Ofício original, datado de 10 de junho de 1826, enviado por Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.) para Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Marquês de Inhambupe. Melo Matos informa estar ciente de que J. D. Hinsch tentou se legitimar perante o senado de Hamburgo como cônsul brasileiro com uma patente concedida por George Anton von Schaeffer (1779-1836). Comunica que o major Schaeffer pode apenas propor candidatos, que depois deveriam ser aprovados pelo Imperador D. Pedro I (1798-1834), e que por isso não era possível nomear Hinsch. Melo Matos Argumenta que este último não era uma escolha favorável como cônsul do Brasil em Paris pois possuía uma reputação ruim, e que se fosse nomeado cônsul, sempre consultaria seu sogro, o senador Rentrel, para tomar decisões, o que seria prejudicial ao comércio brasileiro uma vez que, na opinião de Melo Matos, o senador não priorizaria o comércio com o Brasil.