à bem da tranqüilidade pública da província. Documento contém anexos.

Província do Maranhão: Ainda como capitania da colônia, o Maranhão passou por um imenso desenvolvimento econômico, sobretudo em virtude da criação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, com crescimento das exportações, em especial de arroz e algodão. Posteriormente 1808, com a alteração da dinâmica mercantil na América portuguesa, devido à Abertura dos Portos e à intensa participação da Inglaterra na economia maranhense, Portugal continuaria a ser um significativo parceiro comercial. De modo que, as notícias do retorno de d. João VI a terras lusitanas e a formação de uma Assembleia Constituinte, com sede administrativa no Rio de Janeiro, chegariam ao Maranhão causando comoção e choque entre as autoridades maranhenses. O maior estreitamento das relações com Lisboa do que com o Rio de Janeiro, foi um decisivo catalisador para a resistência das elites maranhenses à causa da independência, sendo assim quando a Revolução do Porto propôs a restauração de Lisboa como centro de poder do Reino em rompimento com a estrutura de governo organizada e centralizada no Rio de Janeiro, o governo provincial maranhense aderiu ao constitucionalismo português. Entre 1821 e 1822, a província do Maranhão enfrentou diversos conflitos e disputas políticas envolvendo a discordância em aclamar o novo sistema – e, especialmente, o aumento nos impostos provinciais - instaurado no Império. Apenas em 1823 o projeto da Independência começa a ser aceito, com o progresso das tropas do Rio de Janeiro – e aos esforços militares estabelecidos e liderados por Lorde Cochrane. Finalmente em 28 de julho de 1823, quase um ano após o grito da Independência em 07 de setembro de 1822, a província do Maranhão é incorporada ao corpo político do Império do Brasil, sendo umas das últimas províncias a ser adicionada ao novo Império.

Romualdo Antônio Franco de Sá

Cópia de ofício enviado por Romualdo Antônio Franco de Sá, para o ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, com data de 23 de outubro de 1827, respondendo a um aviso da Secretaria de Estado, acompanhado de nota do ministro britânico residente na Corte. Discorre sobre as embarcações “Carolina” e “Pedro 1º”, entradas no porto do Maranhão e do Pará com escravizados. Finaliza versando sobre o procedimento do seu antecessor no caso, Pedro José da Costa Barros (1779-1839), que remeteu a autorização da entrada dos escravizados às autoridades judiciais, que os julgaram libertos.

Província do Maranhão: Ainda como capitania da colônia, o Maranhão passou por um imenso desenvolvimento econômico, sobretudo em virtude da criação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, com crescimento das exportações, em especial de arroz e algodão. Posteriormente 1808, com a alteração da dinâmica mercantil na América portuguesa, devido à Abertura dos Portos e à intensa participação da Inglaterra na economia maranhense, Portugal continuaria a ser um significativo parceiro comercial. De modo que, as notícias do retorno de d. João VI a terras lusitanas e a formação de uma Assembleia Constituinte, com sede administrativa no Rio de Janeiro, chegariam ao Maranhão causando comoção e choque entre as autoridades maranhenses. O maior estreitamento das relações com Lisboa do que com o Rio de Janeiro, foi um decisivo catalisador para a resistência das elites maranhenses à causa da independência, sendo assim quando a Revolução do Porto propôs a restauração de Lisboa como centro de poder do Reino em rompimento com a estrutura de governo organizada e centralizada no Rio de Janeiro, o governo provincial maranhense aderiu ao constitucionalismo português. Entre 1821 e 1822, a província do Maranhão enfrentou diversos conflitos e disputas políticas envolvendo a discordância em aclamar o novo sistema – e, especialmente, o aumento nos impostos provinciais - instaurado no Império. Apenas em 1823 o projeto da Independência começa a ser aceito, com o progresso das tropas do Rio de Janeiro – e aos esforços militares estabelecidos e liderados por Lorde Cochrane. Finalmente em 28 de julho de 1823, quase um ano após o grito da Independência em 07 de setembro de 1822, a província do Maranhão é incorporada ao corpo político do Império do Brasil, sendo umas das últimas províncias a ser adicionada ao novo Império.

Romualdo Antônio Franco de Sá

Cópia de ofício enviado por José Bonifácio de Araújo Azambuja, para João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz, com data de 19 de maio de 1827, transmitindo dois documentos a respeito da acusação feita a ele pelo encarregado britânico, sobre ter extraviado parte da carga de escravizados da embarcação “Carolina”.

Relações diplomáticas entre Brasil e Inglaterra nas décadas de 1820-1830: A interação entre a Revolução Industrial britânica e a concorrência internacional moldou a política externa do Brasil colonial. A Grã-Bretanha buscava expandir sua supremacia comercial global, enquanto o Brasil lutava para conciliar seus interesses econômicos, especialmente na agricultura de exportação, com as demandas do comércio e da indústria. A política externa brasileira foi subordinada por três conjuntos de fatores: as ações do governo britânico, a inabilidade diplomática do governo brasileiro e as decisões políticas consentidas. Desde o século XVIII até o período pós-independência, os interesses britânicos prevaleceram, resultando na abertura do mercado brasileiro aos produtos ingleses e na exclusão dos produtos brasileiros do mercado britânico. A assinatura de tratados, como o de 1826, refletiu a influência britânica e levou o Brasil a adotar políticas anti-tráfico de escravos. O cumprimento desses acordos demonstrou a subjugação do Brasil às pressões externas, moldando seu desenvolvimento econômico e político até o século XIX.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz, nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira na magistratura até alcançar o cargo de desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Foi nomeado governador da Guiana Francesa, onde atuou de 1809 a 1819. Em 1821, acompanhou o rei D. João VI em seu retorno a Portugal.
Como membro do conselho do Imperador D. Pedro I, exerceu a função de conselheiro de Estado. Foi eleito deputado por sua província natal e senador pela província da Paraíba. João também ocupou os cargos de ministro dos Negócios do Império (1823-1824) e de ministro dos Negócios Estrangeiros (1827). Ele foi um dos redatores da Constituição do Império de 1824.

