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Ofício de 27 de junho de 1814, de Fernando José de Portugal e Castro (1752-1817), Marquês de Aguiar, dirigido a Thomas Sumter, ministro plenipotenciário dos Estados Unidos da América, no qual acusa a recebimento das notas do referido ministro americano, de 20 de junho, em relação ao procedimento pelo qual as fragatas e paquetes tiveram que passar no porto brasileiro.

Fernando José de Portugal e Castro (1752-1817), o Marquês de Aguiar, nasceu em Lisboa, Portugal. Formou-se em leis pela Universidade de Coimbra e seguiu carreira na magistratura, tendo sido designado para servir na Relação do Porto e na Casa de Suplicação. Nomeado governador e capitão-general da Bahia em 1788; em 1800 tornou-se Vice-rei do Estado do Brasil, retornando a Portugal ao término de seu governo. Em 1805 foi designado presidente do Conselho Ultramarino, e conselheiro de Estado. Retornou ao Brasil com a comitiva da família real, em 1808, onde assumiu diversos cargos e exerceu a função de ministro assistente do despacho do Real Gabinete quatro dias após a chegada da corte ao Brasil. Nomeado para a presidência do Erário Régio, assumiu também a Secretaria dos Negócios do Brasil – que, a partir de 1815 passaria a se chamar “do Reino” – e a dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Foi membro do Conselho da Fazenda, presidente da Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, além de provedor das obras da Casa Real. Em 1808 recebeu o título da Ordem da Torre e Espada e ingressou nos quadros militares como Capitão da 7ª Companhia do 3° Regimento de Infantaria da guarnição da Corte. Foi agraciado por D. João com o título de Conde em dezembro de 1808 e o de Marquês em 1813.

Fernando José de Portugal e Castro (1752-1817)

Despacho de 5 de julho de 1822, de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), conselheiro de estado, ministro e secretário de estado dos negócios do Reino do Brasil e dos Estrangeiros, endereçada a Condy Raguet (1784-1842), cônsul dos Estados Unidos da América, abordando, dentre outros assuntos, uma fragata americana.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

Condy Raguet (1784-1842), nascido na Filadélfia, Pennsylvania, e de ascendência francesa, foi comerciante, banqueiro, economista político, coronel, deputado estadual, diplomata, escritor, editor e líder religioso. Foi o primeiro encarregado de Negócios dos Estados Unidos para o Brasil, foi um autor especializado na economia política da década de 1820 ao início da década de 1840. Contribuiu para a doutrina de livre comércio da época, como editor de periódicos influentes. Antes de liderar com esta temática, ele estava pronto para negociar um tratado de reciprocidade entre os Estados Unidos e o Brasil.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Artigo do jornal “El Censor” do dia 2 de dezembro de 1818 relatando sobre o bom desempenho econômico dos EUA.

Ao final do século XVIII e início do século XIX, diversos fatores ajudaram a desencadear o processo de Independência dos países da América Espanhola. Com os desdobramentos das Guerras Napoleônicas, a Espanha acabou perdendo a soberania frente suas colônias. Simultaneamente, intelectuais latino-americanos, influenciados por ideias iluministas e pela independência dos Estados Unidos da América (1776), começaram uma série de movimentações buscando dar aos povos mais liberdade e igualdade e a partir de 1810 começaram a eclodir revoluções em toda a América Hispânica buscando a liberdade dos seus países.

Jornal El Censor

Ofício de outubro de 1811, do ministro e secretário de Estado dos negócios estrangeiros e da guerra, dirigido a Thomas Sumter, ministro plenipotenciário dos Estados Unidos da América, a respeito de um corsário francês, que veio como navio mercante dos portos da Franca.

Trocas comerciais entre Brasil e Estados Unidos, após a abertura dos portos e o tratado anglo-luso de 1810, as trocas comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos cresceram continuamente, mesmo frente às vantagens mercantis garantidas aos negociantes britânicos. No mesmo período também se observa na administração central uma aproximação política ao governo dos Estados Unidos, que em última instância, culminou no reconhecimento da independência pelo Departamento de Estado em 1824, e na própria ratificação do tratado comercial em 1829. Isso significa que a suposta preeminência político-mercantil britânica sobre o Brasil não atravancou o incremento de relações político-mercantis entre o governo central no Rio e outros Estados estrangeiros, sobretudo após a volta de D. João VI a Portugal e a eclosão do Primeiro Reinado, quando nove tratados de comércio foram negociados pela administração pedrina com outros governos estrangeiros.

