Item documental Panf_312-3-30_S-d_13 - Panfleto de autoria de Luís Paulino, sem data e local, consistindo em um soneto intitulado “Soneto feito por Luís Paulino vindo do Rio de Janeiro, e dando os últimos suspiros".

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Código de referência

BR DFMRE RIO-AHI-SNEGP-MEIO-DOC-Panf_312-3-30_S-d_13

Título

Panfleto de autoria de Luís Paulino, sem data e local, consistindo em um soneto intitulado “Soneto feito por Luís Paulino vindo do Rio de Janeiro, e dando os últimos suspiros".

Data(s)

  • [S.d.] (Produção)
  • [S.l.] (Produção)

Nível de descrição

Item documental

Dimensão e suporte

Textual, manuscrito, 01 página.
22,5 cm x 18,5 cm

Zona do contexto

Nome do produtor

História biográfica

História do arquivo

O Arquivo Histórico do Itamaraty – AHI – foi criado oficialmente por meio do Decreto-Lei nª 4.422 de 30 de junho de 1942, durante a gestão do Embaixador Oswaldo Aranha (1894-1960) a frente do Ministério das Relações Exteriores e durante a presidência Getúlio Vargas (1882-1954). Atualmente, o AHI é parte do Museu Histórico e Diplomático – MHD (Portaria Ministerial de 18/01/2019).
As origens do acervo se encontram nos documentos relacionados a Secretaria dos Negócios Estrangeiros e da Guerra do Reino de Portugal, criada em 1788 pelo Alvará Régio de 14 de outubro. Com a transferência da Corte Portuguesa para a América foi criado ainda em 1808 a Secretaria dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Já em 1821, após o retorno da Corte Portuguesa para a Europa e durante o governo do príncipe Pedro de Alcântara como regente do Reino do Brasil foi criada a Secretaria dos Negócios do Reino e Estrangeiros em abril de 1821. Em 13 de novembro de 1823 a referida secretaria foi desmembrada em Secretaria dos Negócios do Império e Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Tal subdivisão se mantém até o fim do período monárquico em 1889, onde é substituída pelo Ministério das Relações Exteriores. Com a mudança da capital do Brasil para Brasília-DF em 1960, o Ministério se transfere para a nova sede. Os documentos anteriores a 1959 permanecem na antiga sede no Rio de Janeiro e os gerados após essa data estão alocados na sede do Ministério no Distrito Federal.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Os acervos relativos as legações do Império do Brasil foram custodiados pela Secretaria dos Negócios Estrangeiros (1822-1889), e com a Proclamação da República em 1889 tornaram-se parte do acervo do Ministério das Relações Exteriores onde se encontra atualmente.

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

A literatura brasileira é uma expressão cultural que se desenvolveu no Brasil desde o início da colonização portuguesa em 1500. Marcada por uma rica diversidade cultural, reflete a história e as transformações sociais do país ao longo dos séculos. Quinhentismo: Este período tem início com a chegada dos portugueses ao Brasil e engloba as primeiras manifestações literárias produzidas na colônia. Caracterizado pela literatura de catequese, que tinha como objetivo a conversão dos povos indígenas ao cristianismo, e pela literatura de informação, que relatava as peculiaridades da terra recém-descoberta aos europeus.
Barroco: Vigorando entre os séculos XVI e XVIII, o barroco brasileiro reflete a influência do movimento barroco europeu, caracterizado pelo contraste entre o divino e o humano, a religiosidade intensa e a expressão dramática das emoções. As obras barrocas brasileiras são marcadas por uma linguagem rebuscada, repleta de metáforas e figuras de linguagem.
Arcadismo: Surgido no século XVIII, o arcadismo, também conhecido como neoclassicismo, foi uma reação ao barroco, buscando inspiração na cultura greco-latina. Este período é marcado pela valorização da natureza, pela idealização do amor e pela busca pela simplicidade e harmonia na poesia.
Romantismo: Com início no século XIX, o romantismo brasileiro reflete os ideais libertários e o nacionalismo que marcaram a época. Dividido em três gerações, o romantismo brasileiro abrange desde a exaltação da natureza e do indígena até a crítica social e o realismo na representação da vida urbana.
Realismo: Surgindo no final do século XIX, o realismo brasileiro foi uma reação ao romantismo, buscando retratar de forma objetiva e crítica a realidade social brasileira. Caracterizado pela análise psicológica dos personagens, pelo uso do narrador onisciente e pela crítica à sociedade burguesa, o realismo marcou uma nova fase na literatura brasileira.
Naturalismo: Derivado do realismo, o naturalismo teve como principal expoente no Brasil o escritor Aluísio Azevedo. Este período é marcado pela influência do determinismo científico, pela ênfase nos aspectos biológicos e sociais do ser humano, e pela representação crua e objetiva da realidade.
Parnasianismo: Surgido no final do século XIX, o parnasianismo valorizava a forma poética, a métrica e a rima, buscando uma estética mais elaborada e refinada. Este movimento rejeitava as emoções e os excessos românticos, priorizando a objetividade e a perfeição formal na poesia.
Simbolismo: Originado na França, o simbolismo brasileiro teve como principal representante Cruz e Sousa. Este período é marcado pela valorização das sensações e das imagens sensoriais, pela sugestão e pela ambiguidade, buscando representar o mundo interior e o inconsciente humano.
Pré-Modernismo: Este período de transição entre o simbolismo e o modernismo foi marcado por uma literatura de cunho social e regionalista, abordando temas como a seca no Nordeste, a vida urbana e o conflito entre o homem e a natureza.
Modernismo: Iniciado com a Semana de Arte Moderna de 1922, o modernismo brasileiro foi um movimento de ruptura com as tradições literárias anteriores, buscando uma identidade própria para a literatura brasileira. Caracterizado pela experimentação formal, pela valorização do nacionalismo e pela crítica à sociedade e à cultura dominantes, o modernismo teve grande influência na literatura brasileira do século XX.
Pós-Modernismo: Este período, que teve início na segunda metade do século XX, é marcado pela pluralidade de estilos e pela desconstrução das formas tradicionais de expressão literária. Caracterizado pela fragmentação, pela intertextualidade e pela reflexão sobre a própria natureza da linguagem, o pós-modernismo representa uma fase de renovação e experimentação na literatura brasileira.