José Bonifácio de Araújo Azambuja

Cópia de ofício enviado por Alexandre-Louis-Marie de Robert, Conde d'Escragnolle, para o ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, com data de 7 de abril de 1827, transmitindo a cópia da correspondência trocada com o vice-presidente da Província do Maranhão, sobre a prisão de um brasileiro, caixeiro de negociantes ingleses. Documento contém anexos.

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.
Província do Maranhão: Ainda como capitania da colônia, o Maranhão passou por um imenso desenvolvimento econômico, sobretudo em virtude da criação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, com crescimento das exportações, em especial de arroz e algodão. Posteriormente 1808, com a alteração da dinâmica mercantil na América portuguesa, devido à Abertura dos Portos e à intensa participação da Inglaterra na economia maranhense, Portugal continuaria a ser um significativo parceiro comercial. De modo que, as notícias do retorno de d. João VI a terras lusitanas e a formação de uma Assembleia Constituinte, com sede administrativa no Rio de Janeiro, chegariam ao Maranhão causando comoção e choque entre as autoridades maranhenses. O maior estreitamento das relações com Lisboa do que com o Rio de Janeiro, foi um decisivo catalisador para a resistência das elites maranhenses à causa da independência, sendo assim quando a Revolução do Porto propôs a restauração de Lisboa como centro de poder do Reino em rompimento com a estrutura de governo organizada e centralizada no Rio de Janeiro, o governo provincial maranhense aderiu ao constitucionalismo português. Entre 1821 e 1822, a província do Maranhão enfrentou diversos conflitos e disputas políticas envolvendo a discordância em aclamar o novo sistema – e, especialmente, o aumento nos impostos provinciais - instaurado no Império. Apenas em 1823 o projeto da Independência começa a ser aceito, com o progresso das tropas do Rio de Janeiro – e aos esforços militares estabelecidos e liderados por Lorde Cochrane. Finalmente em 28 de julho de 1823, quase um ano após o grito da Independência em 07 de setembro de 1822, a província do Maranhão é incorporada ao corpo político do Império do Brasil, sendo umas das últimas províncias a ser adicionada ao novo Império.

Alexandre-Louis-Marie de Robert, Conde d'Escragnolle

Cópia de ofício enviado por José Bonifácio de Araújo Azambuja para Romualdo Antônio Franco de Sá, com data de 27 de março de 1827, discorrendo detalhadamente sobre a apreensão judicial da carga de escravizados da escuna “Carolina”, de Manoel Pereira Barreto. Versa sobre a acusação do cônsul britânico de extravio de parte dos escravizados, bem como a investigação que decorreu a respeito. Documento contém anexo.

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.
Província do Maranhão: Ainda como capitania da colônia, o Maranhão passou por um imenso desenvolvimento econômico, sobretudo em virtude da criação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, com crescimento das exportações, em especial de arroz e algodão. Posteriormente 1808, com a alteração da dinâmica mercantil na América portuguesa, devido à Abertura dos Portos e à intensa participação da Inglaterra na economia maranhense, Portugal continuaria a ser um significativo parceiro comercial. De modo que, as notícias do retorno de d. João VI a terras lusitanas e a formação de uma Assembleia Constituinte, com sede administrativa no Rio de Janeiro, chegariam ao Maranhão causando comoção e choque entre as autoridades maranhenses. O maior estreitamento das relações com Lisboa do que com o Rio de Janeiro, foi um decisivo catalisador para a resistência das elites maranhenses à causa da independência, sendo assim quando a Revolução do Porto propôs a restauração de Lisboa como centro de poder do Reino em rompimento com a estrutura de governo organizada e centralizada no Rio de Janeiro, o governo provincial maranhense aderiu ao constitucionalismo português. Entre 1821 e 1822, a província do Maranhão enfrentou diversos conflitos e disputas políticas envolvendo a discordância em aclamar o novo sistema – e, especialmente, o aumento nos impostos provinciais - instaurado no Império. Apenas em 1823 o projeto da Independência começa a ser aceito, com o progresso das tropas do Rio de Janeiro – e aos esforços militares estabelecidos e liderados por Lorde Cochrane. Finalmente em 28 de julho de 1823, quase um ano após o grito da Independência em 07 de setembro de 1822, a província do Maranhão é incorporada ao corpo político do Império do Brasil, sendo umas das últimas províncias a ser adicionada ao novo Império.

