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Carta de 12 de setembro de 1821, escrita pelo escrivão do Senado da Câmara, José Martins Rocha, endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual comunica um convite para solene festa de Ação de Graças, no dia 15 de setembro, na Igreja de São Francisco de Paula.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Martins Rocha

Cópia da carta nº 2, de 14 de novembro de 1821, do contra-almirante Jacob, dirigida a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual relata a queixa do tenente Perrey, relativa a um desentendimento com uma embarcação portuguesa que estava impedindo sua saída do porto.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jacob

Cópia da carta nº 3, de 14 de novembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada ao ministro Francisco José Vieira, na qual comunica a queixa do tenente Perrey, relativa a um desentendimento com uma embarcação portuguesa que estava impedindo sua saída do porto. Maler informa que tomou conhecimento de tal queixa através da carta do contra- almirante Jacob.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Carta nº 4, de 17 de novembro de 1821, do ministro Francisco José Vieira, endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual acusa o recebimento da carta de 14 de novembro, relativa a um desentendimento com uma embarcação portuguesa que estava impedindo a saída de uma embarcação francesa do Porto, e acrescenta que as medidas necessárias seriam tomadas e o responsável pelo impedimento seria punido.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Francisco José Vieira

Cópia da carta de 27 de novembro de 1821, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada ao ministro Francisco José Vieira, na qual solicita ao ministro, isenção de tarifas aduaneiras para entrada de suprimentos destinados às embarcações da divisão naval francesa no Brasil.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Carta de 4 de janeiro de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, endereçada ao Barão, na qual acusa o recebimento da carta de 2 de junho de 1821, e acrescenta que continua aguardando instruções quanto a sua posição política e o partido que deveria tomar diante da fragilidade da relação entre Brasil e Portugal e as revoltas nas diversas províncias brasileiras.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta de 23 de janeiro de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, endereçada a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, na qual relata que, depois das reverberações ocorridas na Bahia e em Pernambuco, as tropas apresentam uma aparente tranquilidade. Pasquier também narra diversos acontecimentos recentes no Brasil.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta nº 160, de 24 de janeiro de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçada a Étienne Denis Pasquier (1767-1862), Barão Pasquier, ministro e secretário de Estado no departamento de Relações Exteriores, na qual parabeniza a chegada do primeiro-Ministro e o nascimento de seus filhos. Comunica a saída da Princesa Real do asilo Casa de Santa Cruz e retrata a troca positiva entre os corpos diplomáticos, devido ao novo tratado. Destaca a batalha recente em Portugal e o êxito que tiveram, ressaltando o general D’Avilles, Le Brigadier Carreti e todos os chefes de Estado.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Étienne Denis Pasquier (1767-1862), um político, nascido em Paris. Nomeado Barão do Império (1809) e prefeito de polícia (1810-1814), durante o reinado de Napoleão. Foi Guardião dos Selos (1815) durante a restauração Bourbon. Após a revolução de julho tornou-se presidente da Câmara dos Pares (1830-1848). Recebeu o título de Chanceler da França em 1837, e Duque de Pasquier em 1844. Em 1842, Pasquier foi eleito membro da Académie française. Faleceu em Paris.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Carta de 19 de fevereiro de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, endereçada a ministro das Relações de Exteriores, na qual faz referência ao tratado de paz entre o Príncipe Regente e o Brasil, fato que tem trazido diversos benefícios. A carta também destaca as disputas pela Província de Minas Gerais e destaca a necessidade da manutenção da província para a integridade do Brasil. O Conde também aponta que o Rio de Janeiro é o centro visível da Europa no Brasil.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta nº 3, de 27 de fevereiro de 1822, endereçada a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual o emissor destaca a sua preocupação em relação à difícil situação política em que o Brasil está exposto.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Não consta

Tradução da carta de 11 de março de 1822, do ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), dirigida a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual relata a rápida adaptação da família real na capitania.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Tradução da carta de 13 de março de 1822, do ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), dirigida a Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, na qual comenta sobre a importância da cerimônia que acontecerá na Capela Real.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), nasceu em Santos, São Paulo, e morreu em Niterói, Rio de Janeiro. Foi o segundo dos nove filhos do casal Bonifácio José de Andrada e Maria Bárbara da Silva. Com o auxílio de pais e tios, José Bonifácio concluiu em casa seus estudos primários, e aos quatorze anos seguiu para São Paulo, onde estudou com Frei Manuel da Ressurreição, com intenção de ordenar-se padre, mas acabou por seguir outros caminhos. Exerceu um papel de extrema importância para o processo de Independência do Brasil, sendo considerado até mesmo como o Patriarca da Independência. Articulou a permanência do Príncipe Regente D. Pedro I no Brasil e foi nomeado como ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros em janeiro de 1822.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Carta de 20 de maio de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, na qual comenta sobre a posição política do Brasil e a necessidade da volta de visitantes à embaixada na França, a fim de que se estabeleça a normalidade.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta de 22 de maio de 1822, de Jean-Baptiste Maler (s.d.), Cônsul-geral da França no Brasil, endereçado ao Visconde de Montmorency, ministro das Relações Exteriores, no qual informa que recebeu autorização para deixar sua residência no Brasil. O Cônsul francês também relata o recebimento de um convite para a resolução do Príncipe, e termina dizendo que viveu na província durante 7 anos por causa do clima e do trabalho, mas que deseja partir.

