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Despacho encaminhado ao consulado dos Estados Unidos da América, por Bento da Silva Lisboa (1793 – 1864), ministro e secretário de Estado das Negociações Estrangeiras e Miguel Calmon du Pin e Almeida (1786 – 1865), ministro da Fazenda e dos Estrangeiros, no dia 29 de julho de 1830. São relatados no documento os fatos transcorridos na apreensão de um navio americano que possuía carga ilegal de farinha.

Bento da Silva Lisboa (1793-1864) filho do economista José da Silva Lisboa, um dos principais responsáveis pela abertura dos portos em 1808 e futuro visconde de Cairu. Em 22 de agosto de 1809, foi nomeado oficial da Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra e Estrangeiros pelo conde de Linhares. Quatro anos depois, passou a assessorar o ministro Conde das Galvêas na chefia do órgão. Com a revolução portuguesa, que levou à convocação das Cortes Constitucionais, deu fim a todos os lugares de embaixadores, enviados extraordinários e diplomatas residentes, substituindo-os por encarregados de Negócios Políticos e Comerciais. Assumiu, no entanto, uma posição na Secretaria dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, então sob a chefia de Silvestre Pinheiro Ferreira. Em abril de 1823, pediu sua demissão e retornou ao Brasil, sendo integrado na posição de oficial da Secretaria de Estado no fim do ano. Em meados de 1826, assumiu a posição de oficial maior de forma interina, sendo efetivado por decreto de 13 de dezembro de 1827. Em 1838, foi convidado para ser um dos colaboradores no IHGB, do qual chegou a ser segundo vice-presidente.

Miguel Calmon du Pin e Almeida (1794-1865), nasceu na vila Nossa Senhora da Purificação, hoje cidade de Santo Amaro, na Bahia. Era filho de José Gabriel de Almeida Calmon e Maria Germana de Souza Magalhães. Formou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1821 e retornou ao Brasil no auge do processo de independência. Integrou o conselho do governo provisório da província, instalado em setembro de 1822, na vila de Cachoeira, que reuniu as forças contrárias ao governo do lusitano Inácio Luís Madeira de Melo, fiel a Portugal. Proclamada a independência, foi deputado geral pela Bahia à Assembleia Geral Constituinte, dissolvida por d. Pedro I em 12 de novembro de 1823. Convocada a Assembleia Geral Legislativa, foi eleito deputado geral por quatro legislaturas (1826-1829), (1830-1833), (1834-1837) e (1838-1841), e senador pela província do Ceará (1840-1865). Assumiu diversos cargos na administração imperial, foi ministro e secretário das secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda (1827-1829, 1837-1839 e 1841-1843) e dos Estrangeiros (1829-1830 e 1862-1864), e conselheiro de Estado (1843). Foi ministro plenipotenciário na Europa, tendo chefiado a missão que tentou obter apoio para uma intervenção militar no Prata, contra o ditador argentino João Manuel de Rosas (1844-1846). Recebeu o título de Visconde (1841) e Marquês de Abrantes (1854). Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB em 1839, presidente da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional (1857), presidente da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1857), provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (1854), comissário do governo no Instituto dos Meninos Cegos e presidente da Comissão Promotora do Instituto dos Surdos-Mudos.

Bento da Silva Lisboa (1793-1864)

Despacho encaminhado ao cônsul Condy Raguet (1784 – 1842), do consulado dos Estados Unidos da América, por Luiz José de Carvalho e Mello (1764 – 1826), ministro das Relações Exteriores, no dia 22 de julho de 1825. O documento versa sobre retorno de Joseph Ray aos EUA após dez anos de contribuição nos assuntos de guerra do Brasil.

Condy Raguet (1784-1842), nascido na Filadélfia, Pennsylvania, e de ascendência francesa, foi comerciante, banqueiro, economista político, coronel, deputado estadual, diplomata, escritor, editor e líder religioso. Foi o primeiro encarregado de Negócios dos Estados Unidos para o Brasil, foi um autor especializado na economia política da década de 1820 ao início da década de 1840. Contribuiu para a doutrina de livre comércio da época, como editor de periódicos influentes. Antes de liderar com esta temática, ele estava pronto para negociar um tratado de reciprocidade entre os Estados Unidos e o Brasil.

Luís José de Carvalho e Melo (1764-1826), formou-se na Universidade de Coimbra, e antes de emergir no cenário político administrativo do país, exerceu várias funções na magistratura. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e Deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808; foi deputado da Assembleia Constituinte dissolvida até 1823; bem como atuou como ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros. Considerado como um dos mais notáveis estadistas da época da independência.

Luiz Jose de Carvalho e Mello (1764-1826)

Despacho de Francisco Villela Barbosa (1769 – 1846), Barão Paranaguá, ao ministro das relações exteriores de Buenos Aires, Manoel José Garcia (1784 – 1848) enviado em 10 de outubro de 1825, informando sobre a insatisfação do governo brasileiro com o governo de Buenos Aires por este inflamar revoltas em Montevidéu a fim de colocar o povo da Província da Cisplatina contra D. Pedro I (1798 – 1834). Na ocasião, Barbosa busca um acordo de paz diplomático, mas informa que se não for possível, a marinha brasileira se movimentará no rio da Prata em direção as Províncias Unidas da região.

Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), o Visconde e Marquês de Paranaguá, estudou matemática em Coimbra no ano de 1796. Iniciou sua carreira na Marinha Portuguesa, desempenhou o cargo de deputado pelo Rio de Janeiro nas Cortes de Lisboa e em seu retorno para o Rio de Janeiro, atuou na constituinte. Senador do Rio de Janeiro, desenvolveu várias atividades diplomáticas, como o reconhecimento do Brasil por Portugal e fez negociações com a França.

Manuel José García (1784-1848), diplomata e político argentino, reconhecido como o primeiro ministro da Fazenda da República Argentina, também sendo fundador do “Banco de la Provincia de Buenos Aires”. Atuou como embaixador plenipotenciário do Diretório das Províncias Unidas do Rio da Prata na Corte Portuguesa no Rio de Janeiro. Também desempenhou o cargo de redator da Gazeta de Buenos Aires.

Francisco Villela Barbosa (1769-1846)

Cópia de despacho enviado pelo cônsul brasileiro em Luanda, Saturnino de Souza Oliveira (1824-1871), a Álvares Nogueira, em 15 de junho de 1858, referente à certidão de nomeação de Remigio Luiz na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 23 de setembro de 1830.

Saturnino de Souza e Oliveira (1824-1871), nasceu em Coimbra, e faleceu em Angola, onde exerceu o cargo de Cônsul do Brasil, entre 1870 e 1871. Doutor em medicina pela faculdade do Rio de Janeiro, serviu algum tempo como cirurgião do exército, exerceu a clínica no Rio de Janeiro e também em Angola.

Saturnino de Souza Oliveira (1824-1871)

Cópia de despacho enviado pelo cônsul brasileiro em Luanda, Saturnino de Souza Oliveira (1824-1871), em 15 de junho de 1858, referente ao passaporte assinado pelo Presidente da província de Pernambuco, Francisco de Carvalho Paz de Andrade, autorizando o Brigue Oriental liderado por Remigio Luiz dos Santos, a aportar na província e seguir para Montevideu em 3 de novembro de 1831.

Saturnino de Souza e Oliveira (1824-1871), nasceu em Coimbra, e faleceu em Angola, onde exerceu o cargo de Cônsul do Brasil, entre 1870 e 1871. Doutor em medicina pela faculdade do Rio de Janeiro, serviu algum tempo como cirurgião do exército, exerceu a clínica no Rio de Janeiro e também em Angola.

