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Ilustração representando a Aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil, no campo de Sant’Anna. Produzida por Jean - Baptiste Debret (1768-1848) em sua obra “Voyage Pittoresque ET Historique Au Brésil – Tomo III”, desenvolvida no Brasil entre 1816 e 1831. Impressa em Paris, França na Firmin Didot Frères – Imprimeurs de L’institut de France.

Jean-Baptiste Debret (1768-1848), nasceu na França em 1768, sobrinho-neto de François Boucher (1703-1770), Debret também teve como mentor e mestre do neoclássico, Jacques-Louis David (1748-1825). O artista francês iniciou seus estudos artísticos na Louis-Legrand High School, em Paris, integrou a Missão Artística Francesa, que chegou ao Brasil em 1816. Instalou-se no Rio de Janeiro e, a partir de 1817, ministra aulas de pintura em seu ateliê. Em 1818, colaborou na decoração pública para a aclamação de D. João VI (1767-1826), no Rio de Janeiro. De 1826 a 1831, foi professor de pintura histórica na Academia Imperial de Belas Artes – AIBA. Em 1829, organiza a Exposição da Classe de Pintura Histórica da Imperial Academia das Bellas Artes, primeira mostra pública de arte no Brasil. Debret faleceu em Paris, em 1848.

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Ilustração representando uma folia de rua em homenagem a D. Pedro I e ilustração das bandeiras e símbolos do Império brasileiro. Produzida por Jean - Baptiste Debret (1768-1848) em sua obra “Voyage Pittoresque ET Historique Au Brésil – Tomo III”, desenvolvida no Brasil entre 1816 e 1831. Impressa em Paris, França na Firmin Didot Frères – Imprimeurs de L’institut de France.

Jean-Baptiste Debret (1768-1848), nasceu na França em 1768, sobrinho-neto de François Boucher (1703-1770), Debret também teve como mentor e mestre do neoclássico, Jacques-Louis David (1748-1825). O artista francês iniciou seus estudos artísticos na Louis-Legrand High School, em Paris, integrou a Missão Artística Francesa, que chegou ao Brasil em 1816. Instalou-se no Rio de Janeiro e, a partir de 1817, ministra aulas de pintura em seu ateliê. Em 1818, colaborou na decoração pública para a aclamação de D. João VI (1767-1826), no Rio de Janeiro. De 1826 a 1831, foi professor de pintura histórica na Academia Imperial de Belas Artes – AIBA. Em 1829, organiza a Exposição da Classe de Pintura Histórica da Imperial Academia das Bellas Artes, primeira mostra pública de arte no Brasil. Debret faleceu em Paris, em 1848.

Sans titre

Ilustração contendo 5 imagens coloridas de brasões, coroas e artefatos reais de D. Pedro I. Produzida por Jean - Baptiste Debret (1768-1848) em sua obra “Voyage Pittoresque ET Historique Au Brésil – Tomo III”, desenvolvida no Brasil entre 1816 e 1831. Impressa em Paris, França na Firmin Didot Frères – Imprimeurs de L’institut de France.

Jean-Baptiste Debret (1768-1848), nasceu na França em 1768, sobrinho-neto de François Boucher (1703-1770), Debret também teve como mentor e mestre do neoclássico, Jacques-Louis David (1748-1825). O artista francês iniciou seus estudos artísticos na Louis-Legrand High School, em Paris, integrou a Missão Artística Francesa, que chegou ao Brasil em 1816. Instalou-se no Rio de Janeiro e, a partir de 1817, ministra aulas de pintura em seu ateliê. Em 1818, colaborou na decoração pública para a aclamação de D. João VI (1767-1826), no Rio de Janeiro. De 1826 a 1831, foi professor de pintura histórica na Academia Imperial de Belas Artes – AIBA. Em 1829, organiza a Exposição da Classe de Pintura Histórica da Imperial Academia das Bellas Artes, primeira mostra pública de arte no Brasil. Debret faleceu em Paris, em 1848.

Sans titre

Ilustração contendo 4 imagens coloridas de D. João VI e D. Pedro I, em busto e corpo inteiro. Produzida por Jean - Baptiste Debret (1768-1848) em sua obra “Voyage Pittoresque ET Historique Au Brésil – Tomo III”, desenvolvida no Brasil entre 1816 e 1831. Impressa em Paris, França na Firmin Didot Frères – Imprimeurs de L’institut de France.

Jean-Baptiste Debret (1768-1848), nasceu na França em 1768, sobrinho-neto de François Boucher (1703-1770), Debret também teve como mentor e mestre do neoclássico, Jacques-Louis David (1748-1825). O artista francês iniciou seus estudos artísticos na Louis-Legrand High School, em Paris, integrou a Missão Artística Francesa, que chegou ao Brasil em 1816. Instalou-se no Rio de Janeiro e, a partir de 1817, ministra aulas de pintura em seu ateliê. Em 1818, colaborou na decoração pública para a aclamação de D. João VI (1767-1826), no Rio de Janeiro. De 1826 a 1831, foi professor de pintura histórica na Academia Imperial de Belas Artes – AIBA. Em 1829, organiza a Exposição da Classe de Pintura Histórica da Imperial Academia das Bellas Artes, primeira mostra pública de arte no Brasil. Debret faleceu em Paris, em 1848.

Sans titre

Artigo do periódico Correio Braziliense, publicado em 1822, no qual são tecidas reflexões sobre o processo de Independência do Brasil e a recusa de Portugal em reconhecer tal processo. O autor argumenta que o Brasil é potencialmente capaz de produzir um governo liberal e que defenda o direito do povo em oposição ao absolutismo de outrora; a matéria também faz comparações entre o Brasil e Portugal destacando as qualidades que faziam o Brasil ser mais desenvolvido que o império português.

A reportagem em questão está disponível entre as páginas 468-477.

Correio Braziliense (1808-1822), o primeiro número desse jornal circulou em 1º de junho de 1808. Por conta da censura, era produzido, editado e vendido em Londres, na Inglaterra. Teve circulação regular mensal até dezembro de 1822, num total de 175 números, que eram compostos por de 96 a 150 páginas. O jornal era dirigido e editado por Hipólito José da Costa (1774-1823) que, na introdução do primeiro número, afirmou que desejava, através do jornal, traçar as melhorias das ciências, das artes e de tudo que pudesse ser útil à sociedade em geral. Para Costa, as restrições ao desenvolvimento científico e político perduravam em Portugal. No periódico, ele apontava os embargos causados pela censura e insurgia-se contra tais medidas. Por fazer oposição à Coroa, o jornal tinha circulação e leitura proibidas no Brasil e em Portugal, mas é sabido que as publicações chegavam e eram lidas no Brasil.

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Artigo do Correio Braziliense do dia 9 de janeiro de 1822 escrito por José Clemente Pereira (1787-1854) relatando o Dia do Fico. Expõe o anúncio do Príncipe Regente Dom Pedro I de que tardaria a sua saída do Brasil para o bem da nação brasileira.

Correio Braziliense (1808-1822), o primeiro número desse jornal circulou em 1º de junho de 1808. Por conta da censura, era produzido, editado e vendido em Londres, na Inglaterra. Teve circulação regular mensal até dezembro de 1822, num total de 175 números, que eram compostos por de 96 a 150 páginas. O jornal era dirigido e editado por Hipólito José da Costa (1774-1823) que, na introdução do primeiro número, afirmou que desejava, através do jornal, traçar as melhorias das ciências, das artes e de tudo que pudesse ser útil à sociedade em geral. Para Costa, as restrições ao desenvolvimento científico e político perduravam em Portugal. No periódico, ele apontava os embargos causados pela censura e insurgia-se contra tais medidas. Por fazer oposição à Coroa, o jornal tinha circulação e leitura proibidas no Brasil e em Portugal, mas é sabido que as publicações chegavam e eram lidas no Brasil.

José Clemente Pereira (1787-1854), político português, emigrou para o Brasil em 1815 onde logo foi eleito como juiz de fora de Praia Grande (Niterói - RJ) e em 1820 se tornou juiz de fora da cidade do Rio de Janeiro. Durante sua vida desempenhou diversos cargos no cenário político brasileiro: deputado geral, deputado provincial, senador, Ministro do Império, Ministro da Guerra, membro do conselho de estado e Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Presenciou as articulações da Independência do Brasil, como por exemplo, a permanência de D. Pedro I no país e teve uma importante participação nos atos jurídicos posteriores à Independência do Brasil, como por exemplo, na elaboração da Constituição de 1824.

Sans titre

Decreto de D. João VI (1767-1826) publicado no Correio Brasiliense em 1 de outubro de 1821, mas assinado em 29 de setembro do mesmo ano, informando que as Cortes Gerais, Extraordinária e Constituinte da nação Portuguesa determinou o imediato retorno do Príncipe Regente do Brasil, D. Pedro (1798- 1834) à Portugal. O Decreto também determina que ao retornar, o príncipe deve seguir viagem pelas cortes da Espanha, França e Inglaterra a fim de ser instruído por pessoas dotadas de luzes e conhecimento constitucional. Decreto assinado por José da Silva Carvalho (1782-1856).