Não consta

Cópia da carta de 17 de janeiro de 1812, de Rodrigo Domingos Antônio de Sousa Coutinho (1755-1812), Conde de Linhares, a Thomas Sumter, ministro plenipotenciário dos Estados Unidos da América, abordando dentre outros assuntos, as cartas confidenciais de Percy Smythe (1780-1855), Lord Strangford

Rodrigo Domingos Antônio de Sousa Coutinho (1755-1812), o Conde de Linhares, nasceu em Portugal e estudou a carreira jurídica na Universidade de Coimbra. Atuou como diplomata, exercendo o cargo de ministro em Turim em 1779. Assumiu em 1796 a secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos e em 1801 obteve o cargo de secretário dos Negócios da Fazenda. Nomeado para a secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, teve importante atuação na anexação da província da Cisplatina ao reino de Portugal.

Percy Smythe (1780-1855), Visconde ou Lorde Strangford, foi diplomata irlandês que atuou como embaixador do Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda em Lisboa. Veio para o Brasil junto com a Corte Portuguesa no contexto das invasões napoleônicas.

Rodrigo Domingos Antônio de Sousa Coutinho (1755-1812)

Ofício de 8 de maio de 1814, dirigido a Thomas Sumter, ministro plenipotenciário dos Estados Unidos da América, no qual comenta sobre um fato ocorrido, no dia 7 de maio, entre um oficial inglês e um marinheiro americano. As devidas providências foram tomadas em relação ao assunto.

Trocas comerciais entre Brasil e Estados Unidos, após a abertura dos portos e o tratado anglo-luso de 1810, as trocas comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos cresceram continuamente, mesmo frente às vantagens mercantis garantidas aos negociantes britânicos. No mesmo período também se observa na administração central uma aproximação política ao governo dos Estados Unidos, que em última instância, culminou no reconhecimento da independência pelo Departamento de Estado em 1824, e na própria ratificação do tratado comercial em 1829. Isso significa que a suposta preeminência político-mercantil britânica sobre o Brasil não atravancou o incremento de relações político-mercantis entre o governo central no Rio e outros Estados estrangeiros, sobretudo após a volta de D. João VI a Portugal e a eclosão do Primeiro Reinado, quando nove tratados de comércio foram negociados pela administração pedrina com outros governos estrangeiros.

Não consta

Ofício de 2 de março de 1821, de Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), ministro e secretário dos negócios estrangeiros e de guerra, a João Diogo Appleton, encarregado dos negócios dos Estado Unidos da América, referente à nota do referido encarregado, de 27 de fevereiro de 1821, acerca da confirmação da carta patente que nomeava James Hamilton Bennet, Cônsul dos Estados Unidos na Província de Pernambuco.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de D. João VI em 1821 para Portugal.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846)

Ofício de 15 de junho de 1821, de Pedro Álvares Diniz (s.d.), ministro e secretário dos negócios do Reino, a João James Appleton, encarregado dos negócios dos Estado Unidos da América, acusando recebimento da nota que o referido encarregado lhe enviou, em 12 de junho de 1821. Referente à nota, o ministro comunica por meio deste ofício, a emissão de uma portaria, solicitada por João, para que o mesmo possa viajar pela província de Minas Gerais.

Pedro Álvares Diniz (s.d.), atuou no cargo de ministro e secretário de Estado de Negócios do Reino, porém foi demitido pelo Príncipe Regente, D. Pedro I, pois havia se recusado a referendar o decreto de demissão do Intendente Geral da Polícia, Luis Pereira da Cunha.

Pedro Álvares Diniz (s.d.)