José Bonifácio de Araújo Azambuja

Cópia de ofício enviado por Pedro José da Costa Barros (1779-1839) para o ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, com data de 8 de novembro de 1826, acusando o recebimento de ofício e discorrendo sobre a legalização dos diplomas dos agentes consulares na Província do Maranhão. Documento contém anexos.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839) nasceu na vila de Aracati, no Ceará no final do século XVIII. Foi militar, chegando à patente de Tenente-Coronel de Artilharia, deputado constituinte em Portugal - na sequência da Revolução Liberal do Porto e sua constituinte em 1820 - e no Brasil em 1823, foi Ministro da Marinha durante curto período no ano de 1823 e senador pela Província do Ceará (de 1827 a 1839). Para além das funções militares e legislativas, foi nomeado como primeiro Presidente da Província do Ceará após a independência, onde teve de lidar com a Confederação do Equador (1824), liderada por Manoel de Carvalho Paes de Andrade de Pernambuco, mas com seu cabeça no Ceará na figura de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe. Seu governo foi ameaçado e deposto quando chega ao poder um governo provisório sob comando de Tristão Gonçalves que, em outubro de 1824, se encontrava em campanhas militares contra os monarquistas cearenses. Nesse momento, chegou a Fortaleza a esquadra liderada por Lord Cochrane e, de acordo com José Félix de Azevedo, vice de Tristão Gonçalves, deu fim à Confederação do Equador no Ceará e restituiu Costa Barros como Presidente da Província.
Em 1825 Pedro José foi nomeado para Presidente da Província do Maranhão, onde permanece até 1828, garantindo a adesão e permanência da província ao império, uma vez que também o Maranhão vivia sob a influência da Conferência do Equador. Além de sua trajetória política e militar, também compôs obras publicadas, de maneira geral, panegíricas e alinhadas à sua fidelidade a D. Pedro I, que lhe conferiam a fama de pertencer ao partido português na Corte.
Província do Maranhão: Ainda como capitania da colônia, o Maranhão passou por um imenso desenvolvimento econômico, sobretudo em virtude da criação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, com crescimento das exportações, em especial de arroz e algodão. Posteriormente 1808, com a alteração da dinâmica mercantil na América portuguesa, devido à Abertura dos Portos e à intensa participação da Inglaterra na economia maranhense, Portugal continuaria a ser um significativo parceiro comercial. De modo que, as notícias do retorno de d. João VI a terras lusitanas e a formação de uma Assembleia Constituinte, com sede administrativa no Rio de Janeiro, chegariam ao Maranhão causando comoção e choque entre as autoridades maranhenses. O maior estreitamento das relações com Lisboa do que com o Rio de Janeiro, foi um decisivo catalisador para a resistência das elites maranhenses à causa da independência, sendo assim quando a Revolução do Porto propôs a restauração de Lisboa como centro de poder do Reino em rompimento com a estrutura de governo organizada e centralizada no Rio de Janeiro, o governo provincial maranhense aderiu ao constitucionalismo português. Entre 1821 e 1822, a província do Maranhão enfrentou diversos conflitos e disputas políticas envolvendo a discordância em aclamar o novo sistema – e, especialmente, o aumento nos impostos provinciais - instaurado no Império. Apenas em 1823 o projeto da Independência começa a ser aceito, com o progresso das tropas do Rio de Janeiro – e aos esforços militares estabelecidos e liderados por Lorde Cochrane. Finalmente em 28 de julho de 1823, quase um ano após o grito da Independência em 07 de setembro de 1822, a província do Maranhão é incorporada ao corpo político do Império do Brasil, sendo umas das últimas províncias a ser adicionada ao novo Império.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839)

Cópia de ofício enviado por Pedro José da Costa Barros (1779-1839) para o ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, com data de 06 de novembro de 1826, acusando o recebimento de aviso acompanhado de uma nota do encarregado de negócios britânico. Discorre sobre a queixa de que haviam sido concedidos na província passaportes a dois navios que não existiam, para fazerem comércio de escravizados.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839) nasceu na vila de Aracati, no Ceará no final do século XVIII. Foi militar, chegando à patente de Tenente-Coronel de Artilharia, deputado constituinte em Portugal - na sequência da Revolução Liberal do Porto e sua constituinte em 1820 - e no Brasil em 1823, foi Ministro da Marinha durante curto período no ano de 1823 e senador pela Província do Ceará (de 1827 a 1839). Para além das funções militares e legislativas, foi nomeado como primeiro Presidente da Província do Ceará após a independência, onde teve de lidar com a Confederação do Equador (1824), liderada por Manoel de Carvalho Paes de Andrade de Pernambuco, mas com seu cabeça no Ceará na figura de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe. Seu governo foi ameaçado e deposto quando chega ao poder um governo provisório sob comando de Tristão Gonçalves que, em outubro de 1824, se encontrava em campanhas militares contra os monarquistas cearenses. Nesse momento, chegou a Fortaleza a esquadra liderada por Lord Cochrane e, de acordo com José Félix de Azevedo, vice de Tristão Gonçalves, deu fim à Confederação do Equador no Ceará e restituiu Costa Barros como Presidente da Província.
Em 1825 Pedro José foi nomeado para Presidente da Província do Maranhão, onde permanece até 1828, garantindo a adesão e permanência da província ao império, uma vez que também o Maranhão vivia sob a influência da Conferência do Equador. Além de sua trajetória política e militar, também compôs obras publicadas, de maneira geral, panegíricas e alinhadas à sua fidelidade a D. Pedro I, que lhe conferiam a fama de pertencer ao partido português na Corte.
A diplomacia brasileira e a escravidão no século XIX foram intricadamente entrelaçadas em um período de mudanças significativas e lutas pelo fim do comércio transatlântico de escravos. A década de 1840 marcou uma virada crucial na campanha internacional contra o tráfico de escravos, anteriormente liderada principalmente pela Grã-Bretanha. Durante esse período, outras potências marítimas do Mundo Atlântico também se engajaram ativamente nesse esforço abolicionista. O impacto dessa mobilização foi profundo, afetando as redes sociais, políticas e comerciais associadas ao comércio de escravos, especialmente para grandes nações escravistas remanescentes como Portugal e Brasil. Desde 1807 até o início da década de 1840, a Grã-Bretanha liderou uma campanha diplomática e militar para restringir e, eventualmente, abolir o comércio de escravos. Esse esforço envolveu não apenas pressão diplomática, mas também o aumento da presença militar ao longo da costa africana para patrulhar e reprimir o tráfico. No entanto, apesar dos esforços britânicos, os traficantes de escravos demonstraram uma notável capacidade de se adaptar e continuar suas atividades, recorrendo a bandeiras de países alternativos, embarcações mais rápidas e portos mais distantes para evitar a repressão. A cooperação internacional na luta contra o tráfico de escravos foi variada, com países como França e Estados Unidos se juntando à Grã-Bretanha na campanha abolicionista. No entanto, Portugal e Brasil resistiram mais fortemente devido a interesses políticos, econômicos e sociais ligados à escravidão. Ambos os países empregaram uma estratégia diplomática para proteger seus interesses escravistas e adiar medidas mais rigorosas contra o comércio de escravos, envolvendo negociações complexas e, por vezes, conflituosas com potências estrangeiras, especialmente a Grã-Bretanha. Essa dinâmica influenciou as relações entre Portugal e Brasil, moldando suas políticas internas e externas. Enquanto isso, no Brasil, o processo de abolição da escravidão foi marcado por uma trajetória lenta e gradual ao longo do período imperial. Iniciado no período joanino, com os primeiros tratados entre Portugal e Inglaterra pelo fim do tráfico de escravos, o movimento abolicionista culminou no final do século XIX, após décadas de luta, resistência e pressões tanto internas quanto externas. Embora tenha havido esforços para reprimir o tráfico, como a Lei de 7 de novembro de 1831 e a Lei Eusébio de Queirós em 1850, a abolição gradual não significou o fim imediato da escravidão. O trabalho compulsório persistiu, especialmente na produção de café, e a transição para o trabalho livre foi lenta. O movimento abolicionista no Brasil ganhou força na segunda metade do século XIX, especialmente após a abolição nos Estados Unidos. As pressões sociais, políticas e econômicas culminaram na promulgação da Lei Áurea em 1888, que declarou a extinção da escravidão no país. No entanto, a libertação dos escravizados não foi acompanhada de medidas eficazes para sua inclusão na sociedade, deixando muitos à própria sorte após a emancipação. A história da diplomacia brasileira e da escravidão no século XIX reflete não apenas as lutas pela abolição do comércio de escravos, mas também as complexidades políticas, econômicas e sociais envolvidas na transição para uma sociedade pós-escravista.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839)