Saturnino de Souza Oliveira (1824-1871)

Cópia de despacho enviado pelo cônsul brasileiro em Luanda, Saturnino de Souza Oliveira (1824-1871), em 15 de junho de 1858, referente ao passaporte assinado pelo presidente da província de Pernambuco, Francisco de Carvalho Paz de Andrade, autorizando o Brigue Oriental liderado por Remigio Luiz dos Santos, a aportar em Recife e seguir para Montevideu em 2 de abril de 1827. Visado em Luanda em 12 de junho de 1831.

Saturnino de Souza e Oliveira (1824-1871), nasceu em Coimbra, e faleceu em Angola, onde exerceu o cargo de Cônsul do Brasil, entre 1870 e 1871. Doutor em medicina pela faculdade do Rio de Janeiro, serviu algum tempo como cirurgião do exército, exerceu a clínica no Rio de Janeiro e também em Angola.

Saturnino de Souza Oliveira (1824-1871)

Cópia de despacho enviado pelo cônsul brasileiro em Luanda, Saturnino de Souza Oliveira (1824-1871), a Guilherme Stepple, datado em 15 de junho de 1858, referente à nomeação do capitão do Bergantim Oriente, Remigio Luiz dos Santos, como provedor-mor da saúde em Pernambuco em 9 de janeiro de 1831.

Saturnino de Souza e Oliveira (1824-1871), nasceu em Coimbra, e faleceu em Angola, onde exerceu o cargo de Cônsul do Brasil, entre 1870 e 1871. Doutor em medicina pela faculdade do Rio de Janeiro, serviu algum tempo como cirurgião do exército, exerceu a clínica no Rio de Janeiro e também em Angola.

Saturnino de Souza Oliveira (1824-1871)

Cópia de despacho enviado pelo cônsul brasileiro em Luanda, Saturnino de Souza Oliveira (1824-1871), à Alvares Nogueira, em 15 de junho de 1858, referente ao passaporte assinado pelo Marquês de Paranaguá (1769-1846), autorizando o Brique Oriental liderado por Remigio Luiz dos Santos, a aportar no Rio de Janeiro e seguir para montevidéu em 10 de janeiro de 1831.

Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), o Visconde e Marquês de Paranaguá. Estudou Matemática em Coimbra no ano de 1796. Iniciou sua carreira na Marinha Portuguesa, desempenhou o cargo de deputado pelo Rio de Janeiro nas Cortes de Lisboa e em seu retorno para o Rio de Janeiro, atuou na constituinte. Senador do Rio de Janeiro, desenvolveu várias atividades diplomáticas, como o reconhecimento do Brasil por Portugal e fez negociações com a França.

Saturnino de Souza e Oliveira (1824-1871), nasceu em Coimbra, e faleceu em Angola, onde exerceu o cargo de Cônsul do Brasil, entre 1870 e 1871. Doutor em medicina pela faculdade do Rio de Janeiro, serviu algum tempo como cirurgião do exército, exerceu a clínica no Rio de Janeiro e também em Angola.

Saturnino de Souza Oliveira (1824-1871)

Despacho do cônsul brasileiro em Moçambique, João Luiz Airoza, de 15 de novembro de 1828, encaminhado ao Marquês de Aracaty (s.d.-1838), contendo queixas contra o general da Província, Sebastião Xaves Botelho (1768-1840), por insultar o Rei do Brasil, desde 31 de maio de 1827, data em que Airoza assumiu o consulado. No documento consta que além dos insultos e de não reconhecer a independência do Brasil, o general haveria dado guarita e apoio para o cirurgião-mor de Portugal, José Antônio de Almeida, no processo impetrado contra este a fim de anular sua autorização para exercer o oficio da medicina e cirurgia.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), marquês de Aracaty, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de Governador e, posteriormente, Senador da capitania do Ceará, Governador e Capitão General de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Sebastião Xavier Botelho (1768-1840), era filho de Tomás José Xavier Botelho. Desempenhou sucessivamente os seguintes cargos: provedor dos resíduos dos cativos, juiz dos direitos reais da Casa de Bragança, desembargador da Relação do Porto, inspector-geral dos transportes de mar e terra para o exército, juiz privativo do Comissariado britânico durante a Guerra Peninsular, inspector dos teatros, desembargador da Casa da Suplicação do Rio de Janeiro, deputado fiscal da Junta dos Arsenais, Fábricas e Fundições do Brasil, diretor do Liceu Nacional em 1822, capitão general da ilha da Madeira, na época de 1820; nomeado no mesmo cargo para Moçambique em junho de 1824, tomando posse em janeiro de 1825, onde se conservou até agosto de 1829, em que entregou o governo a Paulo José Miguel de Brito, que fora nomeado pelo infante D. Miguel. Foi nomeado para o mesmo cargo para as ilhas dos Açores e do reino de Angola, mas não chegou a tomar posse. Foi encarregado de negócios em Paris e membro da regência do Brasil. Retirando-se para a Europa, conservou se alheio às agitações políticas do país durante o governo absoluto, entregando-se então à sua Memória estatística e a outros trabalhos literários.

João Luiz Airoza

Despacho do cônsul brasileiro em Moçambique, João Luiz Airoza, de 11 de novembro de 1828, encaminhado ao Marquês de Aracaty (s.d.-1838), contendo queixas contra o mestre da galera Flor de Moçambique, Alexandre Corrêa Cardozo e do general da Província, Sebastião Xaves Botelho (1768-1840). Consta que o mestre estaria responsável por levar os despachos com queixas do cônsul sobre o general, que por sua vez, haveria interceptado a embarcação subornando Corrêa Cardozo para não enviar os documentos.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), marquês de Aracaty, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de Governador e, posteriormente, Senador da capitania do Ceará, Governador e Capitão General de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Sebastião Xavier Botelho (1768-1840), era filho de Tomás José Xavier Botelho. Desempenhou sucessivamente os seguintes cargos: provedor dos resíduos dos cativos, juiz dos direitos reais da Casa de Bragança, desembargador da Relação do Porto, inspector-geral dos transportes de mar e terra para o exército, juiz privativo do Comissariado britânico durante a Guerra Peninsular, inspector dos teatros, desembargador da Casa da Suplicação do Rio de Janeiro, deputado fiscal da Junta dos Arsenais, Fábricas e Fundições do Brasil, diretor do Liceu Nacional em 1822, capitão general da ilha da Madeira, na época de 1820; nomeado no mesmo cargo para Moçambique em junho de 1824, tomando posse em janeiro de 1825, onde se conservou até agosto de 1829, em que entregou o governo a Paulo José Miguel de Brito, que fora nomeado pelo infante D. Miguel. Foi nomeado para o mesmo cargo para as ilhas dos Açores e do reino de Angola, mas não chegou a tomar posse. Foi encarregado de negócios em Paris e membro da regência do Brasil. Retirando-se para a Europa, conservou se alheio às agitações políticas do país durante o governo absoluto, entregando-se então à sua Memória estatística e a outros trabalhos literários.

João Luiz Airoza

Despacho do cônsul brasileiro em Moçambique, João Luiz Airoza, de 11 de novembro de 1828, encaminhado a Sebastião Botelho (1768-1840) informando sobre o processo de sua nomeação como cônsul e informando as dificuldades de se fazer programar determinadas medidas, bem como, estava informado que parte das suas funções estavam suspensas e sendo exercidas por outros setores públicos da administração da província.