Jean-Baptiste Maler (s.d.), foi cônsul-geral da França no Brasil entre 1816 e 1821. Antes de ser diplomata, serviu como soldado nas hostes contra revolucionárias, quando adquiriu patente militar. Viveu um período em Portugal, e voltou à França em 1814 para servir à Restauração Bourbon com Luís XVIII. Posteriormente, veio para o Brasil, Rio de Janeiro, onde correspondeu-se frequentemente com o Duque de Richelieu, chanceler da França, além de manter conversas constantes com D. João VI.

Jean-Baptiste Maler (s.d.)

Carta de 26 de maio de 1822, de Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, na qual comunica instruções do Príncipe Regente à Província de Minas Gerais. O Conde também comenta que, durante a ausência do Príncipe, surgiram diversos problemas.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837), Conde de Gestas, nasceu na França no final do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro, em 1837. Foi diplomata, serviu como cônsul-geral da França no Rio de Janeiro durante o período de 1823 a 1827. Conde de Gestas foi um grande incentivador da amizade entre as nações brasileira e francesa, tendo sido um dos signatários, juntamente com os Marqueses de Santo Amaro e de Paranaguá, do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, assinado entre os governos do Brasil e da França, em 1826. Finda a sua vida diplomática no Rio de Janeiro, estabeleceu-se na Ilha do Moinho, depois do Viana.

Jacques-Marie Aymard (s.d.-1837)

Carta de 3 de março de 1821, do Barão Hyde de Neuville, na qual relata os desdobramentos da revolução na Villa de Pernambuco. Destaca os diversos distúrbios nas Províncias da Bahia e de Pernambuco, e ocorrências de perturbações na Província do Maranhão. Hyde comenta que tais perturbações precisaram da intervenção das tropas do Imperador. Segundo Hyde, a esperança de reter o espirito de resistência está diminuindo, assim, fazendo-se necessário o urgente estabelecimento da Constituição. Informa que um novo decreto foi assinado na cidade do Rio de Janeiro, em 26 de fevereiro, ordenando o reforço imediato das tropas. O Barão também cita Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Conde de Palmela, ministro de negócios estrangeiros, que comunicou ao Príncipe Real a chegada das tropas nas províncias.

Pedro de Sousa e Holstein (1781-1850), Conde de Palmela; Duque de Palmela e Marquês de Palmela, nasceu na Itália, estudou na Universidade de Coimbra e ingressou no exército português em 1796. Seguiu os passos de seu pai, que era embaixador de Portugal em Roma e seguiu na carreira diplomática. Desempenhou o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid e foi ministro extraordinário em Londres a mando do Príncipe Regente, D. João VI. Em 1820 assumiu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e em 1823 tornou-se ministro da mesma secretaria. Retornou a Londres, onde desempenhou diversos cargos como: presidente do Conselho de Ministros, ministro dos Negócios Estrangeiros, embaixador de Portugal em Londres, senador e presidente da Câmara.

Hyde de Neuville

Cópia da carta de 18 de março de 1821, de D. Pedro I (1798-1834), traduzida e escrita por Campers, na qual o referido Príncipe relata que tem a sorte de servir de mediador entre um pai e a nação, a qual tem a glória de pertencer, garantindo assim, a felicidade da nação.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

D. Pedro I (1798-1834)

Carta Geral da Província do Maranhão, produzida por Antônio Bernardino Pereira do Lago, sem data e lugar de produção. No documento são representadas estradas, rios, vilas, aldeias, freguesias, capelas e fazendas da região.

Antônio Bernardino Pereira do Lago (1777 – 1847), nasceu em Torre Novas, Portugal. Ao longo de sua trajetória exerceu diferentes ofícios como: comandante da Ordem de São Bento d'Avis, Brigadeiro reformado (pertencente anteriormente ao Corpo d'Engenheiros) e Membro da Comissão de Liquidação da dívida aos militares criados por decreto de 23 de junho de 1834. Além da carta da costa da província do maranhão, ele publicou, Survey of the Coast of the Province of Maranham, from Jericoacoara to the Island of St. John, and of the entrance of the Bay of St. Marcos, em 1821; e Roteiro da costa da provincia do Maranhão, desde Jericoacoara até a ilha de Sto João, e da entrada, e sahida pela bahia de Sto Marcos; que deve acompanhar a carta reduzida da costa da sobredita província, em 1821.