Cópia de ofício enviado por Pedro José da Costa Barros (1779-1839) para o ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, com data de 6 de novembro de 1826, acusando o recebimento de uma nota acompanhada de papeis dirigidos pelo encarregado de negócios francês. Discorre sobre o pagamento dos danos causados a um navio mercante da França, por um brigue do Imperador, durante a atracação no porto.

As relações diplomáticas entre Brasil e França remetem ao período da história do Brasil colonial, quando, ainda sob o controle português, o território americano era palco de disputas entre os impérios europeus. Desde o século XVI, os franceses mantinham interesse na costa atlântica da América do Sul, com o estabelecimento da França Antártica na Baía de Guanabara entre 1555 e 1560. Apesar de serem expulsos do litoral sudeste, no século XVII, os franceses tentaram firmar uma nova colônia no Maranhão, conhecida como França Equinocial, mas também sem sucesso. Esses eventos iniciais marcaram os primeiros contatos entre os dois países e evidenciaram a rivalidade entre França e Portugal na região.
Ao longo do século XVIII, as atenções francesas se voltaram mais para o Caribe, diminuindo a pressão sobre o território brasileiro. No entanto, a influência cultural francesa continuou a crescer no Brasil, especialmente através de ideias iluministas que chegavam via Portugal. Com a independência do Brasil em 1822, a França foi um dos primeiros países a reconhecer o novo Estado, estabelecendo relações diplomáticas formais em 1825. Este reconhecimento foi crucial para a legitimação internacional do Brasil como uma nação soberana e marcou o início de uma nova era de cooperação entre os dois países.
No início do século XIX, as principais cidades onde ocorriam atividades diplomáticas e comerciais eram Paris e o Rio de Janeiro, que era a capital do Brasil. Além do Rio de Janeiro, cidades como Salvador e Recife também desempenhavam papéis importantes devido ao seu dinamismo econômico e portuário. Na França, além de Paris, cidades como Havre, Lyon, Bordeaux e Marselha eram centros vitais de comércio. A presença de representações diplomáticas permanentes, como embaixadas e consulados, em ambas as nações facilitou o intercâmbio comercial e cultural. Estas representações permitiram um fluxo constante de ideias, bens e pessoas, consolidando uma relação que iria se aprofundar ao longo dos séculos seguintes.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839) nasceu na vila de Aracati, no Ceará no final do século XVIII. Foi militar, chegando à patente de Tenente-Coronel de Artilharia, deputado constituinte em Portugal - na sequência da Revolução Liberal do Porto e sua constituinte em 1820 - e no Brasil em 1823, foi Ministro da Marinha durante curto período no ano de 1823 e senador pela Província do Ceará (de 1827 a 1839). Para além das funções militares e legislativas, foi nomeado como primeiro Presidente da Província do Ceará após a independência, onde teve de lidar com a Confederação do Equador (1824), liderada por Manoel de Carvalho Paes de Andrade de Pernambuco, mas com seu cabeça no Ceará na figura de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe. Seu governo foi ameaçado e deposto quando chega ao poder um governo provisório sob comando de Tristão Gonçalves que, em outubro de 1824, se encontrava em campanhas militares contra os monarquistas cearenses. Nesse momento, chegou a Fortaleza a esquadra liderada por Lord Cochrane e, de acordo com José Félix de Azevedo, vice de Tristão Gonçalves, deu fim à Confederação do Equador no Ceará e restituiu Costa Barros como Presidente da Província.
Em 1825 Pedro José foi nomeado para Presidente da Província do Maranhão, onde permanece até 1828, garantindo a adesão e permanência da província ao império, uma vez que também o Maranhão vivia sob a influência da Conferência do Equador. Além de sua trajetória política e militar, também compôs obras publicadas, de maneira geral, panegíricas e alinhadas à sua fidelidade a D. Pedro I, que lhe conferiam a fama de pertencer ao partido português na Corte.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839)

Cópia de ofício enviado por Pedro José da Costa Barros (1779-1839) para o ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, com data de 27 de outubro de 1826, acusando o recebimento de um aviso de 14 de junho, acompanhado de exemplar do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio entre o Brasil e a França.