Sebastião Xavier Botelho (1768-1840), era filho de Tomás José Xavier Botelho. Desempenhou sucessivamente os seguintes cargos: provedor dos resíduos dos cativos, juiz dos direitos reais da Casa de Bragança, desembargador da Relação do Porto, inspector-geral dos transportes de mar e terra para o exército, juiz privativo do Comissariado britânico durante a Guerra Peninsular, inspector dos teatros, desembargador da Casa da Suplicação do Rio de Janeiro, deputado fiscal da Junta dos Arsenais, Fábricas e Fundições do Brasil, diretor do Liceu Nacional em 1822, capitão general da ilha da Madeira, na época de 1820; nomeado no mesmo cargo para Moçambique em junho de 1824, tomando posse em janeiro de 1825, onde se conservou até agosto de 1829, em que entregou o governo a Paulo José Miguel de Brito, que fora nomeado pelo infante D. Miguel. Foi nomeado para o mesmo cargo para as ilhas dos Açores e do reino de Angola, mas não chegou a tomar posse. Foi encarregado de negócios em Paris e membro da regência do Brasil. Retirando-se para a Europa, conservou se alheio às agitações políticas do país durante o governo absoluto, entregando-se então à sua Memória estatística e a outros trabalhos literários.

João Luiz Airoza

Despacho enviado pelo cônsul brasileiro em Moçambique, João Luiz Aeroza ao Marquês de Aracaty (s.d.-1838), em 25 de maio de 1828. No documento consta o relato da prisão de um navio brasileiro no porto local devido a falta de passaporte, bem como são apresentadas posições e insatisfações do cônsul em relação ao caso.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), marquês de Aracaty, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de Governador e, posteriormente, Senador da capitania do Ceará, Governador e Capitão General de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

João Luiz Aeroza

Despacho enviado pelo cônsul brasileiro em Luanda, Ruy Germarck Possolo (1788-s.d.), em 30 de abril de 1828, ao presidente da província de Pernambuco, José Carlos Mairinck (1771-1846), informando sobre a chegada de Bergantins da província em Angola e descrevendo os processos de negociações no comercio de escravizados

José Carlos Mayrink da Silva Ferrão (1771-1846), era um proprietário rural e político brasileiro. Filho do capitão Baltazar João Mayrink e Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, foi também irmão de Maria Dorotéia Joaquina de Seixas Brandão, ele também adotou o nome de família Silva Ferrão. Foi estudar no Rio de Janeiro, onde conheceu Caetano Pinto de Miranda Montenegro, governador nomeado de Mato Grosso, de quem se tornou secretário. Quando Montenegro foi transferido para Pernambuco, em 1804, José Carlos o acompanhou, continuando como secretário, permanecendo no cargo até 1817. Envolvido na Revolução Pernambucana de 1817, ele fugiu para o exílio em Paris. Voltando ao Recife, após a Independência do Brasil, foi nomeado como primeiro presidente da província de Pernambuco em 1824, permanecendo até 1826, quando viajou para a corte imperial para assumir o cargo vitalício de senador do Império do Brasil, de 1826 a 1846. Ele reassumiu o cargo de presidente da província, voltando a administrá-la em 1827 a 1828. Junto a isto, também foi Coronel de Milícias da Cavalaria do Cabo e, Coronel da Guarda Nacional.

Ruy Germack Possolo (1788-s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germarck Possolo (1788-s.d.)

Cópia de despacho enviado pelo cônsul brasileiro em Luanda, Ruy Germarck Possolo (1788-s.d.), em 22 de março de 1828, referente aos desdobramentos do processo impetrado contra Gabriel Antônio e outros casos de tráfico ilegal de escravizados e outras infrações comerciais.

Ruy Germack Possolo (1788-s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente, com D. Emília da Silva filha de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germarck Possolo (1788-s.d.)

Despacho enviado pelo cônsul brasileiro em Luanda, Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.), no dia 29 de fevereiro de 1828, ao recém nomeado ministro e secretário de estado dos negócios estrangeiro, Marquês de Aracaty (s.d. - 1838), parabenizando-o pelo posto assumido e solicitando respostas aos despachos anteriores. No documento, Possolo também informa sobre a morte de dois brasileiros em Luanda, José Isodoro de Noronha e José da Sila Martins, e os desdobramentos com o provedor-mor dos ausentes e defuntos no que se referia aos espólios de ambos.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d. - 1838), marquês de Aracaty, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de Governador e, posteriormente, Senador da capitania do Ceará, Governador e Capitão General de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.)

Cópias de despachos enviados, entre 1827 e 1828, pelo cônsul brasileiro em Luanda, Ruy Germack Possolo (1788-s.d.), ao capitão do Bergantim Flor do Brasil, José Maria de Carvalho, e ao ministro e secretário de estado dos negócios estrangeiro, Nicolau d’Abreu Castelo Branco (1781-1835), na qual se debatia sobre os espólios do falecido José Isodoro de Noronha, que se encontravam no referido Bergantim. Na ocasião, o cônsul se queixa do não cumprimento de seus ofícios e das ofensas proferidas pelo capitão José Maria ao ser questionado sobre os escravizados do falecido que estavam sendo transportados para o Brasil.

Ruy Germack Possolo (1788-s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Nicolau de Abreu Castelo Branco Cardoso e Melo (1781-1835), nasceu em Fornos de Algodres, Lisboa. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real Alavrá Do Conselho do Rei D. João VI; Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa em 1830. Cavaleiro Militar da Ordem de São Bento de Aviz; condecorado com a medalha da Guerra Peninsular e com as de Honra por de Sua Majestade, por várias batalhas. Também foi oficial de cavalaria, do exército realista. Tornou-se coronel d'aquella arma, em dezembro de 1820; brigadeiro, em fevereiro de 1831; e Marechal de campo, em novembro de 1833. Foi Capitão e Governador do Reino de Angola. Fiel a bandeira que havia jurado defender.

Ruy Germack Possolo (1788-s.d.)

Cópias de despacho enviado pelo cônsul brasileiro em Luanda, Ruy Germarck Possolo (1788-s.d.), ao capitão do Bergantim Príncipe Real, José Fernandes de Oliveira, datado em 30 de novembro de 1827, referente aos desdobramentos do processo impetrado contra Gabriel Antônio.

Ruy Germack Possolo (1788-s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente, com D. Emília da Silva filha de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germarck Possolo (1788-s.d.)

Despacho enviado em 28 de novembro de 1827, pelo cônsul brasileiro em Luanda, Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.), ao Marquês de Queluz (1769-1833), Ministro e Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros do Império do Brasil. Na qual são reclamados o envio de respostas aos seus ofícios anteriores. Na mesma, ele indica que segue tento problemas de divergências com o Provedor mor dos defuntos e ausentes, pois este continuaria embarreirando o envio de pertences e bens dos brasileiros que morreram em Angola; no documento ele faz referência a dificuldade em enviar para Pernambuco os pertences do piloto do Bergantim Santo Antônio protetor da Praça de Pernambuco, que havia falecido em 5 de setembro do mesmo ano. No mesmo documento Possolo também relata as tensões com comerciantes frente a cobrança dos encargos e pagamento das despesas, pois estaria o governo enviando as quantias não acordadas com o brasileiro, e estes, por sua vez, estariam acusando Possolo de rouba-los. Nisso, o cônsul destaca sua indignação e sal

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira da magistratura até alcançar o cargo de Desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Nomeado Governador da Guiana Francesa (1809-1819). Acompanhou sua majestade, D. João VI, a Portugal na volta do soberano a sua corte em 1821. Fez parte do Conselho do Imperador D. Pedro I, exercendo a função de Conselheiro de Estado. Eleito Deputado por sua província natal e Senador pela província da Parahyba. Regeu a pasta dos negócios do império (1823-1824) e a dos estrangeiros (1827).