Despacho de 22 de dezembro de 1821, de Francisco José Vieira, ministro dos negócios estrangeiros do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, endereçada a João Diogo Appleton, encarregado dos negócios dos Estado Unidos da América, na qual acusa recebimento da nota do referido encarregado, de 20 de dezembro, em que solicita a D. Pedro I (1798-1834) uma audiência de despendida, assim como o passaporte e ordem para poder embarcar em seu trem.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

Francisco José Vieira

Ofício de 3 de abril de 1821, de Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), ministro e secretário dos negócios estrangeiros e de guerra, a João Diogo Appleton, encarregado dos negócios dos Estado Unidos da América, referente à nota do referido encarregado, de 19 de março, acerca dos marinheiros João Levell e João Hughes, que foram entregues aos cuidados do Vice-Cônsul americano. Quanto ao marinheiro Joze Baldía, que estava cumprindo sentença, foi posto à disposição de João Diogo.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de D. João VI em 1821 para Portugal.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846)

Despacho de 19 de novembro de 1821, de Francisco José Vieira, ministro dos negócios estrangeiros do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, endereçada a P. Sartoris, Cônsul Interino no Rio de Janeiro, na qual acusa recebimento da carta oficial do referido Cônsul, de 14 de novembro, em que representa a favor do comércio dos Estados Unidos contra uma providência do governo do Príncipe Regente acerca dos direitos, já existentes, sobre a farinha de trigo importada do país americano.

Reconhecimento do Brasil Independente, em 14 de agosto de 1822, José Bonifácio de Andrada e Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros, enviou a P. Sartoris, cônsul dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, o manifesto aos governos e nações amigas, de 6 do mesmo mês, pelo qual o Brasil se declarava independente de Portugal.

Francisco José Vieira

Despacho de 24 de outubro de 1821, de Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), Visconde de Paranaguá, endereçada a Condy Raguet (1784-1842), Cônsul dos Estados Unidos da América, no qual comunica que o ministro e secretário dos negócios da fazenda expediu as ordens necessárias para que os objetos do referido Cônsul sejam entregues.

Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), o Visconde e Marquês de Paranaguá, estudou matemática em Coimbra no ano de 1796. Iniciou sua carreira na Marinha Portuguesa, desempenhou o cargo de deputado pelo Rio de Janeiro nas Cortes de Lisboa e em seu retorno para o Rio de Janeiro, atuou na constituinte. Senador do Rio de Janeiro, desenvolveu várias atividades diplomáticas, como o reconhecimento do Brasil por Portugal e fez negociações com a França

Condy Raguet (1784-1842), nascido na Filadélfia, Pennsylvania, e de ascendência francesa, foi comerciante, banqueiro, economista político, coronel, deputado estadual, diplomata, escritor, editor e líder religioso. Foi o primeiro encarregado de Negócios dos Estados Unidos para o Brasil, foi um autor especializado na economia política da década de 1820 ao início da década de 1840. Contribuiu para a doutrina de livre comércio da época, como editor de periódicos influentes. Antes de liderar com esta temática, ele estava pronto para negociar um tratado de reciprocidade entre os Estados Unidos e o Brasil.

Francisco Vilela Barbosa (1769-1846)

Ofício de 7 de abril de 1821, de Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), ministro e secretário dos negócios estrangeiros e de guerra, a João Diogo Appleton, encarregado dos negócios dos Estados Unidos da América, comunicando a ordem para que o Cônsul Woodbridge Odlin, nomeado para a Província da Bahia, possa exercer suas funções consulares.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de D. João VI em 1821 para Portugal.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846)

Ofício de 21 de junho de 1821, de Pedro Álvares Diniz (s.d.), ministro e secretário dos negócios do Reino, a João James Appleton, encarregado dos negócios dos Estado Unidos da América, no qual comunica ao referido encarregado que o Príncipe Regente D. Pedro I tem a honra de recebê-lo em audiência particular no dia 23 de junho, sábado, por volta das 13h, no Paço da Boa Vista.

Pedro Álvares Diniz (s.d.), atuou no cargo de ministro e secretário de Estado de Negócios do Reino, porém foi demitido pelo Príncipe Regente, D. Pedro I, pois havia se recusado a referendar o decreto de demissão do Intendente Geral da Polícia, Luis Pereira da Cunha.

Pedro Álvares Diniz (s.d.)

Despacho de 12 de novembro de 1821, de Francisco José Vieira, ministro dos negócios estrangeiros do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, endereçada a P. Sartoris, Cônsul Interino no Rio de Janeiro, em resposta ao ofício enviado em 7 de novembro, referente à entrega do registro de um bergantim americano, que tinha sido comprado no Rio Grande por um português.