As relações diplomáticas entre Brasil e França remetem ao período da história do Brasil colonial, quando, ainda sob o controle português, o território americano era palco de disputas entre os impérios europeus. Desde o século XVI, os franceses mantinham interesse na costa atlântica da América do Sul, com o estabelecimento da França Antártica na Baía de Guanabara entre 1555 e 1560. Apesar de serem expulsos do litoral sudeste, no século XVII, os franceses tentaram firmar uma nova colônia no Maranhão, conhecida como França Equinocial, mas também sem sucesso. Esses eventos iniciais marcaram os primeiros contatos entre os dois países e evidenciaram a rivalidade entre França e Portugal na região.
Ao longo do século XVIII, as atenções francesas se voltaram mais para o Caribe, diminuindo a pressão sobre o território brasileiro. No entanto, a influência cultural francesa continuou a crescer no Brasil, especialmente através de ideias iluministas que chegavam via Portugal. Com a independência do Brasil em 1822, a França foi um dos primeiros países a reconhecer o novo Estado, estabelecendo relações diplomáticas formais em 1825. Este reconhecimento foi crucial para a legitimação internacional do Brasil como uma nação soberana e marcou o início de uma nova era de cooperação entre os dois países.
No início do século XIX, as principais cidades onde ocorriam atividades diplomáticas e comerciais eram Paris e o Rio de Janeiro, que era a capital do Brasil. Além do Rio de Janeiro, cidades como Salvador e Recife também desempenhavam papéis importantes devido ao seu dinamismo econômico e portuário. Na França, além de Paris, cidades como Havre, Lyon, Bordeaux e Marselha eram centros vitais de comércio. A presença de representações diplomáticas permanentes, como embaixadas e consulados, em ambas as nações facilitou o intercâmbio comercial e cultural. Estas representações permitiram um fluxo constante de ideias, bens e pessoas, consolidando uma relação que iria se aprofundar ao longo dos séculos seguintes.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839) nasceu na vila de Aracati, no Ceará no final do século XVIII. Foi militar, chegando à patente de Tenente-Coronel de Artilharia, deputado constituinte em Portugal - na sequência da Revolução Liberal do Porto e sua constituinte em 1820 - e no Brasil em 1823, foi Ministro da Marinha durante curto período no ano de 1823 e senador pela Província do Ceará (de 1827 a 1839). Para além das funções militares e legislativas, foi nomeado como primeiro Presidente da Província do Ceará após a independência, onde teve de lidar com a Confederação do Equador (1824), liderada por Manoel de Carvalho Paes de Andrade de Pernambuco, mas com seu cabeça no Ceará na figura de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe. Seu governo foi ameaçado e deposto quando chega ao poder um governo provisório sob comando de Tristão Gonçalves que, em outubro de 1824, se encontrava em campanhas militares contra os monarquistas cearenses. Nesse momento, chegou a Fortaleza a esquadra liderada por Lord Cochrane e, de acordo com José Félix de Azevedo, vice de Tristão Gonçalves, deu fim à Confederação do Equador no Ceará e restituiu Costa Barros como Presidente da Província.
Em 1825 Pedro José foi nomeado para Presidente da Província do Maranhão, onde permanece até 1828, garantindo a adesão e permanência da província ao império, uma vez que também o Maranhão vivia sob a influência da Conferência do Equador. Além de sua trajetória política e militar, também compôs obras publicadas, de maneira geral, panegíricas e alinhadas à sua fidelidade a D. Pedro I, que lhe conferiam a fama de pertencer ao partido português na Corte.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839)

Cópia de ofício enviado por Pedro José da Costa Barros (1779-1839) para o ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros, com data de 15 de setembro de 1826, acusando o recebimento de um aviso de 31 de julho, e informando que daria cumprimento às ordens em momento oportuno.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839) nasceu na vila de Aracati, no Ceará no final do século XVIII. Foi militar, chegando à patente de Tenente-Coronel de Artilharia, deputado constituinte em Portugal - na sequência da Revolução Liberal do Porto e sua constituinte em 1820 - e no Brasil em 1823, foi Ministro da Marinha durante curto período no ano de 1823 e senador pela Província do Ceará (de 1827 a 1839). Para além das funções militares e legislativas, foi nomeado como primeiro Presidente da Província do Ceará após a independência, onde teve de lidar com a Confederação do Equador (1824), liderada por Manoel de Carvalho Paes de Andrade de Pernambuco, mas com seu cabeça no Ceará na figura de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe. Seu governo foi ameaçado e deposto quando chega ao poder um governo provisório sob comando de Tristão Gonçalves que, em outubro de 1824, se encontrava em campanhas militares contra os monarquistas cearenses. Nesse momento, chegou a Fortaleza a esquadra liderada por Lord Cochrane e, de acordo com José Félix de Azevedo, vice de Tristão Gonçalves, deu fim à Confederação do Equador no Ceará e restituiu Costa Barros como Presidente da Província.
Em 1825 Pedro José foi nomeado para Presidente da Província do Maranhão, onde permanece até 1828, garantindo a adesão e permanência da província ao império, uma vez que também o Maranhão vivia sob a influência da Conferência do Equador. Além de sua trajetória política e militar, também compôs obras publicadas, de maneira geral, panegíricas e alinhadas à sua fidelidade a D. Pedro I, que lhe conferiam a fama de pertencer ao partido português na Corte.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839)