Antônio Bernardino Pereira do Lago (1777-1847)

Carta do sul do Império do Brasil, organizada pelo engenheiro Alexandre Speltz, datado em 1885 e impresso pela editora E. & H. Leamert. No documento são representadas as províncias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, contendo suas respectivas vilas, aldeias e freguesias.

E. & H. Laemmert (1838 – 1909), era uma das casas impressoras de maior destaque a se estabelecer no Rio de Janeiro, na primeira metade do século XIX, foi a dos irmãos Edward e Heinrich Laemmert. Ambos nasceram no Ducado de Baden, Alemanha, e foram filhos de um pastor protestante. Eduardo, que trabalhara numa tipografia em Paris, foi o primeiro a migrar para o Rio de Janeiro, onde passou algum tempo à frente da filial de uma livraria francesa até abrir a sua própria, a Livraria Universal. Em 1837 regressou à Europa para comprar máquinas impressoras e, no ano seguinte, fundou, com o irmão Henrique, a firma E. & H. Laemmert, voltada para o comércio de livros e partituras musicais. Ainda em 1838, os irmãos inauguraram a Tipografia Universal e passaram a fazer suas próprias edições. Já no início da década de 1860, a tipografia contava com mais de cem empregados, uma oficina de encadernação e trabalhava com máquinas movidas a vapor. Por essa época a firma dos Laemmert havia publicado cerca de 400 títulos, incluindo periódicos e mapas cartográficos. Também foram responsáveis tanto por impressos de segurança, como o papel moeda para o estado de São Paulo, quanto por um catálogo de 1.440 autores brasileiros e quatrocentas traduções. Seu Almanak Laemmert foi sinônimo de informações sobre o comércio e a indústria nacional na segunda metade do século XIX.

E. & H. Leamert

Carta corográfica do Império do Brasil, confeccionada em 1846 e dedicada ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), destacando as dimensões do Império em escala, com ênfase nas províncias, limites, vilas e acidentes geográficos; bem como possui as plantas de cada capital de província. Litografado por Heaton & Rensburg.

Fundada no Rio de Janeiro em 1840 pelo pintor inglês George Mathias Heaton e pelo litógrafo holandês Eduardo Rensburg, a Heaton & Rensburg era uma editora litográfica de música e imagens gravadas. Em 1851 Heaton & Rensburg foi declarado litógrafos oficiais da Casa Imperial Brasileira. Em 1856 a sociedade foi dissolvida, mas Rensburg continuou a publicar como "Lithographia Imp. de Rensburg".

Heaton & Rensburg

Carta cartográfica da Província do Paraná de 1886, organizada no Arquivo Militar pelo Tenente Coronel Antônio P. F. Mendes Antas, desenhada pelo Capitão Luiz Pedro Lecor, gravada por Álvaro E. Larée e impressa por Martins Maia.

Luiz Pedro Lecor (1804-1879), desenhista e pintor português, chegou ao Brasil em 1820 e trabalhou na oficina de Heaton & Rensburg em 1840. Realizou diversos trabalhos de cartografia como desenhista do Arquivo Militar.

Tenente Coronel Antônio P. F. Mendes Antas

Carta corográficas das províncias do Maranhão e Piauí, datadas em 1840, e organizado por Luís Alves de Lima, presidente e comandante das armas da primeira destas províncias. No documento são destacados limites, freguesias, capelas, fazendas, fortificações, rios e malhas férreas.

Luís Alves de Lima e Silva (1803 – 1880), o Duque de Caxias, foi um militar, político e monarquista brasileiro. Caxias seguiu uma carreira militar, assim como seu pai e tios. Lutou em 1823 contra Portugal na Independência do Brasil e depois passou três anos na Cisplatina enquanto o governo tentou resistir sem sucesso contra a secessão da província. Caxias permaneceu leal ao imperador Pedro I durante protestos em 1831, apesar de seus familiares terem abandonado o monarca. Pedro I abdicou em favor de seu filho Pedro II, a quem Caxias serviu como mestre de armas, ensinando-lhe esgrima e hipismo, finalmente tornando-se seu amigo.

Luís Alves de Lima (1803 – 1880)

Planta da muito leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, publicada por Baptiste Louis Garnier (1822-1893) em 1852, sinalizando as freguesias e igrejas da cidade.