Reconhecimento do Brasil Independente, em 14 de agosto de 1822, José Bonifácio de Andrada e Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros, enviou a P. Sartoris, cônsul dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, o manifesto aos governos e nações amigas, de 6 do mesmo mês, pelo qual o Brasil se declarava independente de Portugal.

Francisco José Vieira

Ofício nº 36 (duplicata) de 30 de março de 1816, de Francisco José Maria de Brito (1760-1825), a Fernando José de Portugal, Marquês de Aguiar, abordando, dentre os assuntos, os 700 milhões que a França pagaria às províncias aliadas, por intermédio de comissários autorizados pelos governos português e francês. Neste documento, foi estabelecido um protocolo para esta transação financeira.

Francisco José Maria de Brito (1760-1825), era encarregado de negócios de Portugal em Paris e, a partir de 1817, ministro plenipotenciário de Portugal na França, estabeleceu os primeiros contatos com os artistas e professores integrantes da chamada “missão artística francesa”, que chegou ao Rio de Janeiro em 1816. Assinava como“Chevalier Brito”.

Francisco José Maria de Brito (1760-1825)

Cópia da carta de 24 de fevereiro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, na qual informa o envio, em anexo, da tradução do exemplar de um manifesto do Rei a respeito de medidas a serem adotadas na atual situação de crise. Relata que o exemplar foi obtido antes de sua impressão para divulgação, e segundo informações, o ministério determinou que este ainda passaria por modificações antes da publicação. Comunica que depois das queixas da Princesa Leopoldina por não acompanhar seu marido na viagem a Portugal, o Rei se viu forçado a mudar sua decisão.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Tradução do despacho de 27 de abril de 1821, do Conde dos Arcos, dirigido a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, no qual comunica oficialmente o decreto do Rei do dia 22 de abril, e envia exemplar do mesmo em anexo.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Conde dos Arcos

Despacho nº 98, de 28 de abril de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa o envio, em anexo, da tradução da nota oficial do Conde de Arcos a respeito do decreto do Rei de 22 de abril, e também de uma proclamação do Príncipe Regente tomando as rédeas do governo brasileiro.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Ofício nº 36 (duplicata) de 30 de março de 1816, de Francisco José Maria de Brito (1760-1825), a Fernando José de Portugal, marquês de Aguiar, abordando, dentre os assuntos, o casamento de Carlos Fernando de Artois, Duque de Berry, com a Princesa Carolina das Duas Sicílias, o orçamento dos Negócios Estrangeiros para as despesas extraordinárias do casamento, o Tratado de Paz de 20 de novembro de 1815 e outros assuntos da administração política.

Francisco José Maria de Brito (1760-1825), era encarregado de negócios de Portugal em Paris e, a partir de 1817, ministro plenipotenciário de Portugal na França, estabeleceu os primeiros contatos com os artistas e professores integrantes da chamada “missão artística francesa”, que chegou ao Rio de Janeiro em 1816. Assinava como“Chevalier Brito”.

Francisco José Maria de Brito (1760-1825)

Ofício nº.2 de 10 de julho de 1814, endereçado a Miguel Pereira Forjaz (1769-1827), abordando, dentre outros assuntos, o envio de um maço de despachos para D. Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho (1775-1823), 6º Marquês de Marialva, 8° Conde de Cantanhede, e um ofício para Francisco José Maria de Brito (1760-1825), encarregado de negócios de Portugal em Paris e, a partir de 1817, ministro plenipotenciário de Portugal na França.

Miguel Pereira Forjaz (1769- 1827), nasceu em 1 de novembro de 1769, na Casa da Freiria, em Arcozelo, Ponte de Lima, e morreu em Lisboa, em 6 de novembro de 1827, ficando sepultado no Convento da Madre de Deus. Considerado como o grande obreiro da defesa de Portugal contra o invasor francês, tendo providenciado a mobilização de toda a população para a defesa do país. Em virtude dos seus prestimosos serviços, foi distinguido, pelo Decreto de 13 de maio de 1820, com o título de Conde da Feira.

D. Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho (1775-1823), era filho do quinto Marquês de Marialva, e tornou-se o sexto marquês de Marialva e oitavo conde de Cantanhede. Atuou como conselheiro de Estado e Estreiro-mor de Dom João VI. Coutinho ingressou para o exército como cadete em outubro de 1786, no mesmo Regimento de Cavalaria de Alcântara, no qual seu pai foi coronel (1777-1796). Depois, ele foi nomeado Ajudante-de-ordens do Duque de Lafões, enquanto que seu pai tornou-se o Ajudante General do Exército. Em 1801, ele recebeu uma promoção sendo condecorado à coronel e comandante do regimento de cavalaria de Mecklemburgo, preparando o exército português para a Guerra das Laranjas. Em 1814, Marialva, como embaixador extraordinário, foi encarregado de cumprimentar Luís XVIII, quando este regressou à França. Manteve-se como embaixador em Paris, tendo também negociado o casamento da arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria com o príncipe D. Pedro, depois Pedro I do Brasil.

Francisco José Maria de Brito (1760-1825), era encarregado de negócios de Portugal em Paris e, a partir de 1817, ministro plenipotenciário de Portugal na França, estabeleceu os primeiros contatos com os artistas e professores integrantes da chamada “missão artística francesa”, que chegou ao Rio de Janeiro em 1816. Assinava como“Chevalier Brito”.

Não consta

Ofício de 13 de janeiro de 1821, de Lesseps, dirigido a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual anuncia a chegada de dois brigues de guerra ingleses e um navio português vindos do Rio de Janeiro em uma viagem de 34 dias.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Lesseps

Cópia da carta de 8 de fevereiro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada a Lesseps, na qual comunica a decisão do Rei de enviar D. Pedro a Portugal sob o título de primeiro oficial militar da Coroa para governar o Reino, a princesa Leopoldina não o acompanharia já que estava no nono mês de gravidez. Conclui que o sucesso da missão para qual o príncipe foi designado dependeria dos nomeados para acompanhá-lo. Diz que a viagem foi anunciada oficialmente por uma nota datada de 7 de fevereiro escrita por Pedro de Sousa e Holstein (1781-1950), Conde de Palmela.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1950), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Despacho de 4 de março de 1821, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, no qual versa sobre um relatório, enviado em novembro de 1820, resumindo a situação política no Brasil. Analisando o dito relatório, o Conde constata que seria fácil prever a influência que as mudanças ocorridas em Portugal causariam no Brasil. Diz que a revolução liberal do dia 10 de fevereiro ocorridas na Bahia confirma esta conclusão, e relata que quando as notícias da revolução chegaram ao Rio de Janeiro, o governo prontamente publicou os decretos nº 1 e nº 2, os quais informa estar enviando em anexo.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Ofício nº 4 de 1 de novembro de 1821, de Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), encarregado dos negócios do Reino do Brasil na Corte de Paris, a Pedro Alvares Diniz, relatando sobre estar assumindo o lugar do Embaixador dos Negócios da Legação, pois o mesmo teve que tratar da saúde, fazendo uma viagem recreativa pelas províncias da Normandia e da Bretanha. Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa tem o papel de informar a Sua Alteza Real, por intermédio do próprio Pedro Alvares Diniz, o que acontece de mais importante no âmbito das políticas da Europa, e as de seu próprio Reino.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana, natural de Portugal e brasileiro pela constituição do Império. Também atuou como ministro plenipotenciário do Brasil junto à corte do Rei das Duas Sicílias, Grã-cruz da ordem do Cruzeiro e Comendador da ordem de Cristo. Subiu à cúpula da grandeza por seu merecimento e era o decano dos diplomatas brasileiros, sendo nomeado em 1822 por José Bonifácio como ministro plenipotenciário na França.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846)

Ofício de 17 de fevereiro de 1821, de Lesseps, dirigido a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual comunica a eleição de deputados para a Corte de Lisboa após movimentos revolucionários no dia 28 de janeiro na Ilha da Madeira. Anuncia a chegada de um navio português ao porto de Tejo trazendo mercadorias de Pernambuco. Informa que o comandante do navio relatou ter visto várias embarcações prontas para partir com destino a Lisboa e que provavelmente estariam transportando membros da família Real.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Lesseps