Cópia de ofício enviado por Pedro José da Costa Barros (1779-1839) para José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês de Santo Amaro, informando estar ciente da nomeação do marquês para ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839) nasceu na vila de Aracati, no Ceará no final do século XVIII. Foi militar, chegando à patente de Tenente-Coronel de Artilharia, deputado constituinte em Portugal - na sequência da Revolução Liberal do Porto e sua constituinte em 1820 - e no Brasil em 1823, foi Ministro da Marinha durante curto período no ano de 1823 e senador pela Província do Ceará (de 1827 a 1839). Para além das funções militares e legislativas, foi nomeado como primeiro Presidente da Província do Ceará após a independência, onde teve de lidar com a Confederação do Equador (1824), liderada por Manoel de Carvalho Paes de Andrade de Pernambuco, mas com seu cabeça no Ceará na figura de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe. Seu governo foi ameaçado e deposto quando chega ao poder um governo provisório sob comando de Tristão Gonçalves que, em outubro de 1824, se encontrava em campanhas militares contra os monarquistas cearenses. Nesse momento, chegou a Fortaleza a esquadra liderada por Lord Cochrane e, de acordo com José Félix de Azevedo, vice de Tristão Gonçalves, deu fim à Confederação do Equador no Ceará e restituiu Costa Barros como Presidente da Província.
Em 1825 Pedro José foi nomeado para Presidente da Província do Maranhão, onde permanece até 1828, garantindo a adesão e permanência da província ao império, uma vez que também o Maranhão vivia sob a influência da Conferência do Equador. Além de sua trajetória política e militar, também compôs obras publicadas, de maneira geral, panegíricas e alinhadas à sua fidelidade a D. Pedro I, que lhe conferiam a fama de pertencer ao partido português na Corte.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês e Visconde de Santo Amaro, foi cavaleiro da Casa Real e capitão-mor das Ordenanças da Bahia, funcionário do Conselho Ultramarino e secretário do gabinete de d. João VI, conselheiro do Tesouro Geral e da Fazenda, um dos membros responsáveis pela organização da coroação do Imperador D. Pedro I, atuando também como mestre de cerimônia da ocasião, deputado participante da Assembleia Constituinte de 1823 que foi dissolvida por D. Pedro I pouco tempo depois. Fez parte do Conselho de Estado formado por d. Pedro (1823), encarregado da elaboração da Constituição, de 1824. Foi ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (1825-1826) e um dos negociadores, junto de Francisco Vilela Barbosa e Luís José de Carvalho e Melo, do tratado de reconhecimento da independência brasileira por Portugal (1826).

Pedro José da Costa Barros (1779-1839)

Cópia de ofício enviado por Pedro José da Costa Barros (1779-1839), para Antônio Luís Pereira da Cunha (1760-1837), Marquês de Inhambupe, com data de 20 de março de 1826, parabenizando-o pela nomeação para ministro dos negócios estrangeiros.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839) nasceu na vila de Aracati, no Ceará no final do século XVIII. Foi militar, chegando à patente de Tenente-Coronel de Artilharia, deputado constituinte em Portugal - na sequência da Revolução Liberal do Porto e sua constituinte em 1820 - e no Brasil em 1823, foi Ministro da Marinha durante curto período no ano de 1823 e senador pela Província do Ceará (de 1827 a 1839). Para além das funções militares e legislativas, foi nomeado como primeiro Presidente da Província do Ceará após a independência, onde teve de lidar com a Confederação do Equador (1824), liderada por Manoel de Carvalho Paes de Andrade de Pernambuco, mas com seu cabeça no Ceará na figura de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe. Seu governo foi ameaçado e deposto quando chega ao poder um governo provisório sob comando de Tristão Gonçalves que, em outubro de 1824, se encontrava em campanhas militares contra os monarquistas cearenses. Nesse momento, chegou a Fortaleza a esquadra liderada por Lord Cochrane e, de acordo com José Félix de Azevedo, vice de Tristão Gonçalves, deu fim à Confederação do Equador no Ceará e restituiu Costa Barros como Presidente da Província.
Em 1825 Pedro José foi nomeado para Presidente da Província do Maranhão, onde permanece até 1828, garantindo a adesão e permanência da província ao império, uma vez que também o Maranhão vivia sob a influência da Conferência do Equador. Além de sua trajetória política e militar, também compôs obras publicadas, de maneira geral, panegíricas e alinhadas à sua fidelidade a D. Pedro I, que lhe conferiam a fama de pertencer ao partido português na Corte.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe de Cima (1825), Marquês de Inhambupe de Cima (1826), formado em direito e doutorado em filosofia e matemática pela Universidade de Coimbra. Exerceu sucessivamente os cargos de Juiz de Fora, ouvidor de Comarca, desembargador da Relação da Bahia, desembargador da Relação do Porto e desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa; deputado da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e navegação; fiscal das Mercês; intendente Geral de Polícia. Em 1826, aceitou a pasta dos Negócios Estrangeiros e por 24 horas respondeu também pela Fazenda. Assinou como ministro dos Negócios Estrangeiros, o Tratado de novembro de 1826, ajustado com o governo inglês, para a extinção do comércio de escravos. Chamado em 1831 pelo Imperador para organizar o Ministério dos Medalhões, coube-lhe a pasta do Império. Com a abdicação, foi exonerado, conservando-se Pereira da Cunha no cargo até a transmissão ao sucessor. Era presidente do Senado por ocasião do seu falecimento.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839)