Baptiste Louis Garnier (1822-1893) nasceu na França, porém dedicou a sua carreira de editor no Brasil, tornando-se um importante editor e livreiro do país. Fundou sua própria editora no Rio de Janeiro que foi inicialmente chamada de Garnier Irmãos, posteriormente chamada de B. L. Garnier em 1852, e algum tempo depois tornou-se a Livraria Garnier, fechada em 1934.

Baptiste Louis Garnier (1822-1893)

Mapa da Fortaleza de São João, e Baterias, no estado atual, 1822. Conferido por Augusto Jorge Moreira, e copiado do Arquivo Militar, em maio de 1865, por Martinho de França Proença Coutinho.

Fortaleza de São João, no Rio de Janeiro (RJ), erguida no local onde os colonizadores de São Vicente fundaram a cidade do Rio de Janeiro, em 1565, para lutar contra os franceses calvinistas, que se estabeleceram na Baía de Guanabara dez anos antes. O Forte foi construído ao longo de quase 300 anos (entre 1602 e 1864) e conta com três detalhes característicos: traço italiano, uma bateria irregular e canal de navegação. Ainda em uso pelo Exército, funciona hoje como museu

Martinho de França Proença Coutinho

Carta topográfica e administrativa da província do Rio de Janeiro e Município Neutro, redigida pelo Visconde J. de Villiers de L’Ile Adam, gravado na litografia imperial de Vila Ré, e impresso no Rio de Janeiro pela editora Garnier Irmãos em 1850.

Baptiste Louis Garnier (1822-1893) nasceu na França, porém dedicou a sua carreira de editor no Brasil, tornando-se um importante editor e livreiro do país. Fundou sua própria editora no Rio de Janeiro que foi inicialmente chamada de Garnier Irmãos, posteriormente chamada de B. L. Garnier em 1852, e algum tempo depois tornou-se a Livraria Garnier, fechada em 1934.

J. de Villiers de L'Ile-Adam

Carta topográfica e administrativa da Província do Piauí (Piauhy) de 1850. Criada pelo Visconde J. de Villiers de L’ille Adam, gravada na litografia imperial de Velarée e publicada no Rio de Janeiro por Garnier Irmãos (B. L. Garnier; Livraria Garnier).

Baptiste Louis Garnier (1822-1893) nasceu na França, porém dedicou a sua carreira de editor no Brasil, tornando-se um importante editor e livreiro do país. Fundou sua própria editora no Rio de Janeiro que foi inicialmente chamada de Garnier Irmãos, posteriormente chamada de B. L. Garnier em 1852, e algum tempo depois tornou-se a Livraria Garnier, fechada em 1934.

Baptiste Louis Garnier (1822-1893)

Carta geográfica, estatística, histórica e política do Brasil de 1825, produzido por Jean Alexandre Buchon (1791-1849). Contém texto em francês sobre os aspectos geográficos, históricos e políticos do Brasil.

Jean Alexandre Buchon (1791-1849), político e historiador francês, tradutor de várias obras originalmente na língua inglesa para o francês, exerceu o cargo de inspetor de arquivos e bibliotecas em 1828. Autor do Atlas Americano de Buchon de 1825, cada mapa retratado possuía um texto detalhado sobre o território representado.

Jean Alexandre Buchon (1791-1849)

Planta cartográfica do Rio de Janeiro, produzido em 1828. O documento destaca freguesias, rios e relevos. Produzido pela Litografia do Arquivo Militar.

A Litografia do Arquivo Militar foi um escritório litográfico brasileiro criado em 1819 pelo litógrafo francês Arnaud Marie Julien Palière (1784-1862) no Arquivo Militar do Rio de Janeiro. Lá trabalhavam litógrafos estrangeiros ensinando e treinando jovens litógrafos brasileiros. O escritório publicava desenhos e mapas, sendo considerado o primeiro lugar que publicou partituras musicais no Brasil, com a publicação de ''Hino Imperial e Constitucional de S. M. Imperial, D. Pedro I'' em 1824.

Litografia do Arquivo Militar

Mapa dos confins do Brasil com as terras da coroa de Espanha na América meridional. Datado em 12 de julho de 1851, consta os Limites e ocupações da América Portuguesa e territórios não ocupados.

O Tratado de Madri, assinado em 13 de janeiro de 1750, em Madri, capital da Espanha, por Fernando VI, Rei de Espanha, e Dom João V, Rei de Portugal. O acordo partia do reconhecimento da necessidade de redefinir os termos acertados em tratados anteriores, inclusive o Tratado de Tordesilhas, quanto à divisão dos domínios das duas coroas. Pelo acordo, a Espanha ficou com as ilhas Filipinas. Portugal ficou com o vale do Amazonas, as regiões de Vila Bela e Cuiabá e algumas missões. Com esse tratado, as possessões do rei de Portugal na América ganharam uma configuração bem próxima da atual delimitação do território brasileiro. Os limites naturais foram usados para delimitar os territórios de cada soberano e algumas exceções ao princípio do utis possidetis foram adotadas. Dessa forma, o Rei de Portugal cedeu a colônia de Sacramento para a Espanha, enquanto o Rei espanhol cedeu a região das missões para Portugal.