Despacho nº 79, de 5 de março de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata que, desde o dia 2 de março, o Rei vem trabalhando todos os dias juntamente com seus quatro ministros, das 10h até as 14h, a pedido destes. Maler acrescenta que o príncipe foi convidado pelo pai a assistir as deliberações do gabinete e cooperar na expedição de todos os negócios. Diz que o Rei está disposto a retornar a Portugal.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Cópia do despacho de 28 de abril de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Conde dos Arcos, no qual acusa o recebimento da nota do dia 27 de abril, enviada pelo referido Conde, a respeito do decreto do Rei de 22 de abril.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Ofício nº 5 de 28 de novembro de 1821, de Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), encarregado dos negócios do Reino do Brasil na Corte de Paris, a Pedro Alvares Diniz, comunicando as ocorrências políticas da Corte de Paris. Uma dessas ocorrências faz menção à instalação de duas Câmaras, no dia 5 de novembro de 1821, e que nessa ocasião, Sua Majestade Cristianíssima, proferiu um discurso, cuja transcrição está no Constitucional, incluso no Ofício nº 310.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana, natural de Portugal e brasileiro pela constituição do Império. Também atuou como ministro plenipotenciário do Brasil junto à corte do Rei das Duas Sicílias, Grã-cruz da ordem do Cruzeiro e Comendador da ordem de Cristo. Subiu à cúpula da grandeza por seu merecimento e era o decano dos diplomatas brasileiros, sendo nomeado em 1822 por José Bonifácio como ministro plenipotenciário na França.

Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846)

Ofício de 17 de março de 1820, de Pierre Marie Sebastien Catineau la Roche (1772-1828), no qual faz um breve relatório a respeito do comércio de algodão. A França necessitava do algodão brasileiro e o Brasil necessitava dos produtos manufaturados franceses. Havia entre esses dois países uma reciprocidade de necessidades, consequentemente um comércio sólido e durável existiria entre as duas nações. A França pagava o algodão com seus produtos manufaturados. Conclui-se necessário que as vantagens concedidas à Inglaterra também fossem concedidas à França no que concernem às tarifas aduaneiras.

Pierre Marie Sebastien Catineau la Roche (1772-1828), natural de Saint-Brieuc. Partiu para Santo Domingo no final de 1791 e explorou a Guiana. De volta à França, fundou uma gráfica em Paris em 1797 com seu irmão mais velho Pierre-Étienne-Julien Catineau. Nomeado chefe de gabinete na administração da livraria em 1806, escreveu relatórios sobre falsificações, censura e imprensa, e ocupou vários cargos na administração. Depois de uma missão realizada em 1819, escreveu em 1822 um relatório sobre o estado da Guiana. Exerceu o cargo de comissário geral para o exterior no Ministério do Comércio em 1828. Faleceu em maio de 1828.

Pierre Marie Sebastien Catineau la Roche (1772-1828)

Fragmento do despacho de 5 de maio de 1821, do contra-almirante Jurien, no qual considera que as províncias brasileiras, sem dúvida, teriam relações secretas com Portugal, visto que operam todas as suas revoltas em épocas muito próximas. Diz que o Rei tenta restabelecer a tranquilidade através de reformas nas diversas administrações do Estado e por decretos para a diminuição de dízimos e impostos. Relata que o Rei comunicou ao Cônsul Jean-Baptiste Maler (s.d.) o desejo de ser escoltado pelos franceses em sua viagem a Lisboa.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jurien

Despacho nº 24, de 28 de maio de 1821, endereçado a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, no qual o emissor acusa o recebimento de correspondências datadas até 8 de março de 1821. Conclui que os eventos ocorridos no Rio de Janeiro, relatados nas referidas correspondências, como eram muito recentes, não permitiriam dizer ao certo que seriam determinantes para a volta de D. João a Europa. O emissor instrui o Cônsul a continuar no Brasil caso o Rei decida partir, velando pelos interesses dos franceses aqui estabelecidos e mantendo uma relação amistosa com o governo.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Não consta