Cópia de ofício enviado por Pedro José da Costa Barros (1779-1839), com data de 27 de janeiro de 1826, solicitando a demissão, em razão do seu estado de saúde pela fadiga com o trabalho. Informa que a Província do Maranhão estava sossegada no momento.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839) nasceu na vila de Aracati, no Ceará no final do século XVIII. Foi militar, chegando à patente de Tenente-Coronel de Artilharia, deputado constituinte em Portugal - na sequência da Revolução Liberal do Porto e sua constituinte em 1820 - e no Brasil em 1823, foi Ministro da Marinha durante curto período no ano de 1823 e senador pela Província do Ceará (de 1827 a 1839). Para além das funções militares e legislativas, foi nomeado como primeiro Presidente da Província do Ceará após a independência, onde teve de lidar com a Confederação do Equador (1824), liderada por Manoel de Carvalho Paes de Andrade de Pernambuco, mas com seu cabeça no Ceará na figura de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe. Seu governo foi ameaçado e deposto quando chega ao poder um governo provisório sob comando de Tristão Gonçalves que, em outubro de 1824, se encontrava em campanhas militares contra os monarquistas cearenses. Nesse momento, chegou a Fortaleza a esquadra liderada por Lord Cochrane e, de acordo com José Félix de Azevedo, vice de Tristão Gonçalves, deu fim à Confederação do Equador no Ceará e restituiu Costa Barros como Presidente da Província.
Em 1825 Pedro José foi nomeado para Presidente da Província do Maranhão, onde permanece até 1828, garantindo a adesão e permanência da província ao império, uma vez que também o Maranhão vivia sob a influência da Conferência do Equador. Além de sua trajetória política e militar, também compôs obras publicadas, de maneira geral, panegíricas e alinhadas à sua fidelidade a D. Pedro I, que lhe conferiam a fama de pertencer ao partido português na Corte.
Província do Maranhão: Ainda como capitania da colônia, o Maranhão passou por um imenso desenvolvimento econômico, sobretudo em virtude da criação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, com crescimento das exportações, em especial de arroz e algodão. Posteriormente 1808, com a alteração da dinâmica mercantil na América portuguesa, devido à Abertura dos Portos e à intensa participação da Inglaterra na economia maranhense, Portugal continuaria a ser um significativo parceiro comercial. De modo que, as notícias do retorno de d. João VI a terras lusitanas e a formação de uma Assembleia Constituinte, com sede administrativa no Rio de Janeiro, chegariam ao Maranhão causando comoção e choque entre as autoridades maranhenses. O maior estreitamento das relações com Lisboa do que com o Rio de Janeiro, foi um decisivo catalisador para a resistência das elites maranhenses à causa da independência, sendo assim quando a Revolução do Porto propôs a restauração de Lisboa como centro de poder do Reino em rompimento com a estrutura de governo organizada e centralizada no Rio de Janeiro, o governo provincial maranhense aderiu ao constitucionalismo português. Entre 1821 e 1822, a província do Maranhão enfrentou diversos conflitos e disputas políticas envolvendo a discordância em aclamar o novo sistema – e, especialmente, o aumento nos impostos provinciais - instaurado no Império. Apenas em 1823 o projeto da Independência começa a ser aceito, com o progresso das tropas do Rio de Janeiro – e aos esforços militares estabelecidos e liderados por Lorde Cochrane. Finalmente em 28 de julho de 1823, quase um ano após o grito da Independência em 07 de setembro de 1822, a província do Maranhão é incorporada ao corpo político do Império do Brasil, sendo umas das últimas províncias a ser adicionada ao novo Império.

Pedro José da Costa Barros (1779-1839)

Cópia de ofício enviado por Joaquim Ferreira França, secretário do governo, para Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde da Cachoeira, com data de 2 de agosto de 1825, relatando os acontecimentos políticos na Província do Maranhão após a saída do presidente interino Manoel Telles da Silva Lobo. Discorre sobre a escolha do novo representante, a embarcação em que Lobo havia partido e algumas desordens de parte da população.

A Província do Maranhão: Ainda como capitania da colônia, o Maranhão passou por um imenso desenvolvimento econômico, sobretudo em virtude da criação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, com crescimento das exportações, em especial de arroz e algodão. Posteriormente 1808, com a alteração da dinâmica mercantil na América portuguesa, devido à Abertura dos Portos e à intensa participação da Inglaterra na economia maranhense, Portugal continuaria a ser um significativo parceiro comercial. De modo que, as notícias do retorno de d. João VI a terras lusitanas e a formação de uma Assembleia Constituinte, com sede administrativa no Rio de Janeiro, chegariam ao Maranhão causando comoção e choque entre as autoridades maranhenses. O maior estreitamento das relações com Lisboa do que com o Rio de Janeiro, foi um decisivo catalisador para a resistência das elites maranhenses à causa da independência, sendo assim quando a Revolução do Porto propôs a restauração de Lisboa como centro de poder do Reino em rompimento com a estrutura de governo organizada e centralizada no Rio de Janeiro, o governo provincial maranhense aderiu ao constitucionalismo português. Entre 1821 e 1822, a província do Maranhão enfrentou diversos conflitos e disputas políticas envolvendo a discordância em aclamar o novo sistema – e, especialmente, o aumento nos impostos provinciais - instaurado no Império. Apenas em 1823 o projeto da Independência começa a ser aceito, com o progresso das tropas do Rio de Janeiro – e aos esforços militares estabelecidos e liderados por Lorde Cochrane. Finalmente em 28 de julho de 1823, quase um ano após o grito da Independência em 07 de setembro de 1822, a província do Maranhão é incorporada ao corpo político do Império do Brasil, sendo umas das últimas províncias a ser adicionada ao novo Império.
Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira. Nasceu em Salvador, e se formou em Coimbra. Antes da Independência ocupou várias funções jurídicas. Foi juiz de fora da Ponte de Lima em Portugal e desembargador da relação do Rio de Janeiro. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808. Disputou a constituinte em 1823 e fez parte do segundo Conselho de Estado, ocupando a pasta do Ministério dos Estrangeiros entre 1823 e 1825. Recebeu o título de Visconde da Cachoeira e foi um dos principais responsáveis pelos processos de reconhecimento da Independência do Brasil por nações estrangeiras como Estados Unidos da América e Portugal. Melo adotou como estratégia diplomática a união das antigas colônias americanas contra os interesses das antigas metrópoles. O reconhecimento de independência pelos Estados Unidos da América foi selado em 31/05/1824. Ainda durante a sua administração Portugal afirmou o termo de reconhecimento da Independência do Brasil em 29/08/1825. O Visconde de Cachoeira foi também responsável por elaborar o estatuto para o curso jurídico na corte e por redigir o projeto da Constituição Brasileira depois de D. Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte em 1823. Em 1826, foi nomeado senador pela província da Bahia, pouco antes de falecer.