Não consta

Carta corográfica da província de Santa Catarina, contendo as divisões territoriais e judiciárias, as distâncias das cabeças dos municípios à Capital da província, a superfície quadrada de cada um dos municípios e uma estatística da população. Elaborado pelo 1º Tenente de Engenharia João de Souza Mello e Alvim (1823-1885), 1847.

João de Souza Mello e Alvim (1823-1885), nascido em 6 de outubro de 1823, em Desterro, SC. Filho de Miguel de Sousa Melo e Alvim e de Mauricia Elisa de Melo e Alvim. João realizou os estudos primários em Desterro. Em 5 de março de 1839, matriculou-se na Academia Militar do Rio de Janeiro, RJ. Em 18 de julho de 1841, tornou-se Alferes-Aluno. Quando terminou o curso foi reconhecido bacharel em Matemática. Foi promovido a 2º Tenente de Engenharia, em 11 de setembro de 1843, e a 1º Tenente, em 6 de maio de 1845. Casou com Tomásia Isabel de Almeida Melo e Alvim e tiveram quatro filhos. Na Província catarinense, trabalhou no Arquivo Militar (1846) e, em seguida, no Corpo de Engenheiros, nesse último se empenhou na formação e colonização da Colônia Piedade. Em junho de 1861, exerceu o cargo de ajudante do Inspetor do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro/RJ. Foi Deputado na Assembleia Geral Legislativa do Império, por três vezes: na 12ª Legislatura (1864-1866), 13ª Legislatura (1867-1868), e na 17ª Legislatura (1878-1881). Presidiu a Província do Ceará, de 5 de novembro de 1866 a 6 de junho de 1867, nomeado por Carta Imperial em 22 de setembro de 1866 e empossado em 6 de novembro do mesmo ano. Faleceu em 14 de abril de 1885, no Rio de Janeiro, RJ.

João de Souza Mello e Alvim (1823-1885)

Carta corográficas da Província de Santa Catarina, produzida por Joaquim Machado de Oliveira para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), no ano de 1842, contendo informações como vilas, freguesias, rios e relevos da região.

José Joaquim Machado de Oliveira (1790 – 1867), nasceu em São Paulo; filho de tenente-coronel Francisco José Machado de Vasconcelos e de Ana Esmerina da Silva. Com um ano e meio de idade, o pai registrou-o praça para, em dezembro de 1807, ser reconhecido cadete. Alferes em 1809, tenente em 1811, capitão graduado em 1813, capitão efetivo em 1817, major graduado em 1818, major efetivo em 1820, tenente-coronel em 1826, tenente-coronel efetivo em 1827. Iniciou sua vida militar na legião dos Voluntários Reais que, mais tarde, foi denominada legião das tropas ligeiras da província de São Paulo. Como alferes, tenente-capitão, serviu nas campanhas contra Montevidéu e Buenos Aires (1811 a 1812). Desempenhou transitoriamente o cargo de encarregado de negócios no Peru e na Bolívia. Reformou-se como brigadeiro em 1844. Neste mesmo ano recebeu a incumbência de compilar um complexo mapa hidrográfico dos rios Paraguai e Paraná.

Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867)

Carta Corográfica da província de Minas Gerais, produzida em 1855, coordenada e desenhada a partir de mapas cartográficos antigos e de observações contemporâneas de diferentes engenheiros. Por ordem de Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos (1812-1863), presidente da província, datado em 1855 em Minas Gerais.

Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos (1812-1863), Político, exerceu a presidência das províncias de Minas Gerais em 1853 e São Paulo em 1856.

Frederico Wagner (s.d.), cartógrafo alemão, integrante da comissão de geografia para a produção do mapa da província de Minas Gerais, em conjunto com o engenheiro e geógrafo Fernando Halfeld.

Frederico Wagner (s.d.)

Carta geográfica e topográfica da província da Bahia, compreendendo desde a margem setentrional do Rio Mucury até a margem meridional do Rio Real e do Rio de São Francisco, que fazem o limite desta província com a de Sergipe d'El-Rei. Litografia do Arquivo Militar.