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.)

Cópias de despachos enviados pelo cônsul brasileiro em Luanda, Ruy Germarck Possolo (1788-s.d.), ao capitão do Bergantim Príncipe Real, José Fernandes de Oliveira, em 12 de novembro de 1827, referente aos desdobramentos do processo impetrado contra Gabriel Antônio. No documento também consta o protesto do capitão contra prisão do comerciante e contra as medidas adotadas pelo cônsul, bem como consta a nulidade do protesto.

Ruy Germack Possolo (1788-s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente, com D. Emília da Silva filha de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germarck Possolo (1788-s.d.)

Cópia do despacho enviado pelo cônsul brasileiro em Luanda, Ruy Germarck Possolo (1788-s.d.), em 07 de novembro de 1827, ao presidente da província de Pernambuco, José Carlos Mairinck (1771-1846), informando sobre o processo aberto contra Gabriel Antônio, comerciante do Bergantim Príncipe Real, devido a pagamento indevido sobre os escravizados e outros produtos.

José Carlos Mayrink da Silva Ferrão (1771-1846), era um proprietário rural e político brasileiro. Filho do capitão Baltazar João Mayrink e Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, foi também irmão de Maria Dorotéia Joaquina de Seixas Brandão, ele também adotou o nome de família Silva Ferrão. Foi estudar no Rio de Janeiro, onde conheceu Caetano Pinto de Miranda Montenegro, governador nomeado de Mato Grosso, de quem se tornou secretário. Quando Montenegro foi transferido para Pernambuco, em 1804, José Carlos o acompanhou, continuando como secretário, permanecendo no cargo até 1817. Envolvido na Revolução Pernambucana de 1817, ele fugiu para o exílio em Paris. Voltando ao Recife, após a Independência do Brasil, foi nomeado como primeiro presidente da província de Pernambuco em 1824, permanecendo até 1826, quando viajou para a corte imperial para assumir o cargo vitalício de senador do Império do Brasil, de 1826 a 1846. Ele reassumiu o cargo de presidente da província, voltando a administrá-la em 1827 a 1828. Junto a isto, também foi Coronel de Milícias da Cavalaria do Cabo e, Coronel da Guarda Nacional.

Ruy Germack Possolo (1788-s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germarck Possolo (1788-s.d.)

Cópias de despachos enviados pelo cônsul brasileiro em Luanda, Ruy Germarck Possolo (1788-s.d.), o capitão do bergantim Príncipe Real, José Fernandes de Oliveira e o comerciante do mesmo Bergantim, Gabriel Antônio, datado em novembro de 1827, referente aos desdobramentos do processo impetrado contra Gabriel Antônio.

Ruy Germack Possolo (1788-s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germarck Possolo (1788-s.d.)

Cópia de despacho enviado de Luanda, no dia 11 de junho de 1827, para o Marques de Queluz (1769-1833), escrito por Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.). No documento é informada as dificuldades que Possolo vinha enfrentando em exercer suas atividades, pois nem o governo local, os comandantes dos navios brasileiros e comerciantes haviam recebido a circular do governo de Portugal oficializando-o como cônsul do Brasil. Junto a queixa, Possolo informa que enviará cópias dos ofícios destinados ao governador de Angola e as respostas destes que reclamavam das medidas adotados pelo consulado. Outro assunto posto em voga, são as insubordinações de comerciantes e navegantes brasileiros que não estariam acatando as ordenanças, e também, estariam embarcando ilegalmente para Cabinda e outras regiões em navios portugueses. Por fim, ele informa sobre soldos arrecadados nos navios brasileiros e sobre a falta de notícias da escuna duas estrelas que sumiu em Cabinda, sendo o assunto levado ao almirante e intendente da marinha.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira da magistratura até alcançar o cargo de Desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Nomeado Governador da Guiana Francesa (1809-1819). Acompanhou sua majestade, D. João VI, a Portugal na volta do soberano a sua corte em 1821. Fez parte do Conselho do Imperador D. Pedro I, exercendo a função de Conselheiro de Estado. Eleito Deputado por sua província natal e Senador pela província da Parahyba. Regeu a pasta dos negócios do império (1823-1824) e a dos estrangeiros (1827).

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.)

Cópia de despacho enviado pelo cônsul brasileiro em Luanda, Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.), em 7 de junho de 1827, ao governador e capitão geral, Nicolau d’Abreu Castelo Branco (1781-1835), na qual informa o recebimento de ofícios anteriores, e, reitera o pedido de resolução dos problemas com o provedor mor dos ausentes, pois este estaria angariando os bens dos brasileiros falecidos em Luanda, como no caso do comerciante Joaquim Antunes de Azevedo. Possolo solicita que seja comprido o tratado entre Brasil e Portugal que autoriza o envio de bens e dos defuntos as suas respectivas províncias.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Nicolau de Abreu Castelo Branco Cardoso e Melo (1781-1835), nasceu em Fornos de Algodres, Lisboa. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real Alavrá Do Conselho do Rei D. João VI; Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa em 1830. Cavaleiro Militar da Ordem de São Bento de Aviz; condecorado com a medalha da Guerra Peninsular e com as de Honra por de Sua Majestade, por várias batalhas. Também foi oficial de cavalaria, do exército realista. Tornou-se coronel d'aquella arma, em dezembro de 1820; brigadeiro, em fevereiro de 1831; e Marechal de campo, em novembro de 1833. Foi Capitão e Governador do Reino de Angola. Fiel a bandeira que havia jurado defender.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.)

Cópia de despacho enviado pelo cônsul brasileiro em Luanda, Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.), em 1º de junho de 1827, ao governador e capitão geral, Nicolau d’Abreu Castelo Branco (1781-1835), na qual informa que comerciantes brasileiros no porto de Angola estão reivindicando melhorias administrativas para o comércio de escravizados. Além disso, Possolo informa que comerciantes, como José Antunes Alves de Brito, estão saindo do porto de Angola em direção a Benguela sem documentação que o autorizassem a isso, e por este motivo estariam sendo presos.

Nicolau de Abreu Castelo Branco Cardoso e Melo (1781-1835), nasceu em Fornos de Algodres, Lisboa. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real Alavrá Do Conselho do Rei D. João VI; Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa em 1830. Cavaleiro Militar da Ordem de São Bento de Aviz; condecorado com a medalha da Guerra Peninsular e com as de Honra por de Sua Majestade, por várias batalhas. Também foi oficial de cavalaria, do exército realista. Tornou-se coronel d'aquella arma, em dezembro de 1820; brigadeiro, em fevereiro de 1831; e Marechal de campo, em novembro de 1833. Foi Capitão e Governador do Reino de Angola. Fiel a bandeira que havia jurado defender.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.)