Despacho nº 109, de 5 de junho de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata que nesta mesma data muitas pessoas partiram para o interior e as lojas da cidade foram fechadas. Havia um clima de medo devido à insurreição do batalhão português, combatida pelas tropas brasileiras. Informa a criação de um decreto desta mesma data aprovando os deputados da Junta Provisional.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Despacho de 9 de junho de 1821, de Pedro Álvares Diniz (s.d.), ministro das Relações Exteriores, endereçado a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, no qual comunica sua nomeação para o Ministério das Relações Exteriores.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Pedro Álvares Diniz (s.d.), atuou no cargo de ministro e secretário de Estado de Negócios do Reino, porém foi demitido pelo Príncipe Regente, D. Pedro I, pois havia se recusado a referendar o decreto de demissão do Intendente Geral da Polícia, Luis Pereira da Cunha.

Pedro Álvares Diniz (s.d.)

Ofício nº 113, de 19 de junho de 1821, de Pierre Barthélémy Portal d’Albarèdes, Barão Portal, ministro da marinha e das colônias, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual anuncia que a fragata La Junon está desde o mês de abril em Norfolk, de onde partiria para o Rio de Janeiro transportando Hyde de Neuville, embaixador da França no Brasil.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Pierre Barthélémy Portal d’Albarèdes

Despacho nº 113, de 21 de junho de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual relata, com pesar, que as diversas capitanias se aproveitavam do enfraquecimento político do governo legítimo para não reconhecê-lo como tal, apesar de não atacarem frontalmente o governo, ignoraram suas ordens sob os pretextos mais frívolos. Comunica que D. João partiu deixando os cofres do Tesouro Real completamente vazios e grandes dívidas.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Despacho nº 115, de 25 de junho de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual acusa o recebimento de notícias do falecimento de Bonaparte. Relata que, no dia 24 de junho, foi ao Palácio da cidade por ocasião do dia de São João e da festa do Rei, os outros membros do corpo diplomático também estavam presentes. Informa o envio, em anexo, de um exemplar da Gazeta de 19 de junho. Comunica que no referido exemplar era possível encontrar informações a respeito das embarcações de comércio de escravos, e sobre a dispensa do envio de caixas de medicamentos nestes navios a fim de diminuir tarifas alfandegárias.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Despacho nº 114, de 23 de junho de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual considera inconcebível que o gabinete de Madrid negligencie, depois de tanto tempo, o envio de forças navais aos mares do Pacífico para se opor as do almirante Cochrane. Diz que, segundo o capitão Shirref, o almirante estava determinado a usar táticas de guerrilha em Lima para tomar a cidade. Informa que Lady Cochrane e Madame Pezzuella, juntamente com seus filhos, estavam a bordo da embarcação l’Andromaque retornando à Europa.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Despacho de 8 de agosto de 1821, de Pedro Álvares Diniz (s.d.), endereçado a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, no qual comunica a ordem do Príncipe Regente prescrevendo que os dias 24 de agosto e 15 de setembro fossem celebrados, no Reino do Brasil, como os dois dias em que a cidade do Porto e Lisboa proclamaram sua “regeneração política”.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Pedro Álvares Diniz (s.d.), atuou no cargo de ministro e secretário de Estado de Negócios do Reino, porém foi demitido pelo Príncipe Regente, D. Pedro I, pois havia se recusado a referendar o decreto de demissão do Intendente Geral da Polícia, Luis Pereira da Cunha.

Pedro Álvares Diniz (s.d.)