Litografia do Arquivo Militar, foi um escritório litográfico brasileiro, criado em 1819 pelo litógrafo francês Arnaud Marie Julien Palière (1784-1862) no Arquivo Militar do Rio de Janeiro, onde trabalhavam litógrafos estrangeiros que ensinavam e treinavam jovens litógrafos brasileiros. O escritório publicava desenhos e mapas, mas provavelmente foi o primeiro lugar que publicou partituras musicais no Brasil, com a publicação de ''Hino Imperial e Constitucional de Sua Majestade Imperial, D. Pedro I'' em 1824. A primeira publicação que se conhece também foi publicada neste escritório, a partitura musical “Huma Saudade para Sempre”, do compositor Manuel Pimenta Chaves. Higino José Lopes de Almeida (ca.1814-1839) foi um dos litógrafos que ficou conhecido por litografar música.

Não consta

Mapas dos rios Uruguai, Paraná e Iguaçu e outros para mostrar a fronteira do Império com a confederação Argentina, a Republica do Paraguai pelos rios Peperi-Guaçu e Santo, copiado pelo capitão do estado maior de 1º classe do exercito Izaltino José Mendonça de Carvalho.

Mapa A – Foi extraído do grande mapa de D. José Maria Cabrer

Mapa B – Extraído da carta reduzida de Ulloa Abear Veiga Cabral e Roscio por José Maria Cabrer em 1802.

Mapa C – Extraido por Elliot de 1850 a 1851

José Maria Cabrer (1761-1836), cartógrafo espanhol, designado a geógrafo da expedição de demarcação de limites pelo Corpo de Engenheiros Real no Rio da prata, demarcando as fronteiras do território sul-americanos entre espanhóis e portugueses e reconhecimento do rio Paraná e Uruguai.

Duarte da Ponte Ribeiro (1795-1878), Barão de Ponte Ribeiro, nascido em Portugal em 1795, formou-se em medicina pelo Real Hospital Militar do Morro do Castelo, exerceu os cargos de cônsul-geral em Madri, na Espanha (1826), cônsul-geral no Peru (1829-1831), representante do Brasil no 1° Congresso das Nações Americanas, no México (1833), encarregado de negócios no México (1833-1835), encarregado de negócios na Confederação Peru-Boliviana (1836-1837), Exerceu tarefas burocráticas na Secretaria do Ministério das Relações Exteriores (1841-1842), foi ministro residente em Buenos Aires (1842-1843), chefe da 3ª Seção da Secretaria de Estado dos Negócios Exteriores (1844) e conselheiro dos ministros de Estado dos Negócios Estrangeiros (1853-1857). Faleceu no Rio de Janeiro em 1878.

Duarte da Ponte Ribeiro

Carta corográfica do Império do Brasil destacando as demais regiões de fronteira: Argentina, Paraguai, Peru Guiana Espanhola e Guiana Frances. Datado em 1826 e produzido por Giraldon-Bovinet (1767 – 1843).

Edme Bovinet (1767 – 1843), foi um gravador, cinzel e entalhe, também editor e negociante de impressão ativo em Paris. Distinguiu-se desde a infância pelo facto de desenhar em todas as paredes da sua aldeia natal. Um professor da escola de desenho de Dijon, passando por Bricon em 1779, notou-o assim e o levou para a capital da Borgonha, onde foi aluno de François Devosge até 1783, ano de sua partida para Paris, onde foi aluno de Jean-Baptiste Patas e onde começou a gravar em 1786. Note-se que em 1799 foi instalado em 13, lugar Maubert e participou no Salão de Paris em 1804, 1808, 1812 e 1831. Aquafortista, no entanto fez uma especialidade de terminar com cinzel as gravuras de outros gravadores, nomeadamente através das suas contribuições para a Galeria Completa do Museu Napoleão, publicação periódica iniciada em 1802 pelo gravador Antoine-Michel Filhol e que, então aclamado pelo governo imperial como colocando a gravura francesa em um nível financeiro mais amplamente acessível, manterá historicamente os nomes de Museu Francês. Em 1821, tornou-se editor, unindo forças com seu genro, o gravador de letras Giraldon.

Giraldon-Bovinet (1767 – 1843)

Planta da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro de 1812, edição de 1817, produzida por Paulo dos Santos Ferreira Souto (s. d.).

Paulo dos Santos Ferreira Souto (s. d.) veio de Portugal para auxiliar o desenvolvimento da Imprensa Régia em 1809, sendo o primeiro gravador arquiteto do país. Atuou na Tipografia do Arco do Cego em Lisboa e foi solicitado pelo Real Arquivo Militar no Brasil. Foram gravados por ele o Mapa geográfico da capitania do Maranhão e parte das capitanias circundantes e a Planta da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro de 1808.

Paulo dos Santos Ferreira Souto (s. d.)