Despacho enviado, no dia 20 de abril de 1827, da cidade de Luanda, em Angola, pelo cônsul brasileira Ruy Germack Possolo (1788- s.d.), ao Marques de Queluz (1769-1833) que estava no Rio de Janeiro. O Cônsul destaca seu interesse em ocupar o cargo de conselheiro de estado deixado pelo Marques de Inhambupe (1760-1837). Para afirmar sua aptidão ao cargo, Possolo descreve algumas das atividades exercidas por ele, bem como destaca o pagamento e reparo de embarcações brasileiras. Também enfatiza o recebimento da notícia da morte de D. Leopoldina (1797-1826) e a corte fúnebre que fez em sua homenagem.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe de Cima (1825), Marquês de Inhambupe de Cima (1826, formado em Direito e doutorado em Filosofia e Matemática pela Universidade de Coimbra. Exerceu sucessivamente os cargos de Juiz de Fora, Ouvidor de Comarca, Desembargador da Relação da Bahia, Desembargador da Relação do Porto e Desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa; Deputado da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e navegação; Fiscal das Mercês; Intendente Geral de Polícia. Em 1826, aceitou a pasta dos Negócios Estrangeiros e por 24 horas respondeu também pela Fazenda. Assinou como Ministro dos Negócios Estrangeiros, o Tratado de novembro de 1826, ajustado com o governo inglês, para a extinção do comércio de escravos. Chamado em 1831 pelo Imperador para organizar o Ministério dos Medalhões, coube-lhe a pasta do Império. Com a abdicação, foi exonerado, conservando-se Pereira da Cunha no cargo até a transmissão ao sucessor. Era Presidente do Senado por ocasião do seu falecimento.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira da magistratura até alcançar o cargo de Desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Nomeado Governador da Guiana Francesa (1809-1819). Acompanhou sua majestade, D. João VI, a Portugal na volta do soberano a sua corte em 1821. Fez parte do Conselho do Imperador D. Pedro I, exercendo a função de Conselheiro de Estado. Eleito Deputado por sua província natal e Senador pela província da Parahyba. Regeu a pasta dos negócios do império (1823-1824) e a dos estrangeiros (1827).

Ruy Germack Possolo (1788- s.d), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.)

Despacho enviado no dia 26 de março de 1827, para o cônsul brasileira Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.) em Luanda. No documento consta as medidas tomadas após o falecimento do súdito brasileiro Joaquim Antunes de Azevedo em 31 de dezembro do ano anterior. Ele indica ter feito a arrecadação, como previsto em lei, entre os cônsules, mas que haveria tensões que dificultariam sua permanência no país.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Não consta

Cópia do despacho enviado, no dia 28 de fevereiro de 1827, por Nicolau de Abreu Castelo Branco (1781-1835) para o cônsul brasileiro Ruy Germack Possolo (1788- s.d.) em Luanda. No documento são tecidas críticas ao atraso da saída dos navios brasileiros com escravizados dos portos de Angola. Aponta-se atraso de pagamento, não cumprimento de ordenamentos e contratos e o pouco envio de cativos. Na mesma página, há uma cópia da resposta que Ruy Possolo enviou a Nicolau de Abreu informando que tais cobranças não cabiam a ele, pois não era parte das suas funções, mas informa que seria necessária uma atitude do imperador para expulsar certo grupo de comerciantes brasileiros que seriam responsáveis pela situação. Tal resposta está datada 7 de março de 1827.

Ruy Germack Possolo (1788- s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Nicolau de Abreu Castelo Branco Cardoso e Melo (1781-1835), nasceu em Fornos de Algodres, Lisboa. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real Alavrá Do Conselho do Rei D. João VI; Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa em 1830. Cavaleiro Militar da Ordem de São Bento de Avis; condecorado com a medalha da Guerra Peninsular e com as de Honra por de Sua Majestade, por várias batalhas. Também foi oficial de cavalaria, do exército realista. Tornou-se coronel d'aquella arma, era dezembro de 1820; brigadeiro, em fevereiro de 1831; e Marechal de campo, em novembro de 1833. Foi Capitão e Governador do Reino de Angola. Fiel a bandeira que havia jurado defender.

Ruy Germack Possolo (1788- s.d.)

Despacho enviado, no dia 24 de fevereiro de 1827, da cidade de Luanda, em Angola, pelo cônsul brasileira Ruy Germack Possolo (1788 — s.d.), ao Marquês de Inhambupe (1760 – 1837). No documento são destacados aspectos inerentes ao comércio portuário de Angola, no qual o cônsul sugestiona mais investimento da coroa na região; também é destacado o transporte de indivíduos escravizados; e expressa sua insatisfação com a falta de comunicação entre o governo brasileiro e de Angola, pois acarretou em desaviso de sua chegada, não havendo residência preparada para acomoda-lo. Ruy Possolo relata que foram o governador Nicolau de Abreu Castelo Branco (1781 – 1835) e o Comerciante português José Severino de Souza que o auxiliaram nesta questão.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe de Cima (1825), Marquês de Inhambupe de Cima (1826), formado em direito e doutorado em filosofia e Matemática pela Universidade de Coimbra. Exerceu sucessivamente os cargos de Juiz de Fora, Ouvidor de Comarca, Desembargador da Relação da Bahia, Desembargador da Relação do Porto e Desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa; Deputado da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e navegação; Fiscal das Mercês; Intendente Geral de Polícia. Em 1826, aceitou a pasta dos Negócios Estrangeiros e por 24 horas respondeu também pela Fazenda. Assinou como Ministro dos Negócios Estrangeiros, o Tratado de novembro de 1826, ajustado com o governo inglês, para a extinção do comércio de escravos. Chamado em 1831 pelo Imperador para organizar o Ministério dos Medalhões, coube-lhe a pasta do Império. Com a abdicação, foi exonerado, conservando-se Pereira da Cunha no cargo até a transmissão ao sucessor. Era Presidente do Senado por ocasião do seu falecimento.

Nicolau de Abreu Castelo Branco Cardoso e Melo (1781-1835), nasceu em Fornos de Algodres, Lisboa. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real Alavrá Do Conselho do Rei D. João VI; Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa em 1830. Cavaleiro Militar da Ordem de São Bento de Avis; condecorado com a medalha da Guerra Peninsular e com as de Honra por de Sua Majestade, por várias batalhas. Também foi oficial de cavalaria, do exército realista. Tornou-se coronel d'aquella arma, era dezembro de 1820; brigadeiro, em fevereiro de 1831; e Marechal de campo, em novembro de 1833. Foi Capitão e Governador do Reino de Angola. Fiel a bandeira que havia jurado defender.

Ruy Germack Possolo (1788- s.d), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.)

Cópia de um despacho enviado, no dia 06 de fevereiro de 1827, da cidade de Luanda, em Angola, pelo cônsul brasileira Ruy Germack Possolo (1788- s.d.), ao Marques de Inhambupe (1760-1837) que estava no Rio de Janeiro. No documento é informado que Possolo foi reconhecido como cônsul pelos próximos oito meses, e, que a nomeação estava de acordo com o decreto real brasileiro. Além disso, há transcrito o edital publicado em Luanda informando a mesma nomeação. Esta última parte é assinada por João Paulo de Assunção e encaminhada à Nicolau de Abreu Castelo Branco (1781-1835) e ao oficial menor Boaventura de Lemos Semião.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe de Cima (1825), Marquês de Inhambupe de Cima (1826, formado em Direito e doutorado em Filosofia e Matemática pela Universidade de Coimbra. Exerceu sucessivamente os cargos de Juiz de Fora, Ouvidor de Comarca, Desembargador da Relação da Bahia, Desembargador da Relação do Porto e Desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa; Deputado da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e navegação; Fiscal das Mercês; Intendente Geral de Polícia. Em 1826, aceitou a pasta dos Negócios Estrangeiros e por 24 horas respondeu também pela Fazenda. Assinou como Ministro dos Negócios Estrangeiros, o Tratado de novembro de 1826, ajustado com o governo inglês, para a extinção do comércio de escravos. Chamado em 1831 pelo Imperador para organizar o Ministério dos Medalhões, coube-lhe a pasta do Império. Com a abdicação, foi exonerado, conservando-se Pereira da Cunha no cargo até a transmissão ao sucessor. Era Presidente do Senado por ocasião do seu falecimento.

