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Ministério das Relações Exteriores, Anexo II, Esplanada dos Ministérios.
Brasília, DF
BR 70171900
Ministério das Relações Exteriores
O Arquivo Histórico do Itamaraty foi pelo Decreto-Lei n.º 4422 de 30 de junho de 1942 e é considerado um dos cinco acervos documentais mais importantes do Brasil, destacando-se entre os seus similares na América Latina.
Seu acervo originou-se da documentação trazida pela administração portuguesa, quando da transferência para o Rio de Janeiro em 1808. É provavelmente o único arquivo brasileiro a se manter uno até o presente. Além do material produzido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, no Império, e pelo Ministério das Relações Exteriores, na República, ele foi constituído por vários fundos e muitas coleções particulares. Trata-se de papéis que documentam as relações diplomáticas do Brasil, bem como do registro de toda a atividade interna do Ministério das Relações Exteriores e seu relacionamento com os diferentes setores da administração brasileira.
A mudança da sede do Ministério das Relações Exteriores para Brasília em 1970 ocasionou uma divisão do acervo. Inicialmente, no Rio de Janeiro permaneceu o acervo denominado de "histórico", com toda documentação até 1959. Para Brasília foi deslocado todo arquivo intermediário e corrente e centenas de dossiês do histórico avaliados como de eventual relevância para as atividades cotidianas do órgão.
A instituição foi criada no contexto da transferência da família real portuguesa em 1808, no âmbito do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Durante o período imperial, como o país era uma monarquia centralizada, reuniu também documentos de origem provincial. Com a República, dado seu caráter federativo, passou a atuar principalmente no âmbito do Executivo Federal.
Decreto-Lei n.º 4422 de 30 de junho de 1942, que cria o Arquivo Histórico do Itamaraty.
BRASIL. Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991 [Lei de Arquivos], que dispõe sobre a política nacional de arquivos e dá outras providências.
BRASIL. Decreto n. 4.073, de 3 de janeiro de 2002, que regulamenta a lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.
BRASIL. Lei n. 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências.
Decreto-Lei n.º 4422 de 30 de junho de 1942, que cria o Arquivo Histórico do Itamaraty.
BRASIL. Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991 [Lei de Arquivos], que dispõe sobre a política nacional de arquivos e dá outras providências.
BRASIL. Decreto n. 4.073, de 3 de janeiro de 2002, que regulamenta a lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.
BRASIL. Lei n. 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências.
No Rio de Janeiro, estão os fundos documentais predominantemente compreendidos no período de 1808 a 1959. O acervo da unidade do arquivo em Brasília/DF abrange, por sua vez, predominantemente material após a década de 1960.
O Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro custodia acervo do séc. XVIII ao séc. XX. No cerne da rica e ampla documentação do Arquivo Histórico estão os registros diplomáticos entre o Brasil e os demais países, que compreendem cinco (5) partes. Por elas se distribuem as seções, numeradas seguidamente de 01 a 40. As séries de ofícios, despachos, telegramas recebidos, telegramas expedidos, cartas telegramas recebidas, cartas telegramas expedidas, índices recebidos e índices expedidos, se dispõem, em ordem alfabética e cronológica.
A parte I diz respeito à correspondência diplomática oficial que compreende 20 seções: 01 – Missões Diplomáticas Brasileiras; 02 – Repartições Consulares Brasileiras; 03 – Missões Diplomáticas e Consulados: livros de registro; 04 – Adidos Comerciais; 05 – Inspetores Consulares, 06 – Missões Especiais; 07 – Congressos e Conferências Internacionais; 08 – Organismos Internacionais; 09 - Governos Estrangeiros; 10 – Representações Diplomáticas e Consulares Estrangeiras; 11 – Poder Legislativo; 12 – Tribunal de Contas; 13 – Autoridades Judiciárias; 14 – Presidência e Vice-Presidência da República; 15 – Ministérios e Repartições do Governo Brasileiro; 16 – Governos, Repartições e Autoridades Regionais Locais; 17 – Diversos no Interior; 18 – Diversos no Exterior; 19 – Livros de registro de diversos no interior e de diversos no exterior; e a 20 – Correspondência Especial: a) Circulares; b) Instruções e c) Telegramas diversos – seção de protocolo.
A parte II refere-se à documentação interna com as seções: 21 - Decretos e portarias; 22 – Exposições de Motivos; 23 – Relatórios, informações e pareceres; 24 – Discursos; 25 – Pessoal: a) do Ministério; b) Corpo diplomático e consular estrangeiros e c) diversos.
Na parte III- Coleções Especiais, temos a parte III-30 que compreende toda a documentação anterior a 1822; parte III-31 os Atos Internacionais; parte III-32 Limites; parte III-33 Comissões e Tribunais Mistos; parte III-34 os arquivos particulares; parte III-35 o Conselho de Estado; parte III-36 os documentos históricos: primeira série (volumes); parte III-37 os documentos históricos: segunda série (avulsos); a parte IV indica os arquivos das missões diplomáticas brasileiras e a parte V e última os arquivos das repartições consulares brasileiras, que foram recolhidos à Secretaria de Estado de acordo com o determinado nas circulares 102 de 10/01/1926, 164 de 12/12/1927 e 292 de 14/01/1929.
Há grande variação no ritmo de organização e criação de instrumentos de pesquisa entre os acervos do Rio de Janeiro e de Brasília. Nesta última cidade, não há ainda instrumentos de pesquisa, guias e publicações em estágio adequado para divulgação. Já no Rio de Janeiro, há os seguintes guias e catálogos:
1.2.2.1.1 Catálogo da Correspondência Oficial (1808-1959);
1.2.2.1.2 Catálogo da Correspondência Interna (1809-1972);
1.2.2.1.3 Catálogo da Correspondência Colonial (1500-1822;
1.2.2.1.4 Fichário dos Atos Internacionais (1817-1970);
1.2.2.1.5 Catálogo de Limites (1765-1959);
1.2.2.1.6 Catálogo Comissões e Tribunais Mistos (1809-1863);
1.2.2.1.7 Catálogo Pareceres do Conselho de Estado (1822-1930); Documentos Históricos: primeira série (volumes 1822-1930) e Documentos Histórico: segunda série (avulsos 1822-1930);
1.2.2.1.8 Catálogo dos Arquivos das Missões Diplomáticas Brasileiras (1829-1970);
1.2.2.1.9 Catálogo dos Arquivos das Repartições Consulares Brasileiras (1829-1970);
1.2.2.1.10 Arquivo Antônio Jansen do Paço (1830-1918);
1.2.2.1.11 Arquivo Arthur Guimarães de Araújo Jorge (1909-1926;
1.2.2.1.12 Arquivo Benjamin Constant Botelho de Magalhães (1889-1890);
1.2.2.1.13 Arquivo Carlos Magalhães de Azeredo (1896-1957);
1.2.2.1.14 Arquivo Clóvis Beviláqua (1907-1926);
1.2.2.1.15 Arquivo da correspondência de Domício da Gama em Washington (1911-1918);
1.2.2.1.16 Arquivo Duarte da Ponte Ribeiro (barão da Ponte Ribeiro) (1538-1899);
1.2.2.1.17 Arquivo Enéas Martins (1898-1913) – inventário analítico digitado
1.2.2.1.18 Arquivo Felippe Lopes Netto (barão de Lopes Netto) (1864-1882);
1.2.2.1.19 Arquivo Floriano Vieira Peixoto (marechal) (1893-1939);
1.2.2.1.20 Arquivo Francisco Adolfo Varnhagen (1646-1896);
1.2.2.1.21 Arquivo Inácio de Carvalho Moreira (barão de Penedo) (1852-1854);
1.2.2.1.22 Arquivo Hildebrando Accioly (1934-1954);
1.2.2.1.23 Arquivo da correspondência de Honório Hermeto Carneiro Leão (marquês de Paraná) (1851-1852);
1.2.2.1.24 Arquivo João Arthur de Souza Corrêa (1856-1895);
1.2.2.1.25 Arquivo João Baptista Calógeras ( 1530-1855);
1.2.2.1.26 Arquivo Joaquim Bonifácio do Amaral ( barão de Indaiatuba) (1876-1879);
1.2.2.1.27 Arquivo Joaquim Nabuco ( 1896-1910);
1.2.2.1.28 Arquivo da correspondência de Joaquim Nabuco em Washington (1905-1910);
1.2.2.1.29 Arquivo Joaquim Tomás do Amaral (visconde de Cabo Frio) (1816-1907);
1.2.2.1.30 Arquivo José Augusto Ferreira da Costa (1886-1902);
1.2.2.1.31 José Bernardo de Figueiredo (barão de Alhandra) (1841-1887);
1.2.2.1.32 Arquivo José Maria do Amaral (1857-1858);
1.2.2.1.33 Arquivo José Maria da Silva Paranhos (visconde do Rio Branco) (1819-1888);
1.2.2.1.34 Arquivo José Maria da Silva Paranhos do Rio Branco (barão do Rio Branco);
1.2.2.1.35 Arquivo Lauro Severiano Müller (1912-1916);
1.2.2.1.36 Arquivo Sylvino Gurgel do Amaral (1865-1931);
1.2.2.1.37 Arquivo Raymundo Nonato Pecegueiro do Amaral;
1.2.2.1.38 Arquivo da correspondência oficial do Reconhecimento da República;
1.2.2.1.39 Arquivo Rodrigo Heráclito Ribeiro (1910-1921);
1.2.2.1.40 Arquivo Rodrigo Pinto Guedes (barão do Rio da Prata) (1796-1846);
1.2.2.1.41 Arquivo Rodrigo de Souza da Silva Pontes (1821-1855);
1.2.2.1.42 Arquivo da correspondência oficial de Rodrigo de Souza da Silva Pontes, como Encarregado de Negócios em Montevidéu, no período da Missão Especial ao Rio da Prata (1851-1852).
Rio de Janeiro:
Segunda à sexta-feira, exceto feriados nacionais ou estaduais/municipais, das 09h às 18h.
O atendimento na sala de consulta é realizado de segunda à quinta-feira, das 11h às 17h (sem intervalo para almoço).
Brasília:
O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, de 9h a 13h e de 14h a 18h, exceto em feriados nacionais.
Depende de agendamento. Para consulta aos documentos, é necessária a apresentação de documento de identificação com foto; para estrangeiros, solicita-se apresentação de passaporte.
BR DFMRE
MRE
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. ISDIAH: Norma internacional para descrição de instituições com acervo arquivístico. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009. (Publicações Técnicas, n. 54);
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (Brasil). CODEARQ: código de entidades custodiadoras de acervos arquivísticos. Disponível em: www.conarq.arquivonacional.gov.br. Acesso em: 22 fev. 2009.
Concept
Gedeeltelijk