Mapa do Brasil e países adjacentes destacando relevos, regiões, capitais, vilas e fazendas, produzido em 1826 em Paris pelos geografos reais Adrien-Hubert Brué (1786-1832) e Charles Piquet.

Adrien-Hubert Brué (1786-1832), foi um cartógrafo francês. Ele atuou como grumete em vários navios desde os doze anos de idade. Embarcou aos quatorze anos como grumete de segunda classe a bordo do Naturaliste, que fez parte da expedição Baudin (1800-1804) aos Mares do Sul e Nova Holanda (Austrália) e que foi comissionado no início da expedição pelo capitão Hamelin e no final da expedição por Louis de Freycinet. Produziu vários atlas e mapas especiais também notáveis pela pureza da gravura e pela precisão das informações. Sua principal obra é seu Atlas Universal: publicado pela primeira vez em 1820, contendo 36 mapas. Este atlas foi gradualmente expandido por ele e por Charles Picquet.

Adrien-Hubert Brué (1786-1832)

Carta corográfica da Província do Rio de Janeiro, produzido a partir do decreto da Assembleia Provincial de 30 de outubro de 1857, e concluído em 1859. Contendo planta das cidades de Paraty, São Fidelis, Petrópolis, São Pedro Cantagallo, Valença, e mapa da província do Espírito Santo. Organizada pelos engenheiros Pedro d'Alcantara Bellegarde e Conrado de Niemeyer. Litografia Imperial de Eduard Rensburg.

Eduard Rensburg (s.d.), designer e litógrafo holandês, ensinou técnicas litográficas ao jovem Flausino da Gama, permitindo-o que utilizasse sua própria oficina tipográfica. Em 1875, a litografia se mostrava uma técnica muito utilizada não só pelos artistas plásticos locais, mas por muitos escritórios de tipografia, incluindo o estúdio que Rensburg fundou em 1840 com o litógrafo e pintor inglês George Mathias Heaton, que produziam livros, revistas e periódicos da cidade por volta desse período. O encontro de Rensburg com Flausino foi um sucesso, e logo o sonho de ver seu dicionário preparado e publicado tornou-se realidade. Flausino da Gama foi autor do primeiro dicionário ligado à comunidade surda brasileira, intitulado Iconografia de Sinais de Surdos-Mudos.

Conrado de Niemeyer

Carta corográfica da Província do Rio de Janeiro, produzido a partir do decreto da Assembleia Provincial de 30 de outubro de 1857, e concluído em 1859. Contendo mapa da província de Minas Gerais; parte da província de São Paulo; plantas das vilas de Itaguaí, São João da Barra e da cidade de Angra dos Reis. Organizada pelos engenheiros Pedro d'Alcantara Bellegarde e Conrado de Niemeyer, na Litografia Imperial de Eduard Rensburg.

Eduard Rensburg, designer e litógrafo holandês, ensinou técnicas litográficas ao jovem Flausino da Gama, permitindo-o que utilizasse sua própria oficina tipográfica. Em 1875, a litografia se mostrava uma técnica muito utilizada não só pelos artistas plásticos locais, mas por muitos escritórios de tipografia, incluindo o estúdio que Rensburg fundou em 1840 com o litógrafo e pintor inglês George Mathias Heaton, que produziam livros, revistas e periódicos da cidade por volta desse período. O encontro de Rensburg com Flausino foi um sucesso, e logo o sonho de ver seu dicionário preparado e publicado tornou-se realidade. Flausino da Gama foi autor do primeiro dicionário ligado à comunidade surda brasileira, intitulado Iconografia de Sinais de Surdos-Mudos.

Conrado de Niemeyer

Carta corográfica da Província do Rio de Janeiro, produzido a partir do decreto da Assembleia Provincial de 30 de outubro de 1857, e concluído em 1859. Contendo planta de cidades da província do Rio de Janeiro: planta da cidade de Macaé, planta da cidade de Cabo Frio, planta da cidade de Resende, planta da cidade de Barra Mansa, planta da cidade de Magé, planta da cidade de Niterói (capital da província do Rio de Janeiro) e planta da cidade de Campo dos Goytacazes. Organizada pelos engenheiros Pedro d'Alcantara Bellegarde e Conrado de Niemeyer. Litografia Imperial de Eduard Rensburg.

Eduard Rensburg, designer e litógrafo holandês, ensinou técnicas litográficas ao jovem Flausino da Gama, permitindo-o que utilizasse sua própria oficina tipográfica. Em 1875, a litografia se mostrava uma técnica muito utilizada não só pelos artistas plásticos locais, mas por muitos escritórios de tipografia, incluindo o estúdio que Rensburg fundou em 1840 com o litógrafo e pintor inglês George Mathias Heaton, que produziam livros, revistas e periódicos da cidade por volta desse período. O encontro de Rensburg com Flausino foi um sucesso, e logo o sonho de ver seu dicionário preparado e publicado tornou-se realidade. Flausino da Gama foi autor do primeiro dicionário ligado à comunidade surda brasileira, intitulado Iconografia de Sinais de Surdos-Mudos.