Nicolau de Abreu Castelo Branco Cardoso e Melo (1781-1835), nasceu em Fornos de Algodres, Lisboa. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real Alavrá Do Conselho do Rei D. João VI; Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa em 1830. Cavaleiro Militar da Ordem de São Bento de Avis; condecorado com a medalha da Guerra Peninsular e com as de Honra por de Sua Majestade, por várias batalhas. Também foi oficial de cavalaria, do exército realista. Tornou-se coronel d'aquella arma, era dezembro de 1820; brigadeiro, em fevereiro de 1831; e Marechal de campo, em novembro de 1833. Foi Capitão e Governador do Reino de Angola. Fiel a bandeira que havia jurado defender.

Ruy Germack Possolo (1788- s.d), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.)

Cópia de despacho enviado por Nicolau d’Abreu Castelo Branco (1781-1835), datada de 14 de maio de 1827, para o cônsul brasileiro Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.) em Luanda solicitando que fossem arrecadados os bens dos brasileiros que morreram na localidade. O documento informa sobre as ações do Provedor dos Ausentes, pois este estaria cooptando e arrendando tais bens de estrangeiros. Além disso, o documento segue com uma cópia da resposta enviada por Jacinto Falcão Murzelo de Mendonça, o provedor dos ausentes, datada de 7 de julho de 1827, na qual ele indica ao cônsul Possolo que as ações tomadas em relação aos estrangeiros estariam previstas e legislação sobre o tema e que esta eram ordens diretas do império português.

Nicolau de Abreu Castelo Branco Cardoso e Melo (1781-1835), nasceu em Fornos de Algodres, Lisboa. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real Alavrá Do Conselho do Rei D. João VI; Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa em 1830. Cavaleiro Militar da Ordem de São Bento de Avis; condecorado com a medalha da Guerra Peninsular e com as de Honra por de Sua Majestade, por várias batalhas. Também foi oficial de cavalaria, do exército realista. Tornou-se coronel d'aquella arma, era dezembro de 1820; brigadeiro, em fevereiro de 1831; e Marechal de campo, em novembro de 1833. Foi Capitão e Governador do Reino de Angola. Fiel a bandeira que havia jurado defender.

Ruy Germack Possolo (1788 - s.d.), nasceu em Lisboa e foi batizado na freguesia de N. S. da Lapa da mesma cidade a 16 de dezembro do mesmo ano. Cavaleiro da Ordem de Cristo, capitão de mar e guerra honorário, 1º Oficial de Secretaria na província do Rio de Janeiro. Casou em primeiras núpcias com D. Mariana, e, posteriormente com D. Emília da Silva, filhas de Francisco José Ignácio da Silva, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Coronel de Cavalaria. Após o seu regresso de Angola, em 1828, o nome de Ruy Germack Possolo compôs sucessivas listas de Oficiais da Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, vindo a figurar no final de sua carreira burocrática, em 1853, como Chefe de Seção da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro.

Nicolau d’Abreu Castelo Branco (1781-1835)

Despacho contendo Credo Constitucional do Império Português publicado em 1826, declarando fé na figura da Monarquia, de seus herdeiros, na Constituição e reconhecendo a independência do Brasil e o direito de D. Pedro I (1798 – 1834) ao trono que governa.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

Não consta

Despacho real enviado ao ministério das relações exteriores e interiores no dia 02 de abril de 1822 solicitando a vinda de crianças, de ambos os sexos, para o Brasil de modo a prosperar e povoar a nação e de oferecer a tais crianças melhor educação e vida.

A imigração estrangeira para as Américas foram parte preponderante do processo de fixação e colonização europeia. Todavia, estes movimentos não ficaram restritos ao período colonial. Na História do Brasil estima-se que os maiores fluxos de imigrantes se deram na segunda metade do século XIX. Além desta constatação, novos estudos inferem que entre 1820 e 1871 foram registradas 250.487 entradas de imigrantes de variadas nacionalidades, marcando este período de 1820 a 1876 como o primeiro momento de instalação dos núcleos colonizadores, com fluxo constante de portugueses ao longo de todo o território, e em especial o de alemães, principalmente a partir dos anos de 1850. A exemplo, entre 1827 e 1886, entraram 53.517 estrangeiros em São Paulo.

Não consta

Despacho real emitido do Rio de Janeiro solicitando, em 04 de maio de 1820, o pagamento dos agentes ministeriais que estava atuando em missão diplomática e servindo ao rei e sua corte.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

D. João VI (1767-1826)

Cópia de despacho enviado pelo ministro e secretário de estado dos negócios estrangeiros, Tomás Antônio de Vila Nova Portugal l (1755 – 1839), em 19 de maio de 1820, ao Administrador geral de Portugal, Manuel Jacinto Nogueira da Gama (1765 – 1847), autorizando o pagamento de pensões, soldos e outros gastos relacionados as missões diplomáticas da Cortes portuguesa em Londres, territórios africanos e outras localidades. No mesmo documento também é informado que na ausência de fundo, seria autorizado recorrer ao tesoureiro mor do erário de Lisboa a fim dequitar todos os gastos citados.

Tomás Antônio de Vila Nova Portugal (1755-1839), estudou direito na Universidade de Coimbra e seguiu a carreira de magistratura, sendo corregedor em Vila Viçosa, desembargador do Tribunal Supremo de Portugal, deputado da junta de comércio, desembargador do Paço, ministro do Reino e Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Desempenhou um papel importante nas áreas de direito e economia, pois suas obras foram apresentadas na Real Academia das Ciências de Lisboa.

Manuel Jacinto Nogueira da Gama (1765-1847), Marquês de Baependi, era de família tradicional, filho de Nicolau Antônio Nogueira e de Anna Joaquina de Almeida e Gama. Iniciou seus estudos no Brasil, e ingressou na Universidade de Coimbra, onde se graduou em filosofia natural (1789) e matemática (1880). Em Portugal, foi docente substituto de matemática da Academia Real de Marinha, nomeado em novembro de 1791. Em 1801, iniciou carreira na administração colonial, exercendo os cargos de ajudante do intendente-geral das minas e metais do reino, deputado e escrivão da Junta da Fazenda da capitania de Minas Gerais. Era um assíduo conhecedor de administração, fazendo parte da geração de estudantes ilustrados de Coimbra que empreenderam um programa de reformas e modernização do Estado português, a chamada Geração de 1790. Foi escrivão do Erário Régio no Rio de Janeiro (1809-1821) e conselheiro do Conselho de Fazenda (1821). Integrou o Conselho de Procuradores-Gerais das Províncias do Brasil (1822-1823), criado pelo príncipe regente D. Pedro. Foi secretário de Estado dos Negócios da Fazenda em diversas ocasiões (1823, 1826-1827 e 1831). Também ocupou os postos de deputado geral pelo Rio de Janeiro na Assembleia Constituinte de 1823, senador pela província de Minas Gerais (1826-1847), e presidente do Senado (1838). Em 1823 integrou o Conselho de Estado, encarregado de elaborar a Constituição outorgada em 1824, após a dissolução da Assembleia Constituinte.