Joaquim Ferreira França

Cópia de ofício enviado por Manoel Telles da Silva Lobo, presidente e general das Armas interino, com data de 26 de maio de 1825, informando o nome, naturalidade e competente legalização dos diplomas dos cônsules e vice-cônsules na província. Documento contêm anexos.

A Província do Maranhão: Ainda como capitania da colônia, o Maranhão passou por um imenso desenvolvimento econômico, sobretudo em virtude da criação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, com crescimento das exportações, em especial de arroz e algodão. Posteriormente 1808, com a alteração da dinâmica mercantil na América portuguesa, devido à Abertura dos Portos e à intensa participação da Inglaterra na economia maranhense, Portugal continuaria a ser um significativo parceiro comercial. De modo que, as notícias do retorno de d. João VI a terras lusitanas e a formação de uma Assembleia Constituinte, com sede administrativa no Rio de Janeiro, chegariam ao Maranhão causando comoção e choque entre as autoridades maranhenses. O maior estreitamento das relações com Lisboa do que com o Rio de Janeiro, foi um decisivo catalisador para a resistência das elites maranhenses à causa da independência, sendo assim quando a Revolução do Porto propôs a restauração de Lisboa como centro de poder do Reino em rompimento com a estrutura de governo organizada e centralizada no Rio de Janeiro, o governo provincial maranhense aderiu ao constitucionalismo português. Entre 1821 e 1822, a província do Maranhão enfrentou diversos conflitos e disputas políticas envolvendo a discordância em aclamar o novo sistema – e, especialmente, o aumento nos impostos provinciais - instaurado no Império. Apenas em 1823 o projeto da Independência começa a ser aceito, com o progresso das tropas do Rio de Janeiro – e aos esforços militares estabelecidos e liderados por Lorde Cochrane. Finalmente em 28 de julho de 1823, quase um ano após o grito da Independência em 07 de setembro de 1822, a província do Maranhão é incorporada ao corpo político do Império do Brasil, sendo umas das últimas províncias a ser adicionada ao novo Império.

Manoel Telles da Silva Lobo

Cópia de ofício enviado por Manoel Telles da Silva Lobo para Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde da Cachoeira, com data de 03 de março de 1825, respondendo à portaria expedida pela Secretaria de Estado de Negócios Estrangeiros tratando sobre a proibição de desembarque de José Máximo Coelho Falcão no Brasil.

A diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil (1821-1831) desempenhou um papel crucial na consolidação da independência do país e na definição das relações internacionais. Este período foi marcado por intensas negociações com potências estrangeiras, especialmente a Inglaterra e Portugal, que influenciaram significativamente a trajetória política e econômica da nação recém-independente. Portugal desempenhou um papel central nas relações diplomáticas do Brasil, estabelecendo acordos desiguais que agravam a dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. Os “Tratados Desiguais" de 1810, notadamente o Tratado de Comércio e Navegação, demonstraram a submissão do Brasil aos interesses britânicos, impondo tarifas favoráveis aos produtos ingleses e concedendo privilégios jurídicos especiais aos súditos britânicos. O reconhecimento da independência do Brasil pela comunidade internacional foi um processo complexo, marcado por disputas políticas e interesses divergentes. Enquanto Portugal buscava preservar seus interesses coloniais e manter sua influência sobre o Brasil, os líderes brasileiros, liderados por figuras como José Bonifácio de Andrada e Silva, buscavam estabelecer relações equilibradas e independentes com as potências estrangeiras. A queda de José Bonifácio e a ascensão de Dom Pedro I ao poder marcaram uma mudança na condução da diplomacia brasileira. Sob o comando de Dom Pedro I, o Brasil buscou afirmar sua soberania e buscar o reconhecimento internacional como uma nação independente e soberana. As negociações para o reconhecimento internacional do Brasil enfrentaram várias dificuldades, incluindo questões relacionadas à sucessão do trono português, o pagamento de dívidas contraídas por Portugal durante o processo de independência brasileira e questões de orgulho e vaidade pessoal por parte das autoridades portuguesas. O resultado dessas negociações foi o estabelecimento de relações diplomáticas formais entre o Brasil e as potências estrangeiras, incluindo o reconhecimento oficial da independência brasileira por Portugal em 1829. No entanto, esses acordos muitas vezes impuseram custos significativos ao Brasil, como a abolição da escravidão, refletindo os desafios enfrentados pela diplomacia brasileira em seus primeiros anos de existência. Em resumo, a diplomacia no Primeiro Reinado do Brasil foi caracterizada por uma luta constante para afirmar a independência e soberania do país em meio a uma complexa teia de interesses políticos e econômicos internacionais. Sucessos e dificuldades nesse período moldaram as relações exteriores do Brasil e influenciaram sua posição no cenário internacional em desenvolvimento.
Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira. Nasceu em Salvador, e se formou em Coimbra. Antes da Independência ocupou várias funções jurídicas. Foi juiz de fora da Ponte de Lima em Portugal e desembargador da relação do Rio de Janeiro. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808. Disputou a constituinte em 1823 e fez parte do segundo Conselho de Estado, ocupando a pasta do Ministério dos Estrangeiros entre 1823 e 1825. Recebeu o título de Visconde da Cachoeira e foi um dos principais responsáveis pelos processos de reconhecimento da Independência do Brasil por nações estrangeiras como Estados Unidos da América e Portugal. Melo adotou como estratégia diplomática a união das antigas colônias americanas contra os interesses das antigas metrópoles. O reconhecimento de independência pelos Estados Unidos da América foi selado em 31/05/1824. Ainda durante a sua administração Portugal afirmou o termo de reconhecimento da Independência do Brasil em 29/08/1825. O Visconde de Cachoeira foi também responsável por elaborar o estatuto para o curso jurídico na corte e por redigir o projeto da Constituição Brasileira depois de D. Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte em 1823. Em 1826, foi nomeado senador pela província da Bahia, pouco antes de falecer.

Manoel Telles da Silva Lobo

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