Correio Braziliense (1808-1822), o primeiro número desse jornal circulou em 1º de junho de 1808. Por conta da censura, era produzido, editado e vendido em Londres, na Inglaterra. Teve circulação regular mensal até dezembro de 1822, num total de 175 números, que eram compostos por de 96 a 150 páginas. O jornal era dirigido e editado por Hipólito José da Costa (1774-1823) que, na introdução do primeiro número, afirmou que desejava, através do jornal, traçar as melhorias das ciências, das artes e de tudo que pudesse ser útil à sociedade em geral. Para Costa, as restrições ao desenvolvimento científico e político perduravam em Portugal. No periódico, ele apontava os embargos causados pela censura e insurgia-se contra tais medidas. Por fazer oposição à Coroa, o jornal tinha circulação e leitura proibidas no Brasil e em Portugal, mas é sabido que as publicações chegavam e eram lidas no Brasil.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa, em 13 de maio de 1767. Faleceu em 10 de março de 1826, em Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em 13 de julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, o Príncipe Regente D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, em 29 de novembro. Em 28 de janeiro de 1808, D. João assina a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em 08 de junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual é abolido o tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro príncipe regente do Brasil. Em 25 de abril de 1821, D. João VI parte para Portugal após permanecer 13 anos no Brasil.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798- 1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal, em 12 de outubro de 1798. Segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Auguste Eugenie Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam politicamente, bem como da coroa portuguesa no Brasil. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824. Faleceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal, em 24 de setembro de 1834.

José da Silva Carvalho (1782-1856), era filho dum casal de humildes lavradores, seus pais, José da Silva Saraiva e Ana Maria de Jesus Carvalho, com muita economia, conseguiram que ele frequentasse o Colégio das Artes em Coimbra e mais tarde, em 1800, a Faculdade de Leis da Universidade de Coimbra, onde se formou como Bacharel em 1805. Advogado e magistrado foi um dos obreiros da Revolução de 1820, ministro de D. João VI, D. Pedro IV, D. Maria II e o primeiro Presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Em 1810 foi colocado como juiz de fora da vila de Recardães, casou-se em 1811 com Maria Clara Esteves Correia de Brito, e em 1814 foi nomeado Juiz dos Órfãos da cidade do Porto. Foi nessa altura que se iniciou, como Liberal, na vida política em que tanto se notabilizou. Após a revolução de 1820, e, saindo vitorioso, Silva Carvalho foi eleito membro da Junta Provisional preparatória das Cortes. Posteriormente fez parte da Regência do Reino até ao regresso de D. João VI do Brasil, onde se tinha refugiado quando se iniciou a Primeira Invasão Francesa. Depois da chegada do soberano a Lisboa (3 de julho de 1821) foi-lhe confiada a pasta de Ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça, cargo que exerceu até 1822, sendo de sua autoria boa parte das reformas liberais do período.

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Artigo do jornal Correio Brasiliense publicando declaração escrita pela Junta Provincial do Governo Supremo do Reino de Portugal no dia 24 de agosto de 1820. O documento convoca aos portugueses a aderirem a revolução e apresenta a insatisfação da junta com a atitude de D. João VI (1767-1826) em permanecer no Brasil. Junto a isto, a junta infere que não seria seu interesse acabar com os costumes monárquicos ou depor a família real, suas intenções são de colocar em vigo um sistema capaz de garantir a união do povo e assegurar suas liberdades em Constituição liberal ainda sob o poder real.

Correio Braziliense (1808-1822), o primeiro número desse jornal circulou em 1º de junho de 1808. Por conta da censura, era produzido, editado e vendido em Londres, na Inglaterra. Teve circulação regular mensal até dezembro de 1822, num total de 175 números, que eram compostos por de 96 a 150 páginas. O jornal era dirigido e editado por Hipólito José da Costa (1774-1823) que, na introdução do primeiro número, afirmou que desejava, através do jornal, traçar as melhorias das ciências, das artes e de tudo que pudesse ser útil à sociedade em geral. Para Costa, as restrições ao desenvolvimento científico e político perduravam em Portugal. No periódico, ele apontava os embargos causados pela censura e insurgia-se contra tais medidas. Por fazer oposição à Coroa, o jornal tinha circulação e leitura proibidas no Brasil e em Portugal, mas é sabido que as publicações chegavam e eram lidas no Brasil.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa, em 13 de maio de 1767. Faleceu em 10 de março de 1826, em Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em 13 de julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, o Príncipe Regente D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, em 29 de novembro. Em 28 de janeiro de 1808, D. João assina a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em 08 de junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual é abolido o tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro príncipe regente do Brasil. Em 25 de abril de 1821, D. João VI parte para Portugal após permanecer 13 anos no Brasil.

Sans titre

Segunda Proclamação da revolução do Porto, publicada no correio de 1820. A mesma convoca os militares portugueses a aderirem a revolução, porém sem causar tumultos e agitações que subvertam a ordem monárquica e católica do país. No ato de formação da junta provisória que possuía a missão de construir nova constituição, foram eleitos homens o para compor a junta e representarem a sociedade civil a partir de representantes. Após a convocação há o juramento a qual a Junta deve cumprir.

Correio Braziliense (1808-1822), o primeiro número desse jornal circulou em 1º de junho de 1808. Por conta da censura, era produzido, editado e vendido em Londres, na Inglaterra. Teve circulação regular mensal até dezembro de 1822, num total de 175 números, que eram compostos por de 96 a 150 páginas. O jornal era dirigido e editado por Hipólito José da Costa (1774-1823) que, na introdução do primeiro número, afirmou que desejava, através do jornal, traçar as melhorias das ciências, das artes e de tudo que pudesse ser útil à sociedade em geral. Para Costa, as restrições ao desenvolvimento científico e político perduravam em Portugal. No periódico, ele apontava os embargos causados pela censura e insurgia-se contra tais medidas. Por fazer oposição à Coroa, o jornal tinha circulação e leitura proibidas no Brasil e em Portugal, mas é sabido que as publicações chegavam e eram lidas no Brasil.

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Artigo do periódico Correio Braziliense, publicado em 1822, sob o título “Decreto de S.A.R. o Príncipe Regente, ordenando a resistência às hostilidades de Portugal”, no qual aborda o Real Decreto de 3 de julho de 1822, que convoca uma Assembleia Geral, Constituinte e Legislativa, a requerimento geral de todas as Câmaras, com instruções a serem executadas por todas as Juntas Provisórias de Governo, Governadores de armas, Comandantes militares e demais autoridades constituídas

As páginas que se referem à temática são as 207 a 211.

Correio Braziliense (1808-1822), o primeiro número desse jornal circulou em 1º de junho de 1808. Por conta da censura, era produzido, editado e vendido em Londres, na Inglaterra. Teve circulação regular mensal até dezembro de 1822, num total de 175 números, que eram compostos por de 96 a 150 páginas. O jornal era dirigido e editado por Hipólito José da Costa (1774-1823) que, na introdução do primeiro número, afirmou que desejava, através do jornal, traçar as melhorias das ciências, das artes e de tudo que pudesse ser útil à sociedade em geral. Para Costa, as restrições ao desenvolvimento científico e político perduravam em Portugal. No periódico, ele apontava os embargos causados pela censura e insurgia-se contra tais medidas. Por fazer oposição à Coroa, o jornal tinha circulação e leitura proibidas no Brasil e em Portugal, mas é sabido que as publicações chegavam e eram lidas no Brasil.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

Sans titre

Artigo do periódico Correio Braziliense, publicado em 1822, sob o título Procedimentos do Brasil, no qual são narrados acontecimentos que sucederam a decisão de Portugal de romper sua união com o Brasil.

As páginas que se referem à temática são as 207 a 211.

Correio Braziliense (1808-1822), o primeiro número desse jornal circulou em 1º de junho de 1808. Por conta da censura, era produzido, editado e vendido em Londres, na Inglaterra. Teve circulação regular mensal até dezembro de 1822, num total de 175 números, que eram compostos por de 96 a 150 páginas. O jornal era dirigido e editado por Hipólito José da Costa (1774-1823) que, na introdução do primeiro número, afirmou que desejava, através do jornal, traçar as melhorias das ciências, das artes e de tudo que pudesse ser útil à sociedade em geral. Para Costa, as restrições ao desenvolvimento científico e político perduravam em Portugal. No periódico, ele apontava os embargos causados pela censura e insurgia-se contra tais medidas. Por fazer oposição à Coroa, o jornal tinha circulação e leitura proibidas no Brasil e em Portugal, mas é sabido que as publicações chegavam e eram lidas no Brasil.

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Artigo do periódico Correio Braziliense, publicado em 1822, Sob o título “Constituição do Brasil”, no qual aborda questões que cercam a elaboração e cumprimento da Constituição brasileira, assim como a tentativa das cortes de Portugal, convocadas também para organizar a Constituição da monarquia, de querer tomar a frente de todos os ramos da administração.