Tomás Antônio de Vila Nova Portugal l (1755-1839)

Despacho enviada por João Callado (1784 – 1857), em 26 de julho de 1822, destinada à Juan José informando sobre a proclamação de um comandante militar e outros assuntos referentes ao mesmo conselho.

João Chrisostomo Callado (1784-1857), era um militar e nobre português. Filho do coronel Manuel Joaquim Callado e de D. Maria Joaquina Nobre, casou-se em 1828 com D. Carolina Juanicó em Montevidéu, filha do espanhol Francisco Juanicó. Foi nomeado praça em março de 1795, no Regimento de Infantaria, sendo reconhecido cadete. Na guerra de 1801 combateu os espanhóis; e finda essa campanha, cursou matemática, abandonando o serviço militar durante o domínio napoleônico na Península Ibérica. Em 1808, com seus companheiros de estudos, passou à Espanha, onde se reuniam forças para expelir os franceses, sendo nomeado como ajudante-de-ordem do general espanhol D. Antônio de Arcé, pelo tenente-general Francisco de Paula Leite. Sob o comando deste general, e pertencendo a uma divisão inglesa, fez toda a campanha até 1814 e entrou em Portugal; ascendeu a outros postos, tendo sido graduado major por recompensa de sua conduta na ação nas lutas de março de 1811. Feita a paz, e restaurado o governo português, foram a João Chrisostomo Callado oferecidos os postos militares no exército de Espanha; mas, preferindo continuar no serviço de sua pátria, recusou-os, e obteve especial recomendação do general d’Arcé ao governo; seus serviços até então foram pela Coroa remunerados com a Cruz de S. Bento de Aviz. Com o surgimento e elaboração das ideias de independência do Brasil, Callado, que ocupava o posto de chefe da 2ª Brigada de Voluntários Reais, apoiou a aclamação do imperador, o príncipe D. Pedro; apontando que poderiam contar com ele e com as forças sob seu comando; e aderindo decididamente à Independência acompanhou o general Lecor, então Visconde da Laguna, em sua retirada da Praça de Montevidéu; reuniu-se às forças que a favoreciam, e dissolveu as contrárias, comandadas por D. Álvaro da Costa. Proclamada a Independência e o Império, tendo embarcado as forças de D. Álvaro da Costa, foi João Chrisostomo Callado comissionado à corte para dar parte do ocorrido ao Imperador, o qual lhe ordenou continuasse no serviço do novo Império, promoveu-o por merecimento ao posto de brigadeiro graduado, e nesta categoria o fez regressar à Província Cisplatina.

João Callado (1784-1857)

Cópia de despacho encaminhado por Álvaro da Costa (1789 – 1835), ajudante general, a Miguel Antônio Flangini, secretário militar, no dia 30 de junho de 1822, informando em nome do capitão-general Barão da Laguna (1764 – 1836) a situação em que se encontrava o quartel-general de Montevidéu.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789-1835), governador das armas e líder da Divisão dos Voluntários Reais do Rei, atuou nas Guerras da Independência do Brasil na Cisplatina, sendo contrário à anexação da região ao recém instaurado Império Brasileiro. Se opondo aos ideais de Carlos Frederico Lecor, Álvaro da Costa comandou a resistência portuguesa em Montevidéu. Em novembro de 1823, após um conflito de um ano entre as forças portuguesas e brasileiras, assinou um compromisso com Lecor e as forças portuguesas abandonando Montevidéu em março do ano seguinte.

Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789-1835)

Cópia de despacho encaminhado por Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789 – 1835), no dia 18 de junho de 1822, a José Maria de Sá Camelo, informando o aceite do posto de vice-presidência do conselho militar da divisão dos voluntários d’el Rey.

Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789-1835), governador das armas e líder da Divisão dos Voluntários Reais do Rei, atuou nas Guerras da Independência do Brasil na Cisplatina, sendo contrário à anexação da região ao recém instaurado Império Brasileiro. Se opondo aos ideais de Carlos Frederico Lecor, Álvaro da Costa comandou a resistência portuguesa em Montevidéu. Em novembro de 1823, após um conflito de um ano entre as forças portuguesas e brasileiras, assinou um compromisso com Lecor e as forças portuguesas abandonando Montevidéu em março do ano seguinte.

Álvaro da Costa de Sousa de Macedo (1789-1835)

Despacho de 1º de maio de 1821, de Carlos Frederico de Paula, ministro da Guerra, a José Antonio Joaquín de Flórez y Pereyra (1759-1833), 1º Conde da Casa Flórez, referente ao envio de uma cópia da carta em resposta ao próprio Conde, para que o mesmo possa respondê-la da forma como desejar.

José Antonio Joaquín de Flórez y Pereyra (1759-1833), Conde da Casa Flórez. Nasceu em Buenos Aires. Diplomata, oficial militar e intendente semanal de Carlos IV e Fernando VII. Filho do capitão de fragata Manuel Antonio Flórez Maldonado Martínez de Angulo y Bodquín, que se tornou Tenente-General da Marinha espanhola e Vice-rei de Nova Granada e Nova Espanha, e da senhora portenha Juana María Pereyra y González Basualdo. Sabe-se que ele ingressou no serviço real em 1770 como cadete de infantaria. Em 1816 fez parte da comitiva que recebeu Isabel de Braganza y Borbón, segunda esposa de Fernando VII, em Cádiz para acompanhá-la a Madrid. Isso levou à sua próxima nomeação, em 1817, como embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário no Rio de Janeiro, perante o Rei de Portugal, que então residia no Brasil devido às guerras que assolaram o país lusitano. Lá permaneceu até 1822, mudando-se mais tarde para Lisboa com o mesmo cargo. O destino seguinte foi a Corte de Viena como ministro plenipotenciário, nomeação feita em e junho de 1823. Permaneceu em Viena até 1825, sendo novamente nomeado, em junho daquele ano, embaixador em Portugal. Após ser afastado do cargo de embaixador em Portugal, chegou a Madrid em abril de 1827.

Carlos Frederico de Paula

Cópia de despacho de 1º de maio de 1821, de Carlos Frederico de Paula, ministro da Guerra, ao Conde de Casaflores, sobre o desconhecimento da correspondência com Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão de Laguna e de uma ordem de desembarque a espanhóis. Ademais, diz ainda que tal assunto deve ser tratado com o Conde dos Arcos

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

Carlos Frederico de Paula

Cópia reunindo variados despachos referentes ao Conde de Goltz (1739 – 1818) datados entre 1800 a 1820. Consta o contrato de inclusão dele como comandante do exército português; reclamação da quebra contratual de tempo de serviço; solicitação de documentos do Conde para quitar a dívida contratual; e um despacho solicitando o fim da cobrança da dívida devido o falecimento de Goltz.

João Rodrigues de Sá e Melo Meneses e Souto Maior (1755-1809), primeiro Visconde e primeiro Conde de Anadia, era filho de Aires de Sá e Melo, diplomata, secretário de Estado adjunto do Marquês de Pombal e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Foi ministro plenipotenciário em Berlim e sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa. Desempenhou em Portugal as funções de moço-fidalgo com exercício no Paço, fidalgo-escudeiro, senhor donatário da vila de Anadia, comendador de São Paulo de Maçãs, alcaide-mor de Campo Maior e membro do Conselho da Fazenda. Recebeu da rainha D. Maria I o título de Visconde de Anadia por carta em maio de 1786, e o de conde do príncipe regente D. João VI, em dezembro de 1808. Transferiu-se com a família real para o Brasil, onde foi nomeado secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos, cargo que exerceu até sua morte.

João de Almeida Melo Castro (1756-1814), o Conde das Galvêas, foi um diplomata português que exerceu o cargo de embaixador de Portugal em Viena e como ministro extraordinário e plenipotenciário junto às cortes de Haia, Roma e Londres. Em Portugal, foi nomeado secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos (1809-1814) e dos Negócios Estrangeiros e da Guerra (1812-1814), conselheiro de Estado, membro do Conselho da Fazenda e presidente da Real Junta de Fazenda dos Arsenais do Exército, Fábricas e Fundições.

João Rademaker (s.d), era embaixador inglês, ex-ministro dinamarquês junto à corte de Portugal e poliglota renomado. Foi recomendado por Lord Strangford a D. João, para atuar como seu instrutor nas línguas modernas ainda em Lisboa. João Rademaker, que falava a maior parte das línguas da Europa, era dotado de conhecimentos quase universais e no dizer de Monglave possuía todas as qualidades e virtudes sociais. Ele, que abandonou seu posto diplomático na Dinamarca e veio para o Brasil atrás do príncipe regente, foi representante de Portugal em diversas cortes europeias. Esforçando-se para manter a posição de que gozava na corte, Rademaker procurou ser um excelente preceptor para o jovem D. Pedro.

Karl-Alexander von der Goltz (1739-1818), Conde de Goltz, era filho do general prussiano Karl Christoph Friedrich, Barão Von der Goltz, entrou para o serviço militar do Rei da Prússia, tornando-se ajudante de campo do pai. Foi promovido a major em 1785, com a ascensão ao trono de Frederico Guilherme II. Membro do estado-maior do novo rei, a proximidade do trono fez com que em 1789 já fosse coronel. Enquanto membro do estado-maior, terá contribuído para as reformas militares introduzidas no início do reinado de Frederico Guilherme. Aceitou o convite para servir no exército dinamarquês, como tenente-general de cavalaria. Nomearam-no inspetor dos corpos de Caçadores do Schleswig preparou os Regulamentos, mas a crise política e social no ducado impediu qualquer desenvolvimento das propostas. Com a morte do príncipe de Waldeck, em 1797, o governo português tentou encontrar um novo general estrangeiro para comandar o exército em campanha, com isso a escolha recaiu sobre um general prussiano Goltz, em fevereiro de 1799. De setembro de 1800 a julho de 1801, estudou o exército, apresentou algumas propostas de reforma, mas nunca assumiu as mesmas funções do príncipe de Waldeck, que realizou várias viagens de inspeção.

Conde de Goltz (1739-1818)

Despacho do Príncipe Regente de Portugal, D. João VI (1767 – 1826), a junta governamental de Buenos Aires enviado em 18 de abril de 1812 informando que o regente via com maus olhos as movimentações hostis do exército português e de Buenos Aires nas regiões de fronteiras, e que, para resolver a situação a coroa da Grã-Bretanha vinha dialogando e intervindo nos países que possuíam alguma relação amistosa. Além disso, D. João informou estar enviando João Rademaker (s.d.), antigo encarregado de navegações portuguesas que atuava na Dinamarca, a fim de estabelecer a paz entre as regiões de forma diplomática.

João Rademaker (s.d), era embaixador inglês, ex-ministro dinamarquês junto à corte de Portugal e poliglota renomado. Foi recomendado por Lord Strangford a D. João, para atuar como seu instrutor nas línguas modernas ainda em Lisboa. João Rademaker, que falava a maior parte das línguas da Europa, era dotado de conhecimentos quase universais e no dizer de Monglave possuía todas as qualidades e virtudes sociais. Ele, que abandonou seu posto diplomático na Dinamarca e veio para o Brasil atrás do príncipe regente, foi representante de Portugal em diversas cortes europeias. Esforçando-se para manter a posição de que gozava na corte, Rademaker procurou ser um excelente preceptor para o jovem D. Pedro.

João de Almeida Melo Castro (1756-1814), o Conde das Galvêas, foi um diplomata português que exerceu o cargo de embaixador de Portugal em Viena e como ministro extraordinário e plenipotenciário junto às cortes de Haia, Roma e Londres. Em Portugal, foi nomeado secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos (1809-1814) e dos Negócios Estrangeiros e da Guerra (1812-1814), conselheiro de Estado, membro do Conselho da Fazenda e presidente da Real Junta de Fazenda dos Arsenais do Exército, Fábricas e Fundições.

D. João VI (1767-1826)

Despacho enviado por Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão da Laguna, Tomás García de Zuñiga (1780-1843) e Manuel Marques de Sousa (1804-1875) para Lucas José Obes (1782-1838), em 6 de março de 1823, solicitando a presença de Obes e Herrera para uma reunião da comissão no quartel general.

Lucas José Obes (1782-1838) nasceu em Buenos Aires, porém dedicou a sua vida à política uruguaia. Foi preso ao final de 1810, acusado pelo governador militar de Montevidéu, Gaspar de Vigodet, de apoiar a Junta Governativa de Buenos Aires. Obes conseguiu provar sua inocência, mas passou 3 anos exilado em outros países. Em sua volta a Montevidéu, exerceu os cargos de procurador Geral do Estado, ministro da Fazenda e ministro das Relações Exteriores do Uruguai. Em 1836, no governo do general Oribe, foi acusado de participar do movimento revolucionário de Rivera e por consequência se exilou no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão e posteriormente Visconde de Laguna, nasceu no Reino de Algarve e se naturalizou brasileiro. Considerado um importante militar com atuação assídua no processo de independência do Brasil. Nos primeiros anos de sua trajetória ele dedicou-se ao comércio, ingressando no exército luso em 1790. Com as invasões napoleónicas em Portugal, ele ainda compôs o exército português e auxiliou na vinda da Família Real para o Brasil. Com a expansão territorial de Portugal sobre as Américas, em 1680 os domínios de D. João chegaram ao Rio da Prata, inicialmente com a colônia de Sacramento e posteriormente com a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai). Por auxiliar na expulsão dos ingleses e incorporar a região ao seu império, D. João VI colocou-o como governador da nova província nomeada como Cisplatina (1817-1826).

Tomás García de Zuñiga (1780-1843), general rioplatense, teve forte participação nas questões da Banda Oriental e da Cisplatina, era a favor da anexação da província da Cisplatina ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Exerceu o cargo de deputado do Congresso Cisplatino em 1821 e foi designado como síndico Procurador Geral do Estado da Cisplatina. Se tornou presidente da Província da Cisplatina em 1826.

Nicolás Herrera (1744-1833), grande nome da política e da diplomacia uruguaia, participou ativamente do processo de Independência das Repúblicas da região do Rio da Prata: Argentina e Uruguai. Atuou como secretário da Fazenda do Primeiro Triunvirato em Buenos Aires, Chefe Civil da Província da Cisplatina e em 1830 foi Senador da República Oriental do Uruguai.

Manuel Marques de Sousa (1804-1875), o Conde de Porto Alegre, também conhecido como “centauro de luvas”, foi um militar e político brasileiro favorável à monarquia. Começou sua carreira participando da Guerra contra Artigas em 1817 e seguiu na região participando dos conflitos decorrentes da anexação da Cisplatina ao Império Brasileiro. Na política, exerceu os cargos de deputado do Rio Grande do Sul e ministro da guerra.

Carlos Frederico Lecor (1764-1836), Barão da Laguna

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