Despacho nº 22, de 8 de maio de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual informa que os ministros da Sardenha, da Prússia e da Rússia partiram para Lisboa com suas respectivas legações, assim como o encarregado de negócios da Dinamarca. Relata que todos deixaram aqui Cônsules ou Vice-cônsules.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Despacho nº 101, de 10 de maio de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual anuncia a chegada da Divisão Naval Francesa, comandada pelo contra-almirante Jurien, ao Rio de Janeiro em 7 de abril. Comunica o pedido de D. João de partir para Lisboa escoltado por navios franceses. Maler relata que atendeu o tal pedido, mas as embarcações não estavam preparadas para partir naquele momento.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Despacho nº 106, de 26 de maio de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual comunica a eleição, no dia 21 de maio, de cinco deputados e dois substitutos para representar a Província do Rio de Janeiro nas cortes de Lisboa. Foram eleitos pelos quinze votantes, na qualidade de deputados: Luís Nicolau Fagundes Varella, com 11 votos; João Soares de Lemos Brandão, com 8 votos; D. Francisco de Lemos, com 8 votos; D. José Joaquim da Cunha de Azevedo Coutinho, com 11 votos; Luiz Martins Basto, com 11 votos, e na qualidade de suplentes, foram eleitos: Custódio Gonçalves Ledo, com 8 votos; Francisco Vilella Barbosa, com 13 votos. Informa também o envio, em anexo, do decreto de 21 de maio relativo ao direito de propriedade.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Despacho de 9 de junho de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Pedro Álvares Diniz (s.d.), ministro das Relações Exteriores, no qual acusa o recebimento da nota do ministro informando sobre sua nomeação e apresenta seus cumprimentos.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Pedro Álvares Diniz (s.d.), atuou no cargo de ministro e secretário de Estado de Negócios do Reino, porém foi demitido pelo Príncipe Regente, D. Pedro I, pois havia se recusado a referendar o decreto de demissão do Intendente Geral da Polícia, Luis Pereira da Cunha.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Despacho de 27 de julho de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Pedro Álvares Diniz (s.d.), no qual informa o envio, em anexo, da carta do naturalista Auguste de Saint-Hilaire, em que este solicita ao governo brasileiro permissão para o desembarque, sem o pagamento de tarifas, de caixas contendo objetos de história natural.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Pedro Álvares Diniz (s.d.), atuou no cargo de ministro e secretário de Estado de Negócios do Reino, porém foi demitido pelo Príncipe Regente, D. Pedro I, pois havia se recusado a referendar o decreto de demissão do Intendente Geral da Polícia, Luis Pereira da Cunha.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Ofício de 14 de maio de 1821, do comissário e encarregado da marinha, endereçada ao ministro da marinha, referente a um relatório do capitão F. Rouxel, comandante do brique de comércio L’Emile, vindo do Rio de Janeiro. O relatório descreve a eclosão da revolução no Rio de Janeiro em 26 de fevereiro de 1821, na qual os revoltosos exigiram que o Rei jurasse obediência à Constituição ainda não escrita, por decreto e em praça pública. Informa que o ministério foi totalmente modificado. Ademais, o comissário também comunica o envio de corsários à Bahia, Pernambuco e Lisboa para anunciar a adoção da constituição das cortes.

Revolução no Rio de Janeiro, em 26 de fevereiro de 1821, o Rio de Janeiro acordou com o som da artilharia. Havia uma multidão feita de soldados, sob o comando do tenente general Jorge de Avilez Zuzarte de Sousa Tavares. Milhares de pessoas, de todas classes, mobilizaram-se no largo do Rossio, atual praça Tiradentes, para fazer com que o Rei D. João VI jurasse as bases constitucionais elaboradas pelas cortes. A situação se amenizou com a chegada do príncipe D. Pedro ao largo do Rossio, porém, o tamanho da manifestação deixou D. João VI ressabiado. Dias depois do motim no largo do Rossio, o monarca anunciou seu regresso a Portugal. Mas o príncipe ficaria em solo brasileiro, como regente.

Não consta

Despacho nº 105, de 18 de maio de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual acusa o recebimento da correspondência nº 22, datada de 24 de fevereiro, e da cópia da nota verbal, de 20 de fevereiro, enviada pelo governo francês ao congresso de Laibach. Comunica que conforme as instruções recebidas, levou o conteúdo da correspondência e da nota ao conhecimento do Conde dos Arcos.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Despacho nº 111, de 13 de junho de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, no qual comunica a nomeação de Pedro Álvares Diniz (s.d.) para o Ministério das Relações Exteriores. Faz um breve resumo de sua trajetória política no cargo de desembargador do Paço e secretário da Rainha.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Pedro Álvares Diniz (s.d.), atuou no cargo de ministro e secretário de Estado de Negócios do Reino, porém foi demitido pelo Príncipe Regente, D. Pedro I, pois havia se recusado a referendar o decreto de demissão do Intendente Geral da Polícia, Luis Pereira da Cunha.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

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