As páginas que se referem à temática são as 564 a 568.

Correio Braziliense (1808-1822), o primeiro número desse jornal circulou em 1º de junho de 1808. Por conta da censura, era produzido, editado e vendido em Londres, na Inglaterra. Teve circulação regular mensal até dezembro de 1822, num total de 175 números, que eram compostos por de 96 a 150 páginas. O jornal era dirigido e editado por Hipólito José da Costa (1774-1823) que, na introdução do primeiro número, afirmou que desejava, através do jornal, traçar as melhorias das ciências, das artes e de tudo que pudesse ser útil à sociedade em geral. Para Costa, as restrições ao desenvolvimento científico e político perduravam em Portugal. No periódico, ele apontava os embargos causados pela censura e insurgia-se contra tais medidas. Por fazer oposição à Coroa, o jornal tinha circulação e leitura proibidas no Brasil e em Portugal, mas é sabido que as publicações chegavam e eram lidas no Brasil.

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Artigo do periódico Correio Braziliense, publicado em 1822, sob o título “Manifesto do Príncipe Regente do Brasil aos Governos e nações amigas”, no qual o Príncipe Regente aborda questões ligadas às relações políticas e comerciais com os governos, e nações amigas.

Documento em bom estado de conservação. As páginas que se referem à temática são as 513 a 530.

Correio Braziliense (1808-1822), o primeiro número desse jornal circulou em 1º de junho de 1808. Por conta da censura, era produzido, editado e vendido em Londres, na Inglaterra. Teve circulação regular mensal até dezembro de 1822, num total de 175 números, que eram compostos por de 96 a 150 páginas. O jornal era dirigido e editado por Hipólito José da Costa (1774-1823) que, na introdução do primeiro número, afirmou que desejava, através do jornal, traçar as melhorias das ciências, das artes e de tudo que pudesse ser útil à sociedade em geral. Para Costa, as restrições ao desenvolvimento científico e político perduravam em Portugal. No periódico, ele apontava os embargos causados pela censura e insurgia-se contra tais medidas. Por fazer oposição à Coroa, o jornal tinha circulação e leitura proibidas no Brasil e em Portugal, mas é sabido que as publicações chegavam e eram lidas no Brasil.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

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Artigo Nº1 Edital da Camara, do Correio Braziliense do dia 9 de janeiro de 1822 escrito por José Clemente Pereira (1787-1854) relatando o Dia do Fico expõe o anúncio do Príncipe Regente D. Pedro I de que tardaria a sua saída do Brasil para o bem da nação brasileira. E na publicação do Nº2 Edital da Camara, no dia 10 de janeiro de 1822, consta retificação da fala publicada no dia anterior, para a famosa frase “(...) diga ao povo que fico”.

Correio Braziliense (1808-1822), o primeiro número desse jornal circulou em 1º de junho de 1808. Por conta da censura, era produzido, editado e vendido em Londres, na Inglaterra. Teve circulação regular mensal até dezembro de 1822, num total de 175 números, que eram compostos por de 96 a 150 páginas. O jornal era dirigido e editado por Hipólito José da Costa (1774-1823) que, na introdução do primeiro número, afirmou que desejava, através do jornal, traçar as melhorias das ciências, das artes e de tudo que pudesse ser útil à sociedade em geral. Para Costa, as restrições ao desenvolvimento científico e político perduravam em Portugal. No periódico, ele apontava os embargos causados pela censura e insurgia-se contra tais medidas. Por fazer oposição à Coroa, o jornal tinha circulação e leitura proibidas no Brasil e em Portugal, mas é sabido que as publicações chegavam e eram lidas no Brasil.

José Clemente Pereira (1787-1854), político português, emigrou para o Brasil em 1815 onde logo foi eleito como juiz de fora de Praia Grande (Niterói - RJ) e em 1820 se tornou juiz de fora da cidade do Rio de Janeiro. Durante sua vida desempenhou diversos cargos no cenário político brasileiro: deputado geral, deputado provincial, senador, Ministro do Império, Ministro da Guerra, membro do conselho de estado e Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Presenciou as articulações da Independência do Brasil, como por exemplo, a permanência de D. Pedro I no país e teve uma importante participação nos atos jurídicos posteriores à Independência do Brasil, como por exemplo, na elaboração da Constituição de 1824.

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Artigo do periódico Correio Braziliense, publicado em 1820, no qual são tecidas reflexões sobre a influência da Revolução de Portugal no Brasil. De forma crítica, são apontadas que a presença de um governo absoluto em uma sociedade defensora das liberdades pode causar tensões sociais que se, iniciada pelo povo, levaria a total ruina do poder monárquico. Como exemplificação ele usa o caso de El Rey, região que demonstrava insatisfação com as medidas implementadas pela coroa portuguesa.

Correio Braziliense (1808-1822), o primeiro número desse jornal circulou em 1º de junho de 1808. Por conta da censura, era produzido, editado e vendido em Londres, na Inglaterra. Teve circulação regular mensal até dezembro de 1822, num total de 175 números, que eram compostos por de 96 a 150 páginas. O jornal era dirigido e editado por Hipólito José da Costa (1774-1823) que, na introdução do primeiro número, afirmou que desejava, através do jornal, traçar as melhorias das ciências, das artes e de tudo que pudesse ser útil à sociedade em geral. Para Costa, as restrições ao desenvolvimento científico e político perduravam em Portugal. No periódico, ele apontava os embargos causados pela censura e insurgia-se contra tais medidas. Por fazer oposição à Coroa, o jornal tinha circulação e leitura proibidas no Brasil e em Portugal, mas é sabido que as publicações chegavam e eram lidas no Brasil.

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Primeira Proclamação da Revolução do Porto, publicada no Correio Brasiliense em 24 de agosto de 1820. No artigo consta a posição dos agitadores da revolução em transforma a monarquia portuguesa em uma monarquia constituinte, a partir da criação de um governo provisório, na qual assegurar-se-ia as liberdades dos súditos do rei e a incorporação de princípios iluministas. A mesmo foi formada pelo Conselho Militar do Porto e assinada pelo Coronel do 18º regimento, Bernardo Correia de Castro e Sepúlveda (1791-1833), pelo Coronel do 6º regimento, Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira (1763-1833) e pelos majores de milicia de Maia e do Porto.

Correio Braziliense (1808-1822), o primeiro número desse jornal circulou em 1º de junho de 1808. Por conta da censura, era produzido, editado e vendido em Londres, na Inglaterra. Teve circulação regular mensal até dezembro de 1822, num total de 175 números, que eram compostos por de 96 a 150 páginas. O jornal era dirigido e editado por Hipólito José da Costa (1774-1823) que, na introdução do primeiro número, afirmou que desejava, através do jornal, traçar as melhorias das ciências, das artes e de tudo que pudesse ser útil à sociedade em geral. Para Costa, as restrições ao desenvolvimento científico e político perduravam em Portugal. No periódico, ele apontava os embargos causados pela censura e insurgia-se contra tais medidas. Por fazer oposição à Coroa, o jornal tinha circulação e leitura proibidas no Brasil e em Portugal, mas é sabido que as publicações chegavam e eram lidas no Brasil.

Bernardo Correia de Castro e Sepúlveda (1791-1833), nasceu em Bragança, Portugal. Combateu na Guerra Peninsular, e, em 1820, já com a patente de coronel, liderou o regimento de Infantaria n.º 18, no Porto. Chegado à cidade em 16 de agosto, aderiu ao Sinédrio dois dias depois, sendo o seu décimo terceiro e último elemento, e fazendo parte do Conselho Militar na véspera da revolução. Depois do movimento revolucionário, foi nomeado para a Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, encarregado das pastas da Guerra e Marinha, assumindo o comando da divisão ligeira que marchou sobre Lisboa. Deixou descritos os movimentos desta campanha nos seus Alicerces da Regeneração Portuguesa. Integrou, depois, a Junta Provisional Preparatória das Cortes sendo eleito deputado, por Trás-os-Montes, às Cortes Constituintes, integrando as comissões parlamentares da Guerra e da Inspeção de Polícia Interior. Já como brigadeiro, assumiu o comando da divisão ligeira para defesa da cidade de Lisboa por ocasião da Martinhada. Logrado este golpe, nomearam-no enquanto membro da comissão militar mandatada para apresentar propostas para a reorganização do Exército. Foi condecorado com os graus de cavaleiro da Ordem de S. Bento de Avis e comendador da Ordem de Torre e Espada.

Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira (1763-1833), era General do Exército e fidalgo da Casa Real. Bacharel em Matemática pela Universidade de Coimbra, se alistou no Exército em 1777. Como oficial, fez as campanhas do Roussillon e da Catalunha e a “Guerra das Laranjas”. Em 1801, comandou a artilharia da Beira Baixa e, em 1808, tomou parte no levantamento contra os franceses em Faro, sendo nomeado para a Junta Provisória do Algarve e promovido a tenente-coronel de Artilharia. Em 1817, comandava o Regimento de Artilharia n.º 4, no Porto. Na véspera da revolução, era presidente do Conselho Militar e, consumado o Movimento de 24 de agosto de 1820, que apoiou, foi nomeado vice-presidente da Junta Provisória do Supremo Governo do Reino, formada no Porto, marchando dali para Lisboa. Foi depois nomeado presidente de uma das comissões da Junta Provisional Preparatória das Cortes, onde o seu liberalismo conservador entrou em colisão com o radicalismo vintista. Em 1821, elevado a brigadeiro, foi encarregado do comando militar da costa desde o Cabo da Roca até à foz do Mondego. Em 1822, foi nomeado governador das armas do Algarve. Com a queda da Constituição, em 1823, foi exonerado do seu posto militar, sendo-lhe fixada residência em Alcobaça e Peniche. Emigrou, voltando a Portugal ao ser jurada a Carta Constitucional e sendo reintegrado no cargo. Foi presidente da Junta Provisória do Governo da Terceira (em 1829) e participou no desembarque do Mindelo (1832).

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Cópia de despacho enviado por Luís José de Carvalho e Melo (1764-1826), Visconde da Cachoeira, para o Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838), com data de 31 de março de 1825. Como representante do Frei Ambrósio de Rocca, prefeito do Hospital de Nossa Senhora da Piedade da cidade da Bahia, requisita, para o fim de seguir ensinando a doutrina do evangelho, o envio de mais missionários de Roma para a missão na Bahia.

Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira. Nasceu em Salvador, 06/05/1764 – RJ, 06/06/1826. Formou-se em Coimbra. Antes da Independência ocupou várias funções jurídicas. Foi juiz de fora da Ponte de Lima em Portugal e desembargador da relação do Rio de Janeiro. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808. Disputou a constituinte em 1823 e fez parte do segundo Conselho de Estado, ocupando a pasta do Ministério dos Estrangeiros entre 1823 e 1825. Recebeu o título de Visconde da Cachoeira e foi um dos principais responsáveis pelos processos de reconhecimento da Independência do Brasil por nações estrangeiras como EUA e Portugal. Melo adotou como estratégia diplomática a união das antigas colônias americanas contra os interesses das antigas metrópoles. O reconhecimento de independência pelos EUA foi selado em 31/05/1824. Ainda durante a sua administração Portugal afirmou o termo de reconhecimento da Independência do Brasil em 29/08/1825. O Visconde de Cachoeira foi também responsável por elaborar o estatuto para o curso jurídico na corte e por redigir o projeto da Constituição Brasileira depois de D. Pedro I dissolver a Assembléia Constituinte em 1823. Em 1826, foi nomeado senador pela província da Bahia, pouco antes de falecer.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do Juízo Eclesiástico, na reitoria do Seminário de São José. Foi enviado extraordinário à corte papal, por nomeação de Dom Pedro, em 7 de agosto de 1824, com a missão de convencer a Santa Sé a reconhecer a Independência do Brasil e assinar uma Concordata estabelecendo as condições que deveriam reger as relações entre Igreja e Estado no Brasil. As negociações não avançaram entre o Brasil e a Santa Sé até que Portugal oficializasse o reconhecimento da Independência, em 29 de agosto de 1825, no pontificado de Leão XII. Monsenhor Vidigal foi recebido pelo papa como representante do Brasil em 23 de janeiro de 1826, quando foram concedidos os documentos pontificais que tratavam da relação entre Igreja e Estado no novo país. Em 1829, foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Após a Proclamação da Independência, em 1822, as estruturas elementares da Igreja Católica no Brasil - adotadas e mantidas desde o período colonial através do sistema conhecido como Padroado, enquanto partes da América Latina já tinham adotado o sistema de Concordata - não foram alteradas, de modo que iniciou-se um período de debates e negociações diplomáticas entre o governo imperial brasileiro e a Santa Sé para o reconhecimento do Estado e a retomada das relações diplomáticas com o governo pontífice. O reconhecimento da Independência do Brasil por Portugal ocorreu em 1825, em contrapartida a Santa Sé só veio legitimar o Estado brasileiro em 1826, após longas missões diplomáticas em Roma.

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Cópia de despacho enviado por Luís José de Carvalho e Melo (1764-1826), Visconde da Cachoeira, para o Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838), com data de 23 de agosto de 1824, notificando que Vicente Antônio da Costa, recém-nomeado secretário da legação brasileira em Roma, também cumpriria a função como agente dos negócios eclesiásticos do Império do Brasil junto à Cúria Romana. Documento contém anexo.

Luiz José de Carvalho e Mello (1764-1826), Visconde de Cachoeira. Nasceu em Salvador, 06/05/1764 – RJ, 06/06/1826. Formou-se em Coimbra. Antes da Independência ocupou várias funções jurídicas. Foi juiz de fora da Ponte de Lima em Portugal e desembargador da relação do Rio de Janeiro. Também atuou como deputado da Real Junta do Comércio, desembargador do Paço e deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808. Disputou a constituinte em 1823 e fez parte do segundo Conselho de Estado, ocupando a pasta do Ministério dos Estrangeiros entre 1823 e 1825. Recebeu o título de Visconde da Cachoeira e foi um dos principais responsáveis pelos processos de reconhecimento da Independência do Brasil por nações estrangeiras como EUA e Portugal. Melo adotou como estratégia diplomática a união das antigas colônias americanas contra os interesses das antigas metrópoles. O reconhecimento de independência pelos EUA foi selado em 31/05/1824. Ainda durante a sua administração Portugal afirmou o termo de reconhecimento da Independência do Brasil em 29/08/1825. O Visconde de Cachoeira foi também responsável por elaborar o estatuto para o curso jurídico na corte e por redigir o projeto da Constituição Brasileira depois de D. Pedro I dissolver a Assembléia Constituinte em 1823. Em 1826, foi nomeado senador pela província da Bahia, pouco antes de falecer.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do Juízo Eclesiástico, na reitoria do Seminário de São José. Foi enviado extraordinário à corte papal, por nomeação de Dom Pedro, em 7 de agosto de 1824, com a missão de convencer a Santa Sé a reconhecer a Independência do Brasil e assinar uma Concordata estabelecendo as condições que deveriam reger as relações entre Igreja e Estado no Brasil. As negociações não avançaram entre o Brasil e a Santa Sé até que Portugal oficializasse o reconhecimento da Independência, em 29 de agosto de 1825, no pontificado de Leão XII. Monsenhor Vidigal foi recebido pelo papa como representante do Brasil em 23 de janeiro de 1826, quando foram concedidos os documentos pontificais que tratavam da relação entre Igreja e Estado no novo país. Em 1829, foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Após a Proclamação da Independência, em 1822, as estruturas elementares da Igreja Católica no Brasil - adotadas e mantidas desde o período colonial através do sistema conhecido como Padroado, enquanto partes da América Latina já tinham adotado o sistema de Concordata - não foram alteradas, de modo que iniciou-se um período de debates e negociações diplomáticas entre o governo imperial brasileiro e a Santa Sé para o reconhecimento do Estado e a retomada das relações diplomáticas com o governo pontífice. O reconhecimento da Independência do Brasil por Portugal ocorreu em 1825, em contrapartida a Santa Sé só veio legitimar o Estado brasileiro em 1826, após longas missões diplomáticas em Roma.

Vicente Antonio Costa (s. d), foi oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e tido como um grande conhecedor de Diplomacia.

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Carta patente de plenos poderes dos representantes brasileiros, João Severino Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz, e Conde de Lages (1781-1847), para assinar a convenção de comércio e navegação com o representante plenipotenciário, Carlos Sieveking, nomeado pelo senado da cidade livre de Lubeck. Assinado por José Joaquim Timótheo de Araújo em 4 de julho de 1827.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

D. João Vieira de Carvalho (1781-1847), Conde de Lages, nascido em Olivença, Portugal, assentou a praça em 1796, no Colégio dos Nobres. Após lutar contra os franceses, em 1808, seguiu para o Brasil com a Família Real. Veterano das Campanhas de 1811-1812 e na Guerra contra Artigas, em 1817, destacou-se na Batalha de Catalão. Membro do Partido Conservador e partidário de D. Pedro I, foi ministro em diversas Pastas, por nove períodos diferentes. Um dos articuladores da Maioridade de D. Pedro II, foi senador do Império e presidente da Província do Ceará.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira da magistratura até alcançar o cargo de desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Nomeado governador da Guiana Francesa (1809-1819). Acompanhou sua majestade, D. João VI, a Portugal na volta do soberano a sua corte em 1821. Fez parte do conselho do Imperador D. Pedro I, exercendo a função de conselheiro de Estado. Eleito deputado por sua província natal e senador pela província da Parahyba. Regeu a pasta dos negócios do Império (1823-1824) e a dos estrangeiros (1827).

