特征标识版块
参考代码
标题
日期
- 19/10/1829 (创建)
- Buenos Aires, Argentina (创建)
描述层级
Item documental
尺寸和媒介
Textual, manuscrito, 02 páginas
39, 3 cm x 25 cm
背景版块
创建者名称
文献历史
O Arquivo Histórico do Itamaraty – AHI – foi criado oficialmente por meio do Decreto-Lei nª 4.422 de 30 de junho de 1942, durante a gestão do Embaixador Oswaldo Aranha (1894-1960) a frente do Ministério das Relações Exteriores e durante a presidência Getúlio Vargas (1882-1954). Atualmente, o AHI é parte do Museu Histórico e Diplomático – MHD (Portaria Ministerial de 18/01/2019).
As origens do acervo se encontram nos documentos relacionados a Secretaria dos Negócios Estrangeiros e da Guerra do Reino de Portugal, criada em 1788 pelo Alvará Régio de 14 de outubro. Com a transferência da Corte Portuguesa para a América foi criado ainda em 1808 a Secretaria dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Já em 1821, após o retorno da Corte Portuguesa para a Europa e durante o governo do príncipe Pedro de Alcântara como regente do Reino do Brasil foi criada a Secretaria dos Negócios do Reino e Estrangeiros em abril de 1821. Em 13 de novembro de 1823 a referida secretaria foi desmembrada em Secretaria dos Negócios do Império e Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Tal subdivisão se mantém até o fim do período monárquico em 1889, onde é substituída pelo Ministério das Relações Exteriores. Com a mudança da capital do Brasil para Brasília-DF em 1960, o Ministério se transfere para a nova sede. Os documentos anteriores a 1959 permanecem na antiga sede no Rio de Janeiro e os gerados após essa data estão alocados na sede do Ministério no Distrito Federal.
入藏或转移的直接来源
Os acervos relativos as legações do Império do Brasil foram custodiados pela Secretaria dos Negócios Estrangeiros (1822-1889), e com a Proclamação da República em 1889 tornaram-se parte do acervo do Ministério das Relações Exteriores onde se encontra atualmente.
内容和结构版块
范围和内容
Na década de 1820 a Argentina passava por um período de instabilidade política, principalmente com as disputas entre os partidos unitaristas e federalistas, e social na qual a unidade nacional ficou indiscutivelmente quebrada no momento em que parte das províncias argentinas, incluindo Buenos Aires, declararam autonomia. Em 1825 Rivadavia (1780 - 1827) tenta uma tentativa de unificação fracassada visto que a essa altura a Argentina usou boa parte de seu poder bélico em meio a guerra com o Brasil. Em meio aos conflitos externos, as guerras civis se tornaram ainda mais intensas e em 1829 Juan Manuel de Rosas (1793 - 1877), filiado ao Partido Federal, ascendeu como representante político no país.
Juan Lavalle (1797–1841), como general argentino associado ao Partido Unitário, estava totalmente imerso no contexto político da Argentina participando ativamente na Revolução contra a Espanha e na Guerra contra o Brasil. Em 01 de dezembro de 1828 Lavalle tomou o poder em Buenos Aires através de um golpe, mas seu governo ficou condenado quando ele mandou fuzilar o ex-governador da província. Enfrentando levantes por toda província, seu governo durou menos de um ano, sendo exilado por dez anos no Uruguai, em 1839 ele retorna à Argentina e lança uma grande invasão com o intuito de derrubar a ditadura federalista nutrida por Rosas.
João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de governador e, posteriormente, senador da capitania do Ceará, governador e capitão-general de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.
Juan Bautista Bustos (1779–1830), Militar e político argentino, foi uma figura central nos exércitos revolucionários do Rio da Prata durante as guerras de independência e as guerras civis da primeira metade do século XIX. Serviu nas campanhas militares das terras altas do Peru sob o comando do General Manuel Belgrano, e como chefe do Comando Superior do Exército do Norte, rebelou-se contra o governo central das Províncias Unidas em Arequito em janeiro de 1820. Na época, foi para a província de Córdoba e em março foi nomeado governador, cargo que ocupou até 1829, quando foi derrotado pelas tropas de José María Paz na Batalha de San Roque em abril e em La Tablada em junho. Pouco depois de sua derrota, retirou-se para Santa Fé, onde morreu dois anos depois, em setembro de 1830. O papel que desempenhou nesses eventos levou os historiadores a considerarem-no um exemplo clássico de caudilhismo (liderança por um líder carismático forte) na região do Rio da Prata na primeira metade do século XIX. No entanto, também vale ressaltar a importância de seu trabalho legislativo, que inclui a criação da Junta Protetora da Escola, reformas feitas no curso universitário, a reorganização das milícias de fronteira e a ordenação legal do comércio e do comércio.
Juan Facundo Quiroga (1788 – 1835), nascido em La Rioja, em uma família de latifundiários e autoridades regionais, Quiroga iniciou sua ascensão em 1816 como oficial da milícia, servindo ao governo revolucionário em Buenos Aires mobilizando homens e suprimentos para o Exército do Norte. Como delegado do centro, ele adicionou credenciais militares e políticas ao seu poder territorial. Em 1820, La Rioja proclamou sua "independência provisória" da vizinha Córdoba e se tornou efetivamente um feudo pessoal de Quiroga. A partir dessa base de poder, ele travou guerra contra a constituição centralizada de Bernardino Rivadavia, e apesar da derrota nas mãos do General Gregório Aráoz de La Madrid, ele estendeu seu controle sobre as províncias do oeste e noroeste, de Catamarca a Mendoza. Recuperando-se das perdas para o General José María Paz em 1829 e 1830, ele consolidou sua reputação como federalista ao derrotar as forças unitaristas sob Aráoz de La Madrid em 1831. Assim, enquanto Juan Manuel de Rosas estava estabelecendo seu poder em Buenos Aires, Quiroga consolidava seu controle no interior. Ele se mudou para Buenos Aires e tentou garantir a convocação de um congresso constituinte para dar à Argentina uma república federal, uma proposta que era anátema para Rosas. Em 1834, Quiroga foi enviado pelo governo de Buenos Aires em uma missão de paz para o noroeste, na esperança de que sua influência pudesse evitar uma ameaça de guerra civil entre Salta e Tucumán. Voltando às negociações bem-sucedidas, ele foi emboscado e assassinado em Barranca Yaco em 16 de fevereiro de 1835. A morte de Quiroga removeu um desafio a Buenos Aires e um irritante para Rosas, e entre os possíveis assassinos Rosas ele mesmo foi suspeito. O julgamento oficial, provavelmente correto, condenou os caudilhos de Córdoba, os quatro irmãos Reinafé, e seus capangas.
Manuel Críspulo Bernabé Dorrego (1787 —1828), militar e político argentino, serviu como governador de Buenos Aires por duas vezes, de 29 de junho a 20 de setembro de 1820 e de 12 de agosto de 1827 até ser deposto pelo golpe de Estado liderado por Juan Lavalle em 1 de dezembro de 1828. Após a renúncia de Bernardino Rivadavia ao governo da província de Buenos Aires em 27 de julho de 1827, Dorrego foi eleito governador pela legislatura provincial, que tinha uma base federalista, em 12 de agosto. Embora tivesse a reputação de ser impulsivo e hostil aos interesses comerciais ingleses, adotou uma postura pragmática em seu governo. Ele buscou restaurar relações com os caudilhos do interior e construir uma base política popular na província, o que resultou em uma vitória expressiva nas eleições provinciais de maio de 1828. Isso alarmou os unitários portenhos, que organizaram um golpe de Estado contra o governo legalmente constituído. O pretexto para o golpe foi a celebração de um acordo entre Brasil e Argentina reconhecendo a independência do Uruguai, intermediado pelo ministro Manuel José García e assinado em 5 de setembro de 1828. Dorrego foi capturado por tropas de Lavalle em Navarro e executado sumariamente em 13 de dezembro de 1828.
评价, 销毁, 编制
A documentação do Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro nunca foi objeto de Avaliação e Eliminação. Documentação de caráter permanente.
增加
整理系统
O Fundo Secretaria dos Negócios Estrangeiros do Império do Brasil (1822-1889), encontra-se organizado em dois grandes grupos (Atividade Meio e Atividade Fim). O primeiro está dividido em 04 séries (Organização e funcionamento, Pessoal, Contabilidade e Finanças, Material e Documentação) e a segunda em 07 séries (Legações do Império; Missões Especiais; Repartições Consulares; Atos, acordos e tratados internacionais; Comissões, congressos, eventos internacionais e afins; Limites e fronteiras e Relações com outros órgãos estatais, pessoas físicas e jurídicas).
检索和使用条件版块
管理检索的条件
Sem restrições de acesso.
(Necessidade de agendamento prévio)
管理复制的条件
Os documentos textuais podem ser reproduzidos por via fotográfica, com uso de máquina fotográfica, telefone celular ou tablet, sem uso de iluminação extra. Para coleta de imagens com maior resolução e com a necessidade de iluminação especial se faz necessário a assinatura de instrumentos próprios.
资料的语言
- 葡萄牙文
资料文字
语言和文字说明
物理特征和技术要求
Documento em suporte de papel
索引指南
Inventário do Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro. Documentação entre 1822 a 1889. Disponível em: https://www.gov.br/funag/pt-br/chdd/arquivos-chdd/pesquisa/catalogoahi_1822_1889.pdf
相关资料版块
原件及其位置
副本及其位置
相关描述单元
说明版块
说明
Documento em bom estado de conservação.
备选标识符
检索点
主题检索点
地点检索点
名称检索点
体裁检索点
著录控制版块
著录标识符
机构标识符
使用的规则和/或惯例
状态
细节层级
创建 修改 删除 日期
Janeiro de 2024 a janeiro de 2025
语言
文字
来源
BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario Bibliographico Brazileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1895. v. 3.
BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Relatório, 1831: Relatório da Repartição dos Negócios Estrangeiros apresentado à Assembleia Geral Legislativa na sessão ordinária de 1831. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1929.
BUSHNELL, David. Lavalle, Juan Galo (1797–1841). [S. d.]. In: Encyclopedia.com. Disponível em: https://www.encyclopedia.com/humanities/encyclopedias-almanacs-transcripts-and-maps/lavalle-juan-galo-1797-1841. Acesso em: 29 fev. 2024.
CELESIA, Ernesto H. Federalismo argentino: Córdoba. Tomo II. Buenos Aires: "Librería Cervantes" de J. Suárez. 1932, p. 141.
CONDURU, Guilherme Frazão. O Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty: história e revitalização. Brasília: FUNAG, 2013.
DI TELLA, Torcuato S. História social da Argentina contemporânea. 2. ed. rev. Brasília: FUNAG, 2017. 424 p. Coleção Relações Internacionais. Disponível em: file:///C:/Users/User/Downloads/historia_social_da_argentina_contemporanea.pdf. Acesso em: 29 fev. 2024.
GABLER, Louise. A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e a consolidação das relações exteriores no Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2013.
SARMIENTO, Domingo Faustino. And Life in the Argentine Republic in the Days of the Tyrants, or Civilization and Barbarism. Indiana: Hafner Publishing Company, 1961.
SHUMWAY, Nicolás. La invención de la Argentina. Buenos Aires: Emecé Editores; 6ª. Ed. 2005.
档案管理员说明
Equipe da prestadora de serviço Tempo Real Produções ao Arquivo Histórico do Itamaraty: Jefferson do Nascimento Albino (Coordenador Geral). Zoray Maria Telles (Restauradora). Lúcia Helena Gomes Antônio (Auxiliar de Restauração). Mayra Mendes Trocado (Coordenadora de Descrição/Vice-coordenadora Geral). Camila Oliveira da Silva (Descritora). Verônica dos Santos Silva (Descritora). Gabriel Michylles dos Santos (Descritor). Juliana Batista (Descritora). Kênia da Silva Vieira (Coordenadora de Revisão). Éden Pimentel Coutinho (Revisor). Renan Cesar Rodrigues Ambrosio (Fotógrafo/Digitalizador). Renata Costa Pinto (Editora). Fátima Cristina Gonçalves (Pesquisadora). Patrick Diego Sousa e Silva (Paleografia). Elem Suzane Brito de Assis (Tradução francês). Cristiane Patrocínio Franceschi (Tradução inglês).
Agradecimento especial ao Prof. João Daniel Almeida.