Conrado de Niemeyer

Carta corográfica da Província do Rio de Janeiro, produzido a partir do decreto da Assembleia Provincial de 30 de outubro de 1857, e concluído em 1859. Contendo mapas das vilas de Barra de São José, da Paraíba e Vassouras destacando cidades, vilas, aldeias, arraiais, freguesias, engenhos de açúcar, fazendas de café, depósitos de mantimento, fazendas de gado, acidentes geológicos, estradas de ferro e ruas. Organizada pelos engenheiros Pedro d'Alcantara Bellegarde e Conrado de Niemeyer, na Litografia Imperial de Eduard Rensburg.

Eduard Rensburg, designer e litógrafo holandês, ensinou técnicas litográficas ao jovem Flausino da Gama, permitindo-o que utilizasse sua própria oficina tipográfica. Em 1875, a litografia se mostrava uma técnica muito utilizada não só pelos artistas plásticos locais, mas por muitos escritórios de tipografia, incluindo o estúdio que Rensburg fundou em 1840 com o litógrafo e pintor inglês George Mathias Heaton, que produziam livros, revistas e periódicos da cidade por volta desse período. O encontro de Rensburg com Flausino foi um sucesso, e logo o sonho de ver seu dicionário preparado e publicado tornou-se realidade. Flausino da Gama foi autor do primeiro dicionário ligado à comunidade surda brasileira, intitulado Iconografia de Sinais de Surdos-Mudos.

Conrado de Niemeyer

Despacho de D. João VI (1767-1826) para João de Almeida de Melo Castro (1756-1814), Conde das Galvêas, em que relata a persistência de Lorde Strangford (1780-1855) pelo perdão a Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846) e que por fim, decide por perdoá-lo de seu crime, permitindo que ele permaneça na corte.

Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846), político e diplomata português, ingressou na carreira diplomática sendo nomeado secretário interino da embaixada portuguesa em Paris (cargo que não chegou a ocupar), secretário da delegação diplomática em Haia (1798), e oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros em Berlim (1799). Veio para o Brasil em 1810, onde foi nomeado deputado da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Também exerceu o cargo de secretário dos Negócios Estrangeiros e de Guerra e acompanhou o regresso de Dom João VI em 1821 para Portugal.

João de Almeida Melo Castro (1756-1814), o Conde das Galvêas, foi um diplomata português que exerceu o cargo de embaixador de Portugal em Viena e como ministro extraordinário e plenipotenciário junto às cortes de Haia, Roma e Londres. Em Portugal, foi nomeado secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos (1809-1814) e dos Negócios Estrangeiros e da Guerra (1812-1814), conselheiro de Estado, membro do Conselho da Fazenda e presidente da Real Junta de Fazenda dos Arsenais do Exército, Fábricas e Fundições.

Percy Smythe (1780-1855), Visconde ou Lord de Strangford e diplomata irlandês que atuou como embaixador do Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda em Lisboa. Veio para o Brasil junto com a Corte Portuguesa na época da invasão Francesa.

D. João VI (1767-1826)

Carta de Bento Correia da Câmara (1786-1851) de 25 de julho de 1819 assinada em Bagé, Rio Grande do Sul durante a Guerra contra Artigas (1816-1820).

Bento Corrêa da Câmara (1786-1851), assentou praça no Regimento de Dragões do RS, estreando nas guerras de 1801 por ocasião da incursão de Borges do Canto nas Missões. Tomou parte de várias batalhas, entre elas, Santa Maria, Palomas, Passo de São Borja e Taquarembó. Ferido na batalha de Catalan, continuou a combater até que o Marquês de Alegrete o obrigou a abandonar a luta. Foi comandante da fronteira do Rio Grande, Jaguarão e Bagé. Brigadeiro, 1819, marechal de Campo e tenente-General, 1830. Recebeu duas sesmarias. A primeira concedida por D. Diogo de Souza em 1814, com uma extensão de 1 por 3 léguas. Sua segunda sesmaria foi concedida quando ele era sargento-mor pelo marechal de Campo Luiz Teles da Silva Caminha e Menezes em 1815, com uma extensão de 1/2 léguas por 2 e meia léguas. Em 1823 comprou terras de Bárbara Joaquina do Espírito Santo Fontoura entre os rios Santa Maria e Ponche Verde.

Bento Correia da Câmara (1786-1851)

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