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Carta patente de plenos poderes dos representantes brasileiros, João Severino Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz, e Conde de Lages (1781-1847), para assinar a convenção de comércio e navegação com o representante plenipotenciário, Carlos Sieveking, nomeado pelo senado da cidade livre e Hanseática de Brémen. Assinado por José Joaquim Timótheo de Araújo em 4 de julho de 1827.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

D. João Vieira de Carvalho (1781-1847), Conde de Lages, nascido em Olivença, Portugal, assentou a praça em 1796, no Colégio dos Nobres. Após lutar contra os franceses, em 1808, seguiu para o Brasil com a Família Real. Veterano das Campanhas de 1811-1812 e na Guerra contra Artigas, em 1817, destacou-se na Batalha de Catalão. Membro do Partido Conservador e partidário de D. Pedro I, foi ministro em diversas Pastas, por nove períodos diferentes. Um dos articuladores da Maioridade de D. Pedro II, foi senador do Império e presidente da Província do Ceará.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira da magistratura até alcançar o cargo de desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Nomeado governador da Guiana Francesa (1809-1819). Acompanhou sua majestade, D. João VI, a Portugal na volta do soberano a sua corte em 1821. Fez parte do conselho do Imperador D. Pedro I, exercendo a função de conselheiro de Estado. Eleito deputado por sua província natal e senador pela província da Parahyba. Regeu a pasta dos negócios do Império (1823-1824) e a dos estrangeiros (1827).

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Carta patente de plenos poderes dos representantes brasileiros, João Severino Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz, e Conde de Lages (1781-1847), para assinar a convenção de comércio e navegação com o representante plenipotenciário, Carlos Sieveking, nomeado pelo senado da cidade livre e Hanseática de Hamburgo. Assinado por José Joaquim Timótheo de Araújo em 4 de julho de 1827.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798-1834), D. Pedro I, nasceu no Palácio de Queluz, Lisboa, Portugal. Era o segundo filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, tornou-se herdeiro do trono português em 1801, com a morte do primogênito, D. Antônio de Bragança. Foi o primeiro Imperador do Brasil (1822-1831), e Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV (1826-1834). Casou-se por procuração, em 1817, com D. Maria Leopoldina, filha do Imperador austríaco Francisco I, resultado de um acordo de Portugal com a casa de Habsburgo, num cenário de rearranjo político europeu após a derrota de Napoleão em 1815. Compôs peças musicais, dentre as quais o Hino da Independência do Brasil e o Hino da Carta, considerado até o início do século XX, o hino nacional português. Com a morte de Leopoldina, em 1826, casou-se com D. Amélia Augusta Eugênia Napoleona von Leuchtenberg, Duquesa da família real da Bavária, em 1829, cujo contrato de matrimônio exigia o fim do relacionamento com Domitila de Castro. Teve atuação destacada na política após a Revolução Constitucionalista, que eclodiu em Portugal em 1820, e a convocação das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas com o objetivo de elaborar uma constituição para o império luso e seus domínios ultramarinos. Com a partida de D. João VI para Portugal, em 25 de abril de 1821, convocado pelas Cortes Gerais, assumiu o governo como príncipe regente. Conduziu o processo que culminou com a Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, defendendo os interesses dos diversos grupos que o apoiavam. Foi aclamado o primeiro imperador constitucional do Brasil, e outorgou a primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824.

D. João Vieira de Carvalho (1781-1847), Conde de Lages, nascido em Olivença, Portugal, assentou a praça em 1796, no Colégio dos Nobres. Após lutar contra os franceses, em 1808, seguiu para o Brasil com a Família Real. Veterano das Campanhas de 1811-1812 e na Guerra contra Artigas, em 1817, destacou-se na Batalha de Catalão. Membro do Partido Conservador e partidário de D. Pedro I, foi ministro em diversas Pastas, por nove períodos diferentes. Um dos articuladores da Maioridade de D. Pedro II, foi senador do Império e presidente da Província do Ceará.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira da magistratura até alcançar o cargo de desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Nomeado governador da Guiana Francesa (1809-1819). Acompanhou sua majestade, D. João VI, a Portugal na volta do soberano a sua corte em 1821. Fez parte do conselho do Imperador D. Pedro I, exercendo a função de conselheiro de Estado. Eleito deputado por sua província natal e senador pela província da Parahyba. Regeu a pasta dos negócios do Império (1823-1824) e a dos estrangeiros (1827).

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Carta patente de reconhecimento da Independência do Brasil assinada por D. João VI (1767-1826), em 13 de maio de 1825. Consta no documento o apoio Britânico ao Brasil em formalizar, por parte de Portugal, o reconhecimento do novo Império.

João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael (1767-1826), D. João VI, nasceu no Palácio Real da Ajuda, localizado próximo a Lisboa. Era o quarto filho de D. Maria e de D. Pedro III. A entrada na vida política se iniciou com o casamento, na forma de uma política de aproximação com a Espanha, uma dupla aliança dinástica, realizada em 8 de maio de 1785, com Carlota Joaquina, quarta filha do Rei Carlos IV de Espanha. Até 1792, data de início da regência em nome de D. Maria I, impossibilitada do governo por estar acometida por demência, usufruiu de honras e deveres de ser o herdeiro da Coroa, sendo aos poucos iniciado nas tarefas governativas. Em julho de 1799, D. João torna-se oficialmente Príncipe Regente de Portugal. Em 24 de novembro de 1807, o Conselho de Estado português, presidido pelo Príncipe Regente, decide transferir a Corte para o Brasil. Em 27 de novembro de 1807, D. João e a Corte embarcam para o Brasil, mas a frota parte somente dois dias depois, chegando somente em 28 de janeiro de 1808. Como primeiro ato em terras brasileiras, D. João assinou a carta régia que abre os portos brasileiros ao comércio com nações aliadas. Em junho de 1815, D. João ratifica o tratado assinado com a Inglaterra em Viena, em 20 de janeiro, no qual foi acordado o fim gradual do tráfico de escravos. Em 6 de fevereiro de 1818, D. João VI é coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, durante cerimônia de aclamação no Rio de Janeiro. Em 22 de abril de 1821, D. João VI nomeia D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil.

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Ofício original enviado por Antônio Luiz Pereira da Cunha, Visconde de Inhambupe (1760-1837), ao Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d.-1838), informando sua nomeação como Ministro e Secretário dos Negócios Estrangeiros em consequência da divisão dada ao Conselheiro de Estado, José Egídio Álvares de Almeida, Visconde de Santo Amaro (1767-1831), que antes ocupava tal posição.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe de Cima (1825), Marquês de Inhambupe de Cima (1826, formado em direito e doutorado em filosofia e matemática pela Universidade de Coimbra. Exerceu sucessivamente os cargos de Juiz de Fora, ouvidor de Comarca, desembargador da Relação da Bahia, desembargador da Relação do Porto e desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa; deputado da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e navegação; fiscal das Mercês; intendente Geral de Polícia. Em 1826, aceitou a pasta dos Negócios Estrangeiros e por 24 horas respondeu também pela Fazenda. Assinou como ministro dos Negócios Estrangeiros, o Tratado de novembro de 1826, ajustado com o governo inglês, para a extinção do comércio de escravos. Chamado em 1831 pelo Imperador para organizar o Ministério dos Medalhões, coube-lhe a pasta do Império. Com a abdicação, foi exonerado, conservando-se Pereira da Cunha no cargo até a transmissão ao sucessor. Era presidente do Senado por ocasião do seu falecimento.
Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juízo eclesiástico na reitoria do Seminário de São José. Foi enviado extraordinário à corte papal, por nomeação de Dom Pedro, em 7 de agosto de 1824, com a missão de convencer a Santa Sé a reconhecer a Independência do Brasil e assinar uma Concordata estabelecendo as condições que deveriam reger as relações entre Igreja e Estado no Brasil. As negociações não avançaram entre o Brasil e a Santa Sé até que Portugal oficializasse o reconhecimento da Independência, em 29 de agosto de 1825, no pontificado de Leão XII. Monsenhor Vidigal foi recebido pelo papa como representante do Brasil em 23 de janeiro de 1826, quando foram concedidos os documentos pontificais que tratavam da relação entre Igreja e Estado no novo país. Em 1829, foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.
José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Marquês e Visconde de Santo Amaro, foi cavaleiro da Casa Real e capitão-mor das Ordenanças da Bahia, funcionário do Conselho Ultramarino e secretário do gabinete de d. João VI, conselheiro do Tesouro Geral e da Fazenda, um dos membros responsáveis pela organização da coroação do Imperador D. Pedro I, atuando também como mestre de cerimônia da ocasião, deputado participante da Assembleia Constituinte de 1823 que foi dissolvida por D. Pedro I pouco tempo depois. Fez parte do Conselho de Estado formado por d. Pedro (1823), encarregado da elaboração da Constituição, de 1824. Foi ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (1825-1826) e um dos negociadores, junto de Francisco Vilela Barbosa e Luís José de Carvalho e Melo, do tratado de reconhecimento da independência brasileira por Portugal (1826).

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Ofício original enviado por Luiz S. P. da Fonte Melo, ao Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d.-1838), em 23 de agosto de 1824, informando a nomeação de Vicente Antonio Costa como Secretário de Legação, na Itália, solicitando autorização de permanência temporária do mesmo em Gênova e outras partes do país.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juízo eclesiástico na reitoria do Seminário de São José. Foi enviado extraordinário à corte papal, por nomeação de Dom Pedro, em 7 de agosto de 1824, com a missão de convencer a Santa Sé a reconhecer a Independência do Brasil e assinar uma Concordata estabelecendo as condições que deveriam reger as relações entre Igreja e Estado no Brasil. As negociações não avançaram entre o Brasil e a Santa Sé até que Portugal oficializasse o reconhecimento da Independência, em 29 de agosto de 1825, no pontificado de Leão XII. Monsenhor Vidigal foi recebido pelo papa como representante do Brasil em 23 de janeiro de 1826, quando foram concedidos os documentos pontificais que tratavam da relação entre Igreja e Estado no novo país. Em 1829, foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, Corrêa Vidigal foi eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Sans titre

Ofício original enviado por Izidoro da Costa e Oliveira, para D. Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), com data de 19 de janeiro de 1831, informando sua nomeação como encarregado de negócios em Viena e a consequente extinção da legação em Nápoles, pela qual era responsável. Comunica também que o arquivo da legação suprimida ficou a cargo do vice-cônsul Carlos Zanotti.

Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), quinto conde de Óbidos, de Palma e de Sabugal, diplomata, 14º presidente da província do Espírito Santo, nomeado adido de primeira classe à legação imperial em Viena, Áustria. Herdou o título de seu pai a 27 de agosto de 1806, e teve a renovação do tratamento de parente da Casa Real, por decreto de 26 de Outubro de 1823. Aderiu ao regime liberal de 1826 e, eleito para o Reino, fez parte da câmara alta. Em 1828 foi nomeado embaixador extraordinário pelo imperador D. Pedro II do Brasil. Depois de 1834 conservou-se alheio à política; apenas em 1836 protestou contra a revolução de setembro, juntamente com mais 26 dos seus colegas da câmara alta.

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Ofício original enviado por Gaspar José Lisboa, para D. Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), com data de 22 de outubro de 1830, informando estar encarregado interinamente dos negócios em São Petersburgo, enquanto o Marquês de Maceió (1796-1834) não chegava para suceder o Marquês de Resende (1790-1875) no cargo. Comunica também que o Marquês de Resende pretendia deixar a Corte prussiana no dia 26.

Gaspar José Lisboa (1803-1865) nasceu na Bahia. Na carreira diplomática desde 1828, como encarregado de negócios na Rússia, Confederação Argentina e Uruguai, foi ministro residente nos Estados Unidos de novembro de 1840 a 1845, quando seu cargo foi elevado ao nível de ministro plenipotenciário. Em 1847, foi destituído, devido a seu comportamento na questão da corveta Saratoga. A legação ficou então sob a chefia de encarregados de negócios interinos.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a família real e conservou-se como devotado mordomo-mór da Imperatriz viúva, D. Amélia.

Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), quinto conde de Óbidos, de Palma e de Sabugal, diplomata, 14º presidente da província do Espírito Santo, nomeado adido de primeira classe à legação imperial em Viena, Áustria. Herdou o título de seu pai a 27 de agosto de 1806, e teve a renovação do tratamento de parente da Casa Real, por decreto de 26 de outubro de 1823. Aderiu ao regime liberal de 1826 e, eleito para o Reino, fez parte da câmara alta. Em 1828 foi nomeado embaixador extraordinário pelo imperador D. Pedro II do Brasil. Depois de 1834 conservou-se alheio à política; apenas em 1836 protestou contra a revolução de setembro, juntamente com mais 26 dos seus colegas da câmara alta.

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Ofício original enviado por Pedro Affonso de Carvalho, para D. Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), com data de 17 de outubro de 1830, informando já ter apresentado as credenciais ao Conde de Schimmelmann e ter tomado posse como encarregado de negócios em Copenhague. Comunica também ter conseguido uma audiência solene com os reis no dia 4 e com os príncipes nos dias 8 e 10 do mesmo mês.

Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), quinto conde de Óbidos, de Palma e de Sabugal, diplomata, 14º presidente da província do Espírito Santo, nomeado adido de primeira classe à legação imperial em Viena, Áustria. Herdou o título de seu pai a 27 de agosto de 1806, e teve a renovação do tratamento de parente da Casa Real, por decreto de 26 de outubro de 1823. Aderiu ao regime liberal de 1826 e, eleito para o Reino, fez parte da câmara alta. Em 1828 foi nomeado embaixador extraordinário pelo imperador D. Pedro II do Brasil. Depois de 1834 conservou-se alheio à política; apenas em 1836 protestou contra a revolução de setembro, juntamente com mais 26 dos seus colegas da câmara alta.

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Ofício original enviado por José Marques Lisboa, para D. Manoel de Assis Mascarenhas (1805-1867), com data de 20 de agosto de 1830, informando já ter tomado posse, após nomeação como encarregado de negócios interino e cônsul geral em Bruxelas.

Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), quinto conde de Óbidos, de Palma e de Sabugal, diplomata, 14º presidente da província do Espírito Santo, nomeado adido de primeira classe à legação imperial em Viena, Áustria. Herdou o título de seu pai a 27 de agosto de 1806, e teve a renovação do tratamento de parente da Casa Real, por decreto de 26 de outubro de 1823. Aderiu ao regime liberal de 1826 e, eleito para o Reino, fez parte da câmara alta. Em 1828 foi nomeado embaixador extraordinário pelo imperador D. Pedro I do Brasil.

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Ofício original enviado por Antônio José da Silva Loureiro, para D. Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), com data de 18 de agosto de 1830, informando já ter entregado as credenciais no dia 11 como encarregado de negócios e cônsul geral em Estocolmo.

Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), quinto conde de Óbidos, de Palma e de Sabugal, diplomata, 14º presidente da província do Espírito Santo, nomeado adido de primeira classe à legação imperial em Viena, Áustria. Herdou o título de seu pai a 27 de agosto de 1806, e teve a renovação do tratamento de parente da Casa Real, por decreto de 26 de outubro de 1823. Aderiu ao regime liberal de 1826 e, eleito para o Reino, fez parte da câmara alta. Em 1828 foi nomeado embaixador extraordinário pelo imperador D. Pedro II do Brasil. Depois de 1834 conservou-se alheio à política; apenas em 1836 protestou contra a revolução de setembro, juntamente com mais 26 dos seus colegas da câmara alta.

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Ofício original enviado por Antonio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, para D. Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), com data de 25 de julho de 1830, em resposta ao ofício do dia 08, no qual foi informado ter sido nomeado encarregado de negócios na Prússia. O Marquês agradece a nomeação e se põe à disposição.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado a titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a família real e conservou-se como devotado mordomo-mór da Imperatriz viúva, D. Amélia.

Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), quinto conde de Óbidos, de Palma e de Sabugal, diplomata, 14º presidente da província do Espírito Santo, nomeado adido de primeira classe à legação imperial em Viena, Áustria. Herdou o título de seu pai a 27 de agosto de 1806, e teve a renovação do tratamento de parente da Casa Real, por decreto de 26 de outubro de 1823. Aderiu ao regime liberal de 1826 e, eleito para o Reino, fez parte da câmara alta. Em 1828 foi nomeado embaixador extraordinário pelo imperador D. Pedro II do Brasil. Depois de 1834 conservou-se alheio à política; apenas em 1836 protestou contra a revolução de setembro, juntamente com mais 26 dos seus colegas da câmara alta.

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Ofício original enviado pelo Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838), para D. Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), com data de 24 de julho de 1830, acusando o recebimento de um ofício datado de 8 de julho de 1830, no qual Mascarenhas informava ter sido nomeado encarregado de negócios no reino da Prússia. O Monsenhor agradece a pronta comunicação e se coloca à disposição.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuyabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juizo ecclesiastico na reitoria do Seminário de São José. Em 1829 foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), quinto conde de Óbidos, de Palma e de Sabugal, diplomata, 14º presidente da província do Espírito Santo, nomeado adido de primeira classe à legação imperial em Viena, Áustria. Herdou o título de seu pai a 27 de Agosto de 1806, e teve a renovação do tratamento de parente da Casa Real, por decreto de 26 de Outubro de 1823. Aderiu ao regime liberal de 1826 e, eleito para o Reino, fez parte da câmara alta. Em 1828 foi nomeado embaixador extraordinário pelo imperador D. Pedro II do Brasil. Depois de 1834 conservou-se alheio à política; apenas em 1836 protestou contra a revolução de Setembro, juntamente com mais 26 dos seus colegas da câmara alta.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

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Ofício original enviado por Francisco Afonso de Meneses de Sousa Coutinho (1796-1834), Marquês de Maceió, para D. Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), com data de 16 de julho de 1830, em resposta ao ofício de 8 de julho, no qual Mascarenhas informava ter sido nomeado encarregado de negócios em Berlim. O Marquês agradece a comunicação e se coloca à disposição.

Manuel de Assis Mascarenhas (1805-1867), quinto conde de Óbidos, de Palma e de Sabugal, diplomata, 14º presidente da província do Espírito Santo, nomeado adido de primeira classe à legação imperial em Viena, Áustria. Herdou o título de seu pai a 27 de agosto de 1806, e teve a renovação do tratamento de parente da Casa Real, por decreto de 26 de outubro de 1823. Aderiu ao regime liberal de 1826 e, eleito para o Reino, fez parte da câmara alta. Em 1828 foi nomeado embaixador extraordinário pelo imperador D. Pedro II do Brasil. Depois de 1834 conservou-se alheio à política; apenas em 1836 protestou contra a revolução de setembro, juntamente com mais 26 dos seus colegas da câmara alta.

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Ofício original enviado por Isidoro da Costa e Oliveira, para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 24 de junho de 1830, informando já ter sido acreditado como encarregado de negócios em Nápoles, para que o governo brasileiro dirija as correspondências.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), foi um diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

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Ofício original enviado por Antonio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 31 de maio de 1830, informando já ter apresentado as credenciais como enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em São Petersburgo, para onde partiria em breve.

Antônio Teles da Silva Caminha e Meneses (1790-1875), Marquês de Resende, diplomata, serviu ao primeiro Império, tendo promovido o reconhecimento da Independência pela Áustria-Hungria. Nomeado, a 5 de abril de 1823, como ministro em missão especial em Viena, sendo alçado à titular efetivo do posto em agosto de 1824 e apresentando as credenciais em 1825. Assinou um tratado de Comércio e Navegação em 1827. Foi Plenipotenciário na França e mais tarde na Rússia (1830). Com a abdicação de D. Pedro I, o Marquês voltou a Portugal com a família real e conservou-se como devotado mordomo-mór da Imperatriz viúva, D. Amélia.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

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Ofício original enviado pelo Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838), para João Antonio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.),, com data de 20 de abril de 1830, informando já ter entregado as credenciais, após nomeação como enviado extraordinário e ministro plenipotenciário na Santa Sé.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado vigário para Cuiabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro I o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juízo eclesiástico na reitoria do Seminário de São José. Em 1829 foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, Corrêa Vidigal foi eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

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Ofício original enviado por I. M. Nicolay, para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 26 de novembro de 1829, em resposta ao ofício de 24 de outubro, no qual João da Cunha informava ter sido nomeado encarregado de negócios em Berlim. Nicolay agradece a comunicação e se coloca à disposição.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), foi um diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

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Ofício original enviado por Francisco Moniz Tavares (1793-1876), para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 13 de novembro de 1829, informando sua nomeação como encarregado de negócios em Roma, para que a Corte dirija as correspondências.

Francisco Muniz Tavares (1793-1876) nasceu em Recife, Pernambuco, onde fez seus primeiros estudos em teologia na Congregação dos Padres da Madre de Deus, onde se tornou sacerdote, capelão, secretário, professor de latim e regente interino na Vila do Cabo. Em 1825 doutorou-se em Teologia pela Universidade de Paris e em 1846 foi nomeado Monsenhor da Capela Imperial. Com a Proclamação da Independência foi eleito deputado à Constituinte de 1823. Na Europa, foi nomeado secretário da legação brasileira em Roma, respondendo interinamente pelos interesses do governo junto à Santa Sé. De volta à província, exerceu a função de secretário do governo, deputado geral, deputado provincial e vice-presidente da província.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente-coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

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Ofício original enviado por José Ribeiro dos Santos (1798 - 1842), para João Antonio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), com data de 06 de novembro de 1829, em resposta ao ofício de 24 de outubro, no qual João da Cunha informava ter sido nomeado encarregado de negócios na Prússia. José Ribeiro agradece a comunicação e se coloca à disposição.

José Ribeiro dos Santos (1798 - 1842), nascido em 1798, em Vila Nova de Gaia, próxima da cidade do Porto, oriundo de uma família de comerciantes, veio, ainda jovem, para o nordeste brasileiro como caixeiro, estabelecendo-se em Recife, em 1818. No Brasil, criou um vínculo com a comunidade de negociantes portugueses e seus representantes. Paralelamente a isso, trilhou os caminhos da carreira militar, aparecendo na documentação como Tenente da Cavalaria de Milícias de Pernambuco e Ajudante do Escrivão da Intendência da Marinha, na Bahia. Nas duas províncias, participou das lutas da Independência ao lado das tropas portuguesas (Expedição Madeira), exilando-se e licenciando-se, após isso, nos Açores. Entre 1826 e 1828, manteve-se ligado à Coroa brasileira, uma vez que se tornou Cônsul Geral do Brasil na Dinamarca, foi destituído do cargo em 1828, em razão de sua nacionalidade portuguesa. A partir de 1836, foi escolhido como representante consular de Portugal em vários reinos e repúblicas da região. Ostentando já os títulos de Comendador da Ordem de Cristo, Cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição da Vila de Viçosa e, posteriormente, o de Cavaleiro da Casa Real, obtido em 1841, foi sucessivamente credenciado por D. Maria II, rainha de Portugal, para os diferentes postos diplomáticos na região. Faleceu em 15 de janeiro de 1842. (p. 53 - 56)

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

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Ofício original enviado por Francisco Afonso de Meneses de Sousa Coutinho (1796-1834), Marquês de Maceió, para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 02 de novembro de 1829, em resposta ao ofício de 24 de outubro, no qual João da Cunha informava ter sido nomeado encarregado de negócios em Berlim. O Marquês agradece a comunicação.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

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Ofício original enviado por Francisco Afonso de Meneses de Sousa Coutinho (1796-1834), Marquês de Maceió, para João Antônio Pereira da Cunha, com data de 29 de agosto de 1829, informando já ter tomado posse como enviado extraordinário e ministro plenipotenciário da legação em Viena.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

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Ofício original enviado por Antônio José Rademaker, para João Antonio Pereira da Cunha, com data de 27 de julho de 1829, informando já ter tomado posse após nomeação como encarregado de negócios em Estocolmo.

João Rademaker (s.d), era embaixador inglês, ex-ministro dinamarquês junto à corte de Portugal e poliglota renomado. Foi recomendado por Lord Strangford a D. João, para atuar como seu instrutor nas línguas modernas ainda em Lisboa. João Rademaker, que falava a maior parte das línguas da Europa, era dotado de conhecimentos quase universais e no dizer de Monglave possuía todas as qualidades e virtudes sociais. Ele, que abandonou seu posto diplomático na Dinamarca e veio para o Brasil atrás do príncipe regente, foi representante de Portugal em diversas cortes europeias. Esforçando-se para manter a posição de que gozava na corte, Rademaker procurou ser um excelente preceptor para o jovem D. Pedro.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

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Ofício original enviado por Pedro Affonso de Carvalho, para João Antonio Pereira da Cunha, com data de 07 de julho de 1830, informando a nomeação como encarregado de negócios interino e cônsul-geral na Dinamarca, para onde ainda partiria.

João Antônio Pereira da Cunha (s.d. - s.d.), foi um diplomata brasileiro, nascido em Lisboa, serviu como encarregado de negócios e ministro residente em vários postos, notadamente na França em 1827, na Prússia em 1828-1830 e na Áustria em 1836. Em 1825 o tenente coronel João Antônio Pereira da Cunha, comandante do 1º batalhão de Caçadores da corte, solicita a pensão de estudos ao Ministério dos Negócios da Guerra. Seu pedido é deferido, assim o coronel parte em viagem de estudos para estudar Estado-Maior na França, exercendo simultaneamente funções diplomáticas.

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Ofício original enviado por Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d.), para Francisco Carneiro de Campos (1765-1842), com data de 05 de outubro de 1831, discorrendo sobre a apresentação de Sabino Ribeiro de Oliveira como novo cônsul geral do Império do Brasil na Inglaterra, bem como sua apresentação para as autoridades britânicas. O documento contém anexo.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.
Francisco Carneiro de Campos (1765-1842), político, ministro e secretário dos Negócios Estrangeiros, eleito deputado à constituinte em 1823, senador pela Bahia no período de 1826-1842 e um dos redatores do projeto da Constituição do Brasil em 1823.

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Ofício original enviado por Eustáquio Adolfo de Mello Mattos (1795-s.d.), para Francisco Carneiro de Campos (1765-1842), com data de 17 de agosto de 1831, informando a nomeação, feita por Manoel Antônio de Paiva, de Cristóvão de Paiva como vice-cônsul do Império do Brasil em Liverpool. O documento contém anexo.

Eustáquio Adolfo de Melo Matos (1795 - s. d.), nasceu em 1795 em Salvador, Bahia. Em 1808, aos trezes anos, ingressou no exército português como cadete, em 1814, aos 19 anos, conquistou a patente de alferes, e em 1816 ingressou na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual se transferiu para Portugal. Já em Coimbra a carreira militar de Melo Matos prosperou e em 1817 foi promovido a tenente e mais tarde em 1821 foi promovido a capitão do Corpo de Engenharia do Exército. Em 1825 foi nomeado como agente diplomático junto ao ducado de Mecklemburgo, o qual não pode exercer pois o Grão Duque de Mecklemburgo não o receberia na qualidade de agente diplomático até que a Independência do Brasil fosse reconhecida formalmente por aquele território. Em 1828 foi nomeado como secretário da legação do Brasil em Londres, missão chefiada à época pelo diplomata Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa (s.d.-1846), Visconde de Itabaiana; já em 1829, com o retorno de Gameiro Pessoa ao Brasil, Eustáquio assumiu o papel de chefe da missão, na qualidade de encarregado de negócios. Em 1832 é elevado à categoria de encarregado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, onde permaneceu até 1834 quando foi nomeado para missão diplomática em Viena, Áustria.
Francisco Carneiro de Campos (1765-1842), político, ministro e secretário dos Negócios Estrangeiros, eleito deputado à constituinte em 1823, senador pela Bahia no período de 1826-1842 e um dos redatores do projeto da Constituição do Brasil em 1823.

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Oficio nº 32 de Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) a Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe, informando o recebimento do despacho nº 23 datado em 30 de janeiro de 1826 no qual informa que o Imperador nomeará a Ministro e Secretário dos Negócios Estrangeiros a José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), Visconde de Santo Amaro.

Antônio Luiz Pereira da Cunha (1760-1837), Visconde de Inhambupe de Cima (1825), Marquês de Inhambupe de Cima (1826, formado em direito e doutorado em filosofia e matemática pela Universidade de Coimbra. Exerceu sucessivamente os cargos de Juiz de Fora, ouvidor de Comarca, desembargador da Relação da Bahia, desembargador da Relação do Porto e desembargador da Casa de Suplicação de Lisboa; deputado da Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e navegação; fiscal das Mercês; intendente Geral de Polícia. Em 1826, aceitou a pasta dos Negócios Estrangeiros e por 24 horas respondeu também pela Fazenda. Assinou como ministro dos Negócios Estrangeiros, o Tratado de novembro de 1826, ajustado com o governo inglês, para a extinção do comércio de escravos. Chamado em 1831 pelo Imperador para organizar o Ministério dos Medalhões, coube-lhe a pasta do Império. Com a abdicação, foi exonerado, conservando-se Pereira da Cunha no cargo até a transmissão ao sucessor. Era presidente do Senado por ocasião do seu falecimento.

Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, sendo filho legítimo do Dr. Bartholomeu Corrêa Vidigal. Formado em direito canônico pela Universidade de Coimbra. De Portugal mudou-se para Roma para apurar seus estudos, onde tomou ordens de presbítero. De volta ao Brasil, foi nomeado Vigário para Cuyabá, trabalhando na administração paroquial e adotou a profissão de advogado, ganhando notável reputação. D. Pedro o nomeou Conde da Catedral e o Bispo D. José Caetano o conferiu a vara de provisor do juizo ecclesiastico na reitoria do Seminário de São José. Em 1829 foi nomeado ministro do Império do Brasil junto à corte de Roma. Já com o título de Monsenhor nas eleições para a primeira legislatura, foi Corrêa Vidigal eleito primeiro deputado pela província do Rio de Janeiro.

José Egídio Álvares de Almeida (1767-1832), primeiro Marquês de Santo Amaro, conselheiro do Tesouro Geral e da Fazenda, um dos membros responsáveis pela organização da coroação do Imperador D. Pedro I, atuando também como mestre de cerimônia da ocasião, deputado participante da Assembleia Constituinte de 1823 que foi dissolvida por D. Pedro I pouco tempo depois.

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Nota nº 69 do Monsenhor Francisco Corrêa Vidigal (s.d-1838) a João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz, informando a recepção do despacho datado em 17 de janeiro, nomeando-o como ministro e secretario de estado dos negócios estrangeiros, datado em 23 de abril de 1827 em Roma.

João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), Marquês de Queluz. Nasceu em Mariana, Minas Gerais. Formado em direito pela Universidade de Coimbra, seguiu a carreira da magistratura até alcançar o cargo de desembargador do Paço do Rio de Janeiro. Nomeado governador da Guiana Francesa (1809-1819). Acompanhou sua majestade, D. João VI, a Portugal na volta do soberano a sua corte em 1821. Fez parte do conselho do Imperador D. Pedro I, exercendo a função de conselheiro de Estado. Eleito deputado por sua província natal e senador pela província da Paraíba. Regeu a pasta dos negócios do Império (1823-1824) e a dos estrangeiros (1827).

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Minuta de correspondência de Luís José de Carvalho e Melo (1764-1826) encaminhada ao cônsul agente comercial do Grão Ducado de Mecklemburgo-Schwerin sobre a sua Carta Patente autorizando a exercer a sua função, datado em 14 de março de 1825.

Ducado responsável por emigrar diversas famílias prisioneiras de casas de correção no Brasil durante o período de 1824 e 1825, ocasionado pelo o aumento de desemprego causado pelo avanço do desenvolvimento industrial, famílias compostas principalmente por artesãos e camponeses, essa emigração teve como consequência a fundação da cidade de São Leopoldo, tida como o berço da colonização Alemã no País.

Luís José de Carvalho e Melo (1764-1826) Formou-se na Universidade de Coimbra, e antes de emergir no cenário político administrativo do país, exerceu várias funções na magistratura. Também atuou como Deputado da Real Junta do Comércio, Desembargador do Paço e Deputado da Mesa da Consciência e Ordens em 1808; foi Deputado da Assembleia Constituinte dissolvida até 1823; bem como atuou como Ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros. Considerado como um dos mais notáveis estadistas da época da independência.

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Cópia de despacho enviado por José Clemente Pereira (1787-1854) para Francisco Muniz Tavares (1793-1876), com data de 24 de abril de 1829, informando estar encarregado da Repartição dos Negócios Estrangeiros durante o período de impedimento de João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, que se encontrava enfermo.

José Clemente Pereira (1787-1854), político português que emigrou para o Brasil em 1815. Aqui, logo foi eleito como juiz de fora de Praia Grande (Niterói - RJ) e, em 1820, se tornou juiz de fora da cidade do Rio de Janeiro. Durante sua vida desempenhou diversos cargos no cenário político brasileiro: deputado geral, deputado provincial, senador, ministro do Império, ministro da Guerra, membro do conselho de estado e presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Presenciou as articulações da Independência do Brasil, como a permanência de D. Pedro I no país, tendo uma importante participação nos atos jurídicos posteriores à Independência do Brasil, sobretudo na elaboração da Constituição de 1824.

Francisco Muniz Tavares (1793-1876) nasceu em Recife, Pernambuco, onde fez seus primeiros estudos em teologia na Congregação dos Padres da Madre de Deus, onde se tornou sacerdote, capelão, secretário, professor de latim e regente interino na Vila do Cabo. Em 1825 doutorou-se em Teologia pela Universidade de Paris e em 1846 foi nomeado Monsenhor da Capela Imperial. Com a Proclamação da Independência foi eleito deputado à Constituinte de 1823. Na Europa, foi nomeado secretário da legação brasileira em Roma, respondendo interinamente pelos interesses do governo junto à Santa Sé. De volta à província, exerceu a função de secretário do governo, deputado geral, deputado provincial e vice-presidente da província.

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Cópia de despacho enviado por João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (1776-1838), Marquês de Aracati, para Francisco Muniz Tavares (1793-1876), com data de 21 de março de 1829. Acusa o recebimento de ofícios e discorre sobre a nomeação de Tavares como encarregado interino da legação em Roma, bem como o acréscimo no valor dos seus ordenados.

João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg (s.d.-1838), Marquês de Aracati, nasceu em Lisboa em 1776 e faleceu em Moçambique em 28 de março de 1838. Exerceu o cargo de governador e, posteriormente, senador da capitania do Ceará, governador e capitão-general de São Paulo. O Marquês também foi nomeado governador de Moçambique por carta régia de 22 de dezembro de 1836, tomando posse no ano seguinte.

Francisco Muniz Tavares (1793-1876) nasceu em Recife, Pernambuco, onde fez seus primeiros estudos em teologia na Congregação dos Padres da Madre de Deus, onde se tornou sacerdote, capelão, secretário, professor de latim e regente interino na Vila do Cabo. Em 1825 doutorou-se em Teologia pela Universidade de Paris e em 1846 foi nomeado Monsenhor da Capela Imperial. Com a Proclamação da Independência foi eleito deputado à Constituinte de 1823. Na Europa, foi nomeado secretário da legação brasileira em Roma, respondendo interinamente pelos interesses do governo junto à Santa Sé. De volta à província, exerceu a função de secretário do governo, deputado geral, deputado provincial e vice-presidente da província.

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