Avaliação, selecção e eliminação

A documentação do Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro nunca foi objeto de Avaliação e Eliminação. Documentação de caráter permanente.

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

O Fundo Secretaria dos Negócios Estrangeiros do Império do Brasil (1822-1889), encontra-se organizado em dois grandes grupos (Atividade Meio e Atividade Fim). O primeiro está dividido em 04 séries (Organização e funcionamento, Pessoal, Contabilidade e Finanças, Material e Documentação) e a segunda em 07 séries (Legações do Império; Missões Especiais; Repartições Consulares; Atos, acordos e tratados internacionais; Comissões, congressos, eventos internacionais e afins; Limites e fronteiras e Relações com outros órgãos estatais, pessoas físicas e jurídicas).

Zona de condições de acesso e utilização

Condições de acesso

Sem restrições de acesso.
(Necessidade de agendamento prévio)

Condiçoes de reprodução

Os documentos textuais podem ser reproduzidos por via fotográfica, com uso de máquina fotográfica, telefone celular ou tablet, sem uso de iluminação extra. Para coleta de imagens com maior resolução e com a necessidade de iluminação especial se faz necessário a assinatura de instrumentos próprios.

Idioma do material

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Documento em suporte de papel timbrado pelo Arquivo Histórico do Itamaraty.

Instrumentos de descrição

Inventário do Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro. Documentação entre 1822 a 1889. Disponível em: https://www.gov.br/funag/pt-br/chdd/arquivos-chdd/pesquisa/catalogoahi_1822_1889.pdf

Instrumento de descrição documental

Zona de documentação associada

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Descrições relacionadas

Zona das notas

Nota

Documento em estado regular de conservação.

Identificador(es) alternativo(s)

Pontos de acesso

Pontos de acesso - Assuntos

Pontos de acesso - Locais

Pontos de acesso - Nomes

Pontos de acesso de género

Zona do controlo da descrição

Identificador da descrição

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Estatuto

Nível de detalhe

Datas de criação, revisão, eliminação

Janeiro de 2024 a janeiro de 2025

Línguas e escritas

Script(s)

Fontes

BARROS JUNIOR, Fernando. A poesia brasileira do final do século XIX e da Belle Époque: Parnasianismo, decadentismo e simbolismo. Rio de Janeiro: Revista Soletra, 2009, p. 16-25.

CONDURU, Guilherme Frazão. O Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty: história e revitalização. Brasília: FUNAG, 2013.

GABLER, Louise. A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e a consolidação das relações exteriores no Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2013.

Nota do arquivista

Equipe da prestadora de serviço Tempo Real Produções ao Arquivo Histórico do Itamaraty: Jefferson do Nascimento Albino (Coordenador Geral). Zoray Maria Telles (Restauradora). Lúcia Helena Gomes Antônio (Auxiliar de Restauração). Mayra Mendes Trocado (Coordenadora de Descrição/Vice-coordenadora Geral). Camila Oliveira da Silva (Descritora). Verônica dos Santos Silva (Descritora). Gabriel Michylles dos Santos (Descritor). Juliana Batista (Descritora). Kênia da Silva Vieira (Coordenadora de Revisão). Éden Pimentel Coutinho (Revisor). Renan Cesar Rodrigues Ambrosio (Fotógrafo/Digitalizador). Renata Costa Pinto (Editora). Fátima Cristina Gonçalves (Pesquisadora). Patrick Diego Sousa e Silva (Paleografia). Elem Suzane Brito de Assis (Tradução francês). Cristiane Patrocínio Franceschi (Tradução inglês).
Agradecimento especial ao Prof. João Daniel Almeida.

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Zona